A votação da Incompatibilidade (10/12/2008)
A votação da Incompatibilidade |
10/12/2008 9:46 pm |
Queridos(as) obreiros(as)-progressistas: Está aberta aqui, em sessão soleníssima, a tão aguardada votação: qual das duas versões de Incompatibilidade de Gênios, esta obra-prima de João Bosco e Aldir Blanc, deve ser lançada em Zii e Zie? A compressão sonora é a do YouTube, sobre a qual não temos controle. Garanto (aqui quem fala é o Hermano) que o som é bem melhor. Mas dá para ter uma boa idéia para fundamentar bons votos (já dei meu voto pro Caetano, não digo aqui qual foi para não ser acusado de manipulador ou abuso de poder….) Estou me sentindo como aquele ministro do Tribunal Eleitoral em cadeia nacional vésperas de eleições! rsrsrsrsrs. Felizes votos conscientes para todos! Aqui a versão 1: Aqui a versão 2: PS: Será que a Labi já foi viajar? Ela queria tanto votar… |
Esses solos da versão 1 são demais!
Versão 1
1
versão 2 [dentre outras coisas, pelo solo de guitarra, que tá PHodíssimo nesta].
eu voto na segunda versão. issaí.
Segunda versão muito melhor!!
então fico com a 2
Queridos Caetano e Hermano,
Apesar de participar da construção do blog, aqui vai minha primeira participação ativa de fora do QG da Natasha: voto na versão 2. Achei que a primeira tem alguma coisa que irrita, não sei bem o que é, mas dá vontade de passar pra próxima música. Parece que tem algo invertido, desencontrado. Talvez seja a bateria. A 2 tem mais harmonia. Acho.
Versão 1…mas a parada vai ser dura!!
Achei monótono o arranjo das duas. A música é longa e um arranjamento mais rico com uma cuíca chorando e um violão tipo aquela coisa de Baden caía bem. Uma flauta transversal…
Ou seja uma coisa toda diferente
Claro que estou sendo convencional, esse arranjo destaca a letra, contudo o problema mesmo é o tamanho da música se fosse menor ia ficar muito bem.
A diferença tá no solo, pelo menos foi o que meu ouvido de leigo diferenciou
tive que ouvir umas 3 vezes para notar a diferença
voto na 1
Dois: pela batera quase inversa e o clima das guitarras soando feito sirenes no final.
Caetano,
Senti algo não harmõnico na bateria da versão 1! Não sei, mas apesar de serem muito parecidas as duas versões, a bateria na primeira versão soa estranho. será? Meu voto será para a versão 2 por causa deste “estranhamento” aos meus ouvidos, os quais acho que não são privilegiados!
Versão 2. Preenche e atinge outros ares.
Espero ansiosamente o cd. Até.
chegando tarde por aqui,ideia genial do blog,já sou leitor assíduo ….
VOTO NA VERSÃO 2.
Esse Pedro Sá é fantástico mesmo… A versão 1 funciona lindamente. A 2 tem essa estranheza que fecha bonito e ganha a gente também. E aí eu fiquei tentadíssimo em ouvir as duas ao mesmo tempo (é fácil sincronizá-las) como fez o “a.c” do comentário 7…. :-)). E não é que também casa! O voto ficou difícil então…
Nunca comentei aqui (no meio de tanta gente legal) mas acompanho com alegria esse blog desde o primeiro post. Caetano tem um papel muito importante na minha bagagem cultural (por causa dele conheci muitos outros do presente e do passado e me dei conta de como é bom poder tocar um instrumento). Por tudo isso, e mais, precisava vir aqui participar de alguma forma dessa “festa da democracia” :-))…
Eu estava mais convicto com o Gabeira, mas já que é pra escolher, meu voto vai pra versão 2.
Mas felizmente, não ficarei desapontado com nenhum dos resultados (como fiquei com a eleição municipal…) :-))
Abraços a todos
Versão 1,gostei muito…achei a 2 confusa em alguns momentos…mas sempre que ouvimos pela primeira vez tem aquela coisa de pouca intimidade…
Acabo de chegar do show de Bethânia…sua irmã é uma MARAVILHA…O show na igreja foi de tirar o fôlego…muito lindo
Voto sem duvida alguma na versao 1!
Definitivamente a versão 1! Ficou fantástica!
Grande disco chegando!
versao 1
Versão 2!
Caetano, por que cantas “meu café na calçola” e não “meu café na calça”?
Versão 1!
Confesso que não entendi o motivo desse - tantas vezes adiado - post… seria pra nós, mortais, escolhermos o take que será aproveitado no disco do Caetano? Democraticamente? Aritmeticamente? Aqui no voto a voto dos postadores do blog? Duvido… e tomara que eu esteja certo!
Bom, se é só pra dar opinião, aqui vai:
1) As versões são “irmãs”, o que facilita o nosso trabalho, não são idéias diferentes de arranjo, é a mesmíssima idéia tocada duas vezes. A segunda comeca bem mais lenta, mas logo acelera (bastante) e chega quase ao mesmo bpm da primeira.
2) A interpretação do Caetano é muito boa nas duas versões.
3) O solo de guitarra é muitíssimo mais interessante na segunda versão.
4) O baixo na quinta do primeiro acorde me dá a sensação de sempre estar errado. Inclusive quando a música volta pra ele. Essa é uma das grandes questões quando se vai levar para um grupo uma coisa que é bem interessante no violão solo. O Dori me disse que “inventou” um voicing pra acordes de sétima menor com 13 e 13 bemol no arranjo que ele fez pra Sampa no disco (dele, Dori) em que o Chico cantava essa música, e me falou da dificuldade de transpor isso pra banda (o baixo fica na sétima menor). O João Gilberto faz muito isso, como nessa gravação de Incompatibilidade, de colocar o acorde de tônica com a quinta no baixo. Mas o “peso” que a mix do JG dá ao baixo equilibra isso de forma considerável, o que não está acontecendo nessa mix.
5) E só pra entender: estamos ouvindo uma cópia de monitor ou uma mix? o som da bateria está um mistério, longe, longe, parece que só temos o microfone da ambiência aberto.
6) E, desculpe-me a intromisssão mais profunda, e não sei se requerida, a versão está soando um tanto monótona - defeito que a composição (que eu adoro e conheci, veja só que coincidência, vendo o programa Chico e Caetano na TV) já tem (não tem segunda parte nela), mas o arranjo não está ajudando.
Abs
Versão 1
O solo lembra MUITO aquele de violão, de “For no One” (Qualquer Coisa), embora com timbre que remeta às coisas do Mutantes (muito embora se possa fazer confusão com o solo da segunda versão, mas ouvido mais atento perceberá a diferença entre a distorção e a organização dos acordes que chegam de forma linda à voz).
Claro que a segunda versão também é maravilhosa, mas não tenho como negar minha predileção pela primeira.
Versão 2.
Versão 1
Versão 1. Gostei mais dessa versão do solo, mais econômico em efeitos, e com uma linha melódica que me agrada mais. Achei mais dentro do clima da música.
versão dois.
Versão 2. Mas ainda não me agrada.
“O ponto de partida foi desenvolver os tratamentos do ritmo de samba na guitarra elétrica, sugerido pelo modo como Pedro Sá cria “riffs” com sonoridades refinadas”.
Essa música da dupla Bosco-Blanc encaixa como uma luva nessa sua concepção,né ?
beleza pura !
ops, com a 1
hoje meu voto vai para a versão 2.
façam a experiência de colocar as duas versões pra tocar ao mesmo tempo, é bem curioso, quem sabe uma versão 3.
Gozado eu antecipar a minha abstinência nessa votação depois de tanta falação sobre drogas no outro POST.
A coisa mais legal das duas versões é o groove de baixo e violão grudadinhos (uma levada clássica da versão de Só Tinha de Ser Com Você de Tom e Elis). A batera insinuante é que divide tudo de forma diferente anti-sambalançando. Genial, Marcelo! O que me perturbava na versão do show era a guitarra em ostinato brigando com a voz. Isso não há mais nas duas versões.
A dinâmica na volta do solo de guitarra, arrepia.
O solo, eis a questão! Tenho a minha opinião e a minha preferência. Nem dúvida tenho. Mas não voto, não.
E não é pra cumprir promessa. Não sou disso, não. Se precisasse, voltaria atrás.
Continuo achando que o blog não é a minha urna. Embora, ache que essa votação foi um presente carinhosíssimo de Caetano.
O samba é lindo e Caetano o canta maravilhosamente.
Caetano, Marcelo, Pedro, Ricardo, Daniel, Moreno, Bosco and Blanc estão de parabéns.
Qualquer uma das versões estão à altura do progresso da obra.
beijo nos dedos
salem
“Qualquer uma está”. Foi a única discordância no meio de tanta concordância.
que deliciosa questão, hein?!?
vota na versão 2. o solo ficou lindo. se cabe um palpite: acho desnecessário o “quero me separar” do final… ficaria mais bonito sem. acho.
ops… quis dizer: voto na versão 2. é isso.
não consigo…tento dar o pitaco mas não consigo…tanto faz…as duas talvez…outro dia alguém te vendo na Globo disse: caetano está de sacanagem…eu achei ótimo, é uma…um outro lembrou A Outra Banda da Terra…que banda…que músicos, que som…como era bom A Outra Banda da Terra…e Velô, porra que show, era beijo na boca total….ouvir e lembrar já produziu um efeito…lembro Paulo Ricardo ouvindo Jóia e Qualquer Coisa sem parar, escolhendo música pelo telefone…foda.fóda…e não sei porque lembro da capa do Índia da Gal também, aquela bucetinha ( desculpe o tom…) afinal é de madrugada e esse lamento para o doutor, essa guitarrinha safada…tudo isso misturado com o disco com Roberto Carlos que encontrei um amigo e ele me disse que já comprou, o encontro da Folha, o blog acontecimento cultural mais importante do ano…Heloísa, o que foi que o padre negro disse?
Versão 2, mas na verdade não gostei muito, não. A batida está muito monótona. Samba sem suingue não dá, né? Se é isso o tal transamba prefiro sem o trans-.
Poxa ! Soube da existência do Blog ontem…Que prazer tê-lo tão perto, tão exposto e tão vivo ! Neste caso voto na 2.
Gostei mais da versão número 2… Aliás gostei mais da explicação da moqueca de Matilda Penna com o auxilio luxuoso de Edmilson, pois me lembrei das gostosuras dos carapicuns, chicharros e pititingas feitos na palha de bananeira com esmero pelos pescadores da localidade de Cabuçu em Santo Amaro da Purificação.
Meu amigo Caetano, qualquer música à sua voz é muito bem vinda. As duas estão ótimas, mas como temos que escolher uma, opto pela 1ª versão.Uma ressalva para esses cantores e compositores baianos “Doces Bárbaros”, que faz a democracia acontecer neste país. Gil fez seu espetáculo no TCA, no último dia 29, e permitiu a gravação e fotos do seu show. Caetano agora nos apresenta duas versões de música para a escolha de uma. Isso sim são artistas, intelectuais, cantores, compositores que interagem com o seu público.
Vocês são demais!
acho ambas monótonas. a bateria da segunda versão está bem melhor (na primeira versão, a bateria está meio “amarrada”, pelo menos é como eu a sinto). o solo da segunda versão está bem mais bonito. mas acho que ambas as versões poderiam ter um algo mais que não as deixassem tão monótonas! De todo modo, é na segunda versão que eu voto.
Versão um (mais sóbria e melódica)
Versão 02 demais!
de fato, a qualidade no youtube dá uma brochada…
mas o solo da 2 é EVIDENTEMENTE melhor. e a liberdade no andamento também é legal.
2!
A 2
Natalia
Parabens, sucesso p vcs!
Ben
A versão primeira arrebatou-me mais profundamente, o samba do Aldir e do João está lindo na voz do Caetano.
O solo que apoiou a candidatura da versão 1 está perdido, mudou muito de partido. O que assessora a 2 está seguro, ganhou meu voto. Confirmo: versão 2.
versão 2 (2 +1 melhor ainda)
a segunda, pelas guitarras no final. mas acho que poderia ter mais suíngue, também.
Eu também concordo que a bateria da primeira ficou um pouco estranha. A segunda realmente ficou bem melhor, especialmente a parte do solo.
VOTO NA 2.
eu voto no PRIMEIRO AUDIO.
PRIMEIRO
PRIMEIRO
PRIMEIRO TOTAL !!!!!!!!
aiaiaiaiaiaiaiaiaiaiiaaaiaaiiaiaia
pensando bem adorei as duas
hahahaahhaha
MAS …………………..
acho que ficarei NAO com a primeira, mas com a SEGUNDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
FICO COM A SEGUNDA.
As duas versões são semelhantes, mas prefiro a segunda por causa do solo de guitarra. Acho que está melhor do que na primeira.
O conceito foi a incompatibilidade, certo?
O teteco está certo, a incompatibilidade da bateria na 2 é mais legal.
A 2 é a melhor. É mais incompatível.
Mas o solo da 1 me agrada mais. Tem mais incompatibilidade com o samba.
Obrigado a vc e ao Hermano por essa oportunidade.
versão um
Sutil diferença… Meu voto é na 1!
Abraços!
Voto por la 2.
La 1 parece el ensayo de la 2. Me da la sensación de que en la 2 están más sueltos todos… incluida la voz de LeAozinho. Quizás hubiese preferido el solo de la 1 en la 2… aunque me parece interesante el sonido del solo en la 2.
El riff (se llama así?) de la guitarra no me gusta en ninguna de las dos (besos-beijos para Pedrinho porque me parece un guitarrista increíble)… después de un minuto, 27 segundos me empieza a poner nerviosita el: ta-ta-taan… ta-ta-taan…
Gostei de nenhuma, acho que os solas não tem nada haver com o música, e ela esta grande demais, cansativa!
As versões são muito semelhantes; a voz é a mesma nas duas; o que as diferencia realmente são os solos de guitarra que, na versão 1, são irritantes enquanto na versão 2 são mais cheios e gostosos.
Voto, portanto, na versão 2
Fico com as duas mas como tem que escolher uma, fico com a segunda versão.
Grande abraço!
Maria
Maria
As duas versões estão perfeitas, mas ficou com a 2!!
sem crítica, só opinião: achei monótono e modernoide. parece que a tecnologia é um monstro deturpador, que não pode de jeito algum ser utilizada como ferramenta para contemporanizar a vida … e as canções.
purismo ou falta de imaginação? não se precisa ser gourmet para não comer feijão com arroz todos os dias.
penso sempre nessa coisa de regravar música dos outros, coisa meio que impensável nas artes plásticas, por exemplo - imagina repintar vangoghs ou picassos e sair vendendo como releitura ? pode até ficar engraçado, mas que valor artístico isso tem? é uma questão muito pessoal, né?
abrs com carinho paloma
ps: obrigado caetano, por me manter humilde não enchendo a minha bola na questão da ‘risada de warhol’, apesar das tangentes;
ainda aguardo uma nota sobre o sotaque paulista de “alegria, alegria” na versão do festival.
Versão 2!
a versão 1!
Tenía muchas ganas de participar en el blog desde que lo descubrí, pero mi incompetencia con vuestra bella lengua portuguesa (la leo bien mas no sé escribirla) me retenía. ¡Pero no puedo resistirme más, esta invitación a ouvir e votar es demasiado tentadora!
Las dos versiones me gustan, pero mi preferida es la 2: menos seca, más trabada, más equilibrada entre lo clásico -ritmo más pausado, canto de Caetano más bonitinho- y lo moderno -ese solo de guitarra un poco psicodélico. Es más atractiva y entretenida que la 1, aunque también más convencional (entiendo a quienes prefieren la crudeza de la 1). Pero, en conjunto, me gusta más.
Bravo por as duas, por este blog, esta idea, por todo.
Nacho (Madrid)
Ficou difícil, após a primeira parte cantada é que rola a indecisão. Gostei de ambas;
VOTO NA 2 pelo diferencial do solo, tá um negócio mais “sujo”.
Foi uma difìcil escolha mas voto na 2.
Un caro saluto a tutti i “blogeiros” de “obra em progresso”
Gostei da Segunda.
O solo da primeira ficou legal, mas o timbre da guitarra ficou uma coisa suja e crua, descaracterizando a bela melodia e harmonia da múscia.
Aguardo ansioso pelo disco!
Sem dúvida a versão dois, a voz menos deprimida, mais ritmada, o solo brilhante - feito uma cuíca metafísica. No final antes de anúnciar sua decisão, o sujeito fica miúdo, e a levada segue junto. À dois, sempre melhor.
obrigado Hermano, obrigado Caetano, obrigado Pedro Sá.
Fica a pergunta sobre oq fazemos aqui, “voyeur”ismo auditivo?
E queria saber mais sobre essa idéia de trans_Samba, transamba,transesamba, transbamba, transa_a_pampa…
Tem um post onde possa ler mais sobre isso? Desculpem a preguiça…
grande abraço
Por ora, gostei mais da segunda versão, o solo casa bem com o que (penso) poderia vir a ser “transamba”, bateria contida e ritmada, voz de Caetano sem exageros. Não havendo tempo hábil para digerir melhor a primeira versão, arrisco-me a uma injustiça. A segunda.
Número 2, sem dúvida.
Meu voto (mais que secreto e universal) é para versão 1!
Voto na 2.
Que solo sensacional e espacial de Pedro Sá, viu?
2, lindissima.
Executei concomitantemente os players no 3:40 min (solo) e ficou sensacional. Sugiro que faça uma compilação dos dois solos.
Fico com a 2. Não sei, a primeira fica mais na intenção,. Achei a guitarra estridende demais e o arranjo ficou um pouco obvio. Como um filme que fica super preocupado em mostrar pro espectador qual é sua intensão ou sua mensagem. O segunda versão esta menos obvia e o solo esta otimo. Ficou boa. Porém, senti falta de um baixo um pouco mais grave nas duas versões. Talvez seja a compressão do youtube.
Abç!
VOTO NA SEGUNDA VERSÃO, NÃO SEI SE É O BAIXO OU A GUITARRA DA PRIMEIRA VERSÃO ESTÁ MUITO ALTO.
ENTENDO QUE A MÚSICA DEVERIA LEVAR UM POUCO MENOS DE TEMPO.
ABRAÇO
CADU SABBAG
Voto na versão 2.
As duas para mim são monótonas e um pouco irritantes, apesar dos solos bonitos e do jeito gostoso de Caetano cantar. Valia uma terceira opção.
Versão 2
Versão 1 sem dúvida.
fico com a PRIMEIRA.
voto na versão 2. a versão 1 é bonita me lembra uma preguiça sensual do jeito de fazer a canção de jóia e qqer coisa. acho a 2 mais noites do norte e ce e me soa mais aguda, musical e uma coisa no contratempo que acho, dá um tom angustiado que combina com a canção de bosco e blanc.
Um Abraço.
voto na 02 !!! …A ” sujeira” combinou mais com o tom jogoso da música…
meu voto. Um mix das duas guitarras de 3minutos e 40segundos em diante!
Difícil. Preciso ouvir mais 200 vezes cada.
Confesso que decidi com o coração e com a pele: versão 1.
Eu voto por Candidato No. 2.
Versão 2. Sem dúvida.
versão 1.
sem duvida!!!!!!!!
Bom, eu continuo com a versão 2!!
Voto na VERSÃO 1
Ficou mais emocionante, mais enxuta.
Siendo dos hermosas versiones, yo me quedo con la 2º pero con el solo de guitarra de la 1º, el cual encuentro más rico y en armonía con el resto de la canción.
A 1 “sifo”. “fico” com a 2.
versão 2
Voto na 2ª
depois de ouvir de novo, e mais outra vez, again…( tem gente reclamando por aqui…)eu acho que vou começando a chegar na música. Caetano talvez pense que fazendo tão simples ele esteja facilitando…aos simples. Sou constituído de tantas sonoridades que o som propriamente fica láaaaaaaaaaaaa dentro…a composição do Caetano me parece pertencer às reminiscências, ao tempo que eu nem tinha nome, as vozes ancestrais…o lamento cotidiano de tantos homens na batalha conjugal. Tão antigo e tão atual. E a sanha repetitiva dos instrumentos criando o mantra pra voz fulgurante do nosso Caetano…é por isso que eu tenho dito que não estamos sós, temos Caetano. Qual das versões: as duas.
em tempo, a senha repetitiva
em tempo 2…a composição entendida como produção…tôsabendo dos autores audibosco…mas Caetano, outras palavras.
VERSÃO 2.
O jeito de Caetano cantar não está monótono - na verdade está bonito e com uma emoção na voz que me arrepia. Talvez eu ainda não tenha sacado por que o som da banda precisa ser repetitivo. Vou ouvir mais.
Gosto de ambas e sou muito indecisa: escutei o dia inteiro rsrsrs….Meu marido comentou: Resolve-se ou eu tambem quero me separar.
PS. scusate il mio terribile portoghese, sono italiana….
Gostei mais da primeira. O que Heloísa viu monótono, eu ouvi calma e a mesma leveza do andar de Caetano.. O mundo virtual é pequeno igual ao real.. Adorei encontrar um conterrâneo por aqui: Cláudio Bento, poeta querido de um lugar de Minas, lá já quase na Bahia..
Versão dois se bem que o Caetano parece não cantar tão bem quanto na versão 1 não que isso seja uma critica mais na versão dois ele parece mais com voz de gripado. VersÃO 2 na kbça..
Eu já votei na versão 2.O badalar dos sinos no solo da guitarra me ganhou de vez.
Abraços.
Versão 1
Meu voto é para a versão 2.
Voto versión 2
Versão 2 tá muito mais agradável.
2
A Maria João Brasil (quer nome mais bonito pra uma eleitora?) fez uma pergunta ao Hermano:
“tu não desconfia dessa galera que nunca andou por aqui de repente aparencendo aos montes pra votar,não?”
Talvez ela suspeita de gente trocando o nickname pra votar mais de uma vez.
Pois vou dizer o seguinte: quando disse que não iria votar é porque achava que o grupo restrito do blog era pouco expressivo pra uma escolha desse naipe.
Depois, quando vi aqui os 2 VTs postados, flexibilizei. Continuei achando a votação sem grande importância pra mim. Mas achei bonito ver os votos pipocando e entendi o que chamei de “presente” do Caetano.
Agora, em um terceiro momento, construo uma hipótese mais otimista: será que esse blog é frequentado apenas pelos que o comentam? Pode ser que haja um número de pageviews significativo de gente que lê e não comenta. O que é maravilhoso. E na minha inferença, seriam esses os votantes de nomes desconhecidos dos assíduos comentadores.
Se isso está rolando, a votação ganha uma nova expressão. Tomara.
beijos nas testas democráticas
salem
Não sei se é um problema de compressão sonora do Youtube.Mas, nas duas versões, quando Caetano canta “levou as minhas cuecas pru’m bruxo rezar” eu ouço “lerrrrou as minhas cuecas pru’m bruxo rezar”.Deve/pode ser.
Ao nosso Ministro do Trans-Tribunal Eleitoral da Obra em Progresso, desejo uma boa apuração dos votos.E fico no aguardo da divulgação, em Cadeia Nacional,do resultado da eleição.
Um ótimo fim de semana para todos.
Segunda… É um pouco menos “muderna”, mas é menos angustiante, mais swing. A bateria dá vontade de beter uma caixinha de fósforo, faz o clima “dotô”.
caro prgramador, não seria melhor um programinha de enquetes no sidebar (aí ao lado)?
que coisa chata essa de número 1 número 2 os 2 juntos, e tira a guitarra de um e põe o baixo da outra … coitado do caetano ! coitada de mim …
warhol gostava de ouvir palpites, caetano riu muito com ele por causa disso, mas assim já é demais ! que gente chata … eu achava que eu era a chata … estou até feliz, se quer saber …
todo mundo de repente descobriu que se pode apertar mais de um botão em uma página da internet … que legal os dois videos juntos, dââ…
será que ninguém aqui nunca brincou com as janelas (windows) do windows? será que sabem que é por isso que se chama ‘windows’?
caetano, gosto de vc, sua arte não é a trilha sonora da minha vida: é, na memória, a trilha sonora do meu amadurecimento (enlightening) cultural lá na adolescência. quer mais?
mas, sinto que sou diferente de muitas pessoas, aqui, e idealizo um caetano do meu jeito (customizado), sua arte mais próxima do estilo de vida que eu escolhi para mim nos dias de hoje, e não gostaria de ser gongada por isso.
abrs paloma
saudações
Prezado Ministro do Trans-Tribunal Eleitoral da Obra em Progresso, Hermano Vianna.
Aqui,em intervalo rápido,ocorreu-me.Qual o critério para a votação?
Exemplos:
1)Um comment=Um mail=uma identidade=um votante.Determinando um voto.Aferível.Óbvio
2)Um votante=dois nomes=dois votos….e por aí iria.Hummm….será?
3)Votos brancos/nulos.Serão computados?
2)A votação encerra-se em um determinado número de comments/votos.200,300,400…
3)A votação, iniciada antes de ontem, encerra-se em uma determinada data, indepentende do número de comments/votos.Amanhã, depois de amanhã, 2ªf…
Pela clareza do trans-processo eleitoral,atenciosamente
Affonso Leitão
PS2:Agora sim. Um ótimo fim de semana para todos.
Salem,
Acho que você está absolutamente certo. O número de pageviews deve superar em muito o de comentaristas, ou obreiros juramentados como definiria Hermano Paraguaçu.
Ou seja, este post promoveu um grande e alucinado “descabacismo” virtual.
Por favor, coloca o link para o seu blogue. Eu dei um “clear history” no Safari e perdi o endereço. Não consigo te achar no google.
Abraço!
Para o Bruno que perguntou em qual os autores votariam, colei o trecho abaixo que o Caetano escreveu num post em outubro:
‘Só tenho é a idéia de lançar aqui duas versões da gravação de “Incompatibilidade de gênios” que fizemos. Uma com um solo de guitarra e um violão base que corresponde às intenções do solo,
outra com uns efeitos de guitarra com um violão regular. Ambas são lindas e escolhemos provisoriamente a dos efeitos. Mas eu queria ouvir a opinião (e contar os votos) dos visitantes aqui do obraemprogresso.
continuo vontando na primeira, mesmo sabendo agora que os autores escolheram , provisoriamente, a segunda.
A bateria da segunda com o solo de guitarra da primeira… Abraço!
Caetano quer fazer a gente chorar…é de uma lealdade estética impressionante…é muito linda essa canção do Caetano…eu voto na segunda, na dois…não tem pressa nenhuma, e o solo me pareceu mais…feminino? líquido?…mais o acorde mesmo…parece luz vermelha de boate brega, é lindo, mas a primeira também tem seu valor…a interpretação de Caetano, minha nossa, ele sabe da coisa, brasileirinho, mulatinho danado….uma queixa, um queixume, só baiano do recôncavo mesmo, uma tranquilidade nipônica, japa, totalmente brit na elegância, e no final feito um samurai, a resposta. É lindo demais Caetano, parabéns. JGbetano.
…estão dizendo por aí que a versão de Bosco é que é melhor e coisa, e tal; também gosto da versão de Bosco, das repetitinhas como: calor/ ai calor, que Caetano não faz; creio que não se pode esperar numa proposta transamba um decalque da versão de Bosco, mas uma outra coisa, que, ao mesmo tempo que se aproprie da versão Bosco/Aldir, dela se desvie; o resto está explícito nas versões desde a primeira até estas duas últimas, e Caetano está mesmo um “diamante verdadeiro” nesta canção, adoro quando ele quase sussurra, meio sôfrego (talvez irônico) coisas do tipo “se eu peço feijão ela deixa salgar…
Quando fui votar numa das versões eu fiquei muito tímida e votei na 1, que continua sendo a minha preferida. Depois, logo em seguida, fiquei extremamente irritada comigo por não ter tido a coragem de dizer que achei um pouco entediada com a canção… que ela me pareceu como uma noite de amor, digamos assim, em que se espera muito, algo mais intenso pro final e quando termina o fuc fuc passa apenas pela cabeça (aquela que pensa) de um dos parceiros, a expressão: hãnnnn???
Pô Salém, vota aí cara!
Se voce votar, no próximo post, posto Caetano cantando mais uma bela canção de Ary que voce nunca ouviu, na voz de Caetano é claro. Pode ser redundância o que vou dizer, mas a interpretação é maravilhosa. Vai perder?
Abraços e beijos.
Versão 2 . Mais quente.
Vi no teatro nacional em brasília o Jõao Bosco cantar “Incompatibilidade de gênios” duas vezes.
Na primeira estava acompanhado do excelente grupo que costuma seguir o Hamilton de Holanda, além do próprio bandolinista. O apelo jazzy/choro do grupo somado às artimanhas vocais de João Bosco, deixaram o samba pesado (cru), muito ritmado, rico de sonoridades, um samba forte e alegre. Na outra vez, em outubro passado, João Bosco estava com sua superbanda: Nelson Faria, Ney Conceição e Kiko Freitas. A música foi a primeira do show, com um solo incrível e veloz vindo da guitarra de Nelson Faria, mais um solo curtinho do baixo e da bateria. Uma versão para abertura de show. A música ficou interessante, voltada para o instrumental, porém, esvaziada do lirismo que a gravação do próprio João Bosco tem.
Das versões do autor (+ Blanc) da música que já ouvi, a primeira gravação é a melhor. É um samba bonito, ligeiro, valoriza a letra bem humorada e um trombone sola e revela que para além do bom humor há agonia, tristeza, melancolia nesse cara (seria um cafajeste?) mal amado da letra.
Ouvi no rádio algumas vezes uma versão da música com o Chico Buarque. Ficou bonita, parece um samba antigo na voz exata do cantor.
Contudo, apenas agora, ouvindo as versões do Caetano Veloso, redescobri a melancolia dessa música. O tom menor, pesado, aqui ganha outras cores que as vibrantes versões de João Bosco pouco revelam. O cantar de Caetano mostra um cara triste; mesmo ganhando no jogo, querendo tomar a atitude de se separar, aqui ele revela uma triste resignação com sua condição.
Senti nas versões de Caetano (principalmente na primeira) o arrepio que aquele trombone da gravação de João Bosco me trouxe. Por isso, Paloma Regina, o “modernoide” não me incomoda, pelo contrário, a música executada pela bateria, baixo, guitarra e voz do transamba de Caetano, revela uma outra coisa da própria música, para além da música em si e, ao mesmo tempo, a sua essência. E isso aconteceu dentro desse universo “modernoide”. Por isso também, Heloísa, não achei a música monótona. Achei bonita e triste.
Na primeira versão acho o cantar mais enxuto, o solo de guitarra mais revelador (é instigante a melodia torta da música dentro do solo).
Foram essas as razões que me fizeram gostar da músca na voz de Caetano e votar na primeira versão.
O que vocês acham?
Voto na 01. Em qual será que os autores da canção votariam?
…o lance do não votar, aqui, soa engraçado, porque na verdade ninguém perde e todos são favorecidos…
Ops, corrigindo a ordem das coisas quando me refiro ao solo de guitarra:
não é que a melodia da música é torta, o solo de guitarra da primeira versão é que entorta a melodia.
(sem acentos)
Versao 2 facil. Alem de ter algo de mais resmunguento/frustado que e adequado a musica, o solo esta bacana. Parece feito com aquelas guitarras pre-distorcao eletronica da decada de 60 mas processado em uma antena da nasa, transmitido pelo espaco e capturado novamente.
Ay!!!!!!! pero que dificil, las diferencias en la parte instrumental de ambas versiones están muy buenas……
Me gusta la claridad de los instrumentos en la version Nº 1
Pero me encanta ese sonido, que es tan acorde con la letra de la música, como una especie de lamento que se vincula perfectamente con la historia que surge de la canción ….
y bueno…. como se dice eso de que “la trizteza es señoraaaaa, desde que el samba es samba es así….”
Me quedo con la versión Nº 2 para esta votación
La versión Nº 1 está impecable igualmente, sería bueno poder contar con las dos versiones… pero si hay que decidirse sí o sí: me gusta lo que representan los sonidos instrumentales en la versión 2
Saludos a todos
besos
Judith
Voto na segunda versão, mas com ressalvas, ainda achei o timbre da guitarra um pouco agudo demais, talvez se mudar a chave da guitarra, pra usar um captador mais grave, sei lá. Também achei que a guitarra está se sobrepondo um pouco à voz, mas isso pode ser corrigido na mixagem, enfim, é minha opinião de leigo. De qualquer forma, gostei mais da versão 2.
Caetano, meu querido, prefiro qualquer versão sua sobre qualquer canção! Acostumei-me às “suas versões” sobre qualquer canção. Suas versões são sempre supreendentes! Devo, porém lhe dizer que adoro seus improvisos nos discos, como por exemplo, ELA no disco CIRCULADÔ, ou, a introdução de BRANQUINHA, ou CANTO DO BOLA DE NIEVE, do disco CAETANO. Já vi uma entrevista na qual você dizia que pensou em fazer só essas improvisações para o disco que veio a se chamar NOITES DO NORTE, mas que acabou desistindo. Faça isso não, viu! Quero lhe perguntar por qual motivo você não faz mais sons desse tipo?
É simples: versão dois.
Ola já votei apenas gostaria de dizer que não entendo porque tem tanta gente falando da diferença entre o som da bateria da versão 1 com relação a 2, porque para meus ouvidos existe um som que chamaria de base (por não saber como chama-la tecnicamente) onde os som bateria, baixo, guitarra e voz são idênticos mudando a partir de 3’41’’ com os solos que são diversos em que na versão 1 retoma a “base” aos 4’35’’ e na segunda aos 4’39’’ ou 40’’ isso por causa da distorção das ultimas notas o som se prolonga por estes segundos a mais, depois tudo volta a ficar idêntico outra vez. Eu não entendo nada de gravação, nunca estive num estúdio, mas, Salem help-me please! Você que já gravou, que conhece diga pelo menos se ainda posso confiar nos meus ouvidos. Obrigada.
Continuo sempre com a versão 1
Gostei mais da idéia que tinha muita gente que não participava e espiava e que agora participa na votação, isso sem contar a publicidade que Caetano fez recentemente com a participação na comemoração dos 50 anos da Ilustrada da Folha de São Paulo, que ando acompanhado no virtual, que sem duvida teve ter trazido muitas pessoas novas também.
Beijos
voto para versão 2.
Adorei as duas, mas a segunda tem uma pegada irresistível. Voto 2.
Meu voto é pro Gabeira.
E pra 2.
Ah, sabia! Eu sabia que era a mesmíssima faixa, com tudo idêntico, mudando apenas o solo de guitarra, mas morri de medo de fazer o que a Miriam Lucia fez! Maltida covardia, essa minha!
(caramba! respondi à revelação de Caetano e saiu antes dele revelar! parece que sou um vidente, mas foi apenas uma incompatibilidade de horários no computador…)
Versão 1. Pronto.
Miriam Lucia querida
Caetano já te helpou. Eu tinha dito no meu coment:
“O solo, eis a questão!”
O solo da v1 é basal, noise, com leve distorção e melodia quase amadora nos dois sentidos da palavra.
O solo da v2 é a repetição de uma mesma figura rítmica com ligeiras mudanças melódicas, efeitos sobrepostos, reverbão e um pouco asfrado.
Na verdade essa votação é sobre o solo, mas as ilusões de audição provocadas na maioria é a prova de que a democracia embriaga a gente.
Não volto atrás e não voto na frente.
beijo na testa do eleitorado
salem
fiquei feliz com o fato de Caetano ter citado plangências de sinos e, em meu comentário inicial ter sinalizado sobre sons de sinos na versão 2 da canção, mas não sei porque cargas d’água ou de bytes, foi excomungado para algum canto desse oceano de zerinhos e uns a que chamo de vírtua.
no comentário, falei que a interpretação de Caetano remete a Monsueto Menezes.
e tem mais: noutro show que houver, sugiro que a banda execute os acordes iniciais até você começar a cantar. você continua e a banda fica muda, sai de cena. e quando você deixar o palco, cantando o trecho final, em direção à coxia, aí a banda volta e repete aqueles acordes finais que remetem aos sinos.
desculpem a minha catedral de obvidades, mas Gil, que sabe das coisas, já apontou: Caetano quer fazer a gente pensar, nodoar com seu jeito especial de cantar o nosso miolo, pois ele, baianíssimo que é(clean dancer), é Griot.
e por falar em sinos, uma notícia cá das fraldas do Andaraí com Tijuca, coração da Zona Norte: domingo outro, voltando da feira livre, parei para ouvir, sob o Sol do meio dia, bem forte, o sineiro da Nossa Senhora das Dores, a badalar o Hino Nacional.
LeAozinhoooooooooooooooo
eu acho q e a 2 mas a 1 tbem e legal,
meu voto e para versao 2
a guitarra da versao 1 me lembrou um pouco o Tom Waits no disco Rain Dogs, eu acho
Caetano obrigada por responder tão prontamente, fiquei “veramente” emocionada! Confesso que estava ficando meio preocupada porque sempre acreditei muito em meus ouvidos e na minha memória musical, desculpe-me por não mencionar o som de seu violão que é umas das coisas que adoro escutar e que também ajudou-me na decisão com relação a versão 1, exatamente por ficar mais audível, na versão 2 os efeitos dos “sinos gementes” o deixa mais encoberto. Quanto a monotonia pode ter alguma a ver com a “agressividade” no bom sentido, em que o João Bosco canta, você é sempre mais afetivo, mais não chamaria isso de monotonia, e, para mim, a modulação e afinação da sua voz é quem leva o tempo todo o samba no seu ritmo certo. Um beijo.
ô, dotô
versão 2.
Beijos ansiosos pelo resultado!
Dois.
Bjs
versão 2
Oi Afonso Leitão,
Sobre o comentário de pessoas votando mais de uma vez. Vi que apareceu uma outra Maria votando na segunda versão. Ficou uma coisa super engraçada. Duas Marias no Blog, uma que sou eu, votando na 1ª a outra que aparece votando na 2ª. Tá ficando uma loucura ,mas muito engraçado. Mas eu não sou “Zelig”, não vou passar para a dois. Continuo na 1. E esse é o mesmo voto. Maria: 1 (rs)
Caetano, leo tu comentario y yo también me río: caí en la trampa y tuve una “ilusión auditiva”, como casi todos os obreiros (Miriam Lucia sí tem ouvido musical) Linda trampa. Y linda canción: sigo prefiriendo la 2. ¿O no? Ay.
salve salve galera do blog
versão 2
pronto.
http://www.youtube.com/watch?v=tQyCXKwHXqI
Os dois solos são espetaculares, mas o da versão 1 tem mais a ver com o arranjo do que o da versão 2, que entra feito fogos de artifício, com efeitos que impressionam mas quebram o clima e, com o tempo, enjoam.
PS: Joaldo, como assim SMS??!! Ficou “dodio”, irmão?! Nunca usei isso na vida… rsrs
Sou frequentador do blog e acompanho as conversas por aqui há um tempo, mas só senti vontade de me manifestar, comentando, pra dar meu voto. Acho que aqui existem mais frequentadores com esse perfil, que também se sentiram impelidos a votar e interferir no processo de produção do disco. Oportunidade única, como se estivéssemos lá no estúdio ouvindo as versões depois de gravadas e dando nossa opinião ao Caetano e à banda. Também achei engraçado como algumas pessoas notaram diferenças na bateria e na voz, por isso, ouvi várias vezes as duas versões, e, em alguns momentos, até pensei ter notado diferenças também. Escolhi a dois pelo solo de guitarra, mais maduro e mais imponente que na um, na minha opinião.
Gostei mais da versão 2.
versão 1, frank zappa no samba!
Voto na primeira versão. É mais anos 70 - aquela guitarra me parece muito bem.
Nando, por que me abandonaste?
Correção: Nelson, por que me abandonaste? Viu, foi desaparecer e eu já estou trocando seu nome…Beijos.
Apreciei muito a versão 2, mas não gostei do solo misturado com sino e me parece com algo mais. Ficou irritante. O solo final da 1 é melhor. Lembra Caetano solando Cajuína. Fica mais saborosa a canção. A 2 também parece fazer a voz do Caetano aparecer melhor. Fico com a 2, mas gostaria que o solo final fosse revisto, se é possível, ao menos reexaminado.
Voto na 2.
(mas ouvir as duas simultaneamente é MUITO interessante)
beijo
haaaaaaaaaaahahahahhaahahahahaha…
Olá!
Na minha modesta opinião fico com a versão 2. Achei o final da 1 chatinho, com um quê de ultrapassado que não sei bem explicar. Já a dois achei uma delícia, desceu redonda!
VERSÃO 2. Gostei mais do solo dela.
caetano, é engraçado vc chamar a gravação ‘in progress’, de “faixa” - referência às músicas em um disco de vinil.
pessoas tem pulsações diferentes, e as sensações que resultam de suas experiências, no caso, auditivas, podem variar entre agonia e êxtase, não só de acordo com o ritmo de uma canção, mas da velocidade do carro, da rotação de um carrossel, de um filme dos anos 80 …
como fomos avisados o som do youtube colaborou para que algumas pessoas, como eu, se sentissem meio sonolentas com a batida e irritadiços com os (d)efeitos da guitarra lá pro final.
fui ouvir mais uma vez e realmente a música é uma obra de arte. que fazer então? tocar meu instrumento !
(vc não lembra) a primeira vez em que estive aqui, citei essa frase linda : “como é bom poder tocar um instrumento” … falava do meu computador, que servia naquele momento para trocar idéias com vc e todos com quem agora troco aqui.
mas no computador cabem vários instrumentos, e as ferramentas para captar e criar seus sons, editá-los, e até publicá-los. simples assim … quer dizer, precisa um pouco de talento e intuição, muita curiosidade, matemática, e tempo, claro.
estamos quase em 2010 (a “odisséia da odisséia no espaço” lembra, era um futuro muito distante quando kubrick o antecipou).
hj, no computador vc cria e modifica qq coisa digitalizável, personaliza tudo. num comentário anterior falei em customizar caetano, seria uma espécie de “my” caetano - como se diz nos provedores e sites sociais. e foi o que eu fiz, por pura diversão.
então, aí vai minha opinião definitiva sobre a música e sobre essa coisa que tb ocorre entre fãs e ídolos : ‘incompatibilidade de gênios’ : mas com final feliz.
http://www.musichostnetwork.com/r
Os dois solos são espetaculares, mas o da versão 1 tem mais a ver com o arranjo do que o da versão 2, que entra feito fogos de artifício, com efeitos que impressionam mas quebram o clima e, com o tempo, enjoam.
PS: Joaldo, como assim SMS??!! Ficou “dôdio”, irmão?! Nunca usei isso na vida… rsrs
É isso aí Salem. Gostei! Eu leio o blog sempre e nunca comentei. Quando der na telha, o farei. Mas deu vontade de votar… E voto na 1 que é uma delícia. Bjão pra todo mundo.
Acho que o relógio da OeP é acertado pelo Lewis Carroll! Fiz uma pequena correção no meu comment anterior, no mesmo minuto e no mesmo computador, e não é que ambos saem publicados como se tivessem sido postados com 4 horas de diferença?!
Versão 2. O solo dela decidiu, entrou rasgando, massa. É o cara e a mulher dele.
salve salve Edmilson, Tijuca e Andaraí, terra de muito samba, de igrejas e de sinos.
fico imaginando a cena, onde caetano estaria com o advogado, o tal dotô, fazendo aquela confissão queixa, contando aquilo pra decidir pela separação? na igreja ou no puteiro? estaria vestindo o que? e bebendo? seria numa sala do centro da cidade? e como seria o dotô? agora a megera, onde estaria ela, de frente pra eles sentada? ou na cozinha puta da vida querendo saber onde anda aquele homem? ou nos braços de alguém? isso não está na música…mas o que está na música? o tom realista da canção promove enlevo pela música? pela interpretação? mas ouvindo de novo, a monotonia vai desaparecendo porque parece que tudo vai sendo tomado por aquilo e de repente é um filme, e a imaginação não pára…uma ataração…uma nova ataração…deus me defenda.
A expressão “monotonia” na música diz respeito à invariabilidade e à uniformidade de tom. O que não ocorre verdadeiramente em Incompatibilidade de Gênios.
A palavra que, no mundo da música, expressaria melhor o que suponho seja a sensação de alguns por aqui é “monorritmia”. Essa sim caracterizada pela repetição constante das figuras rítmicas.
É bem perceptível que a monoritmia do arranjo de Incompatibilidade aqui apresentado é proposital. Uma espécie de derivação do encontro histórico de Cotidiano e Você Não Entende Nada, ambas sobre a “monotonia” da vida conjugal.
O bonito da versão de Caetano (sim é uma única versão, não são duas) é que a interpretação não sublinha o humor contido na letra. Uma atitude bem buarquiana.
A tensão criada pelo relato descritivo da letra-crônica de Blanc no canto cool de Caetano é o que produz a bossa da gravação.
Há mesmo um tanto de monorritmia na atmosfera que, somada à monotonia, do relato da azarada vida conjugal ao “doutor”, dá um novo sentido à letra do samba.
O bonito, e que ninguém falou, é o mistério do interlocutor. Quem será esse doutor? Um terapeuta? No hábito popular brasileiro, chama-se de “doutor” alguém mais abastado, mais importante, o patrão, o dono do carro, o cara que paga a conta.
Na versão de Bosco, sempre imaginei um sujeito pobre contando a sua experiência insólita a um cara abonado. Com a versão de Caetano, começo a ver um novo “doutor”. Há um tom de confissão, de desabafo, mais sofrido, de humores mais contidos.
Da volta do solo pra frente (tourn point) a gente sente um crescente que caminha pra um sincero e confessional “quero me separar”.
Isso é que me maravilha na canção popular. Ela ganha novos sentidos. E Caetano é mestre nessa reciclagem.
A monotonia dessa versão quebra a monotonia das revisitações e rearranjos que normalmente usam o artifício de saturar a melodia, colocar mais acordes na harmonia e afetar mais a interpretação.
Caetano optou por recolher e ensimesmar a canção. E ela ficou bonita.
beijo no doutor
salem
Olá, “gentes” já votei,fui uma das primeiras. Quero comentar um pouco o que se falou até agora.
Em alguns comments vi que as pessoas falam sobre a mudança da palavra calça por calçola. Eu sempre achei que deveria ser calçola ao ouvir João Bosco cantar.
Nós baianos ainda chamamos assim também, principalmente no interior. Tanto faz ser pequena ou grande.
Na poesia de Bosco ele fala que ela levou a cueca (dele) para o bruxo rezar. Coou meu café na calça (calcinha dela)pra me segurar. Caetano é baiano, acho que ele sentiu isso também, sem falar que calçola soa melhor, além de que não se costuma dizer calça para esse vestuário feminino, e sim calcinha.Com calçola torna-se até mais compreensível esta parte da letra.
Aqui costuma-se dizer quando um cara está “enrabichado” por uma mulher, que ela (a mulher) coou o café na calçola para prendê-lo.Isto é muito baiano!
Pode ser que a raiz de calçola venha do francês, caleçon = cueca samba canção.
Quanto às outras pessoas que acharam o tom que Caetano dá à música de triste e monótono, discordo. Sinto que Caetano canta, como se fosse resignado,dizendo: “fazer o quê?” vou me separar, já cansei de tanto apanhar.Basta!
Eu adorei tanto que hoje acordei com a música na cabeça.
Começou a cantar. Tem mais, um cisco no olho, ela em vez de assoprar,
Sem dó, falou que por ela eu podia cegar. Se eu dou, um pulo, um pulinho,
Se eu tô devendo dinheiro e veio um me cobrar
Dotô, a peste abre a porta e ainda manda sentar
Depois, se eu mudo de emprego que é prá melhorar
Vê só, convida a mãe dela prá ir morar lá
Dotô, se eu peço feijão ela deixa salgar
Calor, ela veste casaco prá me atazanar
E ontem, sonhando comigo mandou eu jogar
um cheiro para todos.
P.S.- Tentem ouvir incompatibilidade na voz de Clementina de Jesus, que interpretação! é incrível também. Comparando,dá pra se notar o quanto Caetano foi original nessa roupagem nova.
Vero:- Dotor!, -dígame cúal es mi problema para “sanar”?…
Dotor: -Usted, padece una deliciosa “Incompatibilidade de Gênios”, com seus pais, para remediar este cuadro de “traumatissmoinvassíprogenitor”, le recomiendo…”Caetanear”, pensando en la “poesía y musicalidade bonita”, de este “verbo” maravilhoso!. Le daré dos “versiones” de este maravilhoso “verbo” la cual deberá optar por una de las dos.
Vero -Sólo una?…
Dotor: sí, sólo una debe “escoger”.
Vero: Aaaaaaaaaaaahhhhh….quiero las dos!.
Dotor: Nooooo insista, y escucheeee, su“monótona”interior, por favor!:
1-“Incompatibilidade de Gênios”- solo de guitarra, agregándole al “verbo Caetanear” el “adjetivo sublime”,más músicos B. Cê , “subliminales” por lo eminentes.
2-“Compatibilidade de Gênios” – solo de guitarra, com efeitos soando como sinos meio “gementes”, agregándole al “verbo Caetanear” lo sublime por “ele” mesmo, más B. Cê subliminales por eles mesmos.
Vero: -Dotor, no hay 2 sin 3!?…
Dotor: Hay 1 sin 2, y 2 sin 1, y 1+1, y 2×1.
Vero: 1y2…. 1+1 = 2, y 2×1= 2, puesto que el orden de los factores no altera el producto, Dotor, piré con la 2.!!
Caetano MÍO, só você para me acalmar!!. Um beijo bem “queixoso”no teu coraçao. Vero.
P.D: Este conto É totalmente verdade. Ay! De mim gente!, que lindoo verão vou ter. Vocês não achan?.(rs).
Não sei como Caetano irá grafar “doutor” na letra encartada. Na versão original de Bosco lemos “dotô”. Caetano também canta “dotô”, mas deixa escapar um quase imperceptível “erre” ao final da primeira vez que canta a palavra.
Essa bonita ambiguidade está nas rimas.
“Se eu dou” e “se eu tou (”seu eu tô” ou “se eu dô”) rima (sem a existência do erre nos verbos originais) com “dotô”.
O substantivo “calor”, que tem o “erre” e remete a Doutor (também com erre).
Essa atmosfera confessional do final da canção é o mais bonito de tudo. Ali, o dotô parece ganhar algo além do atributo social (homem mais abastado). O “dotô” da versão de Caetano é um tanto amigo, e um pouco médico. E o samba assim, além do humor (intrínsico), tem um leve e doce tom de lamento. O tal do “monotom” que alguns repararam e reclamaram.
E o homem na posição frágil. Por isso o canto docemente deprimido e, por que não, monotonal do sofredô é um grande lance dessa interpretação.
O homem cantante de Caetano é menos bravo que o de João e menos ainda que a voz cheia de banzo e sofrimento de Clementina.
O homem cantante que que se separar aqui, parece mais com o cara de “Odeio” e aí a canção ganha uma bela proximidade com Cê.
Tô delirando, dotô?
beijo no olho pra tirar o cisco
salem
Mais um pouquinho de delírio sobre Incompatibilidade de Gênios.
É raro a gente fazer esse “erre” final soar nas nossas falas. Sobretudo, nos infinitivos. Aldir foi fundo nisso. Ele e Bosco estavam obcecados pelo som africano mimetizado na língua portuguesa. Roncô, roncô! O canto percutido e o afro-violão de Bosco trataram de ressaltar esse veneno.
O título da canção gravada por Caetaníssimo, no entanto é bem português: Incompatibilidade de Gênios. Um título com certo distanciamento do narrador cantante. Ele não usaria essa expressão. Ela é Aldir (o cronista) puro. Traz uma consciência para o samba. Um título-piada. Como se a canção se descolasse de seus autores.
Caetano canta e conta a letra sem esse distanciamento. Procura não chamar atenção para o humor como se contasse as desventuras de um “outro”.
E a canção encontra um novo viés. O canto sincero de um narrador, menos personagem, mais Caetano.
Pronto. Parei de falar.
il le faut froncer le sourcil
bisou
salem
Fico com a versão 2.
Várias pessoas falaram sobre monotonia(...) E linda.
Nando, por que me abandonaste?]
Ôxe! Bebeu, mulher?
Heloisa; perdão se te mandei um email num momento de erupção. I´m going to Sardenha in july, mesmo. ficarei em SP para editar “poemas sardos” e “papo de pangaio”. bjs!!!
Nelson..vc é o Nelson? aquele que está de volta? auguri!!!
Salve salve Edmilson,
Um abraço fraterno.
Monotonia…seria o casamento mesmo tom,monótono e dissonante?Tudo ao mesmo tempo?Seria essa questão a resposta?
Olá para todos, é minha primeira vez aqui neste blogue.
Hermano! Matou a pau mais uma vez ao propor esse diálogo aberto, só podia vir de você mesmo!
Não sou músico, não entendo nada de harmonias, e guitarras, tempos, e etc, minha sensibilidade é meu juiz.
Gostei muito mesmo dos dois solos sobrepostos, pois um não exclui o outro, e sim se completam. Gosto dos dois muito.
Mas… assim como ao escolher nossos goverantes não podemos “mixar” as qualidades de 2 e fazer 3, fico com a…
Versão 2
Por ser mais angustiante, aflitiva, e sublinhar melhor a idéia da letra.
Valeu, pessoal.
Salem,
Teteco, desculpas, por quê? Bacana você não ter se afastado ainda. Baci, fratello!
Vero, adorei sua versão para a música! Invejo essa criatividade toda. Besos!
Salem, para mim o interlocutor não é misterioso como o de Riobaldo: eu o vejo simplesmente como o juiz, idéia reforçada pelo próprio nome da música. Será que estou sendo muito simplista? Beijo na têmpora.
Fico com a versão 1.
Aproveito para perguntar,só por curiosidade pois não sou muito fã das músicas do Lobão, qual o nome da música que ele fez para o Caetano?
Gil, aqui não é Turiaçu nem Madureira, mas as gentes vindas da Bahia, Minas e Espírito Santo para trabalhar nos trapiches desse extenso vale chamado Tijuca não faz feio no samba não, até mesmo porque a Vila Isabel é nossso vizinho e diante da possibilidade de atravessar a gente recorre à terra de Noel Rosa rapidinho. A Vila faz kizomba como niguém.
“Não põe corda no meu bloco(…)”, lembra deste outro excerto de canção, Maria João?
Além do fato de este blog ter caído na boca do povo, esta ferramenta da vírtua foi uma forma que Caetano, esse danado, encontrou de fazer as pesssoas falarem de música. Depois do Cinema, esta obra é Música Falada.
Esse tipo de possibilidade permitida pela tecnologia é bela intervenção tropicalista.
Porque, então, essa grita da Maria João contra a participação?
Se “a Praça Castro Alves é do povo, como o céu é do avião”, a internet, além da praça de alimentação do shopping center, é a nova praça. virtual, mas praça; a gente não se vê, mas se lê nessa padaria espiritual.
Eu ia era ficar bem contente, se algum internauta caísse cá nessa corrente de pitacos e, orgulhoso, dissesse que escrevia desde Nova Brasília, Morro da Formiga, do Adeus, Borel ou então da Vila Vintém.
E pega jornal velho lá dentro, menino, que é pra esquentar o pandeiro, pois não demora e já é fevereio, logo chega o Carnaval e que o Brasil sambe inteiro.
sabadeemos!
Adorei a pegadinha! Muito boa, deve ter sido bem divertido ler os comentários.
Eu (profissional do ramo) caí nessa… na verdade eu escrevi que a segunda começava mais lenta e depois chegava ao mesmo andamento da primeira. o fato é que eu ouvi na hora as duas em sequência, e quando a guitarra começa sozinha ela toca num andamento que está próximo de 130 bpm, e logo quando entra a bateria já chega a 144 e a música acaba perto de 151. ou seja, quando acabou uma e começou a outra eu pensei: tá mais lenta… mais depois acelerou (óbvio).
Bom, se era basicamente pra se escolher o solo de guitarra eu já tinha dado o meu voto: versão 2!
caetano adoro las dos versiones. Quiza la uno mas que la dos pero no lo se.Estoy deseando verte de gira de nuevo.Incluye A outra banda da terra es una cancion perfecta.
Nada não Bruno. Na verdade,tinha lembrança que o Caetano falou anteriormente sobre as versões e quis buscar o que ele escreveu.
Maria
Alguem pode me ajudar a sair desse Limbo ?
Castello agradece.
Marcos e Licia
Adorei saber que vocês lêem mesmo não comentando. A Licia especialmente me tocou ao dizer que lê e também não quis votar. Aos poucos, a cobra engole o rabo. Estou aliviado de saber que esse é um espaço legível, apreciável, navefável sem a obrigação da opinião, do comentário, da polêmica e do voto.
Invejo com enorme sinceridade quem consegue fazer tal uso. Se pudesse, comentaria muito menos. Mas sofre, como já disse, de certa incontinência digital.
Imagino o contentamento de Caetano ao constatar que o blog tem tantos pageviews de leitores e voyeurs que acompanham as conversas sem a necessidade de se expor.
Isso revela que estamos distantes do “amiguismo”.
beijo nas testas invisíveis
salem
adorei o remix da paloma regina, bem rapida no gatilho! uma idéia: um “concurso” de remixes por aqui, começando pela publicação dos instrumentos em canais separados, para facilitar a transcriação geral… talvez de outra música (por exemplo: a cor amarela)
ps: valeu pela apuração do votos, Nando - você já entrou para nosso tribunal eleitoral!
realmente: horário lewis carroll! minha resposta para o Nando foi para antes do comentário do Caetano, que adorou o remix da paloma regina antes do meu elogio… mas como o Obra em Progresso também está bagunçando a cronologia habitual de um lançamento de disco, acho que nossa proposta aqui é o banimento da linearidade careta do tempo… rsrsrsrs
Caetano, gostei muito da versão 2. Ela é mais céu e tem o sorriso do meu filho.
Versão 2, sem dúvida.
CAETANO PARA ABERTURA DO RADIOHEAD !!!!!!!!!
salve Edmilson, sou da Vila Isabel, entre a Mangueira e o Salgueiro…nada se com para ao Carnaval Carioca…( pra não perder a viagem…)
Qual a versão que está ganhando? Ja nao estou conseguindo acompanhar…Devia ter um contador ou um gráfico para vermos como está a contagem…estou adorando os comentários, está um samba de crioulo (ou criolo) doido…divertido mesmo…
só que esse homem cantante do cê já tá separado há séculos.
essa imcompatibilidade cantada é a fantasia dele a respeito de um casamento que nem existe…ele nem sabe mais o que é estar casado mesmo, na compatibilidade
as melhores discussões qd eu tou mais ocupada e não posso participar!! guarda uma pão de queijo pra mim!
engraçado que achei mesmo que existiam diferenças na voz de caetano em alguns momentos, entre as duas versões. daí achei a expressão/interpretação da versão 2 melhor…putz, que engano estranho. mas quando chegou o solo, não tive dúvidas. o violão na 2 também faz toda a diferença pra mim.
…………………..
………………….
VAMOS À PRIMEIRA PARCIAL!
Por absoluta falta do que fazer, resolvi contar os votos:
Até o comentário 240, do jean pierre noher (Dezembro 13th, 2008 at 5:49 pm), a versão 2 vence por esmagadora diferença, 109 contra 47.
Como minha paciência não é de monge, não verifiquei se alguém votou mais de uma vez, nem se mudou de idéia.
Entretanto, na Caetano’s Wonderland tudo pode mudar!
PS.:Na verdade as duas versões são idênticas, inclusive o solo; nós é que pensamos que são diferentes, graças a um truque do Pedro Sá. Teve gente que viu até imagens no vídeo!
Joaldo!
sabadão em clima de marisa! amei. esse blog me dá fome!
Salem,
aliás, o cara do Odeio deve ser desses que fazem bobagem, perdem, e depois sentam e esperam a mulher aparecer de novo. por isso tanta raiva, ela nunca vem…
Caetano, com suas músicas, nos aprofundando no imaginário dos relacionamentos humanos.
Prefiro a 2, com a guitarra não tão solo (acho que ela já sola bastante acompanhando), deu uma ruptura maior e uma coisa de “o que será que vai vir depois?”. É o tipo da versão que pode ser que eu passe a gostar depois que comprar o disco e ouvir várias vezes, mas por enquanto não gostei, da versão. Não gostei influenciado pela do João Bosco, me pareceu que essa música com 5 minutos não rola. Mas parabéns por transformar a urgência da situação no original em algo quase entediante (a guitarra não deixa chegar a tanto). Senti que o “dotô” vira outra pessoa. Pra mim, na voz do João era um cara na frente do juiz pedindo divórcio, passava a impressão de alguém massacrado pela esposa pedindo socorro. No seu caso o “dotô” já pode ser um psicanalista, ou alguém pra quem a gente demora muito mais a dizer. E também parece que você já ficou livre do demônio, enquanto no original ele precisava se separar logo! Não gostei mas deu pra viajar.
esse samba é muitíssimo bem-humorado, principalmente no trecho em que a queixa é a de “a peste” ter aberto a porta e mandado o agiota entrar e sentar.
é lamentável que ainda haja quem confunda simplicidade, singularidade musical, com monotonia.
A energia do solo bem contrasta com a deliberada monotonia do arrangio.
Ciao, Tommaso.
2!
Fiz meu remix! Usei o site da paloma e ferramentas dignas da idade da pedra (basicamente, wavepad na unha!)…
Espero que o link dê certo (testei aqui e deu ok):
http://www.musichostnetwork.com/index.php?mode=player&type=hifi&song_id=1080
É. Vi que lê.
Meu candidato a prefeito perdeu, o Gabeira perdeu, agora a versão 1 vai perder também. Definitivamente, esse não é o meu ano eleitoral.
Gostei mais da versão 2.
Deu erro, claro. AGORA SIM! Este é o link correto!
(e ainda consegui subir aquelas músicas do BLIP - muita gente não tinha conseguido ouvir, inclusive o próprio Caetano)
http://www.musichostnetwork.com/gravata/
Espero que todos consigam ouvir
é a 2, é a 2 !
Castellão, estamos lá, aqui e acolá, totalmente possuídos pela ataração que Caetano nos submeteu. O melhor é que ele está junto nessa, então…o barato é doido, abre lá, abre aqui. Ontem escrevi pra heloísa mas não deixaram, a máquina interrompeu, disse que eu já estava demais…melhor assim…eu já estava sentindo o cheiro da comida dela e achando que era pretensão acreditar que feijoada é um prato carioca…como heloísa me disse a banda estrangeira que ela mais gosta, fiquei curioso em saber que música deles ela gostar mais. vejo imagens…tô vendo coisas…
voto na Versão 2. achei mais encorpada.
É a 1, muito boa, bateria fazendo a vez do tamborim, a guitarra rasgando, sem essa mania de vocais back.
No sé por qué algunos hablan de la diferencia entre una versión y la otra, más allá del solo en la parte instrumental. Aclaro que yo no sé de música pero para elegir hice lo siguiente: escuché 15 segundos de la primera versión, y 15 segundos de la 2ª versión…así, hasta el final. No encontré variaciones en la batería, ni en la voz de Caetano, ni en ningún lugar, excepto por el solo en la parte instrumental, que es la diferencia única entre versión y versión ( claro que esta es la opinión desde el punto de vista de alguien que no es profesional en el mundo de la musica) Continúo con mi voto sin modificación: versión 2
Saludos !!!!
Judith.-
Adoro essa canção!
Prefiro a número 2
duas composições da dupla bosco/blanc que eu adoro: “gol anulado” e “o cavaleiro e os moinhos”
pôrra Salem, vc tem razão, com João Bosco a canção parece mesmo o desabafo de um pobre coitado a outro cheio da grana. com Clementina - que acabei de ouvir..e ela linda como sempre - me dá a sensação de um outro coitado falando ao patrão. com Caetano, principalmente na 2, imagino o cara falando ao delegado de polícia, talvez por isso eu tenha ouvido sirenes na guitarra. é. é que a poesia de Aldir Blanc é muito boa, nos abre vários caminhos. e, no caso de “Incompatibilidade..” parece mesmo coisa do Chico Buarque, aquelas conversas malucas e magistralmente musicadas do/pelo Chico. eu adoro todas as músicas da parceria Bosco e Blanc, “Kid Cavaquinho”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “De Frente pro Crime”, “O Mestre Sala dos Mares”, etc. acho malaco, malaquíssimo na total superlatividade, uma das coisas mais bonitas da arte brasileira.
roberto carlos disse que rita lee é a rainha do rock brasileiro…caetano batendo língua com heloísa suspeitou que ela cozinhava. como serão os filhos das mulheres que não coziam? comi feijoada ontem. não disse o que achei melhor no VickyBarcelona: a música. Paco de Lucia. a cidade da música é linda, roberto e caetano deviam inaugurá-la. meu nome não é jonhy…será? eu vi, mas…a votação deve estar decidida pela 2 ou alguém tem dúvida? é contar os votos. eleição é isso. alguém já ouviu música com tanta letra?e o melhor de tudo? as “miragens auditivas”…o que significam? temos afinal um ouvido único que nos pertence e que está ligado ao nosso organismo que também “produz” no que pensamos que estamos ouvindo? o melhor de tudo então são as miragens auditivas…feito impressão digital, cada um tem a sua, tem seu ouvido.próprio. riquezas e ouvidos são diferentes. o som vem láaaaaaaaaa de dentro também.oi skindô oi skindô…oi skindô skindô…oi skindô skindô…
Achei muito melhor a versão 2, e voto nela.
O arranjo da versão 2 está mais “suwingado”, com o solo de guitarra magnífico.Parabéns
se de facto é tudo igual menos os solos de guitarra e o violão, deixem ficar o violão e por favor mandem clonar o pedro sá para termos os dois solos (o duo da dupla, portanto). bj!
Que delícia que tem sido o desdobramento deste post-equete! Eu ainda não votei porque fiquei mesmerizado com a forma com que Salem, mais atrás, plasmou sua abstenção. Ainda não li tudo, mas fico mais pulante do que - cês sabem.
Eu torcia pra que a tendência fosse pelo empate entre as duas versões, e, como, de todos, parece que somente eu não vim votar ainda - e não voto agora -, se isso de fato ocorresse, Caetanino bem faria se me chamasse pra dar o voto de Minerva!
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Joana, eu não tinha visto na página anterior seu depoimentário sobre o beijo quando postei o meu. Você está apaixocada? Bem, eu sei, ou sonhei? - que você tem um lindo casal de filhos gêmeos…
digo, enquete - eu não bebi!
Oi Salem,
a letra que colei foi esta:
Ai, quero me separar
…e fico pensando que é mesmo assim… versão nº2.
caetano, agradeço a oportunidade de ter retribuído, mesmo que por 3 minutos apenas (so far), os momentos felizes que sua arte tem me proporcionado; valeu hermano, um ‘remixário’ tudo bem, mas sem competição (juízo, critério), e sim adição …
que se publiquem os solos … “my” caetano forall ! um forró de caetano !
aliás, vendendo a $0,99 cada “faixa” remixada lá no music host (um myspace menos óbvio) já teria faturado uma graninha com as centenas de visitantes que se submeteram às minhas experimentações … tem mais lá, vou avisando, não é para os normais … simpatizantes ok :
http://www.musichostnetwork.com/r/
(choro de criança): dotô caetano, tâmu cum fomi, a mãe num larga mais o ‘computadô’ … é remicsse o dia todo, dotô !…
salem, lembrei da rita lee (vou fazer uma bossa-nova com ela) reclamando com “ôtro” “dotô” :
Roque Enrow! Roque Enrow! Andy Warhow!
abrs paloma
p.s. didático para quem não conhece bem o pc :
se vc está perdido no blog, seu comment foi deus sabe pra que lugar da página, quer saber se foi citado, ou procurar o comment de alguém, faça o seguinte : lá no menu (internet explorer, mozilla) abra ‘editar’ e depois ‘localizar nesta página’ ou (qq programa - ie, mozilla, chrome, meu favorito) aperte ao mesmo tempo ‘control (ctrl) F’ no teclado, bem lógico e rápido; digite seu nome, o que ou quem vc procura e o programinha vai mostrando todos, um a um, histórico completo.
caetano deu um tom de casal urbano, de apartamento para a canção.
a versao do Joao Bosco eu gosto, mas menos. cai no busy.
a versao da Clementina é boa.
A 1.
Sentí mais simples. Mais perto dos autores.
Prefiro a versão 2. A guitarra arranha, irrita, catuca, dá o caldo perfeito para a quaixa.
alô hermano!deixa eu falar,mano ? rimou…:))
hoje o Libération,parisiense,falou no blog de Caetano…pode esperar aumento de frequencia e muito trampo na moderaçao !
foi na critica do novo cd de Antonio Zambujo,dizendo que Caetano curtiu e chamando ele de dandy bahianais, maior carinho
Bom, é claro que ouvimos juntos, sentimos juntos, concordamos juntos e discordamos juntos. Claro que a sonoridade de ambas contagia (ou contamina?) cérebros, corações e principalmente pensamentos. Digamos que, pensamentos “Cê”.
Ficamos com a primeira versão, muito mais ‘mais’ do que a segunda, bem menos ‘mais’, mesmo que ambas nunca deixem de ser ‘menos’. Aliás, “less is more mesmo”.
Tocamos as duas ao mesmo tempo para dirimir dúvidas em relação à bateria: descobrimos, espantados, que ambas soam exatamente iguais, o que nos levou à mixagem. Achamos que ela (a mixagem) e os diferentes solos de guitarra é que fazem a história de uma parecer-se tão diferente da história da outra.
Eu, particularmente, com meus 54 anos de rock, de blues, de ‘caetano’ - especialmente nos ‘modos’ “Araçá Azul” e “Noites do Norte” -, pirado com a sonoridade, com as idéias, com o minimalismo e com as letras de “Cê”, adoraria ter no novo CD, o layout da primeira versão, com a superposição das duas guitarras, ou seja, dos dois solos, deixando o da primeira versão como ponta e o da segunda, num plano um pouquinho só abaixo.
Mas isso é gosto pessoal e gosto a gente não discute - ou discute, sei lá -, mas certamente lamenta.
Enfim, ficamos com a versão 1, se esta é a resposta que melhor atende à pergunta.
Mas, com certeza, já baixamos os dois vídeos e - caso não rolem as duas versões, o que seria o máximo, no CD - faremos o nosso próprio ‘remix’.
Parabéns ao samba, por você não se cansar nunca!
PS.: deve ser interessante, pra vocês, terem uma noção da idade das pessoas que aqui postam. Então, aí vai: a Christina tem 53 anos.
Gil, vou te responder no Titanic, porque aqui periga ser barrado.
Ás duas versões são lindas. A versão 1 com um solo de guitarra perfeiro, mas, sem dúvido voto na versão 2 com uma levada de guitarra diferente, nova, perfeita…
A leitura ficou ótima e o melhor de tudo é que já dá pra sentir um pouco da sonoridade do disco que vem, já que não pude assistir ao show ao vivo.
Caetano,Miriam, Gravataí, Salem,Teteco dos Anjos
Voto na dois sem pestanejar.
Versão 2 , muito melhor simplesmente ..
Versão 2 muito melhorrrrrr
OUTRO VOTO
Não conheço a versão original de Bosco, nem sequer qualquer outra. Ora, para quem ouve pela primeira vez esta música, na versão de Caetano, fica claramente maravilhado. Não acho nada monótona. É melancolicamente sublime. Continuo a achar que a versão 1 é a melhor. Mas, se conhecermos Caetano, saberiamos que ele escolheria a segunda. Tudo bem.
A versão 2 a voz tá mais colorida. Agora a batida da música está monótona em ambas versões…
joaldo
mas no mail que passei a marisa não chegou não. acho que passei algo errado. vai lá: joana.jin@gmail.com
hermano
a não lineridade do tempo como característica adquirida dessa Obra, já dizia a genética.
remixes com premiação.
A 2ª versão consegue vestir a roupagem típica da contemporaneidade, sem, no entanto, perder a essência atávica com a singeleza bosconiana de Ponte Nova(MG) e a verve letrista singular aldirblanquiana que vem lá da Muda da Tijuca(RJ).
Caetanear o que há de bom!Coragem grande é poder dizer sim!
Eu vinha preferindo a Nro. Um, por achar “mais dançante” - até surgir o solo da Nro. Dois, que me fez mudar de voto (neste caso, mudar de um para dois).
Sem querer confusão com os colegas desta seção eleitoral (que desejam votar um em cada para somar dois), meu voto é só um: voto na dois
Versão 2, sem dúvida!!!
A versão dois tá melhorzinha, mas ainda não capta o espírito (malandro) do reclamão…rs
Sobre as tais “ilusões auditivas” que Caetaníssimo mencionou com simpatia (ele usou a primeira pessoa “Mas isso é comum, a gente tem” disse ele).
Então, nesse clima bem humorado, já me antecipo dizendo que fiz um pout-pourri de frases publicadas aqui que mostram bem esse fenômeno da democracia auditiva. Não tenho a intenção de com isso desqualificar as opiniões. Pelo contrário, de meneira geral, adorei o que li. Mas esse painelzinho mostra como nossos ouvidos são passionais, volúveis e às vezes se adiantam ao pensamento. Lá vai:…
“A 2 tem mais harmonia.”
“Na primeira versão a guitarra está ocupando maior espaço e encobrindo a voz.”
“A canção 2 parece mais parada.”
“Senti algo não harmõnico na bateria da versão 1!”
“Achei a 2 confusa em alguns momentos”
“A segunda com uma linguagem musical um pouco mais sofisticada, e primeira mais facil de entender…”
“Achei a primeira mais orgânica”
“Sem dúvida a versão dois, a voz menos deprimida.”
“Versão dois se bem que o Caetano parece não cantar tão bem quanto na versão 1″
“A bateria da segunda com o solo de guitarra da primeira…”
“A voz da canção 2 saiu mais expressiva e alta que na versão um.”
“O arranjo da versão 2 está mais “suwingado”.”
“A versão 2 a voz tá mais colorida.”
“Um, por achar “mais dançante”
beijo nos ouvidos
salem
Mais um pouco de Data-Obra:
A palavra “monotonia” foi usada 20 vezes, “monótono” 12 e “monótona”, 17. Um total de 49 intercorrências. Sendo que algumas (me incluo nisso) não foram para dizer que a música era monótona e sim discutir o tema.
Essa recorrência me fez pensar. Como as pessoas estão escutando música popular, na em tempos de groove, de subwoofer, de dança, de pista e apelos sensoriais. Será que se presta atenção na letra como antes?
Percebi, que muitos começaram a comentar a escolha da levada e da forma de cantar em função do conteúdo da letra só depois de um tempo.
A doce Maria disse “Não sei se é por conta da minha tietagem, segundo um amigo, que é grande, não estava dando muito ouvidos para letra cantada pelo Caetano.”
Achei o máximo quando li isso. E fiquei matutando o motivo pelo qual me refratei tanto à idéia de votar.
Apesar de músico, padeço de muitas ilusões auditivas. E gosto delas. Poderia sentir as 2 versões (solos de guitarra) de múltiplas maneiras em dias diferentes. Meu voto seria circunstancial.
Os discos do Caetano duram muito. Volto a eles com uma frequência neuroticamente apaixonada. E os redescubro.
Canções populares são feitas de uma parceria misteriosa e subjetiva entre quem as canta e quem as escuta. Me arriscaria a dizer que com maior intensidade do que na música erudita. Mas não tenho certeza disso, não.
Nem sei se o que digo é verdade. Aliás a verdade é o “dom de iludir”.
beijos nas testas
salem
Detestei as duas. Muito monótonas.
..Pô muito muito massa a dois caraca muito massa ho….abração..
Salém, Heloisa e Teleco dos Anjos. Vcs acabaram de explicar para mim a importância da crítica na prática!
Tiraram leite de pedra, agora entendo tudo, obrigado pela luz.
Como eu fui o primeiro a dizer que era MONÓTONA devo a retratação.
Obrigado
A letra parece a situação de um sujeito contando a história da relação para um advogado, assim repleta de infortúnios - não para um policial (pois não cabe), nem juiz ou algo assim.
Imaginei um sujeito desses que desce do ônibus e sobe as escadas de um escritório, depois de olhar a plaquinha: “contratos - divórcios - desquites - compro ouro”
E já chega contando tudo. O advogado ouve ajeitando a gravata, separando papéis, fingindo atenção e arrumando o óculos que escorrega pela testa suada.
Qual o critério de apuração: o número dos votos ou a força do argumento?
claro que caetano não tem [nem nunca teve] essa malandragem da tijuca que tem aldir blanc e vitor martins, por exemplo. ele e a banda cê levam a canção prum outro lugar. gosto também.
Tem outra Patrícia que não me sou novamente. Divertido. Dezembro é um mês especial que me permito sumir.
Gosto das duas, Caetano.
Blue Pool - Fico com Paloma e adoraria ver um ‘pool’ para somar os votos - eu não tenho coragem/força para contar mais de 300 comentários. Confesso que dessa vez li os comments cá e lá, só para sonhar. Brincadeira boa. Seria superbacana ter um indigo poolzão com todas as músicas de Caetano, não só do Obra.
Escrevi “o óculos” e seria “os óculos”. Não costumo errar isso e acho péssimo escrever essas bobagens.
Capitu, pelo que vi, é ruim. Não gosto dessas adaptações, mas acho o máximo que se leve Machado de Assis para a TV, ainda que seja aos trancos e barrancos.
Quanto ao mais, quem disse a você que Caetano não tem essa malandragem?
isso é que é legal, procurar blanc em caetano e vice-versa, no way. cada um dá a sua contribuição.
caetano tem um humor andrógeno, 60s. o humor no original desta canção é pre-60s [e ainda faz referência e reverência ao humor do samba antigo, da velha guarda]. é mais “agressivo”, digamos assim…
cada macaco no seu galho, chô chuá…e o galho de caetano é no recôncavo e não pode ser retroflexo, haha. caetano tem outra malandragem, que não essa.
Nelson…
Seja bem vindo de volta, carissimo, sentimos muito a tua falta por aqui. A Pat é uma gracinha de pessoa, inteligente, sensivel e de muito bom gosto!!! Beijos para voces
Realmente, poucas coisas são tão entediantes quanto briga de casal.
Versão 2, a da guitarra feito ondas e espumas levando o fracasso para bem longe.
Versão 2 bem melhor!!!
A primeira é minha preferida.Por ser mais sonsasonolenta e mais fiel ao que Caetano propos para sua versão da canção.Interpretativamente Caetano foi dez no conceito.Não é porque o cara se queixa o tempo todo das atuações maldosas de sua mulher que ele tenha que parecer um vigoroso zangado rebelde indignado.Justamente deve ser um grande indolente lento e sonso ao contrário da esposa hiper-ativa e desesperada.A atuação da mulher não é atoa.Caetano deu suprema importância ao título.Existe ali antes de tudo uma “incompatibilidade de gênios” do casal.Musicalmente as duas são muito boas.Mas mesmo o ótimo solo da segunda não consegue extrair a força da tensão climatizada na primeira versão.
versão 2 porque o solo de giitarra da versão 1 é inacreditavelmente ruim !
Voto na 2.
Pero el ta-ta-taaaaan me sigue irritando.
Glauber, sim, também acho que Caetano não tem a pegada “botequeira” de um Chico, um Blanc, um Vinícius, um Bosco. Caetano talvez seja mais “flor de lótus de Krisna” e não tanto o compositor “manguaceiro”, no bom boníssimo sentido, tão comum em nossa música, desde Noel até hoje.
que legal, o Tom Veloso votou. quantos anos ele tem?
É isso aí Heloísa. Além do mais, você bem que já sabe, nas mãos do Caetano a música se transforma.
M.
Um amigo uma vez se queixava de seu casamento, e se definiu como ‘exaurido’. Achei graça, apesar da situação. Penso ser esse o estado de espírito do cara da música - de tão exaurido, nem tem forças para demonstrar sua irritação, que o solo da versão UM faz em seu lugar. Só no final, depois de tão contido, consegue juntar forças para dar seu grito. Transformações do mago Caetano, como lembra a doce Maria.
Vamos eleger a 1, gente. Yes, we can!
As duas ficaram bem ruins, muito monótonas, muito chatas. Nossa, a gravação de João bosco é bem melhor…
beleza de imagem gravataí…mas continua…
Tenho gostado tanto desta votação que volto várias vezes por dia. Mais bonita que a ideia é a participação apaixonada em massa.
É muito interessante que, quanto mais o tempo passa, mais claro a preferência pela versão 2. No começo era mais equilibrado. Acho que a segunda versão cresce mesmo. Ela marca!
Eu to adorando isso aqui.
Abraços a todos.
Acrecentando um pouco mais ao que eu disse mais acima, acredito que a segunda versão seja mais horizontal. Isto fica melhor com a letra extensa e com a monotonia que caetano procura.
Também acho que há um confusão de conceitos: monotonia não é chatice. Monotonia é uma atmosfera que, mediante nosso humor ou atividade, pode ser chata ou não. Esta atmosfera monótona é onde Caetano nos quer para prestar atenção nos detalhes que ele preparou. Acredito que ele nos quer sozinhos.
Sensacional o Gravataí, senti até o cheiro do café no copinho plástico.
&
Juro que li “Caetano não tem a pegada ‘boqueteira’ de um Chico, um Blanc, um Vinícius(…)”.
&
Por mais antipático que seja, defendo enfaticamente o direito puro e simples de que alguém ache a canção monótona E chata, sim senhor, mesmo que eu não ache e/ou mesmo que ela não seja.
Evoé, Dotô Caê!!!
Como diria o Salém, cacilds!
Não achei a versão 1 monótona. Aliás, gostei muito. Gostei também da versão 2, mas a 1 me ganhou.
Meu voto vai pra ela.
Gostei da coisa descompassada e inocente no conceito do arranjo.
Porém, a segunda versão me parece menos inocente.
Certamente voto na segunda por também apresentar certa desconstrução, mas com aprimoramento que não poderia faltar em obra de Caetano.
Um abraço.
Oi Patrícia de BH
Não sou mestre de cerimônia, até porque entrei nessa bodega virtual a mínima cerimônia. Sem bater, nem dizer bom dia. Sou intrometido mesmo e agora sou seu chapa.
Acho que quando você digitou “Mestre” com esse maiúsculo se referia ao Caetano, né? Pois é. Você disse que não leu nenhum comentário contrário à Obra. À Obra propriamente dita (o blog) também não me lembro de ter lido. Mas comentários contrários ao que Caetano diz, escreve, fala, canta e compõe já li uns tantos.
Alguns até se transformaram em polêmicas do tipo “dízima periódica”.
Uma vez um cara que não me lembro o nome foi até meio agressivo e teve que rebolar depois. Mas em geral os coments que se contrapõem ao que Caetano diz são sempre bem vindos pela moçada. E, cá entre nós, quando inteligentes, costumam excitar o Caetano, que lê tudo.
No mais, acho meio normal, que com o tempo esse blog aglutine pessoas interessadas no que Caetano faz, por isso essa relativa concordância e admiração.
Quem quer ver sangue, deve ir ao blog do Reynaldo Azevedo.
Adorei ser seu chapa, mas o “fofo” destinado ao Hermano me encheu de ciúme.
beijo no lóbulo
salem
dotô, pufavô, tira essa musga dus meu zovido … ô coisa danada, sô!
… miragens auditivas, paisagens sonoras, daltonismo, samba de roda, capoeira, embate de egos, dupla personalidade, stalkers …
http://www.musichostnetwork.com/r/
E pq calçola em vez de calça?!
Glauber, havia escrito, em resposta a você, uma coisa sobre isso da malandragem, mas o comment ficou perdido no limbo, ou está sob análise, ou já era (até o enviei duas vezes e recebi o alerta de que seria uma remessa em duplicidade).
Enfim, deixa pra lá
Depois falamos-nos por email sobre isso da malandragem e outras coisas. Só reitero: pra mim, essa coisa “de boteco” é mais caricata do que efetivamente malandra. É como a macumba pra turista. Não soa natural.
Prefiro a esperteza malandra de Caetano, como na piscadela ao garoto de fretes ou em “Dom de Iludir” etc. Há vários outros exemplos, tenho preguiça de repeti-los e depois o comment ficar novamente no limbo.
ps - sobre a “monotonia”, talvez seja agora uma opinião de fã falando mais alto do que a razão, mas penso da seguinte forma: um sujeito falando ao advogado, e prestes a se separar, por acaso estaria COMEMORANDO EM BATUCADA? Não, creio que não. Caetano interpreta de forma linda, “cansada”, e como sempre afinadíssima - assim como quando foi pioneiro na interpretação “triste” de Asa Branca - que muitos também chamaram de “monótona”, a despeito dos tantos que fizeram maravilhas com a música antes de sua gravação perfeita em Londres.
Con las verdad revelada, obviamente no encuentro diferencias entre la 1 y la 2, salvo los solos. No participé de la ilusión auditivia por ser lenta, lástima. Me inclino por la 1 aunque sinceramente no creo que este tema esté dentro de mis favoritos. Hay algo que me molesta, me exaspera y mis oidos no toleran. La voz de Caetano como siempre un placer pero en conjunto, mmm, no sé, es el clásico tema que paso para adelante con el control remoto si estoy en una reunión, conversando con alguien, leyendo o hablando por teléfono. Me empiezo a poner medio histérica, no se porque y al rato caigo de que es por el sonido que sale del equipo de música. Lo cambio y se me va la histeria. En contrapartida, es el clásico tema que aprovecho a escuchar cuando estoy sola, tirada en mi sofa favorito escuchando música, cocinanado o mirando al techo, sin nada que me perturbe. En suma: la versión 1 y con las aclaraciones del caso por supuesto que bienvenido.