Capa (28/03/2009)

CAPA
28/03/2009 9:02 pm

     PS: a lista/ordem das faixas/canções ainda não é definitiva/correta



245 Comentários sobre o Post “CAPA”

  1. Hermano Vianna disse:
    Março 28th, 2009 at 9:18 pm

    não consegui, não sei a razão, uploadar a imagem direto para o blog - criei uma conta no flickr só para isso - valeu a pena a experiência: conheci a ferramenta de conexão flickr/blogs, que é muito engenhosa

    vivendo e aprendendo…

    outra dica: clicando sobre a imagem, você vai para a minha conta no flickr onde há uma lupazinha, com um + na lente que aumenta o tamanho da capa, possibilitando enxergar mais detalhes…

  2. Paulo Tabatinga disse:
    Março 28th, 2009 at 9:19 pm

    Um ar melancólico - transneblinado.

  3. Luiz Carias disse:
    Março 28th, 2009 at 11:06 pm

    Boa Noite blogueiros de plantão…

    A capa é tudo de linda…um ar de sem cais nela.

    Paisagens assim são inspiradoras.

    Abraços a todos,

    Luiz Carias.

  4. Eduardo Luedy disse:
    Março 28th, 2009 at 11:44 pm

    linda a capa! linda linda.
    olha, eu escrevi um comment acerca de nossas últimas conversas lá no post anterior.

    abs
    luedy

    ps. puxa, caetano, se vc tivesse me dito que o cd já tava finalizado, era óbvio que eu pediria para escutar!

  5. Lucesar disse:
    Março 29th, 2009 at 1:01 am

    Depressivamente linda.

  6. Guido Spolti disse:
    Março 29th, 2009 at 1:11 am

    TRANS+

    PERFEITO O LADO QUE APARECE CAETANO COM “TRANSAMBA” (ótimo ter prevalecido algo do título inicia do projeto) e do outro TRANSROCK (como a delimitar geraçôes),

    ESTA CAPA É LINDA, não esperava isto, CAETANO ME DESCONSERTA

    PARA QUEM QUER SE SOLTAR…

  7. Wesley Correia disse:
    Março 29th, 2009 at 1:38 am

    MODERADOR@S, ESTE É O COMMENT VÁLIDO.

    Caetano,

    Seu gesto tem o movimento luminoso de um leão plácido. a capa é linda, parece uma paisagem renascentista ou uma serigrafia de Zé da Rocha ou ainda uma técnica de manipulação policromática feita por Andy Warhol. Você já disse do que se trata. Mas o resultado promove uma estranheza arrebatadora que só sabe seduzir. Fui à Saraiva, ontem e tive a triste constatação de que não temos o álbum em Salvador, ainda. deverei comprar pela Net? Pagar sedex. Odeio. Gente, já é possível fazer download?

    de tudo oniricamente dito por você, tu, ti, vós, tudo bonito demais como uma tela de Salvador Dali, quero ponderar acerca de “os deuses da aprovação” no sentido de que talvez não haja tantos motivos para alunos rirem,já os donos… estes riem à toa ao considerarem o inacredítável aumento de matrículas no desconhecido curso pré-vestibular análise que abalou as estruturas dos líderes do ranking neste segmento. A equipe de marketing do curso acredita que o ESTRONDOSO sussesso da propaganda com “os deuses” se deveu ao fato de cada um daqueles outdoors ter operado o milagre da auto-fé na alma dos pré-vestibulandos que desejam alcançar suas graças. Depois de exibir um slide gigante com a foto de capa do disco Jóia, um dos professores do cursinho comentou da seguinte forma sobre a declaração que você fez por aqui: “Poderíamos rir da simulação pitoresca que Caetano faz do Éden, ao posar ao lado da sua esposa, na época, e do seu filho, na caricatura mais tosca que o paraíso pode receber. No entanto, nós o amamos por isso.” Não lembro se foi o Apolo, Hefésio ou Poseidon quem disparou na resposta.

    Você é mesmo um leão plácido de gesto nobre e sorriso translúcido.

    Luedy me mandou um vídeo tão bonito do Paquito que eu pensei em postar aqui. Mas acho melhor que ele o faça, se julgar conveniente.

    Té breve!

    Wesley

  8. teteco dos anjos disse:
    Março 29th, 2009 at 2:20 am

    lúgubre

    lôbrega

    clara

    clarividente

    e muito espirituosa.

    adorei.

  9. teteco dos anjos disse:
    Março 29th, 2009 at 2:23 am

    transamba

    transrock

    transtudo

  10. Rosana Tibúrcio disse:
    Março 29th, 2009 at 2:58 am

    Me pareceu tão triste também, mas muito lindo.
    Será se em meio a tanta coisa dita por aqui eu perdi alguma coisa? Há duas canções “perdeu”?

    Bem poderiam sortear uns CDs aqui pra nós, né minhas gentes??? Imaginaaaaam só???

  11. gil disse:
    Março 29th, 2009 at 3:21 am

    Muito linda, parabéns Caetano.( o melhor da capa está na contra capa…denuncie a pirataria…muito bem Caetano..ehehe…tô de onda hein…)

    a capa é linda demais e Caetano fotografando , ou dirigindo a foto é o que há…a gente quer tudo, a gente quer fotos de autoria do Caetano, a gente quer o olho do Caetano.
    eu quero ouvir o disco na casa do Caetano com ele, eu tô morrendo de ciúmes do glauber…ehehe…pô, num sô baiano…

  12. Vinicius Factum disse:
    Março 29th, 2009 at 3:39 am

    A capa tem a cara do inverno de algum lugar, ou não…
    Abraços,

    Vinicius Factum
    http://jornaldocidadao.wordpress.com

  13. Bruno Guimarães disse:
    Março 29th, 2009 at 3:46 am

    que bom que a palavra “transambas” aparece na capa, vejo uma força muito bacana nela, ao passo que acho “zii e zie” muito nada a ver…

  14. carolina disse:
    Março 29th, 2009 at 3:49 am

    Uma belezura!
    _____________
    Onde e quando será o lançamento?

  15. Maria disse:
    Março 29th, 2009 at 4:27 am

    Oi Hermano / Caetano.
    Agora deu para ver a capa, pelo flick.
    Um mar, uma praia, e uma onda arrebentando num rochedo. Sinceramente, eu não sei o que senti. Preciso pegar o cd, escutar as músicas.
    Só vou poder fazer isso na próxima semana.
    Estou ansiosa.
    beijos a todos.
    Maria

  16. Vero...Atenta co la lupa...Veriño disse:
    Março 29th, 2009 at 4:44 am

    Por ahora es para decirles que faltó “Por Quem”, está mal impreso, figura dos veces “Perdeu”.

    Luego comento más…pero está tan “romántica”, me gusta!.

    Miren “atentos”, pero me parece que “vi” dois veces impresso “Perdeu”. Caemío, que achas? Esta repetido “Perdeu” o son mis “olhos”.

    Até mais.

  17. Neyde L. disse:
    Março 29th, 2009 at 7:04 am

    A capa é maravilhosa, por tudo, atmosfera, posição dos textos… linda!

  18. beatriz cristina disse:
    Março 29th, 2009 at 7:16 am

    ao olhar essa capa é só suspirar,nada mais.

  19. rafael rodriguez disse:
    Março 29th, 2009 at 7:21 am

    Linda! Linda! Linda!
    Gosto desse azul; não se sabe se está amanhecendo ou anoitecendo ou se é noite de lua cheia.

    olha o “transrock” ali atrás!

    engraçado que a sonorida/pronúncia de “zii e zie” tem tudo a ver com esse clima. eu falo, “zii e zie” e imagino a capa.

    bjs.

    *ciuminho do glauber. rs.

  20. glauber guimarães disse:
    Março 29th, 2009 at 7:34 am

    bravo!!! simplesmente perfeita. é total “por quem”, pra mim. aliás, tenho ouvido muito “por quem” no player de rafael, no repeat [como gosto de fazer, tentando "entrar" na canção]. tem um clima “morro dos ventos uivantes”, romantismo, mas com um toque século 21.

    adorei o triângulo formado por “zii e zie”, “caetano” e “transambas”. e o “transrock” atrás, jóia. a ordem na arte é a ordem do disco ou alguma coisa está fora da ordem? hahaha

    guido, ouvi o “zii e zie” rapidamente na casa de caetano. mas deu pra sacar o peso, a qualidade de gravação. “é o quente”! fabuloso, sem exageros. e com essa capa…full circle!

  21. glauber guimarães disse:
    Março 29th, 2009 at 7:39 am

    caetano,
    pergunta/sugestão: cês vão colocar o videoclipe de “sem cais” aqui?

  22. Caetano Veloso disse:
    Março 29th, 2009 at 7:42 am

    Bem, choveu muito no de setembro a dezembro Rio e havia chuva em “Falso Leblon”, “Lobão tem razão” e que mais sei eu. Pedro Sá, que, como eu contei aqui durante as gravações, tinha aparecido com essa câmera soviética (imitação de um modelo soviético), tirou fotos da gente no estúdio. Além de ser essa falsa Lomo, ele comprou um filme vencido e as imagens saíam bem estranhas e interessantes. Pedi a ele que tirasse fotos do Rio, especialmente do Leblon, num dia de chuva. Ele avisou que dali a dois dias o tempo seria fechadíssimo. Nnao deu outra. E ele voltou com essa série de fotos do litoral carioca numa tarde muito escura de chuva. Escolhi a que seria a capa imediatamente. Essa com a onda quebrando no Pontão do Leblon (”chuva num canto de praia no fim da manhã”…). Fiz um layout no computador, com as letras nessas posições e nessas cores. Chamei Pedro Einloft para artifinalizar. E terminamos usando apenas fotos de Pedro Sá tiradas com essa “Lomo”. Na contracapa que Hermano conseguiu postar aí tem uma lista de canções: está fora da ordem (tem até uma repetida, eu acho). A versão mais nova que tenho recebeu sempre do blog o diagnóstico “too big”. É que vem com capa, contracapa e seus versos: são 4 imagens coladas formando um quadrado maior. Ah: tem chuva na Bahia de “Lapa” também. Lá chove muito. Mas quando cheguei em Salvador o céu estava azul e o sol intenso. O mar estava límpido e turquesa. Ficou assim desde 22 de dezembro até o carnaval (quando veio uma nuvem, alguma chuva e a brisa sumiu, deixando um calor que incomodou visitantes louros de olhos azuis e locais castanhos).

  23. Roberto Locafaro disse:
    Março 29th, 2009 at 8:05 am

    Estimados Maestro e Senhor Hermano Vianna,

    chamo-me Roberto Locafaro e sou italiano. Ensino Lingua e Literatura Espanhola numa escola secundaria de Bari e sou tradutor juramentado de espanhol e portugues. Conheço muitos fãs italianos do maestro que visitam este site e que gostariam de ler as postagens traduzidas para o italiano. Por isso peço-lhes licença para receber a honra de cumprir esta agradavel tarefa gratuitamente.

    Atenciosamente

    Roberto Locafaro

  24. luiz lima disse:
    Março 29th, 2009 at 8:27 am

    capa de beleza “squisita”. os italianos com certeza vao adorar.

  25. Lícia disse:
    Março 29th, 2009 at 8:28 am

    Muito, muito bonita. Das imagens às fontes!

  26. glauber guimarães disse:
    Março 29th, 2009 at 9:05 am

    caetano,
    essa tenho que te contar:
    iggy pop lançará em maio um disco de jazz com direito a “insensatez” de jobim. o disco é baseado no livro “a possibilidade de uma ilha [la possibilité d'une île], de michel houellebecq e chama-se “préliminaires”. interessante, uh?!

  27. Assis Carvalho disse:
    Março 29th, 2009 at 9:56 am

    Rio cool

  28. Enzio Andrade disse:
    Março 29th, 2009 at 9:59 am

    Caramba!!!!, que capa linda!!!,me deu mais tesao de comprar esse cd e botar pra rodar e fazer uma festa. as sacadas tambem sao super espertas,caetano=transambas,banda cê=transrocks,frente e verso,espelhos reconvexos,bahia,bethânia,samba,lapa,indie rock,tudo é filtrado aí.DIVINAL.Caetano,mais uma vez vc arrebentou e arrebatou os meus sentidos,Merci Beaucoups.

  29. Emerson Leal disse:
    Março 29th, 2009 at 10:55 am

    A ordem das músicas tá diferente da anunciada por sites de livrarias para pré-venda. Achei massa começar com “A cor amarela”. Minha primeira memória dos discos de Caetano é a de sempre começar com “porradonas reflexivas”, sérias: “José”, “O Estrangeiro”, “Fora da ordem”, “Haiti” (claro que depois fui ver, “Odara” também já foi a faixa 1 do lado A)… . Enfim, é massa começar com “A cor amarela”. Nem sabia que tinha sido de novela. Sim: há duas versões de “perdeu”?

    A capa é bonita pacas. Caetano é transamba e bandaCê é transrock. Me lembra mais “Falso Leblon”…

    Beijos.

  30. Augusto Flávio disse:
    Março 29th, 2009 at 11:35 am

    Bela, que mais posso dizer sobre essa paisagem estranha, e encantadora. Sempre caetano nos dando alento com a certeza do dia seguinte.

  31. Eli disse:
    Março 29th, 2009 at 11:46 am

    Caetano,
    achei a combinação de cores deste azul bronzeado muito elegante e difícil. E a imagem parece a de um sonho, ficou chique. Um abraço

  32. glauber guimarães disse:
    Março 29th, 2009 at 12:08 pm

    moçada, ouvir o disco lá com caetano foi maravilhoso, comentando partes, falando outras coisas…eu tava no lugar certo na hora certa, nunca vou esquecer. mas foi um teaser, um aperitivo. daí tô até agora só querendo ouvir esse disco e nada me satisfaz plenamente, hahahaha. sério mesmo, uma tortura. nem tenho ouvido muito som…e não me contento mais com os videos do ytube, hahaha
    …………..
    emerson,
    o disco começa exatamente com uma dessas “porradonas reflexivas”, hahaha. pra minha sorte!
    …………..
    gostei muito dos últimos comments de salem e flavio no outro post.
    ………….
    luedy,
    acho que cê tá sendo condescendente. os cadillacs, corrente de ouro e etc, pra mim, são aquele lance de usar a arma do inimigo. é o oposto da atitude da moçada do folk/indie/rock lá fora. nos states, é até compreensível [principalmente nos 80s], mas no brasil?? já ouvi gente importante do próprio hip-hop criticar esse lance de imitar os gringos no que têm de pior. ainda bem que isso tá mudando aos poucos.
    agora, acho que arte é arte. o sujeito pode escrever uma canção em que ele use a linguagem da violência para denunciá-la. isso eu acho que eles fazem também. não dá pra pensar em canção como algo que se possa controlar, manipular e que esteja a serviço de algo. é um ofício misterioso, ao menos pra mim. concordo com outras partes do que cê disse.
    ………………
    salvador é belíssima em dias nublados.
    …………….
    TPM = Teclas Pretas Music, hahahahahaaha

  33. erica disse:
    Março 29th, 2009 at 12:39 pm

    ajeitaram o Perdeu Perdeu que fez sumir o Por Quem?
    é isso mesmo?

  34. Luisa Capurro disse:
    Março 29th, 2009 at 12:49 pm

    Ansiosa pelo CD…ansiosa pelo show…

  35. Renato Pedrecal disse:
    Março 29th, 2009 at 12:56 pm

    Lobão tem razão: lembrou-me imediatamente o clima das fotos de “A Vida É Doce”!

    Belíssimo trabalho, não vejo a hora de estar com o meu exemplar em mãos.

  36. Jary Cardoso disse:
    Março 29th, 2009 at 1:29 pm

    Exultante aqui estou, como muita gente mundo afora deve estar, diante deste post deste blog. MA-RA-VI-LHA. E lendo os comentários, a visão da capa do Zii e Zie vai se ampliando em significados e detalhes. Salve vocês todos que contribuem com este blog, e só fico torcendo para aquele ponteiro lá em cima não sair mais do 80%! Estou eufórico como muitos de vocês devem estar depois de meses acompanhando aqui a gestação deste disco e de repente a cara dele nos é revelada. A gente se sente participante da empreitada, cúmplice da criação. Quem não está louco para agarrar com as mãos este CD, violentar sua embalagem plástica e botá-lo logo pra tocar e ficar viajando, viajando, viajando?…
    Comadres, compadres, meus conterrâneos – somos todos habitantes desta mesma nação, a Caetanave Obra em Progresso –, estou eufórico também porque virei blogueiro e empunhando uma bandeira porreta:

    http://jeitobaiano.wordpress.com

    JEITO BAIANO é o nome do blog, ainda em construção por este blogueiro-foca, recém-formado em um rápido curso de como fazer um blog. Botei no ar hoje o meu segundo post, este em referência ao aniversário da Cidade da Bahia, que está completando 460 anos. Esse post reflete sobre os pensamentos de Antonio Risério e Waly Salomão como fontes para se entender o jeito baiano de ser, the bahian way of life. Vejam o Jeito Baiano, comentem, tenho certeza de que todos vão gostar.

  37. Gianna disse:
    Março 29th, 2009 at 1:47 pm

    Bellissimo disco, viene voglia di tenerlo fra le mani, aprirlo….. ascoltarlo.

    Siete una magnifica squadra: baci e complimenti a tutti.

    Gianna

  38. Fabrício Salim disse:
    Março 29th, 2009 at 1:53 pm

    Caetano Veloso explicou ainda que para o título do novo álbum se inspirou na obra de um Nobel da Literatura.

    “Escolhi o nome pela impressão curiosa (e bela) que essas palavras simples causam quando escritas juntas. As encontrei assim na tradução italiana de `Istambul´, de Orhan Pamuk, que li na ida à Turquia, presente de uma italiana espectadora assídua dos meus shows. É um modo livre, misterioso e revelador de coisas que não sei, de nomear um disco tão lançado à aventura”, escreveu.

  39. Emerson Leal disse:
    Março 29th, 2009 at 1:56 pm

    É nisso que dá ser apressado. Só agora vi que a ordem das músicas não é a definitiva. 85% do sentido que meu comentário anterior tinha se perderam, AUAHUAHUAHA!

    Ontem eu tava numa festa lá no Vidigal. Tava rolando uma chuva daquelas chatas (tem chuva legal e chuva chata, já repararam?!) ontem, mas aquele visual do mar com aquelas ilhas, aquele farol, num lusco-fusco chuvoso é impressionante.

    Essa capa é foda.

    Glauber, tem certeza que por ter pegado uma carona com Chico “eu humilho”? AUHAUHAUHAUHA! Não fui convidado nem pra tomar uma cerveja, quanto mais pra ouvir “em primeira mão” o disco novo dele! Só se eu levar como consolo o fato de que ele ainda ia começar a gravar! AUHAUHAUHAUHA! HUMILHOU!

  40. gil disse:
    Março 29th, 2009 at 2:03 pm

    comentei lá, no DEja Vu, o que é de lá.

  41. Fernando Salem disse:
    Março 29th, 2009 at 2:08 pm

    Glauberzíssimo

    O ciúme lançou sua tecla preta.

    É claro que todo mundo ficou com uma ponta de inveja do seu encontro com Caetano. Mas… o mais bonito desse momento é o quanto ele é também um desdobramento de tudo que aconteceu por aqui. Ele consagra o aspecto físico, concreto e amoroso do projeto O&P.

    O que me deixou mais feliz é que, ao contrário da minha resistência doente em ter informações de bastidores de gravação, adorei saber da audição de zii e zie compartilhada com um cara com seus atributos. Pessoa certa na hora certa.

    Caetano acertou na mosca que pousou na nossa sopa virtual. E eu queria ser uma mosca pra ver esse momento sem ser visto.

    O lançamento de zii e zie me enche de felicidade. E saber do seu encontro-audição-conversa consagrou algo que já supunha.

    O&P, continuando ou não, cumpriu um papel maravilhoso na real possibilidade de aproximação que a web tem.

    Algo que se discutíssimos teoricamente, muita gente diria ser utopia. Coisas do tipo “artistas não tem tempo pra isso”. Caetano em meio a gravações, carnaval, entrevistas, viagens, canjas, leituras e vida pessoal, teve seu tempo, compositor de destinos.

    beijo na testa preta

    salem

  42. Rosana Tibúrcio disse:
    Março 29th, 2009 at 2:38 pm

    Ah, tudo explicadinho agora sobre a lista/ordem das canções, não ainda correta.

    Preciso acrescentar algo sobre a minha primeira impressão ao ver a capa assim pequenina, antes ir lá no flickr; impressão que se tive agora, novamente, ao revê-la aqui: eu imaginava que ali, onde a onda bate e um pouquinho mais abaixo dela, era a parte superior de um corpo masculino. Assim, como se estivesse deitado na areia, com a parte do tronco um pouco erguida… e que esse corpo poderia até ser o Caetano.

    É… não sei se me fiz entender e até penso que viajei um pouco, mas foi minha impressão.

  43. Marcos Lacerda disse:
    Março 29th, 2009 at 3:17 pm

    Capa espetacular! Rio de Janeiro dos meus sonhos: frio, denso e escuro. Lembrou-me a primeira parte de um livro de vinícius de moraes, lançado e organizado por José Castello. É uma imagem do Rio de Janeiro escuro, denso e frio. São poemas de vinicius sobre a capital carioca. Chama-se ” Roteiro lírico e sentimental da cidade de são sebastião do Rio de Janeiro”
    Ingenuidade? Que canção é essa?
    Adoro Menina da Ria, a melhor composição do disco.
    é engraçado, pois eu sinto falta do Caetano que gravou Fina estampa, Omaggio a Frederico e Giulietta, Noites do norte e A Foreign sound, sinto falta daquele refinamento mais cerebral, denso, escuro e frio. Gosto de Cê, mas já é uma outra coisa. É estranho, mas sinto que essa capa é a expressão dessa sensibilidade algo melancólica e misteriosa que encontro na obra de Caetano, algo parecido com o clima dos filmes de Bergman, mesmo Caetano a desmentindo no filme “Coração Vagabundo”.
    Bom, é isso. Beleza de capa.

  44. Cleithsania Tiburcio disse:
    Março 29th, 2009 at 3:22 pm

    Me apaixonei pela imagem assim que vi.
    É simples mais de uma beleza incrível.

  45. rafael rodriguez disse:
    Março 29th, 2009 at 3:48 pm

    “salvador é belíssima em dias nublados.”

    Glauber,
    eu costumo falar que A Zona Norte do Rio é linda em dias nublados.
    Hoje está um pouco assim. Bate uma melancoliazinha gostosa.

    Também não tenho conseguido escutar muito som. Eu ouvia música o dia inteiro.
    ——————————-

    Sabe o que é engraçado pensar? A gente poderia não ter participado do blog. Isso tudo aqui poderia não ter virado o que virou.

    verifico as atualizações desta Obra como se estivesse verificando os meus emails.
    ——————————-

    Renato,
    eu tenho “A vida é doce”, é foda!!! Comprei na banca, escuto sempre.
    ——————————-

    As praias do Rio tem essas ilhas no horizonte.
    ——————————-

    bjs.

  46. Julio...feliz com a felicidade...Vellame disse:
    Março 29th, 2009 at 4:00 pm

    Pessoal, ciúmes do encontro de Caetano com Glauber???

    Confesso com toda sinceridade que fui tomado de grande felicidade deles terem se encontrado e curtido junto as novas canções. Acho que tou virando monge….

  47. Julio Vellame disse:
    Março 29th, 2009 at 4:41 pm

    “and the old man was dreaming about the lions”

    Ernest Hemingway

  48. val viegas disse:
    Março 29th, 2009 at 4:47 pm

    antevejo cataclismas na calmaria.

    diálogo das águas num tom digamos onírico

    levezaaaaaaaaaa

    sensação de um ar explêndido

    saindo das águas

    da baía de guanabara?

  49. Paulo Osório disse:
    Março 29th, 2009 at 5:25 pm

    Muito muito boa a capa…Parabéns

    Dizem que o Azul é a cor da Melancolia…

  50. Heloisa disse:
    Março 29th, 2009 at 5:36 pm

    Rosana, se você viajou um pouco, eu fui tão longe que me custou voltar: onde você viu um corpo, vi um avião (como um Concorde) logo após a decolagem, quase tocando o mar. Só fui ver a onda na imagem ampliada, acredita?

    Uma imagem é mesmo o espelho da outra, sem a onda-avião, ou fiquei louca de vez?

    Caetano, muita neblina, como uma miragem…um Rio-miragem? A Menina da Ria também se insinua na imagem onírica, onde vagam as canções e muito do que se discutiu aqui. Uma imagem que dói como uma despedida.

  51. Judith disse:
    Março 29th, 2009 at 6:22 pm

    Adore!!!! Transmite una sensación de paz increible!!!!

  52. Emerson Leal disse:
    Março 29th, 2009 at 6:41 pm

    Errata: dois “ontens” é foda!

  53. Maria disse:
    Março 29th, 2009 at 8:51 pm

    Caetano, há algo de impressionismo na capa de Zii e Zie, não há?
    Queria sair de cima do muro e dizer que gostei. É que , a primeira vista, praia nublada me dá aquela melancolia. Mas é bonito sim.
    No meu blog, que vou construir, abro a minha série de pinturas falando de luz e escuridão, me referindo a um trecho do texto de um Mestre Zen chinês, Sekito Kisen. Como a china tem aquela coisa taoísta impregnada em sua cultura, ele fala da luz que tem em sua essência a escuridão e vice-versa.
    Hum,já falei demais, né?
    Abraços a todos, sucesso para Zii Zie, aguardando sua chegada aqui no REcife.
    Maria

  54. carolina disse:
    Março 29th, 2009 at 11:19 pm

    Glauber Guimarães:
    Eu me vi ferida justo na garganta!

  55. Vero...zii e zie...sentindo...a paisagem...Veriño disse:
    Março 29th, 2009 at 11:29 pm

    CAPA: Paisagem.
    Quisiera…ya! atrapar “essa paisagem”, que te germinó. Quisiera contenerla, perpetuarla. Fue luz de verano…,de un día…de una noche diseminada, extendida bendiciendolo todo, y aún en este fin de marzo parece llegar renovada. Seguro, también perdurará a todos los inviernos, aunque guarde algo de aliento extenuado…huellas, más presentida que evidente de un último fulgor.
    Me enamore de ti, “paisagem”…sintiéndote sustancialmente “contemplativa”. La roso en lo que toca, la absorbería si pudiera , bebería, sí pudiera lo que colma a mis “ojos”, lo que mis manos no pueden retener y es…el instante que me sé más viva…y su “fuga lenta” me obsequia un fundamento, una “razón de ser”…o el acceso a otra desnudez más radical aún que la del cuerpo.

    Me habita, me habilita, se derrama ante mí, en mí, y es pura “ofrenda”.

    Serás “impresionista”…merecedora de la mirada abierta…este paisaje que describo no puede abordarse sino con el “vai y ven dorado de su ternura inmensa.

    Pintas su color en mis palabras, como si más allá de verla iluminarlo todo, la “oyera” y sustraída por su presencia “generosa”, alentada por su dulzura, me abraza y me pide “quietud, sosiego”, ese sosiego del paisaje…paisaje que me envuelve…en la melodía que va sonando…

    Vero, románticamente impresionista… beija ” teu olhar”.

    Caemío,.. me gustas cuando…”tocas el cielo con las manos”. A propósito de tocar…sabias tú? que Joao Gilberto fué alumno de Isaias Savio http://www.geocities.com/todoguitarra/m_savio.html entonces, “tú también, llevas alguna influencita”, aunque mínima,…sí! ella sea, quizás, uma “coisinha?, algo más?…”, de mi “Uruguayés”!. Ah! Que lindooo!. Gostei igual, só de imaginar…

  56. tyrone medeiros disse:
    Março 29th, 2009 at 11:32 pm

    :)
    pra quem tiver ORKUT:

    .

    .
    .
    .

    http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=57403281

    .

    Clube :)

    :)

  57. Flavio Mendes disse:
    Março 30th, 2009 at 12:44 am

    Caetano,

    Tem algum motivo especial grafar transambaS e transrock? Sambas são muitos e rock é singular?

  58. Fernando Salem disse:
    Março 30th, 2009 at 1:28 am

    Vellamíssimo

    Ciúme, não! Mas não poderia perder o verso “O ciúme lançou sua Tecla Preta”. Ficou bacana. Lá no meu comentário também mostrei meu lado monge e a admiração imensa que tive por esse encontro acontecer.

    beijo na testa preta

    salem

  59. Judith disse:
    Março 30th, 2009 at 1:59 am

    Aunque puede no importar mi parecer, pero cuando pensaba en el orden de las canciones siempre consideré que debía comenzar com A cor amarela, y finalizar el CD con Incompatibilidade de genios

    Besos
    Ju

  60. André Prada disse:
    Março 30th, 2009 at 2:23 am

    HERMANO É ESSA Q VALE…

    pedra Q ronca

  61. Márcio M (São Paulo) disse:
    Março 30th, 2009 at 3:40 am

    A capa é uma trans-unção
    ”Unção” que tmmbém é uma canção interpretada pela Betânia.

  62. teteco dos anjos disse:
    Março 30th, 2009 at 4:58 am

    Eu sabia que tinha algo de chuva na Guanabara nesta capa de Zii Zie, como na primeira vez que fui ao Rio e o Rio estava sorturno e escuro, nem parecia que estava amanhecendo ou que estava anoitecendo, como destacou muito bem o Rafael Rodrigues.
    Agora, com Caetano falando de todo o processo da capa, das fotos de Pedro Sá, com sua câmera soviética ( minha filha de 8 anos disse que queria conhecer a “Reunião Soviética” rs…só se for mesmo uma reunião de soviéticos porque a “União” já foi tarde.)…eu fico meio comovido como o Diabo…eu tinha nove anos, amanhecia lentamente e chovia no Rio e meu cachorro tinha morrido. Hard.
    E eu estou achando muito poético os comentários e as impressões de cada um sobre essa capa. Comments e impressões de todos os lados, nada linear, tudo muito salto poético em demasia e é assim que eu mais gosto.
    Certa vez, numa oportunidade que tive para trocar duas palavrinhas com a Baby Consuelo, a qual sou sempre fã, em Sampa, ela disse que os Novos Baianos tinham a expressão “alunte”…que significava “pra lá de alucinação”. Eu achei muito engraçado esse lance do “alunte”, um neologismo que surgiu de um erro de digitação num texto deles, enfim.
    Então eu estou achando bem “ALUNTE” os atuais comentários sobre a capa do disco. E quanto mais “alunte” melhor, porque eu simplesmente tenho horror de tudo o que é bem comportadinho e normalzinho. Alunte pra todos!!!

    Obs: eu sou sempre fã da Baby, seja ela evangélica, telúrica, mística, esotérica, católica..seja o que for, Baby é uma figura linda.

  63. glauber guimarães disse:
    Março 30th, 2009 at 10:12 am

    hahahahaha
    pessoal, continuo na mesma expectativa que vocês quanto ao “zii e zie”. e saibam, levei-os comigo.

    osório, pra mim a capa tá mais pra esverdeada que azul. tem azul ali, mas tá mais pra um verde esmeralda, não?

    hoje ouvi o “circuladô” duas vezes…que disco espetacular! e agora ouço o “cê” ["...deixando minha errática marca de serpente"...putz!]

    zii e zag!

  64. Sonia Fajardo disse:
    Março 30th, 2009 at 10:48 am

    Caetano, adorei a capa. Esta vista faz parte da minha semana de trabalho. De segunda à sexta feira,voltando da Barra para Copacabana, sempre na descida da Niemeyer quando entro no Leblon, vem aquela sensação de estar em casa. Você disse de setembro a dezembro foram só dias de chuva. Eu diria que foi até fevereiro, porque no horário de verão deste ano, quase não presenciei aquelas tardes/noites com pessoas aproveitando os últimos raios de sol na praia.
    E o que está dentro da capa, tenho certeza, é mais lindo ainda. O seu trabalho com a banda que tive a felicidade de acompanhar. Agora é só aguardar a sua chegada. Beijos, com carinho, Sonia Fajardo

  65. eXequiela > "Estás mojado, ya no te quiero" disse:
    Março 30th, 2009 at 11:17 am

    Pues esta capa me hace acordar a dos canciones que no son de leAozinho> Mil horas de Calamaro y Joga de Bjork.

    Demasido oscura para mi estado de ánimo.

    Emotional Landscapes………………….

  66. Fernando Salem disse:
    Março 30th, 2009 at 11:31 am

    Castellíssimo

    Cê esperava uma capa mais alegre, com o “clima de descontração e camaradagem” do O&P.

    Eu entendo. Mas aí é que tá: zii e zie é uma coisa O&P, outra. Os dois projetos dialogaram e são contemporâneos, mas têm cada um o seu destino.

    Percebi logo de início essa diferença. Gostava do O&P e tinha aflições de vê-lo como um making-of permanente da gravação do álbum. Evitava essa tendência, pois penso que a atmosfera mágica da gravação de um CD deve ser um tanto preservada, com seus mistérios e subjetividades.

    O&P (ainda bem) não se tornou a obrigação de um diário de bordo de zii e zie. Foi e é muito mais que isso.

    A placenta se rompeu. Agora estamos no vidro que separa o filho dos visitantes no bercário. Alguns babam com tanta beleza. Outros estranham a carinha do rebento.

    Mas zii e zie terá vida própria. Pra nós, talvez indissociável do que vivenciamos por aqui.

    Nosso papel é dar “as boas vindas”! Zii e Zie é o irmão mais novo de Transa, Uns, Cê, Outras Palavras, Cinema Transcendental, Muito, O Estrangeiro, Cores e Nomes, Noites do Norte, Fina Estampa, Circuladô, Eu Não Peço Desculpa, Livro, Totalmente Demais, Jóia, Qualquer Coisa, Araçá Azul, Chico e Caetano, Barra 69, Tropicália 2 e Domingo.

    Não é pouca coisa a gente ter convivido no período em que o disco foi criado e produzido. Mas nós aqui, O&P, teremos um outro destino.

    Bacana isso.

    beijo na testa

    salem

  67. paulo kauim disse:
    Março 30th, 2009 at 11:53 am

    oi pessoal, tudo bacana!?

    essa capa com nome dadaísta e pós-tropicalista

    é outro rio

    é transbarroca

    leblon nublado quase bauhaus baiano

    gosto quando caetano cuida da arte

    pedro sá me comove pelo ollho e pelo ouvido

    a capa me lembra um corpo quase cazuza quase dante

    capa de cinema do glauber com fotografia de afonso beato

    e roteiro do bressane

    sem cais

    sem cê

    sem cae

    6 são fuderosos

    um abraço do df

    paulo kauim

  68. Maria disse:
    Março 30th, 2009 at 12:06 pm

    Vellame, eu não sou monja. Deve ter sido por isso que fiquei mortinha de inveja do Glauber, ouvindo Zii Zie na casa do Rei. Ai, ai, quem me dera.

    Heloísa, que bom que você voltou. Não fale em despedida. Daqui a pouco isso vai acontecer entre nós e o blog.
    Um avião na capa antes de ampliá-la? Menina, acredita que antes disso tinha visto, na onda quebrando no pedra, um motor de lancha? ainda bem que não falei nada antes. Mas como tudo foi esclarecido….agora, como falou o Teteco, essa capa é mesmo uma tremenda viagem, uma trans-soviética (com hífen para não perdermos um “s”) viagem.

    Beijinhos a todos
    Maria

  69. Neno Moura disse:
    Março 30th, 2009 at 12:30 pm

    A foto da capa tá muito bonita. Parece uma pintura. A escuridão do céu e do mar sendo irrompidos pela luminosidade branca da onda quebrando no costão. Que onda, que onda!

  70. Luiz Castello disse:
    Março 30th, 2009 at 12:39 pm

    A capa é bonita e de bom gosto, mas eu esperava algo mais alegre.
    Alguma coisa que combinasse com o clima de descontração e camaradagem, que é a tônica da nossa convivencia aqui na OeP.

    Tios e tias rimam com alegrias.

    castello.

  71. Rogério Grillo disse:
    Março 30th, 2009 at 1:16 pm

    Pessoal, indico a todos a leitura da revista BRAVO desse mês. Há uma interessante discussão a respeito de música e seus formatos de venda/veiculação.

    abraços .

  72. Emmanuel Mirdad disse:
    Março 30th, 2009 at 1:24 pm

    Essa capa me lembrou o CD do Lobão, A Vida é Doce.

  73. rafael rodriguez disse:
    Março 30th, 2009 at 1:30 pm

    licença.
    ——————————
    ontem vi uma camiseta branca com letras quase prateadas assim:

    SEXO
    hetero
    doxo

    bjs.

  74. Miriam Lucia disse:
    Março 30th, 2009 at 1:35 pm

    A Capa de zii e zie é bonita e elegante, para mim que participo do blog desde setembro tem algumas coisas que posso identificar como parte da obra. Para começar o nome zii e zie, que não deixa de ser também uma homenagem aos italianos que tanto apreciam a sua obra, o tom azul que foi amplamente debatido, depois este ar nebuloso da Heloisa que dispensa comentários, a maquina do Pedro que teve um post especial, gostei muito deste efeito “objetiva” dando ênfase a luminosidade arredondada da lente (da uma noção muito legal de tempo, é como se espiássemos o tempo, não sei traduzir melhor), a praia é sempre a praia, da mesma forma as montanhas, as ondas batendo nas pedras, achei que a paisagem tem tudo a ver com os sinos da versão de incompatibilidade de gênios escolhida aqui, transambas de Caetano e transrock da Banca Ce (vice-versa), uma mistura original que caracteriza toda a obra. Parabéns! Adorei tudo.

    Beijos

  75. Luiz Carias disse:
    Março 30th, 2009 at 1:56 pm

    Bom Dia Blogueiros de plantão….

    Transsamba e transrock são as novas invenções de Obra em Progresso, era para ser um disco de samba que se difundiu com uma banda de rock.

    Vejo tudo com bons olhos e de fato, com um impressionismo deslumbrante e bonito.

    A obra ou as obras que s encontram no cd é algo lindo, poético, sincero, singelo.

    Só paira no ar uma dúvida que me deixa curiosissimo…qual das incompatibilidades ganhou a 1 ou a 2???

    Se alguém souber por favor responda-me.

    Um abraço curiosos a todos,

    Luiz Carias.

  76. teteco dos anjos disse:
    Março 30th, 2009 at 3:27 pm

    eu sempre penso que a capa de um livro e, mais importante ainda, a capa de um disco diz tudo ou muita coisa. uma das capas mais famosas de todos os tempos, senão a mais, a do Sargent Peppers, dos Beatles, reflete muito bem aquela atmosfera toda do flower power etc( que eu não vivi porque ainda não tinha encarnado). mas é uma capa que eu não gosto muito. acho muito poluída de boas e felizes idéias.
    a capa do disco Bicho eu acho linda. aquela borboleta - a grande borboleta - pintada pelo próprio Caetano. a cara de Caetano jovem, cabeludo e bonito na contra-capa. Araçá Azul tem uma capa da hora também. Transa também.
    mas, as capas que mais gosto são as dos Stones, que foram feitas pelo Andy Warhol, como Stick Fingers, Exile On Main Street. o “Banana” do Velvet Underground é muito boa também, assim como o Nevermind the Bollocks, dos Pistols.
    ah…mas eu estou esquecendo da bela capa de Circuladô ao vivo e gostei do Cê também. mas a capa do Velô, com a cara do Caetano por trás de uma rede ou renda vermelha é bem louca.
    e eu achei essa capa do Zii Zie bem legal justamente por ser soturna.

  77. rafael rodriguez disse:
    Março 30th, 2009 at 4:33 pm

    Caetano,
    vc poderia nos falar da canção “Ingenuidade”. Acho que foi a única que nos pegou de surpresa. A letra é muito bonita. Encontrei estas palavras do Hermano num tópico antigo:

    “# Hermano Vianna disse:
    Junho 16th, 2008 at 8:02 am

    O nome da música é Ingenuidade, composição de Serafim Adriano, gravada por Clementina de Jesus. Abraços”
    http://www.obraemprogresso.com.br/2008/06/15/caetano-canta-amor-mais-que-discreto/#comment-49

    Ingenuidade
    (Serafim Adriano - !que nome maravilhoso!)

    Não
    Eu não podia enganar-me assim
    Com uma criança qualquer
    Que veio ao mundo bem depois de mim
    Eu não condeno o que ela fez
    Só condeno a mim mesmo
    Por ter me enganado outra vez

    Eu fiz o papel de um garotinho
    Quando arranja a primeira namorada
    Na ingenuidade, acredita em tudo
    Porque do amor não entende nada
    Esqueci que um dia machuquei meu coração
    E levei muito tempo pra curar
    E fui tornar molhar meus olhos
    Coisa que eu luto a muito tempo pra enxugar.

    Não
    Eu não podia enganar-me assim
    Com uma criança qualquer
    Que veio ao mundo bem depois de mim
    Eu não condeno o que ela fez
    Só condeno a mim mesmo
    Por ter me enganado outra vez.
    ———————

    bjs.

  78. Miriam Lucia disse:
    Março 30th, 2009 at 5:01 pm

    Quando leio aqui estes comentários do Caetano sobre o contado pessoal com o Glauber, Luedy, Roberto Joaldo, Rafael e não sei mais com que outras pessoas que estão aqui no blog, me convenço de que todo trabalho desenvolvido aqui na Obra supera a própria Obra, e que Caetano Veloso, o musico, é muito maior que as próprias musicas, todas lindas, que ele sempre cantou. Existe uma coisa nesse contato humano que a gente provou por aqui durante todo o tempo que é difícil de se traduzir em palavras, dado a profundeza em que me sinto tocada. Esta troca de carinho, de afeto e respeito talvez seja o maior aprendizado que tive nesses últimos tempos, isso fora todo o resto que também aprendi por aqui. Sou extremamente feliz de ter tido esta oportunidade de participar deste blog, de ter conhecido todas estas pessoas maravilhosas, de ter tido esta oportunidade de ver de tão perto Caetano sendo Caetano em toda sua essência, na sua existência pessoal, sem medo de errar, de se corrigir, de se posicionar, de se desculpar, de ser amigo das pessoas. Puxa vida, nunca pensei em ver nada parecido com isso, muito menos de fazer parte disso. Sem duvida alguma uma experiência única na vida.

    Acredito que este sabor de capa pronta, disco finalizado, e show de lançamento sendo marcado, misturado aquela sensação de obra concluída, ou ainda, aquele sentimento de ansiedade ao entrar no blog e olhar para o contador misturado ao alivio que a gente sente ao ver que ainda não saiu dos 80%, deve estar mexendo com as cabeças de todo mundo por aqui. Vamos ver o que acontece!?

    Hermano Vianna é uma pessoa incrível, com uma sensibilidade que quase se pode tocar, um senso de observação muito preciso, logo se vê que escolheu a profissão certa, soube contornar as situações mais diversas, algumas creio ate bizarras, deu um show a parte.

    No meu comentário passado errei ao escrever Banda Ce, enfim acho que deu pra entender.

    Roberto Locafaro visitei uma pagina que penso ser sua, tinha ali um endereço de e-mail pelo qual andei tentando me comunicar com você, se você não recebeu nada por favor me avise, pode ser? Obrigada

    beijos a todos

  79. eXequiela > "Estás mojado, ya no te quiero" disse:
    Março 30th, 2009 at 5:04 pm

    Rafael! Y ayer caminando por Buenos A, vi a alguien con una remera (camiseta… no confundir con ramera) que decía:

    SEXO
    hetero
    clito

    Quién llevaba la remera? Una mujer, un hombre?

    Ni idea!!! Estaba de espaldas!

  80. Caetano Veloso disse:
    Março 30th, 2009 at 5:26 pm

    Carias: ganhou a 2. A dos efeitos parecendo sinos meio roucos e plangentes (como na música de Augusto Calheiros).

  81. rafael rodriguez disse:
    Março 30th, 2009 at 5:37 pm

    no lp “clementina de jesus convida carlos cachaça” de 1976 tem:
    * incompatibilidade de gênios (aldir blanc e joão bosco)
    * ingenuidade (serafim adriano)
    * lapa (folclore)

    além da capa (mello menezes) quase azul noturna e a clementina com asas de serafim , uma estrela brilhando.

  82. gil disse:
    Março 30th, 2009 at 5:37 pm

    enquanto isso vo Deja Vu o comentários seguem quentes, inclusive com Caetano e tudo…quem se animar passa lá

  83. Luiz Carias disse:
    Março 30th, 2009 at 5:39 pm

    Boa TArde Blogueiros de plantão…

    Cae, eu votei na 1…rs

    Muito obrigado pela pronta resposta, já encomendei meu cd, esperando lançamento que será dia 14 de abril nas lojas.

    E gostei mais da versão 1 saiu mais límpida sem estes sinos roucos e plangentes, a versão 2 ficou bonita também, mais sou e fui mais a 1.

    Queria saber se as 13 canções foram por superstição, ou foi aleatoriamente escolhida, sem pensar no número.

    Os últimos álbuns todos de Caetano passam por números ímpares, Cê, A Foreing Sound, Livro, Noites do Norte, Prenda Minha, Circuladô, etc.

    Agora fique em dúvida se são pares ou ímpares…rs

    Mais de fato há algum tipo de superstição, ou é aleatório.

    Caetano Obra em Progresso ou Zii e Zie terá Turnê pelo Brasil, ou há algum outro projeto enganxado junto a este?
    Já que este já tem seu cd e futuramente o dvd.

    Salém, saudades de ti, te passei uma canção pelo my space, aguardo retorno.

    Um saudoso e facero abraço,

    Luiz Carias.

  84. Paulo Osório disse:
    Março 30th, 2009 at 6:23 pm

    Glauber,

    a mim me parece azul acizentada…Só os nomes das músicas e o zii e zie é que parecem esverdeados…
    Linda de qualquer forma essa capa do novo cd de Caetano (tem muito azul em torno dele…azul no céu azul no mar…)

  85. Affonso Leitão/RJ disse:
    Março 30th, 2009 at 6:45 pm

    Caetano

    A imagem da capa, de um verde aguado, soou-me visualmente um tanto ou quanto insólita.Chove no Leblon.Também chove no mundo.O mundo mudou, está mudando.Mas na Bahia,às vêzes, ainda faz sol.Muito bacana a capa.

    Se o samba é trans(no plural), o rock é trans(no singular)?

    No aguardo da fala de Pedro Sá.Seria legal poder ouví-lo também(entrevista).

    Com os meus cumprimentos pelo belíssimo trabalho de elaboração visual da apresentação/moldura do Zii e Zie,

    Affonso

  86. glauber guimarães disse:
    Março 30th, 2009 at 7:30 pm

    carias,
    ganhou a versão 2. foi marmelada, era a versão preferida da banda, hahahaha. votei nela. abraço procê.
    …………
    não acho a capa pesada ou triste, mas contemplativa. “leblon nublado quase bauhaus baiano”, hahahaha. sensacional, kauim.
    …………..
    em tempo, salem ta certo: o fenômeno racionais aconteceu antes da mtv abraçá-lo. foi o mesmo que aconteceu com o camisa de vênus. neguinho teve que engolir. e não esqueçamos que o hip-hop paulistano vem dos 80s. thaíde tá aí de testemunha.

  87. glauber guimarães disse:
    Março 30th, 2009 at 7:42 pm

    maria,
    “com o rei”? o roberto carlos num tava lá não, hahahaha. já pensou?? aí só faltaria jogar uma partida de botão com o chico e ouvir o primeiro do yes com o milton, aí ninguém me segura, hahaha

    tocar batera com o ringo, chamar três travestis pra fazer backing vocal com o…

  88. Wesley Correia disse:
    Março 30th, 2009 at 7:50 pm

    Entrevista com Caetano (ainda sem resposta,rsrs)

    Caetano,

    1. Clarice Lispector dizia que não gostava dos rótulos, preferia ser para sempre uma escritora amadora. É possível produzir uma obra tão emblemática e potente quanto a sua sem ser rotulado?

    2. Você passeou por diversos gêneros musicais, executando todos com maestria. Compôs bossa, frevo, rock, samba, samba-enredo, tocou jazz, entre outros. Agora, Zii e Zie chega ao mercado numa linha musical bastante próxima ao Cê que, por sua vez, muito tem dos álbuns Transa e Caetano Veloso(1971). Neste sentido, o rock é a mais importante das expressões ritmicas ou seria determinante para qualquer tipo de criação musical?

    3. No documentário “Os doces bárbaros” de Tob Azulay, um dos delegados envolvidos no caso da prisão de Gil em Florianópolis, declara que você ao atendê-lo no apartamento teria se jogado na cama assustado e gritando por socorro. Hoje, você tem medo de algo/alguém?

    4. O artista deseja/espera/pretende algo ao lançar mais uma obra? O que seria?

    5. A versão de Incompatibilidade de Gênio que integra o Zii e Zie foi escolhida através de uma votação realizada no seu blog Obra em progresso. Você acredita que a dinâmina do Blog influenciou nos aspectos gerais da realização do projeto do seu último CD?

    Té breve,

    julgando merecer suas respostas,

    Wesley

  89. Ex-exu disse:
    Março 30th, 2009 at 8:06 pm

    Muito boa a capa.
    Clima de coisa encantada!
    Larôye, Caê!

  90. Luiz Castello disse:
    Março 30th, 2009 at 8:14 pm

    Glauberóvski.

    O ciúme bica meus olhos, e a inveja devora-me as entranhas, alcançando os ossos.

    Como eu gostaria de estar no lugar de Caetano !

    É, meu mosqueteiro, pra mim o privilégio é dele, por recebê-lo em casa.

    Por tudo que voce nos proporciona, com seu bom humor, suas críticas fundamentadas ( concordemos ou não ), seu talento musical, disponível no “Teclas Pretas” e inteligencia acima da média, os obreiros foram super bem representados por voce nessa audição particular do Zii e Zie.
    Essa atitude de Caetano foi um jeitinho que ele arranjou de homenagear todos nós.

    Você é um cara generoso e essa é sua melhor virtude.

    Está sempre youtubando e myspaceando, o trabalho de outros artistas, incluindo os sem-midia que voce nem conhece pessoalmente.

    Isso é cada vez mais raro acontecer no meio musical, em que cada um olha só para o seu próprio umbigo, como consequencia das nossas vidas serem dominadas pelo fundamentalismo de mercado.

    Nunca me esquecerei do e-mail que voce me enviou, elogiando meu sambinha avatarizado, e dizendo singelamente que estava repassando pros seus amigos escutarem.

    Voce é o meu bróder querido.Tua alegria é minha alegria.

    Um beijo fraterno do teu friendforever,

    Luiz Castello.

  91. Heloisa disse:
    Março 30th, 2009 at 8:49 pm

    Caetano, parece que você disse que não lê uma gramática desde os tempos de escola? Perdi muita coisa aqui e não sei mais se foi isso mesmo. Anyway, leia a ‘Moderna Gramática Portuguesa’ de Bechara, então. Se você não conhece, vale a pena: é totalmente diferente das gramáticas que conhecíamos na escola. Andei olhando o que ele diz sobre gênero (umas 5 páginas), para ver se entendia os argumentos de Possenti. Acho que descobri, mas não me convenci muito.
    Enquanto escrevo, te escuto: “Se eu tivesse mais alma pra dar eu daria…” So would I. Beijo na sua voz.

    Você vão ler o livro do Chico? Estou esperando o meu chegar. Não li os outros, mas depois que vi um comentário de Eduardo Gianetti sobre o novo, não resisti: “Os achados estilísticos são um banquete de mil talheres”. Quem ama a língua, como vai resistir a um prazer assim?

    Maria, você viu motor de lancha, eu, um avião, Lucre, um pássaro…Nossas impressões através do vidro da maternidade de Salem são mesmo uma viagem “alunte”, Teteco. E sombria, que eu também gosto.
    Por isso senti algo relacionado à observação da passagem do tempo. Como você, Miriam, e da mesma forma não consigo traduzir. A imagem e a sensação de perda iminente têm criado um labirinto de minhocas no meu cérebro. Erica, help me out!

  92. Lenartei disse:
    Março 30th, 2009 at 10:15 pm

    - Curti 100% dessa capa! Tempo nublado ou chuvoso é muito bom. Lembra frio, inverno, introspecção… Luiz Carias, achei também soturna; mas lembre-se de alguma reunião que você já tenha participado, com amig@s, nalgum lugar protegido da chuva. Não é uma lembrança boa? Bem, a não ser que tivesse alguém ali muito chato e não existissem meios de fugir, rs… Acho que é um clima de “acolhimento”. Sinto isso sob o frio do inverno gaúcho, e em Belém, também fui aprender a gostar da chuva mesmo. Só acho uma coisa triste para as pessoas que não se dão bem morando na rua :( É impossível não agradecer à vida ou seja lá o que for quando se têm esses luxos. E o luxo de nos abstrairmos desta realidade, então?

    Foi mal, desculpem a minha incapacidade de abstrações, heheheh

    ***

    - Contando os dias pra chegada do inverno, e também para o show do Caetano em PoA. Mesmo não sabendo o dia exato destes dois eventos.

    - Em tempo (provocando a pinçada de gil, ao contemplar a capa): Caetano, diga à Universal que eu só não vou denunciar “a pirataria” por não saber mais quem ela é. Nestes tempos em que a própria Educação e também a Saúde saem travestidas de mercadoria impunemente por aí, fica complicadíssimo tomar o retrato-falado de camelôs como uma prioridade cidadã. Aliás pior que isso só seria o Beltrame, dizendo que “a culpa é do usuário”.

    - Vida longa à Obra!!

  93. Luiz Carias disse:
    Março 30th, 2009 at 10:30 pm

    Boa Noite Blogueiros de Plantão….

    Caro Glauber, fico feliz que a versão 2 tenha entrado no cd, porém a versão 1 ao meu modo de ver, ouvir era e é a mais bonita…rs

    Mais respeito e aprecio seu voto, seu gosto…e fico feliz que a maioria tenha ganho.
    Não gostei da versão 2 justo por seu final…com aqueles ruídos…mais você faz parte da banda…já até teve o previlégio de ouvir o cd antes de todos…rs (que inveja)…rs

    Caro Lenartei, a que se refere seu comentário??

    Caro Guido esta lista náo é a original, aliás as faixas não são as originais que sairam no cd…

    Caro Caetano quem escolheu as ordens das músicas e por que nessa ordem??

    Bom to com sono, mais antes não podia deixar de passar aqui e deixar meu boa noite a todos.

    Saudações de fim de noite…

    Luiz Carias.

  94. Paulo Tabatinga disse:
    Março 30th, 2009 at 10:43 pm

    A capa me parece que tem a cor verde-chumbo.nimbífero, nimboso.

    Mas Acho que a chuva ajuda a gente a se ver

  95. Julio Vellame disse:
    Março 30th, 2009 at 11:10 pm

    Maria, estou de voyer do namoro de Glauber com Caetano já faz uns meses. Natural que torça pelo encontro e fique feliz com o sucesso. Aliás é mais fácil conhecer Caetano que Glauber. O Baiano que pelo jeitão seguramente mora no centro é super entocado, fiz uns dois convites a ele e nada…..

  96. Guido Spolti disse:
    Março 30th, 2009 at 11:34 pm

    Quando fiquei sabendo que o Glauber havia ouvido o “zii e zie”, conforme ele mesmo me informou, pensei pô, que legal, e comentei orgulhoso em casa, um amigo do blog (legal isto, dizer-se amigo sem a pretensão de necessariamente conviver pessoalmente)ouviu em primeira mão, na casa do Caetano o CD zii e zie;

    A resposta dos meus familiares foi a seguinte: Nossa, você está falando com pessoas importantes.

    Eu disse: é, estou. rsrsrsrsrs

    Não consegui visualizar o título de diferentemente, estou enxergando mal ou não saiu na lista?

  97. caetano veloso disse:
    Março 31st, 2009 at 2:54 am

    Rödel LA sacou o que eu vejo: não parece impressionismo a imagem dessa capa: parece Turner. Modéstias (minha e dos Pedros) à parte. (Dá pra ler o comment lá onde as fotos crescem, onde Hermano tem “conta”.)

    Detalhes sobre a audição do Zii e Zie por Glauber em minha casa de Salvador na entrevista com Pedro (que postarei em um dia, dois: está pronta mas estou adorando as pessoas verem a capa lá em cima).

    Heloisa: vou ler o Bechara. O lance do gênero segundo Possenti me fascina, como já disse. Achei que entendi bem o que ele queria dizer. Masculino é meio neutro. Feminino é uma inclinação que algumas palavras tomam quando é útil distinguir tal sutileza (eles nunca diriam assim - eprovavelmente achariam a colocação ridícula, mas eu estou dizendo algo que tem a ver com a tese esboçada por Possenti aqui). Conversei com Hermano e não sabemos o que a OeP vai virar. E lhe lembro que você viu um homem antes de ver um avião na onda. Mas antes viu neblina. Muita neblina. Ontem passei por espessa névoa na Floresta da Tijuca à noite. Muito misterioso.

    Leiam comment anaconda sob o post “Déjà vu”. Sobre olhos azuis.

    A capa do disco aqui na minha mão está mais verde do que azul. Mas é mais difícil do que decidir sobre o gênero do Possenti.

  98. Caetano Veloso disse:
    Março 31st, 2009 at 3:55 am

    Heloisa, você nunca leu os romances da maturidade do Chico? Puxa vida! O texto dele é tudo o que o Gianetti diz. Leia de trás pra a frente: primeiro “Budapeste”, depois “Benjamin”, depois “Estorvo”. Ainda não li “O leite derramado”. Li todas as resenhas ontem. Quero ler logo. Chico nasceu para lidar com as palavras. E a fabulação de “Budapeste” me parece perfeita. As outras também são bem compostas. Meu preferido é “Estorvo”, mas acho que é só porque foi o primeiro dessa leva. “Budapeste” é o melhor. Mas serão melhores quando você os ler.

  99. Margareth Bravo disse:
    Março 31st, 2009 at 5:38 am

    Na primeira visada tive a visão mítica de uma sereia, um clima netuniano, uma paisagem onírica arrebatadora do olhar.Mas o que me veio foi a emoção de Na Floresta o Alheamento de Fernando Pessoa:
    “Num torpor lúcido, pesadamente incorpóreo, estagno, entre o sono e a vigília, num sonho que é uma sombra de sonhar. Minha atenção bóia entre dois mundos e vê cegamente a profundeza de um mar e a profundeza de um céu; e estas profundezas interpenetram-se, misturam-se, e eu não sei onde estou nem o que sonho.”
    “Que nítida de outra e de ela essa trémula paisagem transparente! …”

    “Orlas de mares desconhecidos tocavam no horizonte de ouvirmos, praias que nunca poderíamos ver, e era-nos a felicidade escutar, até vê-lo em nós, esse mar onde sem dúvida singravam caravelas com outros fins em percorrê-lo que não os fins úteis e comandados da Terra.”
    Tudo é poesia em Caetano!

  100. Luiz Castello disse:
    Março 31st, 2009 at 6:35 am

    Salem maifrém.

    Apesar da sua explanação, brilhante e imantada de poesia, continuo achando que, menos neblina e mais labi barrô, pegariam bem, na capa do Zii e Zie.

    ( É só questão de gosto, concordo com tudo que voce falou )

    Um beijo nessa testa privilegiada.

  101. Renato Pedrecal disse:
    Março 31st, 2009 at 7:08 am

    Contemplando a capa enquanto seu disco não vem.

    Da terra Pedros gritamos: “Mar à vista!”.

    Rii e Rie. Rrr. Zzz. Rrr. O nome da cidade. Qual é mesmo? Seria um murmúrio pré-parto? A cidade vista pelos estrangeiros olhos de um baiano em italiano.

    A lente abarca e impede a fruição plena do gozo marinho, espumante orgasmo. A dignidade experimentada e almejada como projeto de vida queda silente pela maré em gravidade: da seriedade, da tristeza, da plena consciência das suas mazelas e do adormecido potencial chega o pranto restaurador e necessário. O Rio chora, em prenhez. Este é o olhar profundo do poeta sobre a terra adorada.

    Na superfície o que resplandece, curiosamente, é a essência do lugar: o claro, alegre, brilhante riso. Pensamos no Rio e em samba, praia, carnaval, futebol. E agora em sons de balas zzzunindo. O mesmo inconsciente que traduz a Graça explode em riso quando atinge o limiar da barbaridade: talvez a grande postura política do carioca, a de não se deixar domar jamais pela escuridão. O mundo não é deles. O mundo é nosso.

    Um terno abraço a todos, especialmente aos cariocas aqui presentes.

  102. Maria disse:
    Março 31st, 2009 at 11:08 am

    Olá pessoal, nesse mar de impressões sobre a capa de Zii Zie, continuo achando-a com um leve toque impressionista, como se a foto pudesse ser uma tela pintada pelo Caetano colocando o seu lado Monet.:

    “Não olho pra trás mas sei de tudo
    Cego às avessas, como nos sonhos, vejo o que desejo
    Mas eu não desejo ver o terno negro do velho
    Nem os dentes quase não púrpura da menina
    (pense Seurat e pense impressionista
    Essa coisa de luz nos brancos dentes e onda
    Mas não pense surrealista que é outra onda)”

    Glauber, Rei sim, por que não? para mim ele é Rei. Agora, O Rei Roberto, para mim , já é uma outra boa onda.
    E, querido amigo virtual, você viu verde na capa? tem certeza? ao vivo é assim? É que eu vejo claramente um azul ciannofícia com um toquezinho de preto para fechar a luz, não é isso não? Agora olha só, prá falar a verdade não fiquei com inveja de ti não (foi brincadeirinha) Amei o fato do blog ter te levado a fazer a audição do cd na casa do Caetano. Achei arretado.! (rs)

    Helô, do Chico eu só li mesmo Estorvo,mas a minha uma amiga me recomendou Budapeste numa festinha nesse final de semana em que a aniversariante ganhou esse mais recente dele. Eu vou ler, mas tem uns três na frente.

    beijinhos
    Maria

  103. glauber guimarães disse:
    Março 31st, 2009 at 11:27 am

    guido,
    sempre me interessou esse lance da diferença do que se vê. da forma como se enxerga as coisas, as cores. será que todos vêem a mesma capa com a mesma cor. não falo da diferença de configuração dos monitores dos pcs, mas do funcionamento dos olhos e cérebro de cada um…viagem, isso.
    ……………….
    rafael,
    creio que a capa do disco de clementina é do elifas andreato, outro gênio absoluto.
    …………..
    castello fratello,
    que coisa mais linda que cê disse, meu amigo. me emocionei aqui. mas é isso, me dá um prazer danado mostrar às pessoas as obras de outros artistas, na música e outras áreas. só vale a pena ser feliz e ter sorte, se for pra compartilhar, não é mesmo? nenhum homem é uma ilha. tudo que vi por aqui, mostrei aos mais chegados. no mais, calma e coragem que o resto a gente inventa. TElecoTECO ziriGUIDOum! aluntemo-nos!
    ………….
    demais os comentários femininos aqui…as mulheres têm essa magia, esse mistério…nos colocam no bolso, hahaha. comentem mais, meninas lindas del mondo!
    …………….
    heloísa, ma petite, estás de vorta, sô! maravilha…

  104. glauber guimarães disse:
    Março 31st, 2009 at 11:35 am

    salem,
    tô lendo as coisas lá e trazendo pra cá, hehehe. só uma coisa: foi gil que falou que a mtv foi a maior formadora de opinião, não fui eu. concordo com você quanto ao fenômeno racionais e o hip-hop paulistano, li o livro de thaíde. sem diminuí-la, sei que a mtv está longe de acompanhar o que acontece nas ruas.
    ………
    caetano,
    então bowie tá numa puta vantagem. ele tem um olho azul e um castanho, hahahaha. e liz taylor, que tem olhos cor de violeta?? é cada uma…que são duas, não? aguardo a entrevista com pedro sá, o xaxadista das pedaleiras, hahaha
    ………..
    vella-me deus! vellame tem toda razão, ando extremamente recluso, o heremita dos barris. 50% escolha, 50% falta de. vocês me fazem companhia, “meus caros amigos”.
    ……….
    “Nana cantando “nesse mesmo lugar”
    Tim maia cantando “arrastão”
    Bethânia cantando “a primeira manhã”
    Djavan cantando “drão”
    Chico cantando “exaltação à mangueira”
    Paulinho, “sonho de um carnaval”
    Gal cantando “candeias”
    E elis, “como nossos pais”
    Elba cantando “de volta pra o aconchego”
    Sílvio cantando “mulher”
    E elisete cantando “chega de mágoa”
    Carmen cantando “adeus batucada”
    Gilberto cantando “sobre todas as coisas”
    Cauby cantando “camarim”
    Orlando cantando “faixa de cetim”
    Milton, “o que será?”
    Roberto, “a madrasta”
    Bosco, “rio de janeiro”
    E dalva, “poeira do chão”:

    Melhor do que isso só mesmo o silêncio
    E melhor do que o silêncio só joão

    Nara cantando “diz que fui por aí”
    Marisa, “a menina dança”
    Aracy cantando “a camisa amarela”
    Amélia, “boêmio”
    Max, “polícia”
    Nora, “menino grande”
    Dolores, “não se avexe não”:

    Melhor do que isso só mesmo o silêncio
    Melhor do que o silêncio só joão”

    [e o elliott smith, só com violão, hahaha]

  105. Fernando Salem disse:
    Março 31st, 2009 at 1:44 pm

    HERMANITO, VALE ESSE

    Glauber e Gil

    Sobre o fenômeno Racionais: publiquei comentário no POST anterior com alguns dados e fontes sobre a vendagem imediata dos CDs dos Racionais. Sempre anteriores a qualquer divulgação. Todos já saiam com pelo menos 100 mil cópias e se esgotavam em dias.

    Só Sobrevivendo ao Inferno vendeu 1 milhão e é um dos campeões nacionais de download. Tinha 500 mil vendidas antes dos Racionais aparecerem na MTV.

    Falo também sobre a MTV e do meu contato com Andre Mantovani que a dirigiu por 10 anos. No período que Glauber se refere a emissora como a maior “formadora de opinião” da juventude urbana brasileira, ela estava pra fechar pela baixa audiência e rentabilidade. Hoje, a audiência (que ainda é ínfima) e o aumento de anunciantes se dão graças à nova grade de programação (com menos clipes e mais programas).

    Racionais não são um fenômeno MTV. São um fenômeno SP e ABC.

    Com Jobim dizia, existe 2 Brasis. Se a gente insistir em só enxergar um deles, vamos achar que as coisas não mudam. Felizmente ainda há muita coisa que cresce de baixo pra cima por aqui.

    in test

    salm

  106. André Vallias disse:
    Março 31st, 2009 at 2:26 pm

    a capa é muito bonita, caetano: parece querer encerrar o ciclo eclíptico que começou com “noites do norte”: a aurora insinuando-se timidamente por entre as nuvens de chumbo. sim, turner é uma referência explícita. vejo também as pinturas fotográficas de gerhard richter. no primeiro olhar, pensei ter visto uma baleia. o que me remeteu de imediato ao épico de melville e àquele lindo poema de augusto: walfischesnachtgesang: “… só ahab não soube / a noite que me coube / alvorece / call me moby”. o título, que a princípio rejeitava, hoje me soa – tios e tias que me perdoem – como “zaum”, a linguagem “transmental” de khlébnikov e krutchônik. a cor (verde-azulada / azul-esverdeada) diria que é óxido de cobre, que tanto pode ser cuproso como cúprico. parabéns.

  107. Affonso Leitão/RJ disse:
    Março 31st, 2009 at 3:58 pm

    Caetano

    Certamente para o impressionismo a capa não tende.Para Turner, uma aproximação possível.

    Uma aproximação com a fotografia contemporânea, para mim, seria mais apropriada.Máquina “russa”, filme vencido,enfim, as novas experimentações que a fotografia hoje vive

    Difícil vai ser decidir verde ou azul.As duas cores estão como que amalgamadas na imagem.Que tem também, ainda que de uma forma estática, um certo que da luz pulsante da televisão ou do computador.A capa, por esse viés, tende para a imagem-luz.

    Experimente ligar um desses dois aparelhos e ver, em um ambiente de penumbra, as imagens nêles geradas refletidas em uma superfície espelhada.A luz tremula.Vem em ondas.Como as ondas luminosas do mar chegando à praia em uma noite enluarada.

    Bom, estou aqui no aguardo da entrevista Pedro Sá.Que você já informou que sai em um ou dois dias.Legal.

    Enquanto isso,como você está “adorando as pessoas verem a capa lá encima”, e presumo que também adorando as diversas interpretações que a mesma suscitou, resolvi postar esse breve comment.

    E, nem verde nem azul.Simplesmente…uma imagem-luz!!!

    Novamente, meus cumprimentos pelo trabalho da capa.Mais contemporâneo do que isso, impossível.

    Affonso

  108. erica disse:
    Março 31st, 2009 at 4:30 pm

    Helo,

    queria poder ajudar. todos tem muita imaginação a respeito dessa capa. e é interessantíssimo ler tudo isso.

    mas em mim isso esbarra na realidade. o local, as tantas vezes que estive exatamente ali, olhando de diversos pontos de vista. então, qualquer leitura que eu fosse tentar fazer, mostraria coisas que não quero expor, minhas. não conseguiria separar o imaginário de minhas realidades.

    então, prefiro não ler além do “belo” consciente que expressei num outro coment.

    minhas filhas conheceram o mar ali. naquele lenblon, e curiosamente, nesse dia, Pedrito Sá cruzou a nossa linha na beira da praia, no meio de um povo imenso. e viu minhas filhotas aprendendo a encarar o mar. e qd não davam conta gritavam: “mamâe”, aí, eu saltava rapidinho em seu socorro. continuam aventureiras a seu modo. e tem se contentado com o que é possivel. alegria igual pelo apart que iremos morar ter uma banheira. não tem mar, mas descobri que é agua suficiente pra ela. dentro de casa. rs rs

    vcs são bem imaginativos!

    muitas de minhas boas lembranças vem de andar por neblinas, nas madrugadas, qd criança e adolescente. sempre fui muito mais noturna e chuvosa.

  109. Vianna Vana Caravana disse:
    Março 31st, 2009 at 4:40 pm

    Bela capa Caetano!Belíssima!É esse o atual céu do sudeste do país.Fruto das frequentes influências de uma tal “zona de convergência”.Tô até branco(aí que mêda do Lula)de tanto pouco sol,são seis meses de chuva aqui na caixa d´água do Brasil.Mas é quase Abril,meu mês,e de presente um Chico novo,um novo Caetano e uma nova Nana saindo do forno.Não dá para não ser feliz ao lado de artistas de verdade,apesar de chuva e névoa persistentes e do inverno a vista.

  110. Luiz Carias disse:
    Março 31st, 2009 at 6:09 pm

    Boa Tarde Blogueiros de Plantão…

    Duas canções constam no cd não foram colocadas aqui.

    Ingenuidade e Menina da Ria. Como serão estas canções??

    Quem souber da uma pista ai.

    Aos curiosos de plantão agradecem…

    Luiz Carias.

  111. Julio Vellame disse:
    Março 31st, 2009 at 6:32 pm

    Caetano, no orkut um cara postou a ordem das músicas, baixei para mp3 os áudios do youtube e ouvi no carro como se fosse um CD enquanto o de verdade não vem.
    Aí, notei uma coisa: KD Morelenbaum?

  112. Eduardo Luedy disse:
    Março 31st, 2009 at 6:36 pm

    que bom que salém escreveu sobre o lance dos racionais. a mtv que não era boba viu o potencial que havia ali. os manos tb perceberam que a mtv podia ser uma plataforma (vide kl jay que comandou de forma brilhante o “yo” durante algum tempo). mas o fato é que os racionais têm dispensado a grande mídia e mesmo a mtv para divulgarem seu trabalho.

  113. Julio Vellame disse:
    Março 31st, 2009 at 6:41 pm

    Maria, pode passar “Budapeste” na frente, vc vai ler de uma bocada só, não vai atrapalhar a lista dos “livros sérios” que sempre temos para ler. Mesmo que vc, assim como eu, ache meio “demais” essa crise existêncial deprê da classe média alta Carioca, vai gostar muito. Assim como eu.

  114. Labi Barrô disse:
    Março 31st, 2009 at 6:50 pm

    Boa Noite Gente Boa!
    Eu sei que Pai Caetano estava morrendo de saudade de mim, Hermaninho tá que não aguenta, sei também que Rosaninha não me esqueceu, mas o fato é que meu computador deu pau e fiquei completamente sem acesso a internet. Levei pra consertar e o sujeito disse que era vírus, pode? Aproveitei para ler um pouco né. Li Orgulho e Preconceito.

    A capa é linda. Não combina muito com o desejo que Pai Caetano expressou aqui de ser solar, mas é uma capa muito bonita. E na verdade não precisa combinar. Não é uma capa que Labi Barrô faria, mas eu gostei.

    Olha como são as coisas, poderia ser a capa de um disco de Nick Drake, que, em minha opinião, é completamente solar apesar de parecer o contrário.

    Labi Barrô, de volta pro aconchego!

  115. Julio Vellame disse:
    Março 31st, 2009 at 8:09 pm

    O só Glauber ouviu até agora ;-) botando pilha

    ‘Sem Cais’
    http://bloodypop.com/2009/03/30/nova-do-caetano-veloso-sem-cais/
    . . .

  116. Julio Vellame disse:
    Março 31st, 2009 at 8:17 pm

    Carias, “Menina da Ria” filmada toscamente no show em Santo Amaro:

    http://www.youtube.com/watch?v=WUu9vPW81xc

  117. Maria disse:
    Março 31st, 2009 at 8:21 pm

    Tudo bem Caetano. Eu vi o comment que você citou. É caetaneando que se aprende. Não é impressionismo , mas admita que cheguei perto, ainda que não tenha acertando tanto na cor, verde ou azul? Adoro essa dúvida. De qualquer maneira estou mesmo precisando voltar às aulas de intersemiose com a professora e crítica de arte Maria do Carmo.

    Agora, mudando de assunto, gostaria de confessar que você e a Heloísa me enlouqueceram com suas maravilhosas discussões sobre gramática e linguística, a ponto de eu ter que me matricular num curso de português. Obrigada. Domo arigato gusai ma shita. (esse é um obrigado polido, que a agente fala em artes marciais, depois que luta ou treina com uma pessoa, no caso aqui é treino.óbvio.)

    Heloísa, a minha professora também indicou Bechara.

    Vellame, no meu commentário torto, só quis dizer que estava e estou adorando tudo. beijos para ti. Não ligue para as minhas loucuras.

    e voltando:

    Veja o que temos na wikipédia:

    Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de Abril de 1775 - Chelsea, 19 de Dezembro de 1851), foi pintor romântico londrino. É considerado por alguns um dos prercursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz.

    Antes de completar 10 anos, Turner, filho de um barbeiro de Londres, ganhou o primeiro dinheiro como pintor colorindo uma gravura. Quatro anos mais tarde, entrou para a Real Academia de Londres. Começou como pintor topográfico e pouco a pouco foi se inclinando para as paisagens, principalmente as marinhas. Em 1802 foi admitido como membro da Academia de Londres. Algum tempo depois, fez sua primeira viagem ao continente. Ficou entusiasmado com a pintura dos grandes mestres no Museu do Louvre, então enriquecido com os saques de Napoleão. Lorrain e Poussin eram seus pintores preferidos.

    Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão, energia, força, interpretando seus temas de forma épica. Seus trabalhos transmitiam uma emoção extrema e foi considerado o ponto culminante da paisagem romântica. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou na arte aos 13 anos com seus desenhos e com 15 anos atingiu sua reputação. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas.

  118. Elisabeth Moraes disse:
    Março 31st, 2009 at 8:42 pm

    Linda! Como a capa de um livro. O azul tem o tom do Outono, perfeita.

  119. César Lacerda disse:
    Março 31st, 2009 at 8:55 pm

    Hoje, ao meio dia, fui assistir pela série “Caminhos Poéticos da Canção” no CCBB -RJ o Zé Miguel Wisnik e o Arthur Nestrovski. Uma aula-show. Putz… Que coisa mais maravilhosa. O Zé ta cantando cada dia mais bonito, e falando com uma clareza, uma certeza tão intensa, tão bonita. Foi muito forte assistir àqueles dois, e como se não bastasse, com a Leila Pinheiro na platéia.

    Mas enfim… Pra explicar umas coisas relações da canção brasileira, ele cantou Pecado Original… Vou te contar, Caetano…
    Coisa de lágrima…

  120. Caetano Veloso disse:
    Março 31st, 2009 at 9:27 pm

    Estou com Salem no lance dos Racionais e MTV. Gil, não há dúvida de que “Sobrevivendo no inferno” vendeu horrores bem antes de a MTV encampar o grupo. Escrevi algo disso nos comments do outro post mas repito aqui.

    Acho que vou trazer o que interessa de lá pra cá. Glauber é sabido.

  121. Enzio Andrade disse:
    Março 31st, 2009 at 10:29 pm

    Boa noite transblogueiros desta working in progress:
    A capa ficou bonita mesmo não? mas lendo os posts vi Caetano comentando sobre os livros do Chico, e olha o que achei no site do estadão,uma foto dele e do Chico para a revista bravo.confiram aí

    http://blog.estadao.com.br/blog/diretodafonte/?title=como_dois_e_dois&more=1&c=1&tb=1&pb=1

    quanto aos textos do Chico, eu só li Estorvo e numa fatal e feliz coincidência,eu comprei o livro no aeroporto do Rio,e saindo da livraria dando uma folheada, vejo o Chico em pessoa passando e ainda disse gracejando, “Tá gostando,heim !!” ,na hora eu fiquei mudo, bestificado,seria a última pessoa que eu esperaria encontrar ali,mas me centrei rapidinho e pedi logo um autógrafo e ele gentil até não mais poder,me dedicou com muita atenção.os livros dele ficam ao lado dos de Caetano,Alegria,alegria,Verdade tropical e o Mundo nao é chato, todos autografados tb,algo que me deixa muito feliz e orgulhoso,Ter meus preferidos sempre comigo.
    Beijos d amor e paz.

  122. Paulo Tabatinga disse:
    Março 31st, 2009 at 10:44 pm

    Caetaano… arrumei novo amor no leblon.

  123. Fernando Salem disse:
    Março 31st, 2009 at 11:14 pm

    Glaubito

    Meu comentário foi direcionado ao Gil, depois de ler o seguinte:

    “Clamar que quem comprou Racionais não é público da MTV a gente pode, difícil seria provar isso. Improvável. …Racionais em muitos anos de vida vender 2 milhões é até possível, é bom saber a fonte dessa informação, mas adotá-la é possível sim. E isso não é nada demais, com o clipe do ano na MTV durante a época em que a difusão da MTV era a mais importante formadora de opinião entre a juventude brasileira urbana. …Os Racionais estavam na hora e no lugar certos, e venderam…e daí?”

    Agora, pondero:

    A MTV é um fenômeno também. Sazonal. Um fenômeno de share, como os especialistas gostam de dizer. A expressão “formador de opinão” é um tanto esquisita. Dá um falso poder a algumas pessoas que circulam no mainstream. Há formadores de opinião nos botecos, dentro das nossas casas ou em qualquer tribo.

    Essa falsa idéia da imposição midiática, da fabricação de resultados e da formação de opinião das massas é um tanto desgastada. Tenho sempre um pé atrás quando se hiperdimensiona o papel da mídia nos resultados de vendagem, embora ela cumpra o seu papel na veiculação.

    Dizer que a MTV é responsável pelo sucesso de vendagem dos Racionais seria, de forma caricata e exagerada, o mesmo que dizer que o eventual sucesso de zii e zie tem a ver com O&P.

    Parece nada a ver. Mas é um exemplo de como a idéia de “formadores de opinião” pode ser presunçosa quando falamos de milhões de pessoas. Isso parece aquele papo da velha esquerda, manipulação do gosto, “marionetes do sistema”, “fantoches da mídia”.

    Sei que Gil não pensa assim. Mas no seu arroubo, ele exagera. Tanto que utilizou a expressão “Clamar que quem comprou Racionais não é público da MTV”. Ora, ninguém clamou” nada. Isso não é um clamor. É um fato. E, com ele, uma opinião. Diga-se de passagem, formada com base em fontes, não pela influência de “formadores de opinião”.

    Tenho insistentemente atentado aqui para uma realidade. No debate sobre língua, axé, downloads,música popular e tudo mais. Acredito nas coisas que nascem de cima pra baixo. É da natureza. Assim como a Lei da Gravidade que as derruba de baixo pra cima, sem dó.

    Não gosto do culto ao veículo, seja ele a MTV, a Globo, a Veja ou a Folha. São mídia, meio. Estão no trânsito, envolvidos com milhões de interesses. Falam de quem querem , não falam de quem não querem e muitas vezes se omitem. Mas não são produtores de arte e da opinião pública. O Brasil pós-Collor (que foi de fato incensado pela Globo) é diferente. Reparem no esforço feito pela mídia em “formar uma opinião” negativa sobre Lula depois do mensalão. Rolou?

    Pode ser duro de aceitar, mas o axé, os Racionais, a Banda Calypso, Ronaldo, a língua que produzimos, Mallu Magalhães na web, tudo isso é mais espontâneo do que supõem os adeptos das teorias da conspiração.

    beijo na testa

    salem

  124. Fernando Salem disse:
    Março 31st, 2009 at 11:27 pm

    Gostei da idéia de uma seleção feminina. Vou dar a minha no 4-4-2.

    Fernanda Montenegro (defendendo a pátria no gol)

    Laterais:
    Juliana Paes e Camila Pitanga (que laterais as duas têm!)

    Zaga:
    Jakeline do volei (chutando de bico) e Marina Silva (defendendo a área com categoria)

    Volantes:
    Patrícia Pillar (toque refinado e objetividade) e Regina Casé (explorando a periferia do campo)

    Armadoras (no bom sentido):
    Fernanda Torres (bom passe e petardos de longa distância) e Marisa Monte (craque)

    Ataque:
    Gal (seu nome é gol) e Gisele (lépida e certeira)

    Técnica:
    Daniela Thomas (sabe tudo)

    Chefe da torcida organizada:
    Hebe Camargo (distribui as camisas pras “gracinhas” e parte pro selinho)

  125. Fernando Salem disse:
    Março 31st, 2009 at 11:35 pm

    Pra quem pensa que os músicos brasileiros não estão atuantes:

    http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4074

    abçs

    salem

  126. teteco dos anjos disse:
    Abril 1st, 2009 at 12:03 am

    A Erica escreve deliciosamente bem. Gosta de neblina, como eu. Sempre estou em Campos do Jordão, pelo menos uma vez por semana ( a trabalho) e adoro a neblina de madrugada. A Erica diz “sempre fui noturna e chuvosa”. Achei lindo. Coisa de Portoalegrense mesmo.
    Acho que, por isso, eu e Erica tenhamos gostado tanto da capa de Zii e Zie. Incrível como eu acho coisas “não-solares” antidepressivas. Adoro a noite, ruídos, pregos velhos tortos enferrujados, estopa com gasolina, adoro meus instrumentos de marcenaria..são todos fortes e robustos e soturnos. O sol é lindo e maravilhoso, mas o excesso de sol me dá tédio.
    Meu psiquiatra disse que nos países com pouco sol, como nos países baixos do norte da Europa, uma das técnicas contra a depressão utilizada lá é a exposição temporária do paciente em salas iluminadas com luz dourada em excesso. Diz ele que lá funciona e eu acredito. Essa técnica em mim me causaria um super-tédio.

    Heloísa, muitíssimo grato viu. Você não sabe o quanto fiquei feliz. bjs.

    Vellame, mas esse disco, assim como o anterior, o Cê, foram feitos propositalmente sem o Morelenbaum. É esse mesmo o conceito desta obra que, de certa forma, dá continuidade a um processo estético optado pelo Caetano no Cê. Será que teremos uma trilogia???

  127. rafael rodriguez disse:
    Abril 1st, 2009 at 12:04 am

    Exequiela,
    era un hombre.
    Quero uma camisa assim.
    ———————-
    Estou com a conexão saltitando, tá caindo e voltando. Ficaram de fazer o reparo hoje, esperei e nada - acreditei. Quiseram agendar para o dia 06/04, quase dei um treco.
    Tô pescando sinal.
    Tem que ter paciência. Vella-me deus!!!
    ———————-

    Chuva no canto da praia é muito Turner. Aquelas tempestades borrando o horizonte. Quando vejo/escuto/marejo mar, penso logo no Turner e no Conrad.

    !turner morreu no dia do meu aniversário (19/12)!

    conrad nasceu em dezembro.

    Essa capa também me leva ao livro “Mar Morto” do Jorge Amado. A luz na água. Mas é totalmente diferente do mar da Bahia.
    ———————-

    Glauber,
    li sobre a capa da clementina num site qualquer, também não tenho certeza da autoria. É uma bela capa. Ia postar a fonte aqui, mas fiquei com medo… vai que de repente sou acusado de pirataria - lá tem um link para baixar as músicas.
    ———————–

    Os alunos que tive no Morro Azul - comunidade que fica no Flamengo - escutavam Racionais, funks rasgados e proibidões.
    ———————–

    Adorei a seleção feminina do Salém!
    ———————–

    bjs.

  128. Fernando Salem disse:
    Abril 1st, 2009 at 12:27 am

    Vejam que ironia. Eu disse:

    “Acredito nas coisas que nascem de cima pra baixo. É da natureza. Assim como a Lei da Gravidade que as derruba de baixo pra cima, sem dó.”

    Querendo dizer justamente o contrário. Mais Tom Jobim. O Brasil tá de ponta cabeça. Óbvio que quis dizer que acredito nas coisas que nascem de baixo pra cima e que a gravidade as derruba de cima pra baixo.

    Antes que digam que foi um ato falho, digo que foi pura deslexia.

    in test

    salem

  129. glauber guimarães disse:
    Abril 1st, 2009 at 12:57 am

    vallias detonou no zaum. comentário cúprico, ou melhor, walfischesnachtgesangânico!
    …………
    azul ciannofícia…wow! não vi a capa ao vivo, maria, só vi aqui no blog. beijosss…
    ……………
    “Olha como são as coisas, poderia ser a capa de um disco de Nick Drake, que, em minha opinião, é completamente solar apesar de parecer o contrário”

    labi sabetúdo! perfeito.
    …………….
    e turner impressiona!

    http://www.newpantagruel.com/images/misc/slaveship.jpg

  130. paulo kauim disse:
    Abril 1st, 2009 at 1:02 am

    a capa de zii e zie é CINEMA TRANSCENDENTAL sem luz.

    um brasil sem luz

    a única luz é a fagulha do tiroteio ( rio, sam paulo: faixas de gaza )

  131. Ricardo de Alcântara disse:
    Abril 1st, 2009 at 2:00 am

    Sobre Olhos Azuis

    Lendo o texto da jornalista do NYT bem traduzido por Caetano, pensei numa coisa: não dá pra negar que em todo mundo ocidental e ocidentalizado é noção comum que olhos azuis são proeminentes. Contudo, aqui na terra não temos o grilo pelo qual passou a jornalista americana: não ter olhos azuis.

    Não precisamos de canções, nem de conselhos, nem de sábias palavras de mãe, nem nada para adular nossos olhos castanhos, negros, verdes. Para um brasileiro olhar o olho azul causa estranheza e admiração, a contemplação do diferente e do belo; não tê-lo não causa nada.

    O ex-governador de São Paulo falou da minoria branca elitizada brasileira que ferrava o país. Mino Carta gostou, repetiu, repetiu mas não pegou. Saiu nas frases da Veja com tom de ironia e todo mundo esqueceu logo após a edição seguinte com alguma capa com os “10 motivos para não dar esmola, ter uma arma, enriquecer a qualquer custo e colocar lentes azuis nos olhos”.

    Lula falou tropeçando, pisando em calo, sem educação, babando na barba, cuspindo farelo, fora da norma, da etiqueta e do previsível sobre a elite branca de olhos azuis que ferra o mundo. Deu no New York Times.

    A jornalista americana que queria ter olhos azuis e já nem liga mais pra isso disse que o presidente brasileiro é um socialista barbudo. A esquerda brasileira à esquerda de Lula disse que ele aparou a barba, comprou terno novo e virou filhote da política FHC.

    O mundo não se divide ente olhos azuis e o resto, o olhar é incolor e o que nos diferencia mesmo é a tradução das matizes das coisas da vida.

    Adorei o texto.

    Entre ter ou não ter olhos azuis, sou mais futebol, transamba e Leite Derramado na cara dos caretas.

  132. Vero...da cor "verde ESPERANZA"....Veriño disse:
    Abril 1st, 2009 at 5:14 am

    Caemío,

    Capa: Paisagem,

    Negro el frío….Rojo el calor…Blanco el abrazo…Rosa la sonrisa…
    Verde?, …Caemío, “Verde Esperanza”…síííí!, como el mar do Leblon…que se “renueva”…es único verdad?,
    Por qué el mar?…y por acaso, ¿hay otro color como el mar?.

    —————–

    Helô,

    Depois que você leia o livro do Chico, me empresta…vai…juro que vou dar de volta…aaahhh!!, eu quero ler!… Helô, me manda pelo seu “avião privado”…acho que teu avião é um “Concorde 1000”…tem faróis contra “neblina”?, desses amarelos, cor do sol…mas, vai…em um minuto chega pra Uruguay…rsrs…depois me passa a conta, viu!…

    …OH! menina que bom que você voltou…imagino que sem decolagem forçosa …rsrsr… já estava preocupada…mmmhhh…acho…que você estive viajando muito no seu “Concorde neblineiro”…rs. Beijao.

    —————-

    Rosana,

    Que bom! você melhorou?, gostei da sua visão do corpo…mmhh…será? que poderia ser algum dos náufragos do Concorde de Helo, aahhh!! Não, isso é muito trágico! Claro! que sem matar a ninguém.

    Mas, não, não…prefiro que seja Caemío,pescando…inspirações…disso eu gosto mais. Beijo, a onde?… rs.

    —————–

    Deixei comment (Déja vu) sobre “olhos..azuis”…pra quem quiser pegar uma “olhadinha”. Beijos.

  133. gil disse:
    Abril 1st, 2009 at 5:33 am

    A Mtv como veículo de divulgação da música acabou, como plataforma está superada. Mas foi o mais importante acontecimento moderno da Comunicação. Através da MTV, lançado no início dos anos 80 nos EUA fundada por uma associação entre a Warner e o American Express, o mercado de música saiu da estagnação dos fins dos anos 70 para um crescimento vertiginoso. Finalmente, música e imagem estavam de novo juntos, a Indústria da música uniu o que havia sido separado. A MTV rapidamente se tornou, a Music Television, um dos mais importantes formadores de opinião e com portamento do final do século passado. Presidentes para se elegerem foram a MTV, a juventude urbana de todo mundo se referenciava na MTV. A visita de Clinton é um marco. A edição característica da Music Television mudou a produção de imagem do nosso tempo e de lá saíram os mais importantes valores da comunicação televisiva, no mundo inteiro. Os grande s artistas se aproximaram da nova plataforma e lá se exerceram. As celebridades do nosso tempo vieram todas de lá, desde MJackson, Madonna, Gun’s, tudo enfim…foi lá também que as campanhas publicitárias e os filmes publicitários mais importantes foram criados e exibidos. A MTV chegou aqui no início dos anos 90 precedida do boom do Rock Brasil. Mas o objetivo da MTV sempre foi difundir e divulgar majoritariamente a música britamericana, e sua programação coerentemente apresentava isso. Internamente a MTV fez suas opções e programação. No final, o Acústico afirmou-se como seu prodígio brasileiro.
    Mas MTV já foi, é cachorro morto, plataforma vencida, não existe mais nos propósitos que foi criada e foi ultrapassada pelo computador. Ainda projeta os clipes internacionais num canal; específico MTV2 e no original passa nem sei o que…estou mesmo por fora. Ah…João Gordo.
    Mas nos anos 90 a MTV mandou e bordou, fez a cabeça, ensinou até sexo, colocou a moçadinha urbana nacional nos eixos globalizados. Trouxe muito de bom e de ruim, o saldo é positivo, Deus é grande.
    MTV foi plataforma, Music television, plataforma, braço armado da difusão internacional da música. Está superada. Mas foi o que houve! FORMOU, formou opinião. Deu traço e formou opinião, como caetano que deu traço, nunca vendeu discos e se tornou a maior celebridade da sua geração…( vendeu nos boom nacional dos anos 90). Tudo que aconteceu no Brasil no comportamento da juventude nos anos 90 teve intermediação da MTV, direta ou indiretamente. A força da midia aqui na América Latina é de uma potência inigualável, para o bem e para o mal. Desconhecer isso provoca danos. Da MTV saiu o manancial para as demias TVs inclusive a Globo.
    Salém, durante os 80 eu recebia toda semana 4 horas de MTV de amigos, fiz da MTV meu ponto desde lá…e vi seu fim. Agora estamos noutro ponto, temos que desenvolver a nova plataforma com menos tempo que a MTV que demorou 10 anos. Seremos capazes? Queremos? Já percebemos? Gostei do link que vc mandou, espetacular. caetano está nessa?
    Mas vamos adiante Salém, podemos pensar diferente também as vezes né? Podemos ter visões diferentes né? E podemos andar lado a lado…Salém, vamos nos beijar…pronto…kiss kiss

  134. Luiz Castello disse:
    Abril 1st, 2009 at 6:03 am

    O Lula da Silva vive falando besteira, e recebendo aprovação, quando manda uma na veia, vira motivo de galhofa, e piada da hora nova yorquina*.

    A elite dos olhos azuis no poder, é uma realidade.
    O The New York Post, resolveu dar uma checada na genealogia do Bush, e descobriu coisas interessantíssimas, entre as quais, o parentesco com Obama.
    Sim, Obama e Bush primos, e muito mais.Quem quiser conferir click no link :

    http://www.youtube.com/watch?v=uTvQEhP0aFs&feature=related

    *piada da hora nova yorquina é a minha tradução livre para ” new york time’s joke”.
    _______________

    Banqueiro com cara preta, ou cara de indio, nunca vi, o máximo que conseguí enxergar até hoje foi banqueiro com cara de operário.
    _________________

    A tal elite dos olhos azuis, quando lança seu olhar caucasiano pra baixo da linha do equador, deve cantar em coro ; “mas seus olhos morenos me metem mais medo que um raio de sol “.
    _______________

    Gil, gente fina.

    Nós somos ingratos assim mesmo; esquecemos de citar nossas amadas mulheres na nossa seleção.
    Inda bem que voce reparou em tempo, a mancada.

    Transmita à sua esposa, meus votos de felicidades, e que voces comemorem muitos, muitos, e muitos aniversários juntinhos.

    Abraços do Castello.

    __________________

  135. glauber guimarães disse:
    Abril 1st, 2009 at 6:32 am

    “…noite, ruídos, pregos velhos tortos enferrujados[...]O sol é lindo e maravilhoso, mas o excesso de sol me dá tédio”

    grande teteco, completou o que disseram labi [sobre nick drake] e erica.
    ……………..
    enzio,
    que sensacional a história do aeroporto, rapaz. e que foto fantástica de chico e caetano juntos. vibrei!

  136. Labi Barrô disse:
    Abril 1st, 2009 at 9:44 am

    Dos discos de Pai Caetano, as três capas mais belas são: Estrangeiro (1ºlugar), Jóia (2º lugar) e Caetano(aquele que tem Eu sou neguinha - 3ºlugar). Mas aquela bandeira do Brasil camuflada em vermelho do disco Velô também é muito legal. Acho linda. A capa de Transa virou clássica por causa do disco em si né, assim como Tropicália. A capa com o girassol de Circuladô também é muito doida. Fina Estampa é uma capa muito bonita, mas a bonita é a do disco que lançaram primeiro. A capa de Fina Estampa da caixa Todo Caetano foi alterada e não ficou boa não. Não entendo o motivo da alteração…

  137. Herculano disse:
    Abril 1st, 2009 at 9:45 am

    Queria encontrar um motivo para não gostar, poder falar mal, ser o diferente da turma de comentadores, mas certamente é uma das capas mais bonitas da carreira, juntamente com Fina Estampa ao vivo e Circuladô Vivo.

  138. glauber guimarães disse:
    Abril 1st, 2009 at 11:06 am

    tava pensando aqui:
    digamos que o blog [ou esta intaração* aqui acabe]. caetano e hermano poderiam voltar quando do início das obras do próximo disco e nós nos encontraríamos todos aqui, daqui uns 2 anos, mais velhos, mais sábios, mais ricos! hahaha. e aí? parece interessante pra mim…anota aí, caetanermano!

    [*intaração = interação + atração + tara + ação]

  139. Maria disse:
    Abril 1st, 2009 at 11:11 am

    Glauber, olhando bem as palavras transamba e transrock da capa de zii zie são verdes, mas continuo vendo a paisagem , como um todo, azul.
    Em todo caso, será melhor analisar quando eu puder ver de perto.
    Agora bem que você poderia dizer como foi a audição de Zii Zie na casa do Caetano. Ou você não fala nada para esperar o novo post, que ele falou que vai colocar e que fala sobre isso também?

    Vellame, eu vou ler Budapeste sim. Mas acho que vou ter que tomar o floral Elm, devido a tantas coisas para fazer e ler ao mesmo tempo. Agora eu não falei nada sobre a classe média alta carioca. Acho que você me confundiu com outra pessoa, embora eu conheça pessoas dessa classe, mas elas não valem para o contexto, pois já estão em outra há algum tempo. São completamente zen, em meio a tantas dificuldades que têm que enfrentar diariamente.

    Teteco, ainda não consegui escutar nada das tuas músicas. Como faço para comprar o teu cd?

    beijos a todos, Maria

  140. Emerson Leal disse:
    Abril 1st, 2009 at 11:15 am

    Gil,

    “Tudo que aconteceu no Brasil no comportamento da juventude nos anos 90 teve intermediação da MTV, direta ou indiretamente.”

    Peço licença (e ajuda) a Glauber e Júlio, que são conterrâneos e contemporâneos, e dou minha versão soteropolitana da coisa. A MTV nem “pegava” direito na televisão aberta, era veiculada na freqüência UHF. TV a cabo pouca gente tinha. Em termos de música, o que rolou sério nos anos 90 – minha adolescência – foi o “sertanejo”, “Só pra contrariar” (e derivados do gênero), “É o Tchan” (e derivados do gênero) e Mamonas Assassinas (meteoro) – e isso tudo era Faustão e Gugu na veia.

    Legião, Paralamas e etc. já tinham o seu público da década anterior; os fãs de Chico Science eram mais do rock n’roll do que de MPB ou da música regional nordestina, e você sabe que a sociabilidade roqueira tem muito de boca-a-boca, empresta disco pra lá e pra cá, amizades se tornam possíveis por causa do gosto musical. Isso acontece com qualquer tipo de música, mas vejo isso sendo mais forte no rock. O rock é algo romântico pacaralho. Eu acho. Mas “eis que tergiverso”. Fecha parêntesis.

    Realmente, a MTV era coisa de poucos em Salvador. Só se vc estiver considerando, Gil, que o Brasil está entre São Paulo e Rio (porque não posso chorar, hehe). Não consigo enxergar isso que vc falou, de influência no comportamento da juventude. E não vejo que as “juventudes” de Estados diferentes conversavam, nos anos 90.

    Heloisa,

    São elegantes demais os seus comments. Quero ler um romance escrito por você. Tem como?? Comprei o Leite Derramado na segunda-feira, mas não li nada ainda… Os três de Chico eu já li. Vellame está certo; pra você ter uma idéia, eu li o Budapeste quase todo em 2 horas num avião.

    Galera, sobre olhos azuis: acho que não é preciso ressaltar que Lula não põe a culpa das mazelas do mundo nos olhos azuis de quem o governa. Sim? Essa Maureen me lembrou Mainardi. Não?

  141. Luiz Carias disse:
    Abril 1st, 2009 at 11:44 am

    Boa Tard Blogueiros de Plantão…

    A canção Ingenuidade por um acaso é aqula…

    “O maior castigo que eu te dou,
    È não te bater,
    Pois sei que gosta de apanhar…”

    Alguém poderia responder a este jovem blogueiro curioso??

    Um saudoso abraço ao blogueiro de plantão que responder a este curioso nato….

    Luiz Carias.

  142. Eduardo Adauto disse:
    Abril 1st, 2009 at 11:47 am

    Caetano,

    Antes de mais nada, fiquei muito emocionado com a finalização do trabalho da O&P, materializado na capa do novo CD.

    Participar do blog, ainda que pouco, no meu caso, foi uma experiência fantástica.Falar com você diretamente, ouvir seu coração a mil em todos os assuntos, com tanta generosidade, foi muito, muito gratificante.Se eu já o admirava desde adolescente, lá nos logínquos sessenta, essa admiração passou a ser uma amizade (mesmo que a gente não se conheça)amorosa.

    Quero parabenizar também o Hermano, sempre iluminado, brilhante e igualmente generoso.

    Sei que vocês também ainda não decidiram, mas se depender de mim o blog continua.

    Adorei a capa. Achei melancólica,com uma cara extraterrestre. Na foto pequena o nome transambas parece uma nave riscando o céu.Pareceu-me também meio apocalíptica.Bom, essas sensações vieram antes de eu ler a sua explicação sobre a composição das fotos.O interessante é que elas permaneceram.

    Semana passada, comprei Domingo(1967)- Gal com cara de Nara Leão,Caetano Veloso(1987) e Cê ao vivo(2007).Depois é que vi as datas com intervalos de 20 anos.Tenho praticamente tudo seu, mas esses três não. Acho “Coração Vagabundo” uma das 10 canções mais bonitas do mundo.Gostei de Cê ao vivo, mas preferia o som da platéia mais próximo.

    Acho que em matéria de olhos, eu fico com aqueles negros.São raros e são lindos.Os violeta da Liz Taylor também são lindos.Os azuis mais bonitos para mim são os do Paul Newman mesmo.

    No mesmo dia que o Lula falou dos olhos azuis dos banqueiros, vi uma reportagem, na TV Globo, mostrando uma porção de negros, executivos e presidentes de complexos financeiros, todos de olhos castanhos.Não dá para simplificar o capitalismo assim, não é?Depois até que ele tentou consertar, mas já era.

    Tem uma pesquisa universitária americana(não me lembro qual) que diz que os mais altos têm os melhores cargos nas empresas e os melhores salários.Será que o Lula vai condenar os mais altos pela crise também?

    Grande abraço, Eduardo

  143. teteco dos anjos disse:
    Abril 1st, 2009 at 12:08 pm

    porra, eu tinha feito um texto lindo e sincero e belo e imortal sobre o Chico Buarque, mas a eletricidade despencou antes que eu pudesse postar aqui. fiquei tão furioso com essa insegura modernidade toda que estou indo morar numa caverna e não me chamo mais Teteco dos Anjos. agora sou Diógenes.

    mas antes de subir às montanhas como um Zaratustra, deixo mais uma aqui pra vocês, meus amiguinhos;

    bem, lendo Heloisa e Caetano falando sobre “Estorvo”, “Budapeste”, entre outros livros do Chico, meu de uma puta vontade de ler o Chico “na maturidade”. eu também não tinha lido nada não. acho que eu estava americanizado demais quando esses livros foram lançados; Snider, Ferlinghetti, Hemingway, Buk etc.
    mas agora - sou sugestivo mesmo - me deu vontade de tirá-los da estante. os dois estão lá. acho que vou começar com o Budapeste, que o Caetano disse ser o melhor. minha irmã mais velha que eu que me deixou os livros aqui.
    o melhor de ler o Chico é que o Chico, além de ser o Chico, não nos trás à preocupação de saber se a tradução é boa ou ruim.

    acabei de ler “O Lobo do Mar”, do incrível ( e americano) Jack London. o livro é demais. mas achei a tradução meio aquém. eu que não ou um perito em línguas tenho que me contentar ou me defrontar com as traduções, em relação aos autores estrangeiros. mas, enfim, ok. o José Lino Grunewald, que se lançou na epopéia mágica de traduzir “Os Cantos” do Pound disse que “mais vale um pardal voando que uma águia empalhada”. boa.

    também li, agorinha a pouco, o “BRás, Bexiga e barra Funda” do Alcântara Machado. linguagem rápida, fragmentada, muito de Oswald nele e vise versa. gostei mais dos relatos de uma Sâo Paulo dos anos 20 e 30, a cidade que corria por fora do glamour de um Rio de Janeiro (então Capital Federal) e que crescia em ritmo alucinado com suas fábricas fecundando bairros periféricos pela mata adentro.

    mas agora vou ler o Chico sim. e agora também já mudei de idéia de ir para as montanhas. é. vou ficar por aqui mesmo.

  144. Emerson Leal disse:
    Abril 1st, 2009 at 12:31 pm

    Caetano e Hermano, ia colocar isso no comment acima mas esqueci: O que Lula falou não é aquela coisa do “macho adulto branco sempre no comando (…) riscar os índios, nada esperar dos pretos”?

  145. Julio Vellame disse:
    Abril 1st, 2009 at 1:20 pm

    A capa de Zii e Zie é soturna e poderia ser a capa de “budapeste”.

  146. Maria João Brasil disse:
    Abril 1st, 2009 at 1:47 pm

    Não vou mentir. As primeiras impressões que tive quando vi a capa foram de que, primeiro, não combinava com a alegria desse Blog (ainda que hajam discussões acirradas, pirracinhas, etc, isso aqui é feliz e a capa remete um pouco a melancolia), pensei também nos tons mais escuros das duas últimas capas, principalmente noites do norte, com a própria caixa escura. Claro que principalmente depois de ler o texto de Caetano sobre a capa, e saber que é uma foto real, do Rio, comecei a achar lindo, a foto em si, mas não deixei minhas primeiras impressões totalmente de lado.

    O que eu esperava mesmo era uma capa branca, com letrinhas pretas e laranja, etc :)

    Caetano, respondi sua gracinha com nova onda de rock baiana lá no outro post.

    Maria João Brasil, com mais esperança.

  147. Eduardo Adauto disse:
    Abril 1st, 2009 at 2:07 pm

    Caetano,

    Sobre chico Buarque, é sempre bom falar.Já li todos os seus livros e vou comprar correndo o “Leite Derramado”.Deles o que me impressionou mais foi o Budapeste.A história e a narrativa são fantasticamente originais e eu fiquei pasmo quando soube que ele só conhecia Budapeste de ler de ouvir falar.E o idioma então.Quem não sabe, acha que o Chico fala húngaro.Como ele brinca com as palavras e com o universo da língua húngara com naturalidade!Incrível!Aliás, será que o Chico lê esse blog?Você tem essa infomação?Será que agora depois do seu “Zii e Zie” ele vai ficar estimulado, como ele próprio já declarou e vai lançar um novo disco e um blog também?
    Abraços, Eduardo Adauto.

  148. Julio Vellame disse:
    Abril 1st, 2009 at 3:05 pm

    Maria, vc não falou nada sobre a classe média Carioca. Eu falei.

  149. Julio Vellame disse:
    Abril 1st, 2009 at 3:09 pm

    Teteco, vc sabe algo sobre o projeto não ter ele?

    PS: estou perguntando na inocência, não sei nada sobre isso. Só que adoro os 2 juntos. Não que não tenha adorado Zii e Zie que acho que vai bombar, muitas músicas lindas na primeira audição.

  150. Lenartei disse:
    Abril 1st, 2009 at 3:42 pm

    - Já perguntaram ao Mano Brown, no Roda Viva, o que ele achava dos gangsta rappers estadunidenses, e da pegada/introdução na cena rapper brasileira, em cima disso tudo aí. Aquela coisa, o velho debate entre “atitude” “x” “consciência” (muitas aspas!), através de um estilo que têm em seu público majoritário “a periferia” (mais aspas, lembrando o que o Salem disse agora há pouco, sobre os 2 Brasis).

    - Mano Brown (que já havia dito no mesmo programa que “na periferia” está o público que tem mais critério e exigência ao avaliar um som), disse mais ou menos o seguinte: em todo lugar sempre existiram projetos mais ou menos mainstream, ora bolas. Não falou muito mais do que isso, além de dizer que respeitava os gangsta brasileiros, algo como “não posso julgar, a coisa tá difícil, tão correndo atrás de alguma coisa pra eles”. Mesmíssimo motivo pelo qual admiro a batalha homérica que Gil transmite por aqui.

    - De minha parte, sempre tive também essa pulga atrás da orelha quanto ao gangsta rap e tal, e quando vi isso, lembrei um pouco da visão que muitos (maus) ongueiros e gestores assistencialistas têm da pobreza, na qual se destaca em especial aquela visão que visa promover, digamos, um processo civilizatório entre bons selvagens. Hoje penso: porque é que só a periferia é que deveria promover “integridade”?

    ***

    - E, além disso, ela seria íntegra em relação a quê? Aqui em Porto Alegre, morar na Bom Jesus é ter viaturas na porta de casa, o que não ocorre no Três Figueiras, bairro onde a Yeda comprou sua mansão com requintes de irregularidades. Têm algum outro lugar em que isso não consta? O Brasil é maravilhoso, pessoas maravilhosas, mas mesmo para além das rotas turísticas, certos Brasis só alguns Brasis conhecem… Mas deixa isso pra lá, a vida pode ser boa, né Gil? O que é que tem?

    ***

    - A programação da MTV sempre me lembrou, basicamente, uma Malhação, só que mais muderninha-universitária. É a vanguarda, sim - quando comparamos com o Zorra Total.

    ***

    - A “Beyond here lies nothin’”, última do Bob (o Dylan), adiantou-nos alguma coisa do novo álbum no site. Download com um dia de duração. O que, também, não ajudou muito numa recepção minha (coisa mais clichezaça aquele som, achei). Mas enfim, quem tá vivo não tá morto.

    - Hoje, na comunidade orkutense Caetano Veloso, noticia-se a liberação para divulgação da música A Cor Amarela. Com links para download desta música, que ao que me parece, não foram liberados. Ou foram?

  151. gil disse:
    Abril 1st, 2009 at 3:49 pm

    SaLÉM, me perdoa, não sou de fugir da raia, mas MTV pra mim é pré história. Eu discordo do seu ponto de vista no entanto, é indiferente cumpadre. Não estou contra Caetano, perceba minhas nuances. Nem tudo que vende faz a cabeça, o bagulho é doido. A irradiação vc nem vê nem sente, no mundo da cultura então é invisível. Criaram essa coisa de vale quem vende pra encobrir exatamente o que importa, a irradiação.
    Mas Salém, vc sabe das coisas, eu fecho tudo com vc…vamos adiante ainda mais que Caetano já falou e disse, e eu quero agradar Caetano também, já disse lá e repito aqui, o que eu tinha de dizer está dito, quem aproveitar alguma coisa já valeu… vou perder toda eleição aqui hein, sou bom nisso ehehe…a tropa de choque tem mesmo que funcionar…tá lindo, estou me divertindo e ao lado de quem? dos bons.
    Como fazer pra estabelecer uma plataforma de desenvolvimento da música brasileira via computador, esse é o ponto. O que queremos pra nossa música, e isso não é correr atrás de batalha homérica por interesse pessoal…já andei muito, é vício de batalhador isso sim. É um sonho de progresso, é uma loucura. O bagulho é doido.

    para o baianinho Leal gente boa que disse que não via a MTV, mas eu te digo, ela te alcançava sem vc ver. Aliás nem sei se quem vê somos nós ou se na verdade somos vistos…A irradiação no eixo produz uma reverberação invisível. melhor não ter visto diria alguém, eu te digo que salvador tem tudo que precisa, eu adoro salvador. tem pitú na ilha do lado de lá?
    vamos adiante…vamos de zizi.

    ( perceba minhas nuances é o papo, é o quente…totalmente demais)

  152. Fernando Salem disse:
    Abril 1st, 2009 at 4:26 pm

    HERMANITZ. SEGUINDO OS SÁBIOS CONSELHOS DO GLAUBITO, SEGUIDOS PELO CAETANO, POSTO AQUI ALGO QUE DEIXEI NO POST ANTERIOR, QUE ACHO BEM IMPORTANTE:

    Quero muito saber a impressão de Caetano sobre a noite em que os dois grandes Browns se encontraram.

    Eu tava lá. Fiquei tenso pra caralho. Passaram-se 12 anos daquele VMB. Fui a quase todos, mas acho que pioraram muito. Nesse, fui jurado e votei em Diário de Um Detento pra melhor clipe de rap.

    Era um momento histórico. Foi preciso o fenômeno de 200 mil discos vendidos em apenas um mês (o número depois ultrapassou a barreira de 1 milhão) para que as letras sobre a violência em bairros pobres da zona sul de São Paulo, chamassem atenção da molecada da zona oeste.

    Os Racionais subiram ao palco (bonito cenário do Gringo Cardia) acompanhados de umas 15 pessoas, pra receber o prêmio de Netinho de Paula e Thaís Araújo.

    Ice Blue agradeceu a outro Carlinhos, o da Chic Show, que havia colocado “4 pretos favelados” nos palcos da perifa paulista. Palcos distantes do público da MTV. E frequentado por milhares de pessoas.

    Mano Brown, agradeceu à mãe, “que lavou muita roupa pra playboy”, aos “manos da São Bento”, à mulher, aos “irmãos do casarão (Carandiru), da Febem e de todas as favelas”.

    Quando subiu novamente pra receber um segundo prêmio (escolha da audiência), rolou o clima. Carlinhos Brown, que era o MC da noite, tentou entregar o caneco aos Racionais, que o ignoravam.

    Carlinhos, depois do discurso de KLJay, entrou em cena e cantou “Sou Personificado pelo Fenômeno da Natureza Ilê Ayê”. Vestido de diabo, Carlinhos Brown apresentou esse último prêmio com crianças fantasiadas de mamíferos Parmalat: vaca, gambá, zebra, touro e tigre.

    De repente, um gigantesco objeto fálico do cenário de Gringo Cardia jorrou uma espuma branca que deixou a platéia completamente molhada.

    Cada Brown ali tinha uma significação diversa, aparentemente antagônica, mas extremamente complementares pra se entender o Brasil.

    SP, Bahia, Candeal, Jardim Ângela, Bronks, pobreza e riqueza. Carlinhos e Mano, de forma diferente, atuam nas suas periferias.

    Carlinhos baiano, herdeiro genético do Tropicalismo, luta em festa. Mano paulista também faz a sua festa. Na Torcida Jovem do Santos e nos palcos da cena do rap da perifa paulista.

    Resistiu e resiste à grande mídia, mas estava lá pra receber o caneco. Carlinhos foi bem intencionado ao querer dividir o momento com o público (na época formado sobretudo por músicos, artistas plásticos, cineastas, jornalistas e videomakers). Mano se retraiu como se aquilo fosse uma adesão.

    Ao seu modo, com carros, colares e certa ostentação, Mano também adere. Mas a um modelo gringo (não cardia). Ambos herdaram o apelido de um negro americano, James. Ambos flertam com a cultura negra pop americana. Mas ambos também fazem algo muito brasileiro.

    Não sei se as tensões expressas naquela noite permanecem. Mano me pareceu mais leve no Roda-Viva.

    Fico muito curioso mesmo pra saber as impressões que Caetano guardou daquele episódio e o quanto do seu significado permanece nas nossas tensões culturais.

    Acho que aquilo não foi pouco. O cenário de Gringo propunha o gozo, a divisão simbólica do prêmio com o público. Assim como o champange que os pilotos de Fórmula 1 jogam no público. Mano não dividiu, mas estava lá.

    Talvez quisesse dizer que aquilo não se devia à MTV (como Gil interpreta até hoje), o que teria algum sentido. Pois a festa tinha mesmo um certo ar prepotente, como se aquilo ali chancelasse o sucesso dos Racionais. Sei lá. Um momento que guardo com algum detalhe na memória, mas que me faz confuso.

    Se os dois Browns se abraçassem esfusiantes, seria pior. Mas se Mano respeitasse Carlinhos (que não é a MTV, nem quem estava lá) seria bom.

    in test

    salem

  153. Fernando Salem disse:
    Abril 1st, 2009 at 4:28 pm

    HERMANICAT’S. OUTRA:

    Caetano

    Eu, pessoalmente, acho a Daslu um chute no saco do empreendedorismo paulistano, que é na sua maioria formado por gente que paga seus impostos em dia. Há um empresariado emergente paulista com raro conhecimento de economia nacional e internacional, comércio e forte atuação política. Alguns com preocupações de sustentabilidade em moldes contemporâneos e progressistas.

    A Daslu é um camelódromo 5 estrelas. Estranho Gil (que é anti-pirataria) enaltecer a frase. Aliás, ao lê-la pela primeira vez, achei que era uma ironia. O “custo Brasil” não existe pra Daslu. Existe pra Fiesp. Despreza-lo não é uma forma de combate-lo. Sobretudo se é pra vender pra ricos, também sonegadores direta e indiretamente.

    Defender a Daslu é defender a pirataria de luxo e o contrabando, não é?

    Eliana Tranchesi, num país com uma legislação modernizada, não necessitaria ser detida, mas sim privada de exercer seu triansito comercial e, depois se julgada culpada, teria o confisco de seu patrimônio e uma pena que implicaria em cassação do CPF e proibição do exercício comercial.

    Mas essa mesma senhora que agora é julgada por sonegação e formação de quadrilha, usou a justiça brasileira para processar a Daspu (que é legal) por alusão “oportunista” do nome da Daslu.

    in test

    salem

  154. Julio Vellame disse:
    Abril 1st, 2009 at 4:54 pm

    Glauber, c tá louco?
    As melhores capas são Jóia e Bicho
    Como diria Possenti, a questão nem se coloca.

  155. Fernando Salem disse:
    Abril 1st, 2009 at 4:55 pm

    Gil! É isso aí, lado a lado com as diferenças. É nesse mundo que eu vivo.

    Vamos lá:

    A MTV tem na sua gênese um raciocínio comercial que vingou nos anos 80 nos Estados Unidos. Objetivamente: o clipe como forte elemento de divulgação para impulsionar a venda de álbuns.

    É por esse raciocínio que o imput de investimento nos clipes era da própria gravadora. E a coisa se comprovava com ciência: álbuns lançados simultaneamente com bons clipes cresciam em vendas, em relação aos que não tinham clipes.

    O resultado comercial positivo fez as gravadoras derrubarem caminhões de dinheiro na produção de videoclipes. Bom. Novidades na área áudio-visual, experimentações, aproximação da música com os videomakers e cineastas, músicos dirigindo clipes e geração de emprego.

    A MTV aportou no Brasil com a mesma missão. Em aproximadamente 3 anos de experiência análoga à americana, uma triste constatação. Leandro e Leonardo vendiam 1 milhão com clipe ou sem clipe. A produção de clipes no Brasil não era um diferencial de resultado concreto nas vendagens. E as gravadoras começaram a deixar de por grana nesse tipo de produção.

    Mesmo assim, boas produtoras como a Conspiração, a O2 e outras faziam seus milagres com interesses não comerciais. Bons clipes foram produzidos sem lucro, com brodagem de músicos e diretores, pelo desejo de experimentação, o reconhecimento da premiação do VMB e o tesão. Pouca gente ganhou dinheiro com isso.

    Com o tempo, muitas produtoras, cansadas de tanto amiguismo e diletantismo, se afastaram. Não dos artistas, mas da lógica das gravadoras que davam apenas alguns trocados. A qualidade caiu. E a lógica da MTV no Brasil mudou.

    Com a queda de preços da tecnologia e a captação digital há, de alguns anos pra cá uma relativa retomada. Clipes bons podem ser feitos com menos grana e jovens produtores como o pessoal da Iô Iô Filmes, da Gaya e muita molecada produzem clipes bem bacanas.

    Mas essa produção também não dá resultado por meio da MTV. É na web que ela ganha espaço.

    Portanto, pode-se dizer que a MTV foi uma “plataforma” nos Estados Unidos. No Brasil, foi e é, uma emissora de TV com altos e baixos. A sua missão básica de alavancar a divulgação e os números de vendas de álbuns não rolou.

    Quanto à “formar opinião”, não entendo exatamente do que você está falando. Se você se refere ao acesso que nós brasileiros tivemos à produção americana e inglesa, é verdade. Mas isso não é formar opinião é dar acesso.

    A programação com a presunção explícita de formar opinião como o programa da Babi e do Jairo Bauer foi irrelevante. não mudou hábitos e teve alta rejeição da audiência.

    Caetano jamais deu traço! Ele não é veículo, mídia. Não confunda. Caetano não se mede com vendagem e audiência. Caetano não é marca. Não é plataforma. A comparação é pobre, embora considere também que a MTV é muito maior como marca, historicamente, do que os números mostram.

    Gosto da MTV do João Gordo, do Lobão e do Adnet. A acho mais brasileira. Se livrou da tarefa impossível de ser um braço das gravadoras.

    Lado a lado

    salem

  156. Kledson Dionysio de Oliveira disse:
    Abril 1st, 2009 at 5:37 pm

    Para a folha: verde
    Para o céu: azul
    Para a rosa: rosa
    Para o mar: azul

    A capa do CD está linda!

  157. rafael rodriguez disse:
    Abril 1st, 2009 at 6:12 pm

    Carias,
    alguns posts acima postei a letra da canção “ingenuidade”.

    http://www.obraemprogresso.com.br/2009/03/28/digipak_01_novo-web/#comment-18753

    Queria tanto que o Caetano falasse algo sobre… Sei lá, qualquer coisa. Acho que já ouvi o Roberto Ribeiro interpretando essa canção, estou tentanto escutar a Clementina (minha conexão não está permitindo).

    Tenho postado aqui por sorte, fisgando momentos em que o modem esquece de me sacanear. Tá uma briga danada.

    bjs.

  158. paulo sabino disse:
    Abril 1st, 2009 at 6:26 pm

    a daslu, ali, no meio do texto, como algo que enalteça a cidade de são paulo, realmente não passou na minha garganta.

    sou mais a daspu.

    capa e contracapa do disco: lindíssimas!

    banda cê: considerando o seu trabalho anterior, o disco “cê”, e o trabalho que os músicos desempenham e desempenharam, independentes do trabalho com você, é lindo. os músicos da banda, todos, são maravilhosos!

    curiosidade grande a minha, estou louco para comprar o meu disco!

    beijo grande!

  159. vonaldo disse:
    Abril 1st, 2009 at 6:53 pm

    capa belissima mesmo.gosto da capa de “circuladô” e “muitos carnavais”.

  160. glauber guimarães disse:
    Abril 1st, 2009 at 6:55 pm

    emerson,
    creio que o que lula quis dizer foi isso, mas foi muito infeliz. não dá pra discutir esses assuntos de forma tão simplista.

    quanto ao papo da mtv nos 90s, cê tá certo também. faço parte de um grupo de pessoas e artistas que receberam praticamente nenhuma influência da mtv. na época do gastão moreira e do massari, menos mal, porque podia-se ver videoclipes de gente como beck, kurt cobain, chris cornell, o pessoal de seatle. mas quando veio a internet, aí é que não só a mtv, mas a tv aberta, tornou-se quase que totalmente obsoleta. o que formou minha geração mesmo foram os sebos de discos. e depois, veio a net e tudo ficou muito mais fácil e melhor.

    o resto salem falou. mas não suporto o joão gordo. gosto do adnet, tem muito talento. e lobão…é lobão.

  161. glauber guimarães disse:
    Abril 1st, 2009 at 7:20 pm

    quando digo “lobão é lobão”, quero dizer que sempre se extrai algo de muito interessante dele. mas na mtv, ele assume aquela postura de “clown” e eu, o pessoal da banda cê, da minha geração, estamos um tanto cansados disso.

    capas de caetano que gosto pacas:

    transa, estrangeiro, cê, o de 67, o de 71, circuladô, livro, prenda minha.

    a capa do pipoca moderna [caetano raro & inédito 2] é muito massa:

    http://i234.photobucket.com/albums/ee269/clickyestuyo/PipocaModerna-CaetanoRaroinedito75-.jpg

  162. Fernando Salem disse:
    Abril 1st, 2009 at 7:38 pm

    Gil queridaço

    Cê tem antena UHF no cérebro. Também acredito em irradiações. Mas foi você que pediu as fontes sobre as vendas dos Racionais. O baguio é doido, mas não é digratis.

    Caetano

    Gostei da sua fala direta publicada sobre a Daslu lá no outro POST. E imaginava que sua opinião tão claramente revelada ali, fosse aquela mesmo.

    É que há algumas banalizações generalizantes no trato da vocação “empreendedora” paulista e paulistana. Uma delas é que São Paulo só pensa em trabalho. Não é verdade. Outra: São Paulo é a terra dos “grandes” empreendedores, algo engendrado pela Era Maluf, dos grandes empreendimentos urbanos e mega-licitações das construtoras. São Paulo nem é um paraíso da construção civil, nem um paraíso do consumo tipo Daslu.

    A vocação empreendedora paulista/na nasce com enorme influência dos imigrantes, japas, italianos, espanhóis, libaneses e portugas com rara habilidade para pequenos negócios. Gente humilde que veio pra cá trazendo um mundo de conhecimento empírico, habilidades manuais, potencialidades de negócio e cultura empreendedora. Esses são os ingredientes da vitamina que se liquidificou por aqui. Apesar dessa imagem ligada ao consumo e ao stress, SP é um tanto zen por conta dessas sabedorias seculares e milenares espalhadas pela cidade. Há muita gente estrangeira da terceira idade em SP. Isso já dá um tom sábio e polifônico ao clima de trabalho. Ainda há caminhonetes vendendo frutas, amoladores de faca ambulantes, sorveteiros, tintureiros a domicílio, brechós. Algo antigo e que combina com o mundo moderno, delivery, prático.

    As pequenas e médias empresas de SP movimentam bilhões e colocam muita grana no colo do Governo Federal por meio dos mais inimagináveis tributos.

    A Daslu é o anti-exemplo dessa tendência que hoje coloca São Paulo entre as maiores metrópoles do mundo em pequenas iniciativas e no setor de serviços.

    Uma vocação antiga que hoje se sintoniza com força às tendências de mudança mundial no mercado de trabalho. Não há mais indústrias na cidade. Há no Estado. A capital é uma máquina de serviços, produções, turismo de negócios, eventos, cultura, gastronomia e… consumo.

    Vi uma reportagem (acho que na Globo News) com um causo curioso. Uma jovem, mulata, lindérrima, ex-”detenta” da Febem, moradora da favela de Paraisópolis (vizinha à Daslu) foi até à Daslu pedir emprego.

    Na grande porta frontal, é lógico, foi barrada pelos seguranças. Ela disse que sabia que a Daslu estava entrevistando novas possíveis vendedoras. O homenzão retrucou dizendo que ali só se entrava de carro. Questão de segurança!

    A garota voltou à favela e pediu o Chevette de um amigo emprestado e foi à luta novamente. De novo, à porta da Daslu, o cara então disse que aquilo não era um carro. Era só um chevetinho. É possível que esse segurança terceirizado também fosse um habitante da Paraisópolis. A moça aproveitou uma dessas matérias bem intencionadas de TV pra relatar o caso.

    Na contra-mão desse tipo de história há milhares de empresas com critérios de admissão que começam a incluir idosos, deficientes e moradores de favelas vizinhas.

    Dissociar a Daslu de uma imagem emperuada, cafona, malufista, de SP é um bem que tento fazer à minha cidade.

    Vibrei com a Daspu!

    Vibro cocê.

    Mudando de assunto.

    Faça as contas. O primeiro POST do O&P foi no dia 30 junho de 2008.

    Julho/ Agosto/ Setembro/ Outubro /Novembro /Dezembro /Janeiro/ Fevereiro/Março.

    9 meses certinhos!

    zii e zie, boas vindas! Venha conhecer a vida!

    beijo na testa
    salem

  163. glauber guimarães disse:
    Abril 1st, 2009 at 7:39 pm

    pô, é fogo quando a gente fala uma coisa e não explica: não tenho nada contra o joão gordo, como pessoa. o que não suporto é toda aquela síndrome de peter pan, aquela coisa boba. tô no mundo pra aprender e ali a coisa é meio devagar. é um lado do rock que me cansa, sei lá…

  164. Guido Spolti disse:
    Abril 1st, 2009 at 7:45 pm

    …os desenhos da capa do JÓIA (prefiro aquela que foi censurada em que aparece Caetano, Dedé e Moreno nus) são do Caetano, e a do BICHO também é do Caetano? não lembro, teria que pegar CD ou VINIL e conferir (não estou em casa). Também gosto muito desta capa, mas tem tantas outras legais, a do VELÔ também é bacana, uma visão meio futurista; já a do “Neguinha” por falta de outro nome é bem interessante com aquele mar, a fita cassete, o Caetano de um jeito meio incógnito, erudito, algo narciso.

    Mas que nada gosto mesmo da capa de Omaggio a Federico e Giulietta.

    Então, aquela canção DIFERENTEMENTE (será que estou citando errado o nome da canção?) não sairá no CD? Também pensei que entraria Três Travestis…

    BOM MESMO SERIA LANÇAR UM ZII E ZIE…

  165. Fábia disse:
    Abril 1st, 2009 at 7:52 pm

    Voltando do trabalho há pouco, ouvi “Sem cais” numa rádio. Um ouvido na conversa com uma amiga e outro na voz de Caetano, sem saber exatamente que música era. Quando o locutor disse o nome, me dei conta de que o “Zii Zie” já está na praça. Foi bom. Vontade de ver a obra física para ouvir todas as músicas -parte delas conheci no show de 18 de junho no Vivo Rio- e descobrir o que acho da capa.

  166. Guido Spolti disse:
    Abril 1st, 2009 at 7:54 pm

    Esqueci de dizer que o lançamento do Zii Zie que espero é um ao vivo…

  167. Luiz Carias disse:
    Abril 1st, 2009 at 8:14 pm

    Boa TArde Blogueiros de Plantão…

    Poxa Rafael muito obrigado por desvendar minha curiosidade sobre a canção Ingenuidade, queria dizer que achei a letra linda.

    Revendo a capa mais detalhadamente me ocorreu duas coisas: a capa tem tudo a ver com a canção por quem!!!!

    Capa noturna, “negro asfalto pneu e mar, ranhuras na montanha, descem até o vale”…show!!!

    A MTV já foi boa, hoje em dia é um monte de lixo!!!

    O VMB está cada vez pior e sem aquela criatividade de anos atrás,. Sou mil vezes o Prêmio Brasileiro de Música apresentado pelo MULTISHOW!!!Isso sim é que é programa.

    A todos os blogueiros de plantão…

    Saudoso abraço, e lágrimas vão de mim, por quem??

    Luiz Carias.

  168. Emerson Leal disse:
    Abril 1st, 2009 at 8:33 pm

    Carioquinha Gil gente boa,

    Nem a TV aberta me pegava. Nessa época eu só tocava e ouvia João Bosco e Chico Buarque; as coisas mais antigas deles. E só fui apreciar (entender) Jóia e Araçá Azul, de Caetano, depois de adulto.

    Salvador tem tudo o que precisa pra continuar sendo o que já é, não?

    Do outro lado tem Pitu sim. Em Valença, com certeza.

    Abraço.

  169. erica disse:
    Abril 1st, 2009 at 9:18 pm

    teteco

    o que vc disse ecoa em mim. sim, “estopa com gasolina”, caixas de parafusos, correntes pelo chão. mas pra mim, também, silos de soja, correr no meio de milharal, se esconder em baú. ecoam tantas coisas que se fez um grande silêncio.

    anjo: vc se fez dos anjos nesse momento. obrigada. carinhos…

    bjs, pessoas.

  170. Enzio Andrade disse:
    Abril 1st, 2009 at 9:20 pm

    Pois é Glauber,encontrar Chico no Galeão/Tom Jobim, foi de deixar minha cabeça em parafuso,imagine encontrar alguem que vc tem imensa admiraçao? além dessa,em 1988,eu tinha passado no vestibular,era verão,eu tinha 18 anos e Caetano veio fazer um show aqui em Natal, do disco “Caetano” e pontualmente as 9:00,no estádio Juvenal Lamartine,Carlinhos Brown entrou com latas e começou a tirar sons que deixaram todos chapados. e no palco escuro, vem Caetano e a voz dele vem crescendo com a música “Depois que o Ilê passar” aí eu fiquei ali extasiado.o melhor foi depois,que através de um amigo jornalista eu conheci Caetano de perto,ele tomava uma coca cola,e conversou conosco acompanhado de Paula Lavigne, e nos contou que tinha ido a Ponta Negra(praia local) no morro do careca.Essa noite,eu não esqueço nunca mais,ver o meu “mestre”,vê-lo falar e saber das músicas que admirava e admiro, foi uma alegria imensa.algo que não tem preço.Caetano fez e faz muito na minha percepção do sensível,pois ele me faz pensar,coloca certezas em xeque e isso em um artista e cidadão é algo que é imprescindível na minha opiniao.por isso eu gosto imensamente dele,isso é uma declaração descarada de amor,mas a gente tem de reconhecer a quem a gente chama de Rei. e ele por n motivos é o meu Rei da Cançaõ e da palavra.
    Beijos de amor pra todos e esse depoimento de amor num disco voador pra Caetano,direto da cidade do sol(Natal-RN).

  171. teteco dos anjos disse:
    Abril 1st, 2009 at 11:06 pm

    Vellame, juro que nada sei sobre o tal projeto que “não tem ele junto”. Tô flanando.

    eu já disse né..Bicho é uma capa linda. mas aquele Caetano Veloso gravado em Londres, antes do Transa, tem capa e contra-capa lindas.

    eu não me preocupo muito com a MTV não. sinceramente, a tenho na minha lista de canais, mas não assisto. nadinha. nem Lobão, nem Adnet, nem João Gordo. vez ou outra passei os olhos no Adnet e achei engraçado. tô com o Glauber, acho o João Gordo, apesar de Palestrino como eu, um tremendo chato, forçado demais. gosto do Ratos de Porão, mas o Gordo ofende demais as pessoas como se isso fosse ousadia, coragem ou novidade. não gosto. prefiro o “todo mundo é maravilhoso” da Hebe. vero!!!

    eu só assisto jornal quando dá na telha, eu assisto muito futebol e The History Channel, Animal Planet, Disney Channel, Discovery Channel e a Rai (italiana). nada mais. A MTV tem uma apresentadora linda…esqueço o nome agora…mas é linda e beiuçuda e tem cabelos lindos e é morena de pele clara, alta e esguia.

    ah o G20. sim, estou curioso para ver como vai se sair o Obama. e também o Lula no que se refere a questão da formação oficial (posso dizer assim) do “BRIC” - o bloco de países emergentes formado pelo Brasil, Rúsia, Índia e China. eu acho bom sim. acho legal essa coisa do BRIC.

  172. Renato Pedrecal disse:
    Abril 2nd, 2009 at 12:36 am

    Caetano, minha filha de 7 anos viu as fotos da capa e perguntou se eram duas radiografias(!!!).

    Gostaria que você falasse um pouco do panorama musical dos anos 80, mais especificamente do rock nacional daquela época e de como você se relacionou com a turma toda. Há bastante a ser dito a respeito de Rio e SP (e também de Brasília, Bahia, Rio Grande do Sul…).

    Sobre a Legião Urbana, por exemplo, não lembro de declaração nenhuma sua a respeito da qualidade do trabalho deles, apenas de um comentário breve durante o Chico & Caetano e também de Renato Russo ter dito que certa vez, na sua casa, ele estava muito abalado com algumas críticas e que você teria dito: “Não liga, Renato, não liga!”.

    Os anos 80 vivenciaram uma abertura sem precedentes, com muita informação chegando de fora e, de repente, como se tivéssemos os anos 60, 70 e 80 condensados numa turma só - tudo aqui então chegava com enorme atraso. O Rio pegou mais a herança ou link com os 70’s, o pessoal da Blitz via Asdrúbal ou o Barão via Stones, algo de que São Paulo já parecia mais distanciado, com uma tendência mais forte a avançar na new wave (mas Lobão e Júlio Barroso, que não sei se era carioca ou paulista, estivessem ligadíssimos na new wave) e na eletrônica, todo o circuito universitário, o RPM liderado por um carioca e chegando a SP via Europa com mil idéias, embora me lembre bem de que o Robert Smith (do Cure) chegou aqui e disse (sobre o RPM) que “a banda melhorzinha parece um Simple Minds diluído”. Marcelo Nova dizia que o Rio fazia “rock de bermudas” e após um breve período no Rio se mandou com o Camisa pra SP, gravando um antológico disco ao vivo em Santos. Em pouco tempo, entretanto, as diferenças ficaram pequenas e a galera toda parecia unida num propósito comum de fazer algo realmente novo, inédito, chacoalhar tudo.

    Acho que teria muito o que ser dito a respeito e certamente o Fernando Salem deve ter muita coisa a falar a respeito, já que acompanhou de perto; assim como Teteco, Glauber, gil, todo mundo.

    Saudações!

  173. Luiz Carias disse:
    Abril 2nd, 2009 at 1:18 am

    Boa Noite blogueiros de plantão…

    Hermanito essa é a última da noite…

    A música atual não é tão bela quanto a dos anos 30,40, porém as músicas atuais retratam mais o cotidiano realista em que vivemos, enquanto a dos anos 30,40 relatavam o amor verdadeiro fielmente como ele é.

    Gosto de fazer analogias musicais requintadas…

    A música de Caetano não mudou em nada, continua poeticamente avassaldora, embora os tempos sejam outros.

    Gosto de transamba, mais não sou muito de transrock, gosto de Cê, mais desgosto de algumas canções do disco ao vivo, acho que perderam seu estilo poético e harmonioso, mais especificamente falo de Sampa.

    As canções inglesas ganharam vida em Cê, e curiosamente em Obra e Progresso, duas cançõesamericanas me conquistaram… Be Kind To Your Parents, e a própria You Don´t Know Me.

    Canções mágica que irradiam poesia de Caetano.

    A capa mais bonita dos cd´s de Caetano é Zii e Zie, capa noturna. A mais alegre é a de Livro.

    Vou ficando por aqui…Jogo do Brasil agora…

    Saudações rebelde a todos,

    Luiz Carias.

  174. gil disse:
    Abril 2nd, 2009 at 2:31 am

    Caetano, eu entendo as nuances, vc também, então olhe isso comigo. Observe os americanos:
    O YO MTV Raps nasceu nos EUA em 1988, ano em que os Racionais gravaram 2 músicas numa coletânea por aqui.
    [edit] Yo! MTV Raps and the spread of hip-hop
    The advent of Yo! MTV Raps in the late 1980s was crucial to the spread of hip-hop around the world.[1] Through MTV Europe, MTV Asia, and MTV Latino, African-American and Latino style and sound was instantly available to millions of people across the globe. This helped to create a worldwide appreciation and interest in the hip-hop scene, which is something that was celebrated on the Yo! MTV Raps 20th anniversary.[2]
    Em 1990 os Racionais lançam seu primeiro disco, a MTV BRasil começou a emissão por aqui.
    Em 1997 quase dez anos depois doi YO! americano, e com muita irradiação, os Racionais lançam Sobrevivendo…7 anos de MTV pau dentro, YO MTV BRasil, os grandes do rap, mcs, djs já estabelecidos pelo mundo inteiro e já grandes estrelas, os Racionais aparecem em 97 com 500 mil discos vendidos ( sabe-se lá, justamente na época em que aumentar vendas impulsionava vendas, sabe-se lá…) e a MTV Brasil o colocam em primeiro lugar com um clip vencedor. O assunto tem seu ápice na midia e a irradiação já é plena, diversos filmes, Malcom X no cinema e na boca dos Racionais brasileiros ?????!!!!salada mista, xisTUDO…
    mas é claro que a MTV não tem nada com o sucesso dos Racionais, foi um “fenômeno”( argh…) lunático? Não , da periferia, da cadeia, enfim…foi antes da MTV, como? Mas e daí. A gente acredita no que quer acreditar.

  175. lucre disse:
    Abril 2nd, 2009 at 3:56 am

    Erica,

    Adoré tus comentarios sobre tus filhotas y el mar. Me vi a mi misma en el agua y a mi mama diciéndome que no me fuera tan a lo profundo. Adoro el agua y me cuentan que de niña no había quien me sacara de la bañera, por eso me hizo gracia tu comentario. Pasé gran parte de mi niñez y adolescencia en el agua ya que durante varios años competí en natación para luego pasar al nado sincronizado. Fui a tu blog y me enteré que sos “gaucha” y leí lo de Galeano. He nombrado bastante a Galeano por acá. ¿Conocés el “cuentito” donde lo nombra a Caetano?. Me encanta. Es una historia donde también hay mucha agua y hace un tiempo, creo que por diciembre lo copié por acá. Bueno, me gustó lo que escribiste, también adoro la noche, la lluvia y tengo muy lindos recuerdos de Porto Alegre. Y me gusta mucho Vitor Ramil que a decir verdad no se si realmente es conocido en otras partes de Brasil. Un beso para ti

    Neyde L,

    Ay, las mujeres. Te cuento que registré tu nombre desde que comentaste en el post de DB y Cindy Sherman y estoy por escribirte unas palabras desde esa vez. Fue un post especial para mi ya que Caetano cuenta de ese encuentro con ellos y dice que se enteró por mi de que DB había escrito en su página sobre el mismo. Pues cuando tu comentaste que adorabas a Cindy y que no conocías a DB me hizo gracia pues yo puedo decir lo mismo pero al revés, adoro a DB y por el conocí a Cindy. Bueno, ya la conocía de nombre pero nunca le había prestado mucha atención. Realmente me causó gracia. Visité tu página, vi las fotos, me gustaron pero seguí sin comentar nada. Recuerdo cierta “desazón” porque a nadie al parecer le interesaba el arte contemporáneo según lo que tu sentías. Luego nombraste a Barbara Kruger, yo pensé en Jenny Holzer y R. Trockel, luego el festival de música que organizaste y muevamente pensé en escribirte algo pero no lo hice. ¿Por que?. No lo sé. ¿Timidez?. No lo se. Recuerdo pensar en preguntarte si conocías a Sophie Calle a quien realmente adoro aunque muchos la critican horriblemente. En fin, veo que en el mundo “virtual” repito conductas que tengo en el mundo “real” y que me molestan por cierto. Un beso.

    Heloisa,

    Menina. No se como “suena” en portugués cuando agrego menina tipo apellido a tu nombre. Aclaro que lo hago con cariño y respeto. Desde la primera vez me salió así y ahora para mi sos Heloisa Menina. Bueno, menina, un pájaro….y si vi eso. Entiendo tu sentimiento ante el fin, el paso del tiempo, si, si que te entiendo y no sabés como. Me pasó lo mismo y como reacción infantil, tipo “no veo no existe” comenté en el post de Deja vou para no mirar esa capa tan perturbadora. ¿Tu viste un hombre como dice Caetano?. Mi portugués es bastante malo pero de tu comentario entiendo que fue un avión y que la que vio un cuerpo masculino fue Rosana Tiburcio. En fin, menina, tu tienes la capacidad de decir mucho diciendo muy muy poco y eso no lo logra cualquiera. Creo que hablas sin hablar, o mejor dicho hablas hasta cuando desapareces. Adoro eso y nuevamnte digo que no cualquiera lo logra. Admiro tu capacidad de síntesis y ya lo comenté alguna vez. Bueno, tengo ganas de comenzar a estudiar portugués, algo que lo tengo pendiente desde hace años y creo que este sería un momento ideal. Si se me complica mucho y la profe o el profe me ponen mala nota quizá necesite algunos consejos ¿ta?. Un beso para ti.

    Exequiela,

    Garotinha, “siempre que llovió paró” ¿no?. Un beso bien grande.

    Caetano,

    Estuve de visita en lo de su amigo y oh sopresa me lo encontré a usted. No me gustó por cierto. Cuando voy de visista a lo del otro quiero que solo este él. Se que no es su culpa por cierto pero yo lo viví como una intromisión suya. Yo los junto cuando yo quiero y no cuando ustedes quieren ¿ok? Tampoco la pavada. Eso de a 3 no va conmigo, no, no. Ya estaba un poco cansadita de você, de brindarle tantas atenciones que decidí irme de paseo al norte porque estaba extrañando, lo tenía abandonado a mi otro otro y você me arruinó la fiesta. Me persigo, me siento vigilada en esa casa mientras estoy con el otro y você canta y no puedo ser “yo” misma. No me gustó. Nunca pensé que fuera tan entrometido. ¿Ve que tengo razón cuando digo que usted es el culpable de todo?. Le cuento que en la casa del otro hay un chico uruguayo muy muy jóven, creo que tiene 18 o 19 años que es super pero super fanático de mi otro desde hace años. Es un chico muy simpático e inteligente que incluso llegó a hacer una página en español del otro y el resto de los fans, gente mucho más veterana lo adora y le agradecen por las cosas que descubre y comparte con todos. ¿El agua de acá tendrá algo para que siendo un país tan chico hayan 2 fans tan fans?. Es raro por cierto. Pues este chico elaboró un par de Cds.con “rarezas” y participaciones y hay un tema que aparece cantando con usted “Dreamworld …(no me acuerdo que más) del que no tenía la menor idea de su existencia. ¿Está en algún disco?. Me gustaría saber. Desde ya muchas gracias. Un beso bien grande para você a pesar de su intromisión.

  176. Marcio Junqueira disse:
    Abril 2nd, 2009 at 5:06 am

    GIL
    ME HERMANO COM O EMERSON LEAL NA QUESTÃO DA MTV. NA BAHIA A GENTE ATÉ PODIA RECEBER OS EFLUVIOS DO QUE A GENTE NÃO VIA, MAS AQUILO DECIDIDAMENTE NÃO FEZ A CABEÇA DE NINGUEM MUITO NÃO. NO MAXIMO DE UMA MINORIA QUE TINHA ANTENA PARABOLICA E QUERIA PARCER AMERICANO (E HOJE OLHA OS MANO!). MESMO PARA QUEM NÃO CURTIA, O AXÉ E O PAGODE ERAM MAIS FORTES QUE O DESEJO DE SER INDIE.
    TAMBÉM A TELEVISÃO ABERTA QUE É O QUE CHEGA PRA TODO MUNDO TEM MUITA POESIA. UM DOS PROGRAMAS QUE MAIS FEZ MINHA ACBEÇA (AINDA INFANTO-JUVENIL) NOS 90, FOI O “PROGRAMA LEGAL” E , PRINCIPALEMNETE, O “BRASIL LEGAL”. ATE HOJE ACHO QUE OS PROGRAMAS DA REGINA CASÉ, NUM TELEVISÃO ABERTA(E MUITOS DELS NO FANTASTICO, QUE É UM NEGOCIO BEM “CARETA”) É MAIS INTERESSANTE QUE QUASE TUDO QUE A MTV FEZ.
    MAS ISSO É UM NEGOCIO MEU, QUE VC NEM PRECISA LEVER EM CONSIDERAÇÃO.

    SALÉM
    GOSTO CADA VEZ AMSID O QUE VC ESCREVE. COMO EU TENHO PREGUIÇA DE LER TODOS OS COMENTARIOS VOU DIRETO NOS DO CAETANO E A PATIR DELES FPI CHENADO NOS OUTROS, MAS AGORA NÃO PULO MAIS OS SEUS E A APRTIR DELES VOU CEHGANDO EM OUTROS, COMO O DO GIL E DO VELAME. QUANDO JOALDO APARECIA POR AQUI TAMBÉM NÃO DEIXAVA DE LER O QUE ELE ESCREVIA.

    ACHO A CAPA DO “ZII” A MAIS BONITA CAPA DO CAETANO. GOSTO MUITO TAMBÉM DA “CINEMA TRANSCEDENTAL”,’CAETANO” DE 1987, “O ESTRANGEIRO” “UNS” E PRINCIPALMENTE “MUITO”. ESSAS DUAS ULYIMAS SÃO LINDAS DEMIAS.
    A MAIS FEINHA EU ACHO A O DISCO COM O MAUTNER, SE BEM QUE A DE “TOTALEMNET DEMAIS” DISPUTA COM VONTADE.

  177. Réa Silvia disse:
    Abril 2nd, 2009 at 5:07 am

    Também quero deixar aqui minhas impressões sobre a capa de zii e zie.

    Num primeiro olhar senti uma certa melancolia…..Também vi onde vocês viram tantas coisas,uma ave pré histórica.Mas a visão do tempo em seu sentido mais amplo tocou fundo.Tempo que passa…Nosso tempo..Tempo de Caetano…..Também saudade antecipada deste tempo de O e P..A beleza veio com o tempo.
    Miriam em seu belo comentário também fez alusão ao tempo.

    “Ainda assim acredito
    Ser possível reunirmo-nos
    Tempo tempo tempo tempo
    Num outro nível de vínculo
    Tempo tempo tempo tempo…”

    Achei fria sim,mas elegante e sóbria como que querendo dizer do amadurecimento do Mestre; também suas tristezas e sua busca infinita por ser melhor sempre.A inquietude que permeia toda existência.Isto é claro com a neblina tão nítida e inquietante.( Heloisa entende).E é tão bom sentir essa maravilha da natureza se dissipando e nos mostrando a beleza da vida!Para mim neblina é a forma como Deus cobre o mundo para descortinar devagarinho e nos deslumbrar.

    Querida Maria ,seus lindos azuis olhos viram certo ou quase.Também fui buscar Turner e ele é tido como um dos precursores do impressionismo.E também senti como uma pintura impressionista após ler o que você escreveu.São impressões.Também existe na foto um jogo de luz como na pintura impressionista.Turner trabalhava com os efeitos da luz em suas paisagens e dissolvia a forma …….Isto lembra Caetano nas suas construções e desconstruções.E que quando jovem pintava telas alem de cantar e tocar .Sua sensibilidade vai além de nossos (meus) parcos conhecimentos.

    Em se falando em Caetano artista plástico onde estão suas obras juvenis?Há muito questiono e não procurei mais a fundo.Pode ser no Museu de Arte de Santo Amaro que leva seu nome, se não estou enganada?

    Heloisa você sempre chegando e mostrando caminhos!É a luz na neblina.

    Míriam Lúcia, senti muito sua falta.Ultimamente está postando menos,ainda bem que sempre chega virtuosa.Adoro ler o que escreve;sempre delicada e sutil.Pensei que estava com Joaldo na feitura da Impertinácia.

    Labi,sua alegria faz falta sempre! É, a capa de Zii e Zie não se parece com você ! Não ao primeiro olhar.

    Afonso Leitão gosto do que escreve.Dá para sentir seu conhecimento e sensibilidade.Gostei da forma que descreve a famosa foto de Pedro Sá.Tentei fazer o que sugeriu.Senti que com fundo preto ela fica de uma rara beleza..Ampliei o máximo e vi que não é monocromática.Tem todas as cores!A onda quebrando é de um azul quase branco.Vi pigmentos amarelos, azuis e um pouco de vermelho que resulta neste verde. Também vi um verde “oxidado”,talvez Verdete.E é de fato muito elegante!Só discordo por não sentir um toque de impressionismo (Caetano também,mas sou teimosa…..) mesmo sendo uma foto e não pintura (parecer não é ser),analisando os efeitos da luz,a ausência de contornos nítidos…..E Turner pintor romântico tem tendência impressionista.A foto tem aproximações nítidas ocasionais com estas pinturas..E é de fato muito elegante e bela!
    Ousadia minha discordar do mestre.Mas impressões……são impressões…Mas que é verde isso é!

    Querida Vero,gostei do que disse sobre a foto.Você sempre diz coisas belas!

    Acho que nunca antes uma capa de disco foi tão vista e analisada!

    E Caetano deve estar amando esta polêmica porque sua última me pareceu pouco elaborada em relação à grandiosidade do conteúdo.

    Teteco ,poeta querido nós todos gostamos de neblina.Mas acho que de neblina mesmo quem entende é Caetano e Heloisa.Que história é essa de ir para montanhas?E como você lê…por isso escreve tão bem.

    Castello você é incrível !Gosto quando coloca umas pitadas de humor.
    Rosana também gosto quanto deixa umas palavrinhas aqui.Este jeito mineiro é encantador.

    Rafael,mas que bom moço você é nem me deu tempo para pedir.Mesmo assim ,obrigado!

    Vellame,Luedy não ouviu zii e zie,mas esteve com o mestre.Acho que Glauber está virando figurinha difícil ,depois de ouvir em primeira mão Zii e Zie.Quem sabe se preparando para um encontro com Caetano Veloso ,Roberto Carlos e João Gilberto ?

    Exequiela parou de sonhar ao ver a roupa da criança?
    E Nando que se foi e não voltou?
    Nelson sumiu?E Joana?
    Lucesar você também é um artista.E como conhece músicas!
    Muito bom as minhocas saltitantes de Érica….
    “Povo do Hermano e Caetano esta moçada é surpreendente:Márcio,Ricardo,Luís Carias,Émerson, Guido,Carolina,Nícia e Rafael…..Assim nossa juventude fosse toda esta!
    Salem,gostei deste tempo da gestação,do parto,da contemplação no berçário e muito mais.

    Beijos em todos,…está parecendo despedida..

    Réa silvia.

  178. Marcio Junqueira disse:
    Abril 2nd, 2009 at 5:12 am

    FALEI DELA E FIQUEI PENSANDO: PQ A REGINA CASÉ NUNCA DEU UMA PINTA AQUI?
    REGINA, SE VC LER ESSE BLOG COMENTE ALGUMA COISA, OU NETÃO VOCÊ MESMO CAETNO LIGA PARA A REGINA E DIZ PARA ELA QUE É NECESSARIO QUE ELA APAREÇA AQUI PARA DAR UM PINTA ANTES QUE ACABE, ELA QUE ILUMINA A GENTE EM TANTAS COISAS QUE TOCAMOS AQUI.
    A OPINIÃO DELA SOBRE O HIP HOP E A “MARRA” SERIAM BEM LEGIAS DE ESCUTAR, NÉ?
    HERMANO, VC TAMBÉM PODE FAZER ESSE AVIÃO E FALAR COM A REGINA, NÉ?

  179. rafael rodriguez disse:
    Abril 2nd, 2009 at 8:21 am

    Vale a pena:

    Eduardo Coutinho fala do samba, da pirataria, do Lula etc:

    http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3672939-EI6791,00-coutinho+Nao+existe+cinema+sem+apoio+estatal.html

    bjs.

  180. felipe S M Nogueira disse:
    Abril 2nd, 2009 at 12:22 pm

    Caetano,
    Foi com muita felicidade que recebi o O&P. Sou um baiano-pernambucano, moro no Recife e vim de Barreiras, do “convexo” baiano, uma parte da Bahia que tá virada para dentro do pais em direção ao centro.
    Adore todas as discussões sobre a questão da língua, sobre as diferenças entre os estados e suas individualidades maravilhosas mas o que me marcou foi o modo como cê descreve as coisas, pessoas e lugares inserindo suas impressões de forma tão alegre e transcendental, transformando fatos que aparentemente ordinários em extraordinários.
    “Enquanto os homens exercem seus podres poderes”, você e seus amigos fazem embates bem humorados e picantes, nem por isso menos profundos. Adorei a capa, tô esperando o lançamento. Foi um prazer inigualável assistir tu no marco zero cantando Alegria ,alegria.
    Um abraço.

  181. glauber guimarães disse:
    Abril 2nd, 2009 at 1:04 pm

    renato,
    nos 80s eu era guri, então não posso falar muito. meu pai começou a comprar discos de lobão, barão vermelho, paralamas, engenheiros, titãs e eu ia ouvindo. era o que rolava nas rádios, era o que aparecia no chacrinha.

    a legião urbana conheci depois, por mim mesmo. acho o “quatro estações” e o “dois” excelentes e renato fez as músicas mais bonitas, tristes e confessionais de sua geração, isso já nos 90s [é o que eu chamo de navalha music].

    hoje, volto a ouvir esses discos e fico de cara com a criatividade e qualidade de composição. agora, muita coisa sofrível foi gravada nos 80s, canções que hoje a moçada gosta de ouvir na festa ploc e tal.

    e esse papo me fez querer ouvir o “big bang” dos paralamas de novo. discão! e a capa é muito massa. vou ouvir ele aqui hoje. recomendadíssimo! o irmão do hermano é o quente!

    ah, a capa do zii e zie é também das melhores da carreira de caetano, top 5!
    ……….
    maria,
    vamos ver esse post novo, ne? lá com caetano, fiz uns comentários que me ocorreram na hora, não sei se lembraria agora. o encontro na casa dele foi bem informal, relax. a gente riu muito, caetano é muito boa praça…

  182. Affonso Leitão/RJ disse:
    Abril 2nd, 2009 at 1:23 pm

    Renato Pedrecal (comment 171)

    Legal a leitura da capa feita por sua filha de 7 anos: “Caetano, minha filha de 7 anos viu as fotos da capa e perguntou se eram duas radiografias(!!!).”

    Na maior parte das vezes o olhar infantil vê o que não nos é dado ver de imediato.

    Radiografias, ou…Imagens-luz!!!(Veja, ou reveja,meu comment 107)

    Maria(comment 117)

    Não há acerto em Arte.Há dúvida.Procura-se.Sempre.

    Mais para Turner.Sem dúvida.Mas o seu “chegar perto” com o Impressionismo é válido.Apesar dêle estar longe dessa capa.Também sem dúvida.

    Todos

    Essas e outras aproximações com a capa do Zii e Zie, feitas através de diversos comments aqui postados, apontam para a riqueza de interpretações que a Arte suscita.

    Acrescento mais uma:O planeta vive os efeitos do aquecimento global. Chove no mundo.Sábado passado foi o dia da Hora do Planeta.A crise é mundial.São tempos sombrios.E a paisagem do mar do Leblon se torna soturna.

    E mais outra:O Leite foi derramado.Não adianta chorar.E aqui já temos uma ilação com o novo livro de Chico Buarque, ventilado em alguns comments.

    Em Arte é assim .Uma coisa puxa a outra.E isso é bom.

    Caetano nos diz que escolheu de prima as fotos para a capa e contracapa desse seu novo trabalho.O que norteou o Artista nessa escolha?Uma escolha assim, de imediato?Um olhar e:É isso!!!
    Penso que pura intuição Artística.De um Artista que sabe muito bem acompanhar a levada do nosso tempo.O tempo contemporâneo.Ou o tempo da vida em que nos é/foi dado viver.

    Tenho visto os comments se referirem ao transamba,transrock,transambas e,se não me falha a memória ,também ao transrocks.E vejo um S permeando essas referências.Digo um S porque o que está na capa é Transambas e Transrock.No meu comment 85 indaguei-me a respeito: “Se o samba é trans(no plural), o rock é trans(no singular)?”.Ou há uma diferença entre esse plural e esse singular ou é preciosismo meu.Enfim…

    Por fim, fico a perguntar-me como serão as fotos do encarte do Cd.Imagino que também teremos fotos aqui.Das fotos do encarte do Cê, chamaram-me a atenção,entre outras, as imagens com o grão estourado, em preto e branco.Notadamente a de Caetano com seus dois filhos.Um homem visualmente envelhecido.Mas em pleno vigor artístico.Zii e Zie é a prova concreta disso.Vida longa para o Artista.E para a sua Arte também.

    Bom, estou falando demais.Não é do meu feitio.Mas não resisti.O debate visual me é caro.Daí a minha (quase)eloquência nesse post.Melhor agora aguardar a fala de Pedro Sá.Certamente outras questões serão aqui acrescentadas para o debate.E isso também é bom.

    Saudações visuais para todos.

    Affonso

  183. Affonso Leitão/RJ disse:
    Abril 2nd, 2009 at 3:53 pm

    Hermano
    O meu comment de número 182 entrou para moderação com o número 172.Nesse comment 182, cito o comment do Renato Pedrecal com o número 171.Que agora é o 172.Em função da ordem de entrada dos comments, só agora li o comment da Réa Silvia, o de número atual 177.

    Réa
    É verde.Uma imagem distante do Impressionismo em sua fatura, mas próxima na idéia.Em aproximação tbém com Turner.Duas aproximações possíveis.OK.
    Uma Imagem-luz!!!

    Ah, a numeração dos comments…espero que se mantenham…

  184. Maria disse:
    Abril 2nd, 2009 at 4:05 pm

    Pois é Léa e Affonso Leitão. Falei em impressionismo na capa de Zii Zie por conta exatamente desse jogo de luz. Tinha lido que que alguns pintores até usaram a fotografia para estudar esse maravilhoso assunto que é os efeitos de luz e sombra. Obrigadíssima pelos comentários, mas quando o Caetano falou em Turner, que uma pessoa tinha comentado do flick, comecei a ver o que ele disse. Em mim havia apenas uma impressão.
    Na verdade, sou apenas uma estudante tentando acertar e louca pelas capas de discos do Caetano. Beijos prá vocês. Réa, obrigada pelos olhos azuis. Sobre isso, lembrei agora da pouca conversa que tive com Tom Jobim quando tentei entrevistá-lo. Ele me perguntou de onde vinha os meus olhos, se era de Maurício de Nassau, eu não tenho nada a ver com a Holanda, mas quase não acreditava que estava diante do Maestro.Dá uma olhadinha no meu blog. Estou só começando: http://www.afenixazul.blogspot.com

    Glauber, eu imagino várias coisas do Caetano, uma das quais é que ele seja mesmo boa praça. Mas sou super curiosa: foi a primeira vez que você falou com o Caetano, o que ele falava sobre as músicas, o que ele te perguntou sobre elas, se você gostou, qual eera a cara dele, qual o perfume, qual a cor da roupa que usava, quem estava mais com vocês, qual o cheiro do ambiente, vocês ouviram na sala?, se ele falou dos projetos de show para Zii Zie. Enfim, vamos esperar o post, né?

    beijos
    Maria

  185. Julio Vellame disse:
    Abril 2nd, 2009 at 4:37 pm

    Isso por que Obama, diferentemente de Caetano, ainda não conheceu Glauber!

    “Adoro este cara”, disse hoje o presidente do Estados Unidos, Barack Obama, ao cumprimentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro dos líderes do G-20, em Londres, de forma descontraída.

    “O político mais popular da Terra”, afirmou Obama ao primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, sobre Lula. “É porque ele é boa pinta”, finalizou o presidente norte-americano.

    A cena do encontro entre eles faz parte das filmagens oficiais da reunião do G-20, divulgada pela rede de televisão BBC.

    Os líderes e ministros de Finanças dos países do G-20, grupo formando por grandes economias desenvolvidas e emergentes que responde por 85% da produção mundial, se reúnem hoje em Londres. A cúpula deve resultar no anúncio de US$ 1 trilhão para irrigar a economia mundial, socorrer os países emergentes e em desenvolvimento em crise e estimular o comércio.

  186. Luiz Carias disse:
    Abril 2nd, 2009 at 5:12 pm

    Boa Tarde Blogueiros de plantão…

    Genial a interpretação da galaera á cerca da capa do cd.

    Percebi que é geral a primeira impressão de algo nostalgico que paira no ar.

    Interessante esta interpretação de 90% dos blogueiros.

    Chuva é nostalgia e a praia com os barulhos da onda é bonito, terapeutico os ruidos intensos alem mar.

    Acho que estao citando muito a MTV aqui, MTV já era,ja foi seu tempo.

    To muito careta hoje, aliás su careta.

    Fico por aqui…

    Abraços caretas,

    Luiz Carias.

  187. gil disse:
    Abril 2nd, 2009 at 5:21 pm

    Deu no New York Times

    How MTV Plays Around the World
    By Elizabeth Heilman Brooke
    Published: Sunday, July 7, 1991

    Brazil Yo! They’re Dancin’ In the Streets

    Launched last October, MTV Brazil has quickly become the mode among urban 15- to 25-year-olds. M. C. Hammer-style pirouetting has been spotted on the streets in the state of Bahia; baseball caps are suddenly being worn backward, and the word rap has joined the Portuguese vocabulary.

    “Yo! MTV Raps,” “Buzz” and video countdowns are among the American programs seen here; but this MTV, broadcast 16 hours a day, is produced especially for Brazilians, with local hosts like Maria Paula and Thunder mimicking their trendy American cousins. (Maria Paula changes her appearance every few months — from, say, a pointy red do to her most recent look, bald.)

    Videos are primarily American, but popular Brazilian groups also get air time. To encourage local bands, MTV Brazil plans a show called “Demo” in which MTV produces and broadcasts homemade videos submitted by Brazilian musicians. While local video, still in its infancy, lacks the polish of its American counterpart, a few groups have mastered MTV’s arch humor and spirit. The video for Engenheiros do Hawaii’s “Pope Is Pop” glibly satirizes the very medium that disseminates the band’s work. Their lyrics also reflect the bewilderment of a new era: “The Pope is pop/ The President is pop/ The destitute and the poor are pop/ We are pop/ My mind is pop/ Your mind is pop/ What is pop?”

  188. Caetano Veloso disse:
    Abril 2nd, 2009 at 5:25 pm

    Emerson Leal: é “o macho adulto branco sempre no comando” sim. Gostei do texto de Maureen Dowd (que me foi enviado pelo Antonio Cicero) porque ele mostra a força da tirada de Lula, mesmo sabendo que é errado racializar coisas assim. Mas tem uma coisa: você citou um trecho de letra de música. Lula falou como presidente de república em encontro oficial com um primeiro ministro.

    Gil, muito obrigado pelas informações precisas sobre o papel da MTV na difusão do rap pelo mundo. Os Racionais realmente não podem ser descolados dessa movimentação geral. Sem dúvida eles se beneficiaram do que a MTV fez. Não quero crer no que não há. Mas a tentativa de, com isso, negar a força genuína que o grupo apulista teve e tem nas periferias do Brasil inteiro é impossível. Sem essa liga direta eles não seriam o que são. Vejo o boom do rap no mundo. Mas isso não desqualifica a originalidade da experiência brasileira. Mas fique certo de que seu comment mudou o equilíbrio em que eu punha esses dados.

  189. Caetano Veloso disse:
    Abril 2nd, 2009 at 7:18 pm

    Pedrecal: o Júlio Barroso era carioca sim. O cara do Cure disse isso sobre o RPM? Que eles eram a banda “melhorzinha”? Engraçado. Sempre difícil competir com o rock americano e inglês. Mas també sempre difícil opinar sobre uma cena que você nnao acompanha. Eu escrevi um capítulo sobre o BRock no Verdade Tropical. Mas o livro já estava muito grande. Bem, eu gostei do primeiro dsco do Barão masi do que de tudo. Depois gostei da cena geral, do Passo do Lui e do Selvagem? dos Paralamas e principalmente dos Titãs de Cabeça Dinossauro. Mas eu era louco pelo Camisa de Vênus. Vi shows na Bahia. Como não vi o punk que rolou em Sampa e PoA nesse tempo, sempre fiquei com a impressão de que o Camisa foi pioneiro. Barão era mais setentista mesmo. Blitz tinha visual new wave. Você não soube me amar é um clássico popular do povo brasileiro. O Legião me intrigava. Eu não era versado em Joy Division. Mas gostava dos Smiths (houve, depois, algumas canções minhas influenciadas pelas melodias deles). Quando vi Renato em cena (no Chico e Caetano) tudo passou a fazer outro sentido para mim. Vi que ele tinha gênio próprio e que tinha uma atmosfera gay (até ali não havia nada sobre a vida gay de Renato). Meu filho Moreno aos 14 anos adorava Legião Urbana. Cantava aquelas canções anaconda inteirinhas e eu ficava impressionado de ouvir melodias tão erráticas serem decoradas. Vi um show deles que parecia uma missa: “agora dêem as mãos” etc. Mas era muito bonito. A multidão era como o Moreno: sabia as anacondas erráticas todas. Renato tinha dom de líder. Voz de Jerry Adriani e clima de maluquinho melancólico. Dado era lindíssimo e fazia um par sexy com o ruivo Bonfá. Renato, que não era bonito, ficava muito bem sendo o interessante e gay entre os gatos. Gostava das guitarras e dos tratamentos. Mas sou sempre mais propenso a coisas coesas e concentradas. Um dia eu disse a Dado que adorava o Sepultura (thrash metal em geral - o que era novidade para mim mesmo pois heavy metal normal eu não gostava) e o Dado demonstrou surpresa. O Kid Abelha na formação original tinha graça pop e sentimento. Paula tem cara de destino estelar e é personalidade fascinante. Enfim, não lembrei de tudo, mas falei um pouco sobre o que você queria.

    Maria: quando vi Turner pela primeira vez, na Tate Galery de Londres, fiquei maravilhado e pensei que ele tinha sido uma espécie de precursor do impressionismo. Logo vi que não era bem isso. Mas a impressão que você teve não está longe do ambiente visual da capa do zii e zie.

    Affonso Leitão: isso aí, radiografia, imagem-luz, aproximações impressionistas e turnerianas. Transambas, como se as canções pertencessem ao gênero (inexistente) “transamba”; transrock, como referência ao som da banda, que atravessa todo o dsico. O preciosismo é meu.

    Rea Silvia: a capa que tenho aqui, com disco e tudo, é mais verde do que azul. Nessa foto que postamos está mais entre azul e verde. A capa ficou menos escura e mais cúprica.

    Lucre: voy a buscarme a mí ismo en el otro.

    Sabino: também sempre fui mais a Daspu. Mas eu estava falando de São Paulo (acho que a Daspu é carioca) e não dava para fingir que a Daslu não era uma das feições mais proeminentes dessa megalópolis.

    Enzio: adorei seu comment. Sou louco por Natal.

    Lenartei: Menino Deus, Tristeza, Ipanema.

  190. Guido Spolti disse:
    Abril 2nd, 2009 at 9:49 pm

    …o que foge ao romantismo da capa é, misteriosamente, a agressividade/suavidade que ela provoca…

  191. Marcos Lacerda disse:
    Abril 2nd, 2009 at 10:17 pm

    Capas de disco.

    As capas que mais gosto de Caetano são a do disco jóia ( sem censura ), a do Cinema Transcedental, beleza de capa com o corpo na praia, a do disco “Caetano”, um disco que representa para mim uma espécie de virada intelectual de grande magnitude na obra de caetano, onde aparece Caetano com óculo em primeiro plano e atrás um homem negro com o nome Caetano escrito nas costas, depois o circuladô, o estrangeiro, livro, noites do norte e A foreign sound ( o mais bonito desses todos, por causa da parte de trás).
    Eu sei que esqueci de Transa, uma capa de disco muito comentada. É que gosto mais do Caetano após o disco de 87, embora conheça e aprecie toda a sua obra. Por isso, insisto: há uma ligação muito maior desse disco com a densidade algo misteriosa e reflexiva que em um certo momento a obra de Caetano ganhou, do que com as expressões mais joviais e coloridas, algo presente em toda sua obra. Desse modo, a capa do disco me sugere, pelo menos, uma filiação estranha e aparentemente fora de lugar, com os discos mais maduros e densos de Caetano, os discos pós-87, não com Transa ( mesmo os transambas e transrocks!!!), ou este mais recente Cê.
    Caetano deve ser visto como um pensador da cultura que tem como principal contribuição e legado a inserção do Brasil no debate mais profundo e cosmopolita sobre as diversas ordens do mundo.

  192. Lucesar disse:
    Abril 2nd, 2009 at 10:20 pm

    20 dias de Páscoa, que começou ontem ( Exequiela deve estar com uma brutal “migraña” de tanto chocolate boliviano! ja ja ja ) e deverá se estender até o próximo dia 20, data prevista para a chegada de “zii e zie” e que marca o ressurgimento das músicas que nos encantaram e possivelmente a passagem do O&P. Uma pena!
    Abraços…

  193. glauber guimarães disse:
    Abril 2nd, 2009 at 10:26 pm

    réa,
    tô difícil nada, menina. ói eu aqui cocêis! sentia falta de você aqui e adorei seu último comment. mando um beijo soteropolitano.
    …………….
    vellame,
    jogando lenha na minha fogueira, hahahaha. ói, maria conheceu jobim!…
    ……………
    gil,
    claro que a mtv teve e tem impacto no imaginário da garotada, mas não é tudo isso que cê imagina não. as coisas acontecem mesmo é nas ruas e é das ruas que se tira matéria-prima pra criar esses movimentos, a mtv acompanha. ou tenta acompanhar.
    …………..
    maria,
    a primeira vez que falei com caetano foi por telefone, quando ele me ligou pra que pudessemos bater um papo eu, ele, fábio cascadura e alguns outros amigos roqueiros daqui. falamos por quase meia hora e o que me surpreendeu foi como já foi divertido e agradável e sincero…como se já o conhecesse. até do paulo francis caetano falou, com muito carinho. marcamos.

    lá na casa dele, ele comentou que acabara de receber uma cópia sem capa do disco e eu que não sou bobo nem nada, quis ouvir, né? hahaha. ouvimos o disco na sala. embaixo da mesa de centro, uns livros sobre fotografia, artes plásticas e história, tudo muito cool. simples e elegante. a casa passa tranquilidade e tem uma vista exuberante [!!!] da baía de todos os santos.

    então…caetano usava uma camisa branca e uma bermuda [chegamos na casa dele às 16h], ele nos ofereceu algo para beber, eu bebi água. tava boa, refrescante, haha.

    a gente ouvia o disco conversando, então sabe como é, me impressionou de cara a qualidade de gravação, o “peso” do disco, vez em quando eu mandava um “adoro quando a amália rodrigues que mora na sua nuca aparece numa parte B ou ponte de alguma canção”, ou “a ponte de ‘menina da ria’ remete à de na batucada da vida” de ary barroso, levemente”. ele contou que o disco foi gravado ao vivo no estúdio com overdubs de voz, ou seja, a voz principal definitiva gravada depois.

    perguntou se eu arriscaria indicar a “música de trabalho”, eu meio sem jeito disse que escolheria “lapa”. depois ele me olhou bem no olho e perguntou: “e aí, sinceramente, o disco tá bom mesmo?” [hahahaha...que dúvida, impossível ficar ruim...]. respondi que era dos melhores discos de sua carreira, sem exageros e que bandas gringas de indie rock deveriam ouví-lo com atenção.

    todos brilham, mas além de caetano, pedro sá impressiona pela criatividade nas frases de guitarra, um assombro…

    detalhe: quando estou ouvindo som, imito a guitarra, a batera com as mão vez em quando, reajo instintivamente com algumas notas, é bizarro. caetano deve ter achado que sou retardado, hahahahahahaha

    tudo isso durou o tempo do disco, entre risos e outras conversas sobre londres, mpb, chico buarque, axé music, o blog obraemprogresso, etc, etc…fiquei lá das 16 às 21h, mais ou menos. na minha cabeça durou pra sempre, hahahaha.

    na hora de ir embora, só consegui abraçá-lo e dizer “obrigado”, no que ele deu aquele sorriso caetânico que nos deixa em paz.

    beijo procê.

  194. glauber guimarães disse:
    Abril 2nd, 2009 at 10:54 pm

    “Mas tem uma coisa: você citou um trecho de letra de música. Lula falou como presidente de república em encontro oficial com um primeiro ministro”

    perfeito. um chefe de estado tem que tomar cuidados que um poeta tem que NÃO tomar.

    caetano, reconheço melodias smithianas no “cê”. ah, acho a capa do “cê” extremamente sexual. roxo.
    ……………
    barbara,
    it takes just 2 lil’ letters from “kick me” to “kiss me”. all ya need is a new kinda kick! put your ears on the ground. can ya hear the grass growin’? remember “the movement you need is on your shoulder” [macca knows it all, babaay]. kisses…

  195. teteco dos anjos disse:
    Abril 2nd, 2009 at 10:57 pm

    Obama diz: Lula é o cara!!!
    Lula: eu torço pelo Obama e pelo Ronaldão no Corinthians.

    Lula quer que o Brasil empreste dinheiro ao FMI e acha isso chique. Eu disse emprestar AO e não DO.

    Exequiela; só há perdão para a Argentina porque havia a altitude boliviana.

    Erica; é ioga que você faz? Maravilha. Mahavira. Você já ouviu falar de Mahavira? O mestre do tantra.

    Heloísa; quando você pode me remeter o lixo que te mandei, reciclado e promovido a luxo pelo seu toque de Midas? Mas, entenda, vá sem pressa, calma. Estou sempre em alfa.

    Réa; não vou mais à montanha. A montanha, se quiser, que venha a mim. Io sono aspetando.

    Vero; olha só..Vero..é de Verônica. Somente pela sua mensagem no Orkut que eu pude sacar tudo. Vero…verdade.

    Caetano Veloso; mil perguntas. Quando será, de fato, o lançamento de Zii e Zie? Onde será? Vai tocar em Sampa? Vai tocar na roça…Taubaté ou redondezas?

    Hummmmmmmmm; vi na net que as paredes vaginais de uma mulher negra são mais quentes que as paredes vaginais de uma branca. E quanto mais branca, mais fria. Estou falando de “temperatura”, não de “desempenho” sexual.

    Auguri!!!

  196. Paulo Tabatinga disse:
    Abril 2nd, 2009 at 11:24 pm

    Caetano, não vejo nada de cobre - talvez zinabre: resultado da mucosidade das coisas cupríferas causado pelo o tempo.

  197. Paulo Tabatinga disse:
    Abril 2nd, 2009 at 11:31 pm

    Só agora vim entender a palavra errática. muito bonita. dá vontade de sair com ela, e ser errático eternamente.

  198. Mara Eskinazi disse:
    Abril 3rd, 2009 at 12:12 am

    Caetano,
    Nasci e cresci em Porto Alegre e, desde que conheci “Menino Deus”, sempre quando circulo pelo bairro ou vejo alguma placa de rua sinalizando a sua proximidade, a música e sua melodia me vem a cabeça. Sempre me vem o início da música:

    Menino Deus
    De um corpo azul dourado
    Um porto alegre é bem mais que um seguro
    Na rota das nossas viagens do escuro
    Menino Deus

    Agora, morando no Rio, pedalo diarimente pela orla de Ipanema/ Leblon para ir ao trabalho, e, mesmo que esta paisagem sempre tenha me trazido surpresas diferentes a cada dia (como muda!), desde que você postou aqui a linda capa de Zii e Zie, ela se mostra ainda mais encantadora. A chuva dos últimos dias tem a deixado muito próxima das cores e da suavidade da capa.

    Você e sua música me influenciam desde a adolescência. Me senti próxima de você lendo Verdade Tropical, mas a experiência que este blog tem proporcionado, com tantas trocas de idéias, opiniões, etc, tem feito com que você, suas idéias e sua música (e agora, associada à paisagem do Leblon) façam mais parte do meu cotidiano!

    No aguardo do lançamento desta obra! Mara

  199. gil disse:
    Abril 3rd, 2009 at 12:20 am

    Caetano, quando percebi uma opinião formada entre nós tão distante do que me parecia correto tratei de buscar fontes e informações que estribassem minha convicção. Nesse passeio encontrei coisas interessantíssimas sobre o tema, aqui e lá nos EUA. Pensasse muito mais do que imaginamos nessas coisas que passam diante de nós todos os dias, como os programas de TV, comunicação e comportamento. O esgotamento do heavy metal tipo WhiteSnake e a possibilidade de novos públicos e comportamentos entre os brancos classe média e os negros estimularam a disponibilização e intensificação da mensagem do rap. E os anunciantes do lado, as marcas de tênis, roupas, toda a indústria que caminha ao lado e necessita de novas excitações. Localmente isso produz resultados e vendas, motivações e mercados, como sabemos. As bases que consolidam a força dos Racionais entre nós, não me amarra, nem as igrejas dos dízimos, mas não consigo ter má vontade com bolsa família, nem restaurante um real. A realidade da ignorância e pobreza que nos envolve produz muita coisa, mas nem tudo me amarra. O samba, pagode, o axé tem muita originalidade e expressam bem nossa capacidade criativa. Mas o YO! e a caipirice country music não me parecem tão excitantes. Mas Caetano, se vc tá dizendo…eu vou prestar mais atenção.

    Vi Turner por lá, numa grande exposição, mas não lembro dele olhando para o mar, artista da Ilha. As cores eu lembro. Lembro dele retratista também, ficou rico assim. Espetacular. Mas ainda quero ver a capa ao vivo e sentir a projeção…cadê?

    NOssa capacidade desequilibrar pela arte parece que se expressa no nosso Lula. Todos encantados, Obama ainda viu beleza na cara dele, o mais popular da Terra. Nossa música pode muito, precisamos das plataformas…pra não dizer que não falei de flores.

  200. Barbara disse:
    Abril 3rd, 2009 at 12:36 am

    Caetano,

    I think the CD cover is beautiful. Hauntingly beautiful.

    Last week I wasn’t so crazy about it, but I had a bad week. I think I must have been walking around with a big “Kick Me” sign on my back. My friends really let me down. I can take an occasional letdown, but day after day last week … Another day, another disappointment. When I saw the “capa” photos last week, they didn’t cheer me up. On the contrary, they made me want to crawl into bed in a fetal position and pull the covers over my head. Others have said they seem “melancholy,” and I felt it piercingly last week.

    But I’m better now. Life is more wonderful. And now when I look at the Zii e Zie photos, they seem calm, graceful, and elegant. I guess it’s not just beauty that is in the eye of the beholder (blue or brown).

    Congratulations on the cover and the CD almost born!
    Barbara

  201. Luiz Carias disse:
    Abril 3rd, 2009 at 12:37 am

    Boa Noite Blogueiros de plantão….

    Abaixo segue o link com a canção ao vivo Menina da Ria.Achei por acaso no Youtube.

    http://www.youtube.com/watch?v=WUu9vPW81xc

    A canção é linda, gostosa, e claro que se ouvindo fica bem mais bonita do que apenas lendo.

    Não sei onde foi gravado, mais o fato é que a canção como todas do cd está arrasadora.

    Abraço as meninas da Ria deste blog,
    Luiz Carias.

  202. Enzio Andrade disse:
    Abril 3rd, 2009 at 2:54 am

    Caetano:
    Fiquei embevecido pelas suas palavras.Obrigado!.,até agora meu dia tinha sido ruim, mas ler esse comment agora no final da noite me deixou super feliz.amanhã será um dia superbacana. e já que vc gosta de Natal,venha nos visitar quando começares sua nova turnê.uma pergunta,se puderes responder,aquela foto sua com o Chico vai sair ou já saiu na Revista Bravo?
    abraços ternos e com o coração mole.Beijos aos meus colegas netnautas.

  203. Fatima disse:
    Abril 3rd, 2009 at 2:54 am

    Jary Cardoso : Seu blog é divino !

    Vellame : sua nobre estirpe muito nos ajudou a cruzar os mares e a procedermos descobertas sobre um mundo novo. São as velas do progresso. Ivo vive em nossas lembranças e corações. Olhos azuis são bonitos, mas o mais bonito é o que olhamos com o coração, com o sentimento da generosidade, com a bondade e a indulgência peculiares aos seres civilizados.

    Caetano: a capa ficou muito bonita. Não sei porque, mas me faz lembrar algo do tipo black sabbath e meio led zepelin. Artistica foto resultante de um click magistral de Pedro Sá e a máquina russa. A maravilha da foto está na máquina e no artista.

    Lula tá que tá, depois do Barack ter flertado ele diante do mundo inteiro.
    Política é política e Lula está feliz em “emprestar dinheiro ao FMI”, triste sigla que se misturarmos as letras vamos chegar ao FIM. Os “olhos azuis” seriam de Bush ou dessa gente do FIM ?

    Dificil acreditar que o FMI seja solução para qualquer crise. Já demos muito aos banqueiros e, realmente, hoje podemos passar na cara dessa gente que estamos ajudando “eles”, uma máquina da exploração, que sobreviveu da exploração e que chantageia o mundo e leva a melhor e nós achamos chic emprestar dinheiro a esta gentalha, cuja direção não atendia, sequer, nossos ministros. Coisas da vida, “choque de opiniões”, como diria Roberto Carlos. Tudo certo como 2 e 2 são cinco. Um five pra ocês todos!

  204. teteco dos anjos disse:
    Abril 3rd, 2009 at 3:24 am

    Glauber, amei a narrativa de sua ida à casa de Caetano. Acho que foi lindo. Eu também ficaria maravilhado, pois Caetano é meu ídolo e, embora eu não seja de tietar ninguém, impossível não ficar maravilhado na frente de um cara de que compôs “Coração Vagabundo”, “Tropicália”, “London London”, “Um Índio”, “Língua”, “O Quereres”, “Sampa”, “Leãozinho”, entre tantas e tantas e tantas.

    Caetano, adorei seu comentário sobre o rock brazuca dos anos 80. Eu era louco pelo Titãs, a talvez trilogia “Cabeça Dinossauro”, “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas” e “Omblesq bloom”..uma loucura. Adoroava também o Ira e o Camisa de Vênus.
    Entre a galera de Sampa o que rolou de mais legal ( acho eu) em punk-rock foram “Inocentes” e “Replicantes”. Mas, sempre achei o Camisa de Vênus mais legal.
    Do ABC mesmo tinha o KGB, que foi uma banda punk muito legal mesmo, com pegada, bom-humor e punch, mas não ficou muito conhecida. Do Inocentes eu curto aquela:

    “eu nunca mais vejo você
    eu nunca mais caio do beliche,
    vou largar tudo pra ser,
    o híppie, o punk, o Rajneesh…”

    do KGB legal era:

    “eu qué sabê de onde é que vem..
    se vem de bus, se vem de trem..
    eu qué sabê como é que vem…
    se vem de bus, se vem de trem
    pra Febém….”

    O Legião, sim..eu achava Renato Russo um gênio, que extraía de uma coisa modesta uma bela canção “anaconda”. Mas lembro que não fui muito fã de sua voz de Jerry Adriani e nem da banda toda. Embora eu achasse o Joy Division muito bom e tinha aqueles dois lps enigamáticos desssa banda. Eu curtia mais o Paralamas, com as incurssões do Heberti Viana pelo universo da música negra.

    O Glauco Mattoso que me enviava cartas dando altos toques de novas bandas punks de Sampa, do ABC e também do exterior. Eu ia na Baratos Afins e procurava por tudo, rs.

  205. Caetano Veloso disse:
    Abril 3rd, 2009 at 3:36 am

    Glauber, você contou sobre ter notado que o B de “Menina da Ria” é praticamente o B de “Na batucada da vida”. Eu estava guardando para um post chamado “Zii e Zie”, onde diria coisas sobre o disco e sobre o que algumas pessoas disseram sobre o disco. Mas tudo bem. Vou escrever e postar assim mesmo.

  206. Gil Vicente Tavares disse:
    Abril 3rd, 2009 at 3:49 am

    Caetano,

    A capa de seu disco me lembrou muito as capas da ECM. “Classuda”. Fiquei feliz, no post passado, quando você se referiu ao teatro em Salvador. Há “outra arte” em Salvador e é complexa essa relação dos que dizem gostar de “boa arte”, mas não frequentam o que sua terra produz. É um dos grandes motivos da migração de talentos. Mas há teatro. Há música. Há artes plásticas, cinema, dança de primeiro mundo. Tudo isso espremido, esmagado, resisitindo. Mas há.

    um abraço

  207. Luiz Castello disse:
    Abril 3rd, 2009 at 7:26 am

    Coincidência ou não, desde que a capa de Zii e Zie foi apresentada, os céus do Rio de Janeiro são uma neblina só.

    Parece que os seus deuses da chuva, ficaram impressionados com o impressionismo zii e zie.

  208. Rogério Grillo disse:
    Abril 3rd, 2009 at 8:35 am

    êêpa..Teteco… a Replicantes era GAÚCHA !

    abraço.

  209. Luiz Castello disse:
    Abril 3rd, 2009 at 8:57 am

    Mater Réa !
    ( essa é a origem da palavra Matéria )

    Que bom o seu retorno à OeP !
    Fazia tempo que eu não degustava suas palavras.
    E obrigado pela parte que me coube no seu comment.

    Beijo fraterno do Castello.

  210. glauber guimarães disse:
    Abril 3rd, 2009 at 9:31 am

    pôo, caetano, perdão. não quis ser indelicado com maria e não queria que o pessoal pensasse que eu tava fazendo fita. acho que acabei contando demais…mas não acho “praticamente igual”, não, acho que remete a. “na batucada da vida” aparece ali como uma sombra, uma referência, nunca como plágio, ok?

    falar nisso, é no seu som que acho mais difícil pescar de onde as notas vêm. milton, chico, gil, djavan, dá pra sacar, mas com você a coisa parece tirada do nada mesmo. até hoje me pergunto de onde cê tirou “pecado original”, não consigo “rastrear”, haha. isso demonstra sua originalidade como compositor de melodias, e não só de letras. e num adianta não, cê canta muito, rapaz! salem há de concordar comigo.

    ah, o filho de joão bosco começou a letrar músicas do pai, faz uns anos. e não é que o cara é bom pra caramba! um fenômeno mesmo, grande poeta! fique atento, se é que já não o conhece.

    e falando em bosco, o acústico só com ele e o violão é de arrepiar, parece um encosto, sei lá, coisa mandada, hahaha. discão! joão bosco é uma força sobrenatural [e pra quem não conhece, tunai, irmão de bosco, é um compositor de belíssimas canções pop brasileiras].

    então, caetanino, foi mal. manda aí o novo post que deve ter muito mais coisa muito mais interessante. e mesmo quando você fala de algo que já se falou, aparece a novidade, essa sua velha amiga. inté!

  211. Renato Pedrecal disse:
    Abril 3rd, 2009 at 10:56 am

    Caetano,

    O comentário do Robert Smith sobre o RPM certamente tem um tom esnobe, mas acho que ele em parte tinha razão (e Paulo Ricardo seguramente o sabia). Além disso, tem um fator importante: Paulo Ricardo não era otário; tinha sido jornalista, conhecia bem o meio e rapidinho respondeu soltando uma farpinha pra cima do Cure, na revista Bizz, ao que os fãs da banda inglesa ficaram mordidos e mandaram cartas furiosas etc. Quer dizer, a coisa andava, não é? A tal “cena”.

    Gostei demais da sua resposta e das suas lembranças. Não me conformo que um capítulo sobre o rock nacional tenha ficado de fora do Verdade. Que dó! Podemos ter alguma esperança de ver esse texto de alguma outra maneira, aqui na net?

    Fico intrigado é com o seguinte: a Legião Urbana teve uma influência muito grande de bandas de fora (assim como grande parte dos representantes do Brock); acho que isto tem a ver com algo que você falou de uma sensação de se ser estrangeiro que muitos paulistas vivenciam (e naquela década isto apareceu em forma de música). Mas Renato Russo citava Scott Walker e Dietrich Fischer-Dieskau como cantores favoritos e modelos que ele perseguia e completava: “Aqui no Brasil fico aí entre os dois Agnaldos, o Rayol e o Timóteo”.

    Houve uma certa necessidade de negação da MPB (que eu acho esteticamente correta; como você falou em algum lugar aqui, para se fazer algo original é preciso negar (ou deixar de ver, ou omitir etc) todo um repertório de coisas. As bandas mais famosas do rock oitentista não primaram exatamente por originalidade (a derivação era notável, principalmente nos primeiros discos). Na chamada “segunda divisão” havia coisa bem interessante, como a poesia surpreendente dos sorocabanos do Vzyadoq Moe; a sintonia avançada com a eletrônica, dos santistas do Harry; o sambinha-de-caixa-de-fósforo-numa-bateria-eletrônica-vagabunda do Fellini (um dos meus prediletos); o choque da Patife Band e a bem-sucedidade estética brasiliense da Plebe Rude, com dois vocalistas masculinos cantando simultaneamente(!) e muitos outros.

    Mas a negação da MPB também não podia ser levada a sério: o Barão começou gravando Eclipse Oculto; o RPM cantou com Caetano, Milton e Bezerra da Silva; os Paralamas compuseram com Gil (Cazuza também); a Legião fez citação de “O Bêbado e a Equilibrista”, Gal gravou Arnaldo Antunes etc.

    Mas três figurinhas em especial me chamam a atenção na linha que vai do tropicalismo ao rock dos anos 80 (a importância de muitos outros foi imensa, mas queria destacar esses): Ritchie, Lobão e Lulu Santos. Os três tiveram uma banda chamada Vímana, que vivia ali colada nos Mutantes, tentando ser progressivos e tal. Não deu em nada, mas foram três dos caras que impulsionaram toda a cena dos anos 80: aquecendo e surpreendendo o mercado (Lulu e Ritchie estourados nas rádios e vendendo bem) e Lobão na Blitz e a seguir como solista). Isto foi bem decisivo e olhando hoje, parece que em todo canto do país estava todo mundo esperando por aquilo. Do it yourself foi a palavra da geração (com um atrado de quase dez anos em relação ao punk inglês), mas não importa.

    Roupa Nova, 14 BIS e A Cor do Som uniram melhor rock e MPB, mas o pessoal dos 80, embora não tão originaL (no sentido brasileiro), trouxe informações mais importantes num sentido global. Era mais a respeito disso que eu perguntava: sobre a qualidade do trabalho, das letras, das músicas e de como isso se inseria na história da música brasileira contemporânea e também a questão da negação (da MPB e da própria naturalidade brasileira). Isto me ficou latejando na cabeça desde que li a declaração do Renato Russo sobre os Agnaldos. Bem, perdoe a confusão (de idéias e de texto), estou na correria por aqui, muitíssimo grato pela atenção, você é Jóia, Caetano!

    Saudações!

  212. Maria disse:
    Abril 3rd, 2009 at 11:02 am

    Caetano, que bom que a minha impressão não foi tão fora do ambiente. O seu comentário é um incentivo para ir em frente.

    Oi Glauber, que legal esse final de tarde na casa do Caetano, hein? , realmente, vai ficar mesmo uma coisa inequecível. E incrível como os gênios pedem a opinião daqueles que eles gostam , né?
    Obrigada pelo seu comment. Eu pensei que tinha sido no Rio, tendo visto que você é músico de Salvador, mas não sei por que achei isso. Imaginei também um quarto de som, cheio de aparelhos e estantes com livros. Estou ansiosa para ver, pegar e ouvir o cd.

    beijinhos prá você também.
    Maria

  213. Lúcio Jr disse:
    Abril 3rd, 2009 at 11:02 am

    Oi, Caetano e pessoal:

    Caetano: tive um sonho muito engraçado: eu era correspondente de um jornal no Iraque (não sou jornalista, sou professor de Filosofia) e estava lá com medo, no céu apareciam umas bolas de fogo que eu nem sabia o que eram, mas todos diziam que era normal. Daí eu entrei numa espécie de mercado de paredes sem cal, a maior confusão — e lá vi um show de Caetano cantando de peito nu, cabelo grandes, magro como nos anos 70. Pensei: ele está rejuvenescendo!
    Depois do show dei um abraço em vc –eu era o único brasileiro na platéia — mas vc foi educado e seco e eu pensei que foi por causa dos papos aqui na Obra…mas foi o único momento feliz desse meu “trabalho” em “Bagdá”…kkkk quando acordei nem acreditei: parecia tão real!

  214. teteco dos anjos disse:
    Abril 3rd, 2009 at 11:18 am

    Os caras escrevem por códigos, rs. O que vem a ser o.. “B de Menina da Ria é praticamente o B de Na Batucada da Vida” ? Esse “B” é o contra-baixo???

    Caetano, você não mais acredita no amor entre duas pessoas?? Você só acredita no sexo??

    Eu estava jogando o Tarô Zen ( de Osho), um dos quais Mariana Aydar adora, e saiu que não existe amor entre duas pessoas porra nenhuma, que tudo o que se refere a existência desse amor é a maior das ilusões. Tudo o que há, segundo o Tarô Zen, é sexo, com carinho e com afeto, nada mais. E que o amor homem/mulher..homem/homem…mulher/mulher..propriamente dito é uma mistura de posse, medo da solidão, medo da solitude, medo da maturidade do sexo em paz e alegria.

  215. gil disse:
    Abril 3rd, 2009 at 11:25 am

    glauber, sua narração do encontro teve impacto no meu imaginário, dividir expectativas e esperanças lado a lado é o bicho, é quente. parabéns pela sua sorte. Daqui, eu ainda não sei quem olha para o que, quem é visto e quem está olhando, como no encontro de vcs, quem observava? quem queria saber? me lembro agora: alternativa nativa, a moda do mundo da rua. Onde é dentro , onde é de fora, qual o perímetro da rua, onde ela começa e onde ela acaba…não sei glauber. quanto mais meu gps me guia mais cresce o labirinto…o amor é lindo… o professor diz: observe…qual é a sensação…

  216. teteco dos anjos disse:
    Abril 3rd, 2009 at 11:26 am

    Ah..eu também estou com Osho e penso mesmo que essa coisa de amor é uma ilusão heterogêna de sentimentos complexos, sobretudo as sensações que provém da carência e de nossa precária condição humana.
    Eu sou muito mais agora Sexo e ISRS…só pra falar por códigos também. Beijos!!!

  217. Paulo Tabatinga disse:
    Abril 3rd, 2009 at 11:55 am

    As capas que mais ficaram fotografadas
    indelevelmente em minha alma,
    foram as dos discos que me causaram verdadeiro espanto. começando de trás pra frente:

    Caetano e Chico Ao vivo
    Transas
    Jóia
    Qualquer Coisa
    Bicho
    Muitos Carnavais
    Muito
    Cinema Transcendental
    Outras Palavras
    Cores e Nomes
    Uns
    Velô
    Totalmente Demais
    Caetano (1987)
    Estrangeiro
    Circuladô

  218. glauber guimarães disse:
    Abril 3rd, 2009 at 1:02 pm

    pedrecal,
    nem de longe o rpm era a melhor banda do BRock 80s, eu, particularmente nunca gostei. e o cure é uma puta banda sensacional, esnobe ou não. acho que faltou foi informação ao robert smith, anyway.

    renato russo e cazuza, seguramente, são os maiores poetas dessa geração, mas tem o herbert vianna, que escreve muito bem, domina forma e conteúdo.

    scott walker é muito bom. gosto muito do 3.

    acho que para algumas bandas brasileiras o que importa é fazer algo que seja seu, pessoal, ser brasileiro através do umbigo com referências de um brasil muito próprio. e eu acho isso muito bom. é o que tento fazer aqui. jóia seu comentário.
    ……………..
    caetano,
    o acústico joão bosco a que me refiro é o de 92, que é especial porque é só ele e o violão [e séculos de história e todas as entidades africanas possíveis...codiloco!]
    …………….
    teteco,
    ri muito com seu comentário, hahahaha. seguinte: uma canção tem estrofes, refrão, ponte, às vezes uma parte B que é uma espécie de caminho até o refrão. um esquema bastante comum é:

    A-B-refrão-A-B-refrão-C[ponte]-refrão-fim

    o C [ponte] é uma parte que aparece pra não cansar o ouvinte e/ou enriquecer a música. mas como esse lance de fazer canção não tem regras rígidas, cada um faz como quer. observe que as músicas do teclas não têm refrão. eu uso a parte B como um pseudo-refrão, sei lá, é um lance natural pra mim. gosto de sair fora da cartilha de canção de rádio também.

    a ponte em “menina da ria” é a parte que faz

    “Arte Nova, um prédio art-nouveau numa margem
    Em frente à marina-miragem:
    Os barcos na Ria. E depois

    Uma taça sobre o pubis glabro, um estudo
    Nenhum descalabro se tudo
    É sexo sem sexo em nós dois”

    e é essa parte que remete suavemente à “na batucada da vida”.

    essas letras e divisões são só uma maneira prática de me comunicar com os outros músicos. no teclas sou o único que não sei ler música. :(

    minha explicação tá qualquer coisa e meu comentário pra lá de teerã, mas é por aí, talvez caetano não concorde ou queira explicar melhor. ISRS?? que diabo é isso???
    …………..
    emerson,
    o que me incomoda no que lula falou é a generalização. acho que o papo dele poderia primar por mais qualidade, só isso. abração!
    ………….
    o mundo tá muito doido:
    o presidente negro dos eua, de nome muçulmano, disse que o presidente do brasil, ex-torneiro mecânico, é boa pinta e que adora “o cara”! hahahahaha. sensacionaaaal!…
    ………..
    gil,
    valeu. é isso mesmo: “quem observa o que, etc, etc”?
    ………….
    inté, turma do abraço virtual!

  219. glauber guimarães disse:
    Abril 3rd, 2009 at 1:05 pm

    corrigindo: “…sou o único que não SABE ler música”

  220. Emerson Leal disse:
    Abril 3rd, 2009 at 1:27 pm

    HERMANO, ESSE É O QUENTE!

    Caetano:

    “Mas tem uma coisa: você citou um trecho de letra de música. Lula falou como presidente de república em encontro oficial com um primeiro ministro”

    Glauber:

    “Perfeito. Um chefe de estado tem que tomar cuidados que um poeta tem que NÃO tomar.”

    Tá chovendo aqui no Rio e tenho ficado em casa. Vi ontem no Jornal Nacional Obama cumprimentando Lula com uma informalidade que este nem esperava, por sua reação. Rapaz, eu achei esse gesto bastante brasileiro - e Lula, noutra entrevista, falou que “Obama tem a nossa cara, quem o visse na Bahia iria achar que ele era baiano, no Rio, carioca”.

    Enfim, nesse momento em frente à televisão, comentei com minha namorada que estou gostando bastante do mundo. Claro que há muito o que se nele se resolver (sempre haverá), mas acho que o mundo moderno nunca foi tão bom, tão “maduro”. Caetano, desculpa, mas não é Lula quem está racializando as coisas. Ele está, sim, denunciando a racialização do poder, assim como você fez em Estrangeiro. Achei sensacional ele, como chefe de Estado, ter falado isso nesse tom em reunião com um primeiro ministro. Ele falou o que todo mundo, seja quem defende a legitimidade disso ou não, sabe. Por que não “pôr as cartas na mesa”? Isso não pode ser um sinal dos tempos? Um sinal de que esse tipo de coisa pode estar mudando? A eleição de Obama e todas as idiossincrasias – dele e do seu governo – não podem ser um indicativo disso?

    Lembrei agora da música Complexo de Épico, que diz mais ou menos “por que então essa mania danada, essa preocupação de falar tão sério, de brincar tão sério, de amar tão sério, de sorrir tão sério, ah, meu deus do céu, vá ser sério assim no inferno!”. Bem que isso que Tom Zé estava falando podia se aplicar a toda essa dureza desses momentos solenes.

    Não acho que Lula pisou na bola, não. O que ele falou não é nada tipo “cotas no poder para índios e pretos”. Essa jornalista, que não está acostumada com esse tipo de coisa, se agarra aos seus princípios, à sua “tradição embalsamada”, como pode. O novo às vezes incomoda. Um gesto novo vindo de um presidente barbudo, operário e sulamericano merece uma “ridicularizaçãozinha”. Mas o problema é que o Presidente dos EUA se declara fã dele. Como é que faz agora? Deve ter uma galera no mundo preocupada com essas coisas. Certamente. E, sinceramente, eu quero é mais! Hehehe!

    Desculpem, o texto deve estar confuso mas tô sem tempo de revisá-lo!

  221. Enzio Andrade disse:
    Abril 3rd, 2009 at 1:35 pm

    Guildo eu nao só conheço o Cabine C,do Ciro Pessoa ,ex-Titã,como o amo de paixão,”os fósforos de Oxford” Que nome heim!!!,mas é bem soturno e climático,ótimo para dias de chuva tb.Bem Sampa mesmo,e era do selo RPM Discos,uma tentiva de criar um selo pra bandas novas do Paulo Ricardo,que ficou por aí.Tem na net pra fazer download.
    abraços.

  222. Leaozinha disse:
    Abril 3rd, 2009 at 1:40 pm

    Me gustó mucho la portada de tu disco, el contraste naranja de la tipografia, la suavidad de la fotografía, me recuerda una tormenta de Turner. El efecto que consigue “me toca”.

    Has tenido mucho gusto :)

  223. Emerson Leal disse:
    Abril 3rd, 2009 at 1:49 pm

    Ah, Caetano, ainda me lembrei de uma coisa: Quando você recebeu um título de Doutor Honoris Causa (UFBA?) em cima de um trio elétrico, lembro de ter achado isso muito nada a ver. Lembro que pensei “pô, Caetano tinha que ter ido à Reitoria para receber esse título, é uma coisa solene, imagina…”. Hoje eu acho massa. É isso aí.

  224. rafael rodriguez disse:
    Abril 3rd, 2009 at 2:15 pm

    A campanhia tocou insistentemente, acordei assustado. Para a minha surpresa Caetano e Chico estavam em minha porta. A capa da Bravo.

    Que ensaio maravilhoso!!!

    Beijos.

  225. Barbara disse:
    Abril 3rd, 2009 at 2:19 pm

    Glauber,

    Thank you for your words of encouragement. I think of you as one of the “angels” on this blog.

    I’ve never really had the élan to wear a big “Kiss Me” sign on my backside, but maybe someday … Smile.
    Barbara

  226. Miriam Lucia disse:
    Abril 3rd, 2009 at 2:57 pm

    Caríssima Réa Silvia, fui para o Brasil no mês passado e quis aproveitar cada segundo do meu tempo para rever as minhas coisas, famílias, amigos e por ai vai. Eu escrevi já uns 3 comentários sobre São Paulo (todos longos), mais confesso que não sei onde coloca-los porque, após a publicação da Capa, muitas pessoas migraram para este post, como é de habito, inclusive o Glauber deu ate uma tiradinha legal nesse sentido. Daí quando entro no blog, como agora por exemplo, vejo que as pessoas voltaram a comentar lá no outro post do Déja vu, e fico numa duvida tremenda, vou colocando lá no Déja vu mesmo, tem mais a ver. Obrigada pelo seu carinho.

    Engraçado esta coisa de cor dos olhos, ai no Brasil olhos azuis não é uma coisa comum, mas aqui na Itália é super comum, que sem duvida alguma não são os mesmo olhos azuis que falou o Lula. Gostei muito do comentário do Salem, achei muito ponderado e inteligente.

    Por falar em cor azul, achei engraçado a capa original ter ficado com mais tonalidade de verde, me pareceu tão azul!

    Mais o verde é belíssimo e tem tudo a ver com a paisagem, com o Brasil e com o transamba e com o transrock. Sou fascinada por paisagens e por aquarelas, que sempre me reportam a uma lembrança boa da infância. No caminho para o trabalho do Franco a paisagem muda seus tons todos os dias, é incrível o poder que as cores exercem dentro da gente.

    Beijos e postando meus comentários no outro post tambem!

  227. rafael rodriguez disse:
    Abril 3rd, 2009 at 3:15 pm

    eu sei ler música, mas não sei fazer.

  228. roney george disse:
    Abril 3rd, 2009 at 3:32 pm

    caetano,

    comentando com um amigo poeta, expedito, as minhas impressões sobre a capa, ele me ensinou que talvez
    eu quisesse dizer que se tratava de um palimpsestro.
    que era a reutilização que os antigos faziam dos papiros. raspavam e depois escreviam outras coisas sobre o papel, não tenho certeza se era isso mesmo que quis dizer. o que penso, como falei nos post anterior do texto “deja-vu”. é que a capa é muito bonita e me parece revelar , uma imagem que se escondia sob a capa, também linda, do disco cê.
    repito aqui este comentário por causa do que aprendi sobre os papiros com expedito e achei linda a palavra que me aproximou mais do que pensei sobre esta imagem e das sensações que ela me provocou…

    beijo,

    roney

  229. Fernando Salem disse:
    Abril 3rd, 2009 at 3:34 pm

    Lula e os Olhos Azuis

    Lula não diria aquilo, não fosse o clima histórico que vivemos gerado pela eleição de Obama. Não foram poucos os jornalistas, artistas e populares que ressaltaram e festejaram o fato de Obama ser o primeiro negro na presidência dos Estados Unidos. Também, poderia se supor com essas observações otimistas que o sub-texto dos elogios era de que todo negro é “do bem”. Mas não. Havia muito simbolismo nessa observação racial que o mundo fez.

    Assim, como há muto simbolismo, na observação (também racial) que Lula fez. É óbvio que o pessoas de bom senso devem ter reparado que ele não quis depreciar todos os homens de olhos azuis. Chamou a atenção para um aspecto milenar da divisão de poderes no mundo, que ainda é tabu.

    Na hora que o escutei, fiquei um tanto chocado. Mas não podia deixar de reconhecer a coragem e o tanto de verdade que havia ali.

    Fico pensando nessa história de Estadistas terem um código linguístico à parte, diferenciado. Que, por serem Estadistas não deveriam falar certas coisas. Pode ser verdade, mas será que Lula não está transformando esse código? Avançando no protocolo formal e introduzindo novas e desejáveis maneiras de se comunicar?

    Parece que Obama reconheceu isso. Viu charme e sinceridade. Cansei de criticar Lula no início pelo seu despojamento à beira da gafe. Mas parece que a sua aposta assertiva numa fala mais coloquial e politicamente incorreta está acertando em cheio no desgaste dos pronunciamentos engessados dos presidentes. Um pouco de samba entrou na jogada.

    E nesse clima de fragilidade mundial, onde banqueiros, políticos e gravatinhas estão meio desconcertados e sem discurso, ele entrou com tudo.

    Estou com Leal. Ali, o presidente não falava de cotas, nem defendia uma raça. Ali, ele fazia um discurso eminentemente político e arriscadíssimo (pela possível leitura racial). Mas, acho que colou. E o fato de ter colado é que devemos analisar. Se fosse dito há 2 anos, talvez não colasse.

    Além de Lula ou do que um Estadista deve ou não deve falar, o episódio tráz uma novidade. O dscurso foi bem aceito. E isso é pra se pensar.

    in test

    salem

  230. Maria disse:
    Abril 3rd, 2009 at 4:18 pm

    Glauber, tu és um cara legal prá caramba. Obrigada pela delicadeza, mas, de repente , sinto-me meio culpada também por ter feito você contar algo que o Caetano queria contar antes.Desculpe-me.
    Maria

  231. Guido Spolti disse:
    Abril 3rd, 2009 at 4:43 pm

    Beijos à Réa Silvia e tutti quanti.

    Ainda bem que o Glauber falou de seu encontro com Caetano.

    O Cê é mesmo sexual. adoro as comparações cromáticas de roxo que permeiam a obra desde a capa até as letras das canções, o cenário do show, então, nem se fala, aquele fundo roxo com nuances de neon multicoloridos, lindo, lindo, lindo.

    Das citações das bandas do comentário do Caetano (189), a que mais me entediou foi justamente o “Legião Urbana”, os adolescentes amigos de meu filho (juntamente com ele que canta e toca) cantavam praticamente só o Legião Urbana; um dia eu fiquei tão de saco cheio que mencionei: VOCÊS SÃO MUITO CARETAS, HÁ MUITO MAIS QUE LEGIÃO URBANA;
    Não é que não goste totalmente do Legião, mas me enche o saco esta “febre” que se formou por essa nova geração, e, ainda, o Renato Russo passou um astral deprimidérrimo nos últimos tempos.

    Adoro a BLITZ primeira versão, quando a Fernanda Breu fazia vocal.

    Alguém conhece uma banda paulista chamada CABINE C? Amo aquele disco de rock paulistano.

  232. teteco dos anjos disse:
    Abril 3rd, 2009 at 5:05 pm

    Glaubito, grazie compagno..grazie. Agora saquei tudo: A, B , Refrão etc. Eu também sou o único dos Cantautores que não sei ler música, mas faço música sem saber fazer música e canto e toco essas músicas sem saber cantar e tocar essas músicas. Entendeu? Mas é tudo tão mágico, como diriam os Titãs. Além do mais, sou um enorme robusto polido e grande poeta laureado kkkkk.
    Vou lá no Space ouvir um pouco mais de Teclas Pretas pra sacar essa coisa sua de não ter refrão.

    ISRS?
    Você quer saber que diabo é isso? São os modernos e potentes medicamentos da classe dos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina. Os mais conhecidos são o Prozac (fluoxetina), o Zoloft (sertralina) e a Paroxetina. Adoro farmacopéia.

    Sou seu fã Glaubito. Beijos!!!

  233. Guido Spolti disse:
    Abril 3rd, 2009 at 5:43 pm

    Então Enzio, só tem um longplayng ou tem mais coisas do Cabine! adorava evidenciar o excerto daquela canção, creio que o nome é “soldadas”, para alunos e professores:

    A GUERRA ESTÁ NA CORÉIA!
    A GUERRA ESTÁ NO NARIZ!
    A GUERRA ESTÁ NO FALAR

    A GUERRA ESTÁ NOS ARES

    Gosto de tudo naquele trabalho, tenho o vinil.

    Acho especial a frase

    OLHANDO TUDO
    COM OS SEUS OLHOS
    EU QUASE NÃO CONSIGO MAIS VER
    LÁGRIMAS EM FRENTE A TV

    Muito Bom!

    Um grande abraço.

  234. Emerson Leal disse:
    Abril 3rd, 2009 at 5:46 pm

    Aliás… Corrigindo. Esse mundo “maduro” que escrevi no meu comment é sem aspas mesmo.

    Salem, perfeito: um pouco de samba entrou na jogada. Vc escreveu tudo o que eu quis dizer e talvez não tenha conseguido - e mais.

    O Brasil vem dando sinais de participação no protagonismo político mundial. Sem bomba atômica.

    Esse blog é o quente.

    Caetano Veloso, VIVA VOCÊ!

    Beijos,

    Emerson.

  235. César Lacerda disse:
    Abril 3rd, 2009 at 5:49 pm

    Poxa Caetano!!

    Você tá bonito à beça na capa da Bravo!.

    Pena que a revista já não é tão boa assim;;;

  236. glauber guimarães disse:
    Abril 3rd, 2009 at 6:28 pm

    rapaaaz, lauro mesquita fez um comentário arrebatador sobre o mano brown lá no outro post. não poderia estar mais certo.
    …………
    joão bosco: minha preferida no acústico de 92 é “holofotes” [joão bosco/waly salomão/antonio cicero]. também com um time desses…obra-prima!
    …………
    legião urbana: “teatro dos vampiros”, “vento no litoral”, “vinte e nove” são tão corajosamente confessionais…poesia pura, navalha music. melodias incríveis. renato tocou o céu ali.
    …………..
    maria,
    que nada, blog/happening é assim mesmo e caetano tá de boa com nóis. ele é um gentleman!
    …………..
    miriam,
    o déja vu é tão déja vu que neguinho fica voltando lá toda hora, hahaha

  237. Lícia disse:
    Abril 3rd, 2009 at 6:37 pm

    Postei esse comment no post anterior, mas fiquei achando que ninguém tá indo mais lá. Hermano, por favor decida onde deve entrar.

    Xiii, minha família toda(pai, mãe, eu e 4 irmãos) tem olhos azuis! Sempre achei que existia alguma coisa muito estranha com essa turma, Lula desvendou o mistério: somos todos um bando de banqueiros frustrados (por não termos sido, claro).

    Caetano,
    Comecei a ler “Auto-engano” de Eduardo Giannetti e logo no início ví que você é uma das pessoas a quem ele agradece por ter lido os textos prévios. é o primeiro livro dele que leio, mas já comprei também “O Valor do Amanhã”. Fiquei curiosa para saber o que você acha dos livros dele. Por enquanto eu estou encantada.

    Othon,
    Você lê muito Reinaldo Azevedo? Imagino que sim. Eu leio e apesar de ficar com raiva em alguns momentos,adoro os textos dele.

  238. Luiz Carias disse:
    Abril 3rd, 2009 at 7:27 pm

    Boa Noite Blogueiros de plantão…

    Poxa venho nesse momento emocionado deixar um recado a todos os blogueiros de plantão e ao astro rei daqui caetano.

    Procurando no Youtube vídeos em referência a Zii e Zie, encontrei este que me tocou profundamente o coração. Acho que é de origem Argentina, porém é muito lindo as imagens fotos são arrasadoras e deslumbrantes. Coisa de fã mesmo.

    Acho que vale a pena quem tiver interesse dar uma conferida.

    http://www.youtube.com/watch?v=Kw03mTDOt_o&feature=related

    Ai vendo este vídeo que a gente têm noção de como o Caetano é aclamado no mundo.

    Do sempre fã do Caetano e de todos esses blogueiros natos de plantão a quem eu tanto admiro,

    Luiz Carias.

  239. Guido Spolti disse:
    Abril 3rd, 2009 at 7:40 pm

    Glauber, sem desmerecer HOLOFOTES com Bosco, que amo, penso que com GAL É TUDO DE BOM…

    Dias sem carinho
    Só que não me desespero:
    Rango alumínio
    Ar, pedra, carvão e ferro.
    Eu lhe ofereço
    Essas coisas que enumero:
    Quando fantasio
    É quando sou mais sincero
    Desde o fim da nossa história
    Eu já segui navios
    Aviões e holofotes
    Pela noite afora.
    Me fissurarm tantos signos
    E selvas, portos, places,
    Línguas, sexos, olhos
    De amazonas que inventei.
    Eis a Babilônia, amor,
    E eis Babel aqui:
    Algo da insônia
    Do seu sonho antigo em mim.
    Eis aqui
    O meu presente
    De navios
    E aviões
    Holofotes
    Noites afora
    E fissuras
    E invenções:
    Tudo isso
    É pra queimar-se
    Combustível
    Pra se gastar
    O carvão
    O desespero
    O alumínio
    E o coração

    A letra está sujeita a erros pois o VAGALUME é campeão em postar letras equivocadas

  240. Enzio Andrade disse:
    Abril 3rd, 2009 at 10:43 pm

    Guido:O Cabine C só tem aquele album.aqui um link de um site de BROCK anos 80.

    http://cogumelomoonpoprock80brasil.blogspot.com/2006/06/cabine-c.html#links

    Soldadas tambem é minha preferida ao lado de jardim das gueixas.o disco sempre me faz pensar em Oscar Wilde ,principalmente seu conto “O pescador e sua alma” talvez pelo seu apelo britanico,suas sugestoes orientais filtradas pela visao inglesa afetada de um seculo XIX tardio,sombrio e inexistente.
    Bom, é isso aí,isso me remete agora a lembrança de Turner e a capa do Zii e Zie,que no que tange as cores lembra a capa de Fosforos de Oxford do Cabine C, vc nao acha?
    Abraços a todos.

  241. nobile josé disse:
    Abril 3rd, 2009 at 10:48 pm

    adorei cais, que ouvi na mpb fm.

    a capa do disco parece uma pintura noir-impressionista.

    lula ao lado da rainha elizabeth-balança o meu amor

    me avisem quando for a hora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  242. el calé disse:
    Abril 3rd, 2009 at 10:54 pm

    Sólo un comentario sobre la portada del proximo disco de Caetano.
    es bellisima, de una melancolia intensa y casi desasosegante, pero quiza resulte algo lugubre para estos tiempos de criris.
    pero tambien hay que decir que a veces semejante opcion(musica + portada sombria en tiempos tristes) han cosechado excelentes resultados de ventas.
    Si sale en otoño(septiembre en Europa)y el disco tiene un sabor muy triste, ya adelanto que yo no la compro, porq me daría un poco de depresión.
    pero en definitiva, lo importante es q EL DISCO SEA BUENO
    Estamos todos de enhorabuena por este proximo lanzamiento de Caetano y ese estratosferico album q hizo con RCarlos sobre Jobim.
    En fin, no es mi entorno natural el luso-mundo.
    Un abrazo a todos.

  243. Caetano Veloso disse:
    Abril 4th, 2009 at 12:03 am

    Emerson Leal: você não deve ter lido o artigo de Maureen Dowd que tomei o trabalho de traduzir exatamente porque respresenta uma aprovação, não uma derrisão, da fala de Lula sobre olhos azuis. Todos os que falaram contra estão formalmente certos, mas Dowd e eu e você perecebemos algo mais complexo por dentro e mais simple por fora dessa declaração. Só não se deixe levar apenas pelas simplicidades. Eu também adoro Obama ter ganho e dizer que o verdadeiro Obama é Lula (o presidnet mais popular do planeta, boa pinta…). Votei em Lula e nunca me arrependi. Acho um luxo termos tido FH e Lula de enfiada. Mas sou amante da complexidade. Tenho horror a pertenecer a uma ala política como quem perteece a uma torcida organizada. Jogos de perder e ganhar me entediam. Nem roleta nem futebol me interessaram de verdade nunca.

    Salem: o artigo de Dowd diz exatamete o que você diz. Por isso o traduzi e publiquei.

    Vou lá no Déjà Vu.

  244. Caetano Veloso disse:
    Abril 4th, 2009 at 12:36 am

    Lauro Mesquita (lá no Déja Vu): perfeito seu comment sobre Mano Brown. E Bethânia (minha irmã rock’n'roll) tem mesmo que dizer um (ou uns) desses poemas para lançar-lhe(s) outra luz, expandi-lo(s), trduzi-lo(s) para outras esferas. Não que eu nunca tenha pensado nisso. Mas seu comment agora me incitou a falar sobro isso com ela e ver se a gente tem sucesso em nosso sonho.

  245. rafael rodriguez disse:
    Abril 4th, 2009 at 1:32 am

    glauber,
    adoro a tristeza profunda que há em “vento no litoral”… vai além da melancolia, além da depressão… muito forte.
    uma loucura infinita, um tipo de morte, quase.

    aquela introdução me derruba.

    este ano tive uma experiência similar com outra canção, gal cantando “mãe”.

    Num sábado nublado, após uma tarde inteira arrumando a casa, cansado, a sala já quase que sem receber a luz do sol, coloquei no aparelho de som o cd “Água Viva” da Gal Costa.
    Encostado na porta, de costas para a janela, passei a prestar atenção a cada canção. Há muito tempo eu não fazia isso, contemplar música - somente, nenhuma outra ação. Quieto, sentado, ouvidos atentos.
    Na quarta faixa, senti o início da melodia, os versos: “palavras, calas, nada fiz / estou tão infeliz / falasses, desses, visse, não / imensa solidão”. Fui invadido por uma melancolia. Era como se aquelas palavras estivessem saindo da minha boca; um cantar calado.

    Os olhos brilharam, as lágrimas acariciavam minha face. Apertei o repeat, por mais de uma hora a mesma música tocou, tocava-me sempre da mesma maneira.
    Depois de um tempo – nem um pouco enjoado da canção – acionei o stop e fui tomar um banho. O silêncio invadiu todo o meu ser, todo o meu lar, tudo.

    bj.

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