Trilhas Sonoras
2020 - Narciso em férias Para o documentário de Renato Terra e Ricardo Calil, Caetano Veloso gravou o single "Hey Jude", canção dos Beatles que conseguia ouvir no período em que esteve preso durante a ditadura militar.
2012 - Reis e ratos Caetano Veloso compôs "Reis e ratos" como música-tema do filme de Mauro Lima. A canção foi gravada em diferentes versões nas vozes do próprio Caetano, de Bebel Gilberto e Thalma de Freitas. Na gravação de Caetano, acompanharam Cezar Mendes e Daniel Jobim ao violão e piano, respectivamente.
2010 - O bem amado O filme tem direção de Guel Arraes e música de Caetano Veloso, Berna Ceppas e Mauro Lima. Compõem a trilha sonora sete músicas inéditas e três interpretações. Dentre as composições de Caetano, estão "Esta terra", parceria com José Almino; e "A vida é ruim", gravada por Zélia Duncan. A história é inspirada na peça "Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte", escrita em 1962 por Dias Gomes.
2005 - O coronel e o lobisomem Longa dirigido por Maurício Farias, baseado no romance homônimo de José Cândido de Carvalho. A trilha sonora é assinada por Caetano Veloso e Milton Nascimento, que compuseram as seguintes canções para o filme: "Sereia", "Senhor do Tempo" e "Perigo". Milton compôs sozinho ainda "Lobisomem" e "Michelangelo". No mesmo ano, Caetano e Milton montaram um show juntos com as músicas do filme, outras relacionadas ao cinema e antigas parcerias entre os dois.
2005 - Dois filhos de Francisco O filme tem direção de Breno Silveira e trilha sonora de Caetano Veloso e Zezé Di Camargo. Caetano canta "Tristeza do Jeca" (com Maria Bethânia), "Saudade Brejeira" (com Zezé Di Camargo) e "Calix Bento" (com Ney Matogrosso).
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2005 - Onqotô Trilha composta com José Miguel Wisnik para o Grupo Corpo. Clique aqui para saber mais.
2004 - Meu tio matou um cara O filme dirigido por Jorge Furtado conta com a direção musical de Caetano Veloso e André Moraes. Caetano interpretou "Pra te lembrar" (Nei Lisboa), "(Nothing but) Flowers" dos Talking Heads; e compôs a rapeada "Se essa rua" e "Habla de mí", além de temas instrumentais.
1999 - Orfeu Baseado na peça escrita por Vinicius de Moraes nos anos 50, o filme de Cacá Diegues transporta o mito grego de Orfeu e Eurídice para a realidade das comunidades do Rio de Janeiro. Toni Garrido e Patrícia França são os protagonistas. Além de canções da peça original e do filme de Marcel Camus (1959), Caetano compôs "O Enredo de Orfeu (História do carnaval carioca)" com parte rapeada por Gabriel O Pensador, unindo o samba ao hip hop; e a romântica "Sou você". A trilha foi co-produzida por Arto Lindsay e Jaques Morelenbaum. Leia entrevista de Caetano sobre o filme.
1996 - Tieta do agreste Filme dirigido por Cacá Diegues. Clique aqui para saber mais.
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1995 - O Quatrilho Composta por Caetano, "A voz amada" foi a música-tema do filme de Fábio Barreto (que fala da imigração italiana no sul do país): "é uma música bonita e simples, não precisei de nenhum tipo de pesquisa para fazê-la. Apenas usei minha memória, as imagens do filme e as ideias que troquei com o Fábio sobre a história". Além dela, Caetano interpretou a tradicional "Merica, merica", que era cantada nos navios que vinham em direção à América e ficou conhecida como o hino dos imigrantes italianos. Foi indicado ao Oscar como melhor filme estrangeiro. A trilha sonora original é de Jaques Morelenbaum.
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1987 - Alta vigilância Caetano, a convite do diretor Hélio Eichbauer, compôs três temas (dois instrumentais e a vinheta "Canto do bola de neve", gravada no disco "Caetano" no mesmo ano) para a primeira peça escrita pelo dramaturgo parisiense Jean Genet. A história se passa na cela de uma cadeia, onde três presos dialogam sobre diversas circunstâncias, sendo que um deles, por estar condenado à morte, espera a visita de seu carcereiro.
Programa da peça. Veja mais aqui. |
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1982 - Índia, a filha do sol Também dirigido por Fábio Barreto, o filme é baseado no conto "Ontem, como hoje, amanhã e depois", de Bernardo Élis. "Luz do sol" foi feita para a protagonista, encenada pela atriz Glória Pires.
1972 - São Bernardo O filme é inspirado na obra homônima de Graciliano Ramos. O diretor Leon Hirszman chamou Caetano para fazer a trilha sonora, mas havia um problema: Graciliano não gostava de música. Por isso, Caetano improvisou em quatro dias a 'não-música' - enxuta e seca - como trilha a partir dos grunhidos típicos de Asa Branca e Maria Bethânia. "A experiência que tive, ao fazer a trilha sonora de "São Bernardo" me valeu muito, pois a música ia surgindo de acordo com as imagens" (C.V.). O longa recebeu o prêmio de melhor música do Festival de Cinema de Santos. É uma das inspirações para o disco "Araçá Azul" (1973).