O barco, meu coração não aguenta Tanta tormenta, alegria Meu coração não contenta O dia, o marco, meu coração O porto, não Navegar é preciso Viver não é preciso Navegar é preciso Viver não é preciso O barco, noite no céu tão bonito Sorriso solto perdido Horizonte, madrugada O riso, o arco, da madrugada O porto, nada Navegar é preciso Viver não é preciso Navegar é preciso Viver não é preciso O barco, o automóvel brilhante O trilho solto, o barulho Do meu dente em tua veia O sangue, o charco, barulho lento O porto, silêncio Navegar é preciso Viver não é preciso Viver... © 1969 Ed. Gapa / Warner Chappell - Álbum Caetano Veloso - Caetano Veloso. Comentário do autor : "Tem uma música que Bethânia me pediu para fazer em 1968, com as frases "Navegar é Preciso/ Viver não é Preciso", que ela tinha encontrado num texto de Fernando Pessoa. A frase remonta à Grécia Antiga... O Fernando Pessoa atribui aos argonautas e eu botei o título "Os Argonautas" por causa de Fernando
não consegui, não sei a razão, uploadar a imagem direto para o blog - criei uma conta no flickr só para isso - valeu a pena a experiência: conheci a ferramenta de conexão flickr/blogs, que é muito engenhosa
vivendo e aprendendo…
outra dica: clicando sobre a imagem, você vai para a minha conta no flickr onde há uma lupazinha, com um + na lente que aumenta o tamanho da capa, possibilitando enxergar mais detalhes…
Um ar melancólico - transneblinado.
Boa Noite blogueiros de plantão…
A capa é tudo de linda…um ar de sem cais nela.
Paisagens assim são inspiradoras.
Abraços a todos,
Luiz Carias.
ps. puxa, caetano, se vc tivesse me dito que o cd já tava finalizado, era óbvio que eu pediria para escutar!
Depressivamente linda.
TRANS+
PERFEITO O LADO QUE APARECE CAETANO COM “TRANSAMBA” (ótimo ter prevalecido algo do título inicia do projeto) e do outro TRANSROCK (como a delimitar geraçôes),
ESTA CAPA É LINDA, não esperava isto, CAETANO ME DESCONSERTA
PARA QUEM QUER SE SOLTAR…
MODERADOR@S, ESTE É O COMMENT VÁLIDO.
Caetano,
Seu gesto tem o movimento luminoso de um leão plácido. a capa é linda, parece uma paisagem renascentista ou uma serigrafia de Zé da Rocha ou ainda uma técnica de manipulação policromática feita por Andy Warhol. Você já disse do que se trata. Mas o resultado promove uma estranheza arrebatadora que só sabe seduzir. Fui à Saraiva, ontem e tive a triste constatação de que não temos o álbum em Salvador, ainda. deverei comprar pela Net? Pagar sedex. Odeio. Gente, já é possível fazer download?
de tudo oniricamente dito por você, tu, ti, vós, tudo bonito demais como uma tela de Salvador Dali, quero ponderar acerca de “os deuses da aprovação” no sentido de que talvez não haja tantos motivos para alunos rirem,já os donos… estes riem à toa ao considerarem o inacredítável aumento de matrículas no desconhecido curso pré-vestibular análise que abalou as estruturas dos líderes do ranking neste segmento. A equipe de marketing do curso acredita que o ESTRONDOSO sussesso da propaganda com “os deuses” se deveu ao fato de cada um daqueles outdoors ter operado o milagre da auto-fé na alma dos pré-vestibulandos que desejam alcançar suas graças. Depois de exibir um slide gigante com a foto de capa do disco Jóia, um dos professores do cursinho comentou da seguinte forma sobre a declaração que você fez por aqui: “Poderíamos rir da simulação pitoresca que Caetano faz do Éden, ao posar ao lado da sua esposa, na época, e do seu filho, na caricatura mais tosca que o paraíso pode receber. No entanto, nós o amamos por isso.” Não lembro se foi o Apolo, Hefésio ou Poseidon quem disparou na resposta.
Você é mesmo um leão plácido de gesto nobre e sorriso translúcido.
Luedy me mandou um vídeo tão bonito do Paquito que eu pensei em postar aqui. Mas acho melhor que ele o faça, se julgar conveniente.
Té breve!
Wesley
lúgubre
lôbrega
clara
clarividente
e muito espirituosa.
adorei.
transamba
transrock
transtudo
Bem poderiam sortear uns CDs aqui pra nós, né minhas gentes??? Imaginaaaaam só???
Muito linda, parabéns Caetano.( o melhor da capa está na contra capa…denuncie a pirataria…muito bem Caetano..ehehe…tô de onda hein…)
que bom que a palavra “transambas” aparece na capa, vejo uma força muito bacana nela, ao passo que acho “zii e zie” muito nada a ver…
Por ahora es para decirles que faltó “Por Quem”, está mal impreso, figura dos veces “Perdeu”.
Luego comento más…pero está tan “romántica”, me gusta!.
Miren “atentos”, pero me parece que “vi” dois veces impresso “Perdeu”. Caemío, que achas? Esta repetido “Perdeu” o son mis “olhos”.
Até mais.
A capa é maravilhosa, por tudo, atmosfera, posição dos textos… linda!
ao olhar essa capa é só suspirar,nada mais.
olha o “transrock” ali atrás!
engraçado que a sonorida/pronúncia de “zii e zie” tem tudo a ver com esse clima. eu falo, “zii e zie” e imagino a capa.
bjs.
*ciuminho do glauber. rs.
bravo!!! simplesmente perfeita. é total “por quem”, pra mim. aliás, tenho ouvido muito “por quem” no player de rafael, no repeat [como gosto de fazer, tentando "entrar" na canção]. tem um clima “morro dos ventos uivantes”, romantismo, mas com um toque século 21.
adorei o triângulo formado por “zii e zie”, “caetano” e “transambas”. e o “transrock” atrás, jóia. a ordem na arte é a ordem do disco ou alguma coisa está fora da ordem? hahaha
guido, ouvi o “zii e zie” rapidamente na casa de caetano. mas deu pra sacar o peso, a qualidade de gravação. “é o quente”! fabuloso, sem exageros. e com essa capa…full circle!
Bem, choveu muito no de setembro a dezembro Rio e havia chuva em “Falso Leblon”, “Lobão tem razão” e que mais sei eu. Pedro Sá, que, como eu contei aqui durante as gravações, tinha aparecido com essa câmera soviética (imitação de um modelo soviético), tirou fotos da gente no estúdio. Além de ser essa falsa Lomo, ele comprou um filme vencido e as imagens saíam bem estranhas e interessantes. Pedi a ele que tirasse fotos do Rio, especialmente do Leblon, num dia de chuva. Ele avisou que dali a dois dias o tempo seria fechadíssimo. Nnao deu outra. E ele voltou com essa série de fotos do litoral carioca numa tarde muito escura de chuva. Escolhi a que seria a capa imediatamente. Essa com a onda quebrando no Pontão do Leblon (”chuva num canto de praia no fim da manhã”…). Fiz um layout no computador, com as letras nessas posições e nessas cores. Chamei Pedro Einloft para artifinalizar. E terminamos usando apenas fotos de Pedro Sá tiradas com essa “Lomo”. Na contracapa que Hermano conseguiu postar aí tem uma lista de canções: está fora da ordem (tem até uma repetida, eu acho). A versão mais nova que tenho recebeu sempre do blog o diagnóstico “too big”. É que vem com capa, contracapa e seus versos: são 4 imagens coladas formando um quadrado maior. Ah: tem chuva na Bahia de “Lapa” também. Lá chove muito. Mas quando cheguei em Salvador o céu estava azul e o sol intenso. O mar estava límpido e turquesa. Ficou assim desde 22 de dezembro até o carnaval (quando veio uma nuvem, alguma chuva e a brisa sumiu, deixando um calor que incomodou visitantes louros de olhos azuis e locais castanhos).
Estimados Maestro e Senhor Hermano Vianna,
chamo-me Roberto Locafaro e sou italiano. Ensino Lingua e Literatura Espanhola numa escola secundaria de Bari e sou tradutor juramentado de espanhol e portugues. Conheço muitos fãs italianos do maestro que visitam este site e que gostariam de ler as postagens traduzidas para o italiano. Por isso peço-lhes licença para receber a honra de cumprir esta agradavel tarefa gratuitamente.
Atenciosamente
Roberto Locafaro
capa de beleza “squisita”. os italianos com certeza vao adorar.
Muito, muito bonita. Das imagens às fontes!
Rio cool
Caramba!!!!, que capa linda!!!,me deu mais tesao de comprar esse cd e botar pra rodar e fazer uma festa. as sacadas tambem sao super espertas,caetano=transambas,banda cê=transrocks,frente e verso,espelhos reconvexos,bahia,bethânia,samba,lapa,indie rock,tudo é filtrado aí.DIVINAL.Caetano,mais uma vez vc arrebentou e arrebatou os meus sentidos,Merci Beaucoups.
A ordem das músicas tá diferente da anunciada por sites de livrarias para pré-venda. Achei massa começar com “A cor amarela”. Minha primeira memória dos discos de Caetano é a de sempre começar com “porradonas reflexivas”, sérias: “José”, “O Estrangeiro”, “Fora da ordem”, “Haiti” (claro que depois fui ver, “Odara” também já foi a faixa 1 do lado A)… . Enfim, é massa começar com “A cor amarela”. Nem sabia que tinha sido de novela. Sim: há duas versões de “perdeu”?
A capa é bonita pacas. Caetano é transamba e bandaCê é transrock. Me lembra mais “Falso Leblon”…
Beijos.
Bela, que mais posso dizer sobre essa paisagem estranha, e encantadora. Sempre caetano nos dando alento com a certeza do dia seguinte.
Ansiosa pelo CD…ansiosa pelo show…
Lobão tem razão: lembrou-me imediatamente o clima das fotos de “A Vida É Doce”!
Belíssimo trabalho, não vejo a hora de estar com o meu exemplar em mãos.
http://jeitobaiano.wordpress.com
JEITO BAIANO é o nome do blog, ainda em construção por este blogueiro-foca, recém-formado em um rápido curso de como fazer um blog. Botei no ar hoje o meu segundo post, este em referência ao aniversário da Cidade da Bahia, que está completando 460 anos. Esse post reflete sobre os pensamentos de Antonio Risério e Waly Salomão como fontes para se entender o jeito baiano de ser, the bahian way of life. Vejam o Jeito Baiano, comentem, tenho certeza de que todos vão gostar.
Bellissimo disco, viene voglia di tenerlo fra le mani, aprirlo….. ascoltarlo.
Siete una magnifica squadra: baci e complimenti a tutti.
Gianna
Caetano Veloso explicou ainda que para o título do novo álbum se inspirou na obra de um Nobel da Literatura.
“Escolhi o nome pela impressão curiosa (e bela) que essas palavras simples causam quando escritas juntas. As encontrei assim na tradução italiana de `Istambul´, de Orhan Pamuk, que li na ida à Turquia, presente de uma italiana espectadora assídua dos meus shows. É um modo livre, misterioso e revelador de coisas que não sei, de nomear um disco tão lançado à aventura”, escreveu.
É nisso que dá ser apressado. Só agora vi que a ordem das músicas não é a definitiva. 85% do sentido que meu comentário anterior tinha se perderam, AUAHUAHUAHA!
Ontem eu tava numa festa lá no Vidigal. Tava rolando uma chuva daquelas chatas (tem chuva legal e chuva chata, já repararam?!) ontem, mas aquele visual do mar com aquelas ilhas, aquele farol, num lusco-fusco chuvoso é impressionante.
Essa capa é foda.
Glauber, tem certeza que por ter pegado uma carona com Chico “eu humilho”? AUHAUHAUHAUHA! Não fui convidado nem pra tomar uma cerveja, quanto mais pra ouvir “em primeira mão” o disco novo dele! Só se eu levar como consolo o fato de que ele ainda ia começar a gravar! AUHAUHAUHAUHA! HUMILHOU!
comentei lá, no DEja Vu, o que é de lá.
Glauberzíssimo
O ciúme lançou sua tecla preta.
É claro que todo mundo ficou com uma ponta de inveja do seu encontro com Caetano. Mas… o mais bonito desse momento é o quanto ele é também um desdobramento de tudo que aconteceu por aqui. Ele consagra o aspecto físico, concreto e amoroso do projeto O&P.
O que me deixou mais feliz é que, ao contrário da minha resistência doente em ter informações de bastidores de gravação, adorei saber da audição de zii e zie compartilhada com um cara com seus atributos. Pessoa certa na hora certa.
Caetano acertou na mosca que pousou na nossa sopa virtual. E eu queria ser uma mosca pra ver esse momento sem ser visto.
O lançamento de zii e zie me enche de felicidade. E saber do seu encontro-audição-conversa consagrou algo que já supunha.
O&P, continuando ou não, cumpriu um papel maravilhoso na real possibilidade de aproximação que a web tem.
Algo que se discutíssimos teoricamente, muita gente diria ser utopia. Coisas do tipo “artistas não tem tempo pra isso”. Caetano em meio a gravações, carnaval, entrevistas, viagens, canjas, leituras e vida pessoal, teve seu tempo, compositor de destinos.
beijo na testa preta
salem
Ah, tudo explicadinho agora sobre a lista/ordem das canções, não ainda correta.
Preciso acrescentar algo sobre a minha primeira impressão ao ver a capa assim pequenina, antes ir lá no flickr; impressão que se tive agora, novamente, ao revê-la aqui: eu imaginava que ali, onde a onda bate e um pouquinho mais abaixo dela, era a parte superior de um corpo masculino. Assim, como se estivesse deitado na areia, com a parte do tronco um pouco erguida… e que esse corpo poderia até ser o Caetano.
É… não sei se me fiz entender e até penso que viajei um pouco, mas foi minha impressão.
“salvador é belíssima em dias nublados.”
Sabe o que é engraçado pensar? A gente poderia não ter participado do blog. Isso tudo aqui poderia não ter virado o que virou.
bjs.
Pessoal, ciúmes do encontro de Caetano com Glauber???
Confesso com toda sinceridade que fui tomado de grande felicidade deles terem se encontrado e curtido junto as novas canções. Acho que tou virando monge….
“and the old man was dreaming about the lions”
Ernest Hemingway
antevejo cataclismas na calmaria.
diálogo das águas num tom digamos onírico
levezaaaaaaaaaa
sensação de um ar explêndido
saindo das águas
da baía de guanabara?
Muito muito boa a capa…Parabéns
Dizem que o Azul é a cor da Melancolia…
Rosana, se você viajou um pouco, eu fui tão longe que me custou voltar: onde você viu um corpo, vi um avião (como um Concorde) logo após a decolagem, quase tocando o mar. Só fui ver a onda na imagem ampliada, acredita?
Uma imagem é mesmo o espelho da outra, sem a onda-avião, ou fiquei louca de vez?
Caetano, muita neblina, como uma miragem…um Rio-miragem? A Menina da Ria também se insinua na imagem onírica, onde vagam as canções e muito do que se discutiu aqui. Uma imagem que dói como uma despedida.
Adore!!!! Transmite una sensación de paz increible!!!!
Errata: dois “ontens” é foda!
Me habita, me habilita, se derrama ante mí, en mí, y es pura “ofrenda”.
Serás “impresionista”…merecedora de la mirada abierta…este paisaje que describo no puede abordarse sino con el “vai y ven dorado de su ternura inmensa.
Pintas su color en mis palabras, como si más allá de verla iluminarlo todo, la “oyera” y sustraída por su presencia “generosa”, alentada por su dulzura, me abraza y me pide “quietud, sosiego”, ese sosiego del paisaje…paisaje que me envuelve…en la melodía que va sonando…
Vero, románticamente impresionista… beija ” teu olhar”.
Caemío,.. me gustas cuando…”tocas el cielo con las manos”. A propósito de tocar…sabias tú? que Joao Gilberto fué alumno de Isaias Savio http://www.geocities.com/todoguitarra/m_savio.html entonces, “tú también, llevas alguna influencita”, aunque mínima,…sí! ella sea, quizás, uma “coisinha?, algo más?…”, de mi “Uruguayés”!. Ah! Que lindooo!. Gostei igual, só de imaginar…
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http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=57403281
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Clube
Caetano,
Tem algum motivo especial grafar transambaS e transrock? Sambas são muitos e rock é singular?
Vellamíssimo
Ciúme, não! Mas não poderia perder o verso “O ciúme lançou sua Tecla Preta”. Ficou bacana. Lá no meu comentário também mostrei meu lado monge e a admiração imensa que tive por esse encontro acontecer.
beijo na testa preta
salem
Aunque puede no importar mi parecer, pero cuando pensaba en el orden de las canciones siempre consideré que debía comenzar com A cor amarela, y finalizar el CD con Incompatibilidade de genios
HERMANO É ESSA Q VALE…
pedra Q ronca
Obs: eu sou sempre fã da Baby, seja ela evangélica, telúrica, mística, esotérica, católica..seja o que for, Baby é uma figura linda.
osório, pra mim a capa tá mais pra esverdeada que azul. tem azul ali, mas tá mais pra um verde esmeralda, não?
hoje ouvi o “circuladô” duas vezes…que disco espetacular! e agora ouço o “cê” ["...deixando minha errática marca de serpente"...putz!]
zii e zag!
Pues esta capa me hace acordar a dos canciones que no son de leAozinho> Mil horas de Calamaro y Joga de Bjork.
Demasido oscura para mi estado de ánimo.
Emotional Landscapes………………….
Castellíssimo
Cê esperava uma capa mais alegre, com o “clima de descontração e camaradagem” do O&P.
Eu entendo. Mas aí é que tá: zii e zie é uma coisa O&P, outra. Os dois projetos dialogaram e são contemporâneos, mas têm cada um o seu destino.
Percebi logo de início essa diferença. Gostava do O&P e tinha aflições de vê-lo como um making-of permanente da gravação do álbum. Evitava essa tendência, pois penso que a atmosfera mágica da gravação de um CD deve ser um tanto preservada, com seus mistérios e subjetividades.
O&P (ainda bem) não se tornou a obrigação de um diário de bordo de zii e zie. Foi e é muito mais que isso.
A placenta se rompeu. Agora estamos no vidro que separa o filho dos visitantes no bercário. Alguns babam com tanta beleza. Outros estranham a carinha do rebento.
Mas zii e zie terá vida própria. Pra nós, talvez indissociável do que vivenciamos por aqui.
Nosso papel é dar “as boas vindas”! Zii e Zie é o irmão mais novo de Transa, Uns, Cê, Outras Palavras, Cinema Transcendental, Muito, O Estrangeiro, Cores e Nomes, Noites do Norte, Fina Estampa, Circuladô, Eu Não Peço Desculpa, Livro, Totalmente Demais, Jóia, Qualquer Coisa, Araçá Azul, Chico e Caetano, Barra 69, Tropicália 2 e Domingo.
Não é pouca coisa a gente ter convivido no período em que o disco foi criado e produzido. Mas nós aqui, O&P, teremos um outro destino.
Bacana isso.
beijo na testa
salem
oi pessoal, tudo bacana!?
essa capa com nome dadaísta e pós-tropicalista
é outro rio
é transbarroca
leblon nublado quase bauhaus baiano
gosto quando caetano cuida da arte
pedro sá me comove pelo ollho e pelo ouvido
a capa me lembra um corpo quase cazuza quase dante
capa de cinema do glauber com fotografia de afonso beato
e roteiro do bressane
sem cais
sem cê
sem cae
6 são fuderosos
um abraço do df
paulo kauim
Vellame, eu não sou monja. Deve ter sido por isso que fiquei mortinha de inveja do Glauber, ouvindo Zii Zie na casa do Rei. Ai, ai, quem me dera.
A foto da capa tá muito bonita. Parece uma pintura. A escuridão do céu e do mar sendo irrompidos pela luminosidade branca da onda quebrando no costão. Que onda, que onda!
Tios e tias rimam com alegrias.
castello.
Pessoal, indico a todos a leitura da revista BRAVO desse mês. Há uma interessante discussão a respeito de música e seus formatos de venda/veiculação.
abraços .
Essa capa me lembrou o CD do Lobão, A Vida é Doce.
bjs.
A Capa de zii e zie é bonita e elegante, para mim que participo do blog desde setembro tem algumas coisas que posso identificar como parte da obra. Para começar o nome zii e zie, que não deixa de ser também uma homenagem aos italianos que tanto apreciam a sua obra, o tom azul que foi amplamente debatido, depois este ar nebuloso da Heloisa que dispensa comentários, a maquina do Pedro que teve um post especial, gostei muito deste efeito “objetiva” dando ênfase a luminosidade arredondada da lente (da uma noção muito legal de tempo, é como se espiássemos o tempo, não sei traduzir melhor), a praia é sempre a praia, da mesma forma as montanhas, as ondas batendo nas pedras, achei que a paisagem tem tudo a ver com os sinos da versão de incompatibilidade de gênios escolhida aqui, transambas de Caetano e transrock da Banca Ce (vice-versa), uma mistura original que caracteriza toda a obra. Parabéns! Adorei tudo.
Beijos
Bom Dia Blogueiros de plantão….
Transsamba e transrock são as novas invenções de Obra em Progresso, era para ser um disco de samba que se difundiu com uma banda de rock.
Vejo tudo com bons olhos e de fato, com um impressionismo deslumbrante e bonito.
A obra ou as obras que s encontram no cd é algo lindo, poético, sincero, singelo.
Só paira no ar uma dúvida que me deixa curiosissimo…qual das incompatibilidades ganhou a 1 ou a 2???
Se alguém souber por favor responda-me.
Um abraço curiosos a todos,
Luiz Carias.
bjs.
Quando leio aqui estes comentários do Caetano sobre o contado pessoal com o Glauber, Luedy, Roberto Joaldo, Rafael e não sei mais com que outras pessoas que estão aqui no blog, me convenço de que todo trabalho desenvolvido aqui na Obra supera a própria Obra, e que Caetano Veloso, o musico, é muito maior que as próprias musicas, todas lindas, que ele sempre cantou. Existe uma coisa nesse contato humano que a gente provou por aqui durante todo o tempo que é difícil de se traduzir em palavras, dado a profundeza em que me sinto tocada. Esta troca de carinho, de afeto e respeito talvez seja o maior aprendizado que tive nesses últimos tempos, isso fora todo o resto que também aprendi por aqui. Sou extremamente feliz de ter tido esta oportunidade de participar deste blog, de ter conhecido todas estas pessoas maravilhosas, de ter tido esta oportunidade de ver de tão perto Caetano sendo Caetano em toda sua essência, na sua existência pessoal, sem medo de errar, de se corrigir, de se posicionar, de se desculpar, de ser amigo das pessoas. Puxa vida, nunca pensei em ver nada parecido com isso, muito menos de fazer parte disso. Sem duvida alguma uma experiência única na vida.
Acredito que este sabor de capa pronta, disco finalizado, e show de lançamento sendo marcado, misturado aquela sensação de obra concluída, ou ainda, aquele sentimento de ansiedade ao entrar no blog e olhar para o contador misturado ao alivio que a gente sente ao ver que ainda não saiu dos 80%, deve estar mexendo com as cabeças de todo mundo por aqui. Vamos ver o que acontece!?
Hermano Vianna é uma pessoa incrível, com uma sensibilidade que quase se pode tocar, um senso de observação muito preciso, logo se vê que escolheu a profissão certa, soube contornar as situações mais diversas, algumas creio ate bizarras, deu um show a parte.
No meu comentário passado errei ao escrever Banda Ce, enfim acho que deu pra entender.
Roberto Locafaro visitei uma pagina que penso ser sua, tinha ali um endereço de e-mail pelo qual andei tentando me comunicar com você, se você não recebeu nada por favor me avise, pode ser? Obrigada
beijos a todos
Rafael! Y ayer caminando por Buenos A, vi a alguien con una remera (camiseta… no confundir con ramera) que decía:
Quién llevaba la remera? Una mujer, un hombre?
Ni idea!!! Estaba de espaldas!
Carias: ganhou a 2. A dos efeitos parecendo sinos meio roucos e plangentes (como na música de Augusto Calheiros).
além da capa (mello menezes) quase azul noturna e a clementina com asas de serafim , uma estrela brilhando.
enquanto isso vo Deja Vu o comentários seguem quentes, inclusive com Caetano e tudo…quem se animar passa lá
Boa TArde Blogueiros de plantão…
Cae, eu votei na 1…rs
Muito obrigado pela pronta resposta, já encomendei meu cd, esperando lançamento que será dia 14 de abril nas lojas.
E gostei mais da versão 1 saiu mais límpida sem estes sinos roucos e plangentes, a versão 2 ficou bonita também, mais sou e fui mais a 1.
Queria saber se as 13 canções foram por superstição, ou foi aleatoriamente escolhida, sem pensar no número.
Os últimos álbuns todos de Caetano passam por números ímpares, Cê, A Foreing Sound, Livro, Noites do Norte, Prenda Minha, Circuladô, etc.
Agora fique em dúvida se são pares ou ímpares…rs
Mais de fato há algum tipo de superstição, ou é aleatório.
Salém, saudades de ti, te passei uma canção pelo my space, aguardo retorno.
Um saudoso e facero abraço,
Luiz Carias.
Glauber,
Caetano
A imagem da capa, de um verde aguado, soou-me visualmente um tanto ou quanto insólita.Chove no Leblon.Também chove no mundo.O mundo mudou, está mudando.Mas na Bahia,às vêzes, ainda faz sol.Muito bacana a capa.
Se o samba é trans(no plural), o rock é trans(no singular)?
No aguardo da fala de Pedro Sá.Seria legal poder ouví-lo também(entrevista).
Com os meus cumprimentos pelo belíssimo trabalho de elaboração visual da apresentação/moldura do Zii e Zie,
Affonso
tocar batera com o ringo, chamar três travestis pra fazer backing vocal com o…
Entrevista com Caetano (ainda sem resposta,rsrs)
Caetano,
1. Clarice Lispector dizia que não gostava dos rótulos, preferia ser para sempre uma escritora amadora. É possível produzir uma obra tão emblemática e potente quanto a sua sem ser rotulado?
2. Você passeou por diversos gêneros musicais, executando todos com maestria. Compôs bossa, frevo, rock, samba, samba-enredo, tocou jazz, entre outros. Agora, Zii e Zie chega ao mercado numa linha musical bastante próxima ao Cê que, por sua vez, muito tem dos álbuns Transa e Caetano Veloso(1971). Neste sentido, o rock é a mais importante das expressões ritmicas ou seria determinante para qualquer tipo de criação musical?
3. No documentário “Os doces bárbaros” de Tob Azulay, um dos delegados envolvidos no caso da prisão de Gil em Florianópolis, declara que você ao atendê-lo no apartamento teria se jogado na cama assustado e gritando por socorro. Hoje, você tem medo de algo/alguém?
4. O artista deseja/espera/pretende algo ao lançar mais uma obra? O que seria?
5. A versão de Incompatibilidade de Gênio que integra o Zii e Zie foi escolhida através de uma votação realizada no seu blog Obra em progresso. Você acredita que a dinâmina do Blog influenciou nos aspectos gerais da realização do projeto do seu último CD?
Té breve,
julgando merecer suas respostas,
Wesley
Glauberóvski.
O ciúme bica meus olhos, e a inveja devora-me as entranhas, alcançando os ossos.
Como eu gostaria de estar no lugar de Caetano !
É, meu mosqueteiro, pra mim o privilégio é dele, por recebê-lo em casa.
Você é um cara generoso e essa é sua melhor virtude.
Está sempre youtubando e myspaceando, o trabalho de outros artistas, incluindo os sem-midia que voce nem conhece pessoalmente.
Isso é cada vez mais raro acontecer no meio musical, em que cada um olha só para o seu próprio umbigo, como consequencia das nossas vidas serem dominadas pelo fundamentalismo de mercado.
Nunca me esquecerei do e-mail que voce me enviou, elogiando meu sambinha avatarizado, e dizendo singelamente que estava repassando pros seus amigos escutarem.
Voce é o meu bróder querido.Tua alegria é minha alegria.
Um beijo fraterno do teu friendforever,
Luiz Castello.
Você vão ler o livro do Chico? Estou esperando o meu chegar. Não li os outros, mas depois que vi um comentário de Eduardo Gianetti sobre o novo, não resisti: “Os achados estilísticos são um banquete de mil talheres”. Quem ama a língua, como vai resistir a um prazer assim?
- Curti 100% dessa capa! Tempo nublado ou chuvoso é muito bom. Lembra frio, inverno, introspecção… Luiz Carias, achei também soturna; mas lembre-se de alguma reunião que você já tenha participado, com amig@s, nalgum lugar protegido da chuva. Não é uma lembrança boa? Bem, a não ser que tivesse alguém ali muito chato e não existissem meios de fugir, rs… Acho que é um clima de “acolhimento”. Sinto isso sob o frio do inverno gaúcho, e em Belém, também fui aprender a gostar da chuva mesmo. Só acho uma coisa triste para as pessoas que não se dão bem morando na rua É impossível não agradecer à vida ou seja lá o que for quando se têm esses luxos. E o luxo de nos abstrairmos desta realidade, então?
Foi mal, desculpem a minha incapacidade de abstrações, heheheh
***
- Contando os dias pra chegada do inverno, e também para o show do Caetano em PoA. Mesmo não sabendo o dia exato destes dois eventos.
- Em tempo (provocando a pinçada de gil, ao contemplar a capa): Caetano, diga à Universal que eu só não vou denunciar “a pirataria” por não saber mais quem ela é. Nestes tempos em que a própria Educação e também a Saúde saem travestidas de mercadoria impunemente por aí, fica complicadíssimo tomar o retrato-falado de camelôs como uma prioridade cidadã. Aliás pior que isso só seria o Beltrame, dizendo que “a culpa é do usuário”.
- Vida longa à Obra!!
Boa Noite Blogueiros de Plantão….
Caro Glauber, fico feliz que a versão 2 tenha entrado no cd, porém a versão 1 ao meu modo de ver, ouvir era e é a mais bonita…rs
Caro Lenartei, a que se refere seu comentário??
Caro Guido esta lista náo é a original, aliás as faixas não são as originais que sairam no cd…
Caro Caetano quem escolheu as ordens das músicas e por que nessa ordem??
Bom to com sono, mais antes não podia deixar de passar aqui e deixar meu boa noite a todos.
Saudações de fim de noite…
Luiz Carias.
A capa me parece que tem a cor verde-chumbo.nimbífero, nimboso.
Mas Acho que a chuva ajuda a gente a se ver
Maria, estou de voyer do namoro de Glauber com Caetano já faz uns meses. Natural que torça pelo encontro e fique feliz com o sucesso. Aliás é mais fácil conhecer Caetano que Glauber. O Baiano que pelo jeitão seguramente mora no centro é super entocado, fiz uns dois convites a ele e nada…..
Quando fiquei sabendo que o Glauber havia ouvido o “zii e zie”, conforme ele mesmo me informou, pensei pô, que legal, e comentei orgulhoso em casa, um amigo do blog (legal isto, dizer-se amigo sem a pretensão de necessariamente conviver pessoalmente)ouviu em primeira mão, na casa do Caetano o CD zii e zie;
A resposta dos meus familiares foi a seguinte: Nossa, você está falando com pessoas importantes.
Eu disse: é, estou. rsrsrsrsrs
Não consegui visualizar o título de diferentemente, estou enxergando mal ou não saiu na lista?
Rödel LA sacou o que eu vejo: não parece impressionismo a imagem dessa capa: parece Turner. Modéstias (minha e dos Pedros) à parte. (Dá pra ler o comment lá onde as fotos crescem, onde Hermano tem “conta”.)
Detalhes sobre a audição do Zii e Zie por Glauber em minha casa de Salvador na entrevista com Pedro (que postarei em um dia, dois: está pronta mas estou adorando as pessoas verem a capa lá em cima).
Heloisa: vou ler o Bechara. O lance do gênero segundo Possenti me fascina, como já disse. Achei que entendi bem o que ele queria dizer. Masculino é meio neutro. Feminino é uma inclinação que algumas palavras tomam quando é útil distinguir tal sutileza (eles nunca diriam assim - eprovavelmente achariam a colocação ridícula, mas eu estou dizendo algo que tem a ver com a tese esboçada por Possenti aqui). Conversei com Hermano e não sabemos o que a OeP vai virar. E lhe lembro que você viu um homem antes de ver um avião na onda. Mas antes viu neblina. Muita neblina. Ontem passei por espessa névoa na Floresta da Tijuca à noite. Muito misterioso.
Leiam comment anaconda sob o post “Déjà vu”. Sobre olhos azuis.
A capa do disco aqui na minha mão está mais verde do que azul. Mas é mais difícil do que decidir sobre o gênero do Possenti.
Heloisa, você nunca leu os romances da maturidade do Chico? Puxa vida! O texto dele é tudo o que o Gianetti diz. Leia de trás pra a frente: primeiro “Budapeste”, depois “Benjamin”, depois “Estorvo”. Ainda não li “O leite derramado”. Li todas as resenhas ontem. Quero ler logo. Chico nasceu para lidar com as palavras. E a fabulação de “Budapeste” me parece perfeita. As outras também são bem compostas. Meu preferido é “Estorvo”, mas acho que é só porque foi o primeiro dessa leva. “Budapeste” é o melhor. Mas serão melhores quando você os ler.
Salem maifrém.
Apesar da sua explanação, brilhante e imantada de poesia, continuo achando que, menos neblina e mais labi barrô, pegariam bem, na capa do Zii e Zie.
( É só questão de gosto, concordo com tudo que voce falou )
Um beijo nessa testa privilegiada.
Contemplando a capa enquanto seu disco não vem.
Da terra Pedros gritamos: “Mar à vista!”.
Rii e Rie. Rrr. Zzz. Rrr. O nome da cidade. Qual é mesmo? Seria um murmúrio pré-parto? A cidade vista pelos estrangeiros olhos de um baiano em italiano.
A lente abarca e impede a fruição plena do gozo marinho, espumante orgasmo. A dignidade experimentada e almejada como projeto de vida queda silente pela maré em gravidade: da seriedade, da tristeza, da plena consciência das suas mazelas e do adormecido potencial chega o pranto restaurador e necessário. O Rio chora, em prenhez. Este é o olhar profundo do poeta sobre a terra adorada.
Na superfície o que resplandece, curiosamente, é a essência do lugar: o claro, alegre, brilhante riso. Pensamos no Rio e em samba, praia, carnaval, futebol. E agora em sons de balas zzzunindo. O mesmo inconsciente que traduz a Graça explode em riso quando atinge o limiar da barbaridade: talvez a grande postura política do carioca, a de não se deixar domar jamais pela escuridão. O mundo não é deles. O mundo é nosso.
Um terno abraço a todos, especialmente aos cariocas aqui presentes.
Olá pessoal, nesse mar de impressões sobre a capa de Zii Zie, continuo achando-a com um leve toque impressionista, como se a foto pudesse ser uma tela pintada pelo Caetano colocando o seu lado Monet.:
Helô, do Chico eu só li mesmo Estorvo,mas a minha uma amiga me recomendou Budapeste numa festinha nesse final de semana em que a aniversariante ganhou esse mais recente dele. Eu vou ler, mas tem uns três na frente.
[e o elliott smith, só com violão, hahaha]
HERMANITO, VALE ESSE
Glauber e Gil
Sobre o fenômeno Racionais: publiquei comentário no POST anterior com alguns dados e fontes sobre a vendagem imediata dos CDs dos Racionais. Sempre anteriores a qualquer divulgação. Todos já saiam com pelo menos 100 mil cópias e se esgotavam em dias.
Só Sobrevivendo ao Inferno vendeu 1 milhão e é um dos campeões nacionais de download. Tinha 500 mil vendidas antes dos Racionais aparecerem na MTV.
Falo também sobre a MTV e do meu contato com Andre Mantovani que a dirigiu por 10 anos. No período que Glauber se refere a emissora como a maior “formadora de opinião” da juventude urbana brasileira, ela estava pra fechar pela baixa audiência e rentabilidade. Hoje, a audiência (que ainda é ínfima) e o aumento de anunciantes se dão graças à nova grade de programação (com menos clipes e mais programas).
Racionais não são um fenômeno MTV. São um fenômeno SP e ABC.
Com Jobim dizia, existe 2 Brasis. Se a gente insistir em só enxergar um deles, vamos achar que as coisas não mudam. Felizmente ainda há muita coisa que cresce de baixo pra cima por aqui.
in test
salm
a capa é muito bonita, caetano: parece querer encerrar o ciclo eclíptico que começou com “noites do norte”: a aurora insinuando-se timidamente por entre as nuvens de chumbo. sim, turner é uma referência explícita. vejo também as pinturas fotográficas de gerhard richter. no primeiro olhar, pensei ter visto uma baleia. o que me remeteu de imediato ao épico de melville e àquele lindo poema de augusto: walfischesnachtgesang: “… só ahab não soube / a noite que me coube / alvorece / call me moby”. o título, que a princípio rejeitava, hoje me soa – tios e tias que me perdoem – como “zaum”, a linguagem “transmental” de khlébnikov e krutchônik. a cor (verde-azulada / azul-esverdeada) diria que é óxido de cobre, que tanto pode ser cuproso como cúprico. parabéns.
Caetano
Certamente para o impressionismo a capa não tende.Para Turner, uma aproximação possível.
Uma aproximação com a fotografia contemporânea, para mim, seria mais apropriada.Máquina “russa”, filme vencido,enfim, as novas experimentações que a fotografia hoje vive
Difícil vai ser decidir verde ou azul.As duas cores estão como que amalgamadas na imagem.Que tem também, ainda que de uma forma estática, um certo que da luz pulsante da televisão ou do computador.A capa, por esse viés, tende para a imagem-luz.
Experimente ligar um desses dois aparelhos e ver, em um ambiente de penumbra, as imagens nêles geradas refletidas em uma superfície espelhada.A luz tremula.Vem em ondas.Como as ondas luminosas do mar chegando à praia em uma noite enluarada.
Bom, estou aqui no aguardo da entrevista Pedro Sá.Que você já informou que sai em um ou dois dias.Legal.
Enquanto isso,como você está “adorando as pessoas verem a capa lá encima”, e presumo que também adorando as diversas interpretações que a mesma suscitou, resolvi postar esse breve comment.
E, nem verde nem azul.Simplesmente…uma imagem-luz!!!
Novamente, meus cumprimentos pelo trabalho da capa.Mais contemporâneo do que isso, impossível.
Affonso
Helo,
queria poder ajudar. todos tem muita imaginação a respeito dessa capa. e é interessantíssimo ler tudo isso.
mas em mim isso esbarra na realidade. o local, as tantas vezes que estive exatamente ali, olhando de diversos pontos de vista. então, qualquer leitura que eu fosse tentar fazer, mostraria coisas que não quero expor, minhas. não conseguiria separar o imaginário de minhas realidades.
então, prefiro não ler além do “belo” consciente que expressei num outro coment.
minhas filhas conheceram o mar ali. naquele lenblon, e curiosamente, nesse dia, Pedrito Sá cruzou a nossa linha na beira da praia, no meio de um povo imenso. e viu minhas filhotas aprendendo a encarar o mar. e qd não davam conta gritavam: “mamâe”, aí, eu saltava rapidinho em seu socorro. continuam aventureiras a seu modo. e tem se contentado com o que é possivel. alegria igual pelo apart que iremos morar ter uma banheira. não tem mar, mas descobri que é agua suficiente pra ela. dentro de casa. rs rs
vcs são bem imaginativos!
muitas de minhas boas lembranças vem de andar por neblinas, nas madrugadas, qd criança e adolescente. sempre fui muito mais noturna e chuvosa.
Bela capa Caetano!Belíssima!É esse o atual céu do sudeste do país.Fruto das frequentes influências de uma tal “zona de convergência”.Tô até branco(aí que mêda do Lula)de tanto pouco sol,são seis meses de chuva aqui na caixa d´água do Brasil.Mas é quase Abril,meu mês,e de presente um Chico novo,um novo Caetano e uma nova Nana saindo do forno.Não dá para não ser feliz ao lado de artistas de verdade,apesar de chuva e névoa persistentes e do inverno a vista.
Boa Tarde Blogueiros de Plantão…
Duas canções constam no cd não foram colocadas aqui.
Ingenuidade e Menina da Ria. Como serão estas canções??
Quem souber da uma pista ai.
Aos curiosos de plantão agradecem…
Luiz Carias.
que bom que salém escreveu sobre o lance dos racionais. a mtv que não era boba viu o potencial que havia ali. os manos tb perceberam que a mtv podia ser uma plataforma (vide kl jay que comandou de forma brilhante o “yo” durante algum tempo). mas o fato é que os racionais têm dispensado a grande mídia e mesmo a mtv para divulgarem seu trabalho.
Maria, pode passar “Budapeste” na frente, vc vai ler de uma bocada só, não vai atrapalhar a lista dos “livros sérios” que sempre temos para ler. Mesmo que vc, assim como eu, ache meio “demais” essa crise existêncial deprê da classe média alta Carioca, vai gostar muito. Assim como eu.
A capa é linda. Não combina muito com o desejo que Pai Caetano expressou aqui de ser solar, mas é uma capa muito bonita. E na verdade não precisa combinar. Não é uma capa que Labi Barrô faria, mas eu gostei.
Olha como são as coisas, poderia ser a capa de um disco de Nick Drake, que, em minha opinião, é completamente solar apesar de parecer o contrário.
Labi Barrô, de volta pro aconchego!
O só Glauber ouviu até agora botando pilha
Carias, “Menina da Ria” filmada toscamente no show em Santo Amaro:
http://www.youtube.com/watch?v=WUu9vPW81xc
Tudo bem Caetano. Eu vi o comment que você citou. É caetaneando que se aprende. Não é impressionismo , mas admita que cheguei perto, ainda que não tenha acertando tanto na cor, verde ou azul? Adoro essa dúvida. De qualquer maneira estou mesmo precisando voltar às aulas de intersemiose com a professora e crítica de arte Maria do Carmo.
Agora, mudando de assunto, gostaria de confessar que você e a Heloísa me enlouqueceram com suas maravilhosas discussões sobre gramática e linguística, a ponto de eu ter que me matricular num curso de português. Obrigada. Domo arigato gusai ma shita. (esse é um obrigado polido, que a agente fala em artes marciais, depois que luta ou treina com uma pessoa, no caso aqui é treino.óbvio.)
Heloísa, a minha professora também indicou Bechara.
Vellame, no meu commentário torto, só quis dizer que estava e estou adorando tudo. beijos para ti. Não ligue para as minhas loucuras.
e voltando:
Veja o que temos na wikipédia:
Joseph Mallord William Turner (Londres, 23 de Abril de 1775 - Chelsea, 19 de Dezembro de 1851), foi pintor romântico londrino. É considerado por alguns um dos prercursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz.
Antes de completar 10 anos, Turner, filho de um barbeiro de Londres, ganhou o primeiro dinheiro como pintor colorindo uma gravura. Quatro anos mais tarde, entrou para a Real Academia de Londres. Começou como pintor topográfico e pouco a pouco foi se inclinando para as paisagens, principalmente as marinhas. Em 1802 foi admitido como membro da Academia de Londres. Algum tempo depois, fez sua primeira viagem ao continente. Ficou entusiasmado com a pintura dos grandes mestres no Museu do Louvre, então enriquecido com os saques de Napoleão. Lorrain e Poussin eram seus pintores preferidos.
Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão, energia, força, interpretando seus temas de forma épica. Seus trabalhos transmitiam uma emoção extrema e foi considerado o ponto culminante da paisagem romântica. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou na arte aos 13 anos com seus desenhos e com 15 anos atingiu sua reputação. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas.
Linda! Como a capa de um livro. O azul tem o tom do Outono, perfeita.
Hoje, ao meio dia, fui assistir pela série “Caminhos Poéticos da Canção” no CCBB -RJ o Zé Miguel Wisnik e o Arthur Nestrovski. Uma aula-show. Putz… Que coisa mais maravilhosa. O Zé ta cantando cada dia mais bonito, e falando com uma clareza, uma certeza tão intensa, tão bonita. Foi muito forte assistir àqueles dois, e como se não bastasse, com a Leila Pinheiro na platéia.
Estou com Salem no lance dos Racionais e MTV. Gil, não há dúvida de que “Sobrevivendo no inferno” vendeu horrores bem antes de a MTV encampar o grupo. Escrevi algo disso nos comments do outro post mas repito aqui.
Acho que vou trazer o que interessa de lá pra cá. Glauber é sabido.
http://blog.estadao.com.br/blog/diretodafonte/?title=como_dois_e_dois&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Caetaano… arrumei novo amor no leblon.
Glaubito
Meu comentário foi direcionado ao Gil, depois de ler o seguinte:
“Clamar que quem comprou Racionais não é público da MTV a gente pode, difícil seria provar isso. Improvável. …Racionais em muitos anos de vida vender 2 milhões é até possível, é bom saber a fonte dessa informação, mas adotá-la é possível sim. E isso não é nada demais, com o clipe do ano na MTV durante a época em que a difusão da MTV era a mais importante formadora de opinião entre a juventude brasileira urbana. …Os Racionais estavam na hora e no lugar certos, e venderam…e daí?”
Agora, pondero:
A MTV é um fenômeno também. Sazonal. Um fenômeno de share, como os especialistas gostam de dizer. A expressão “formador de opinão” é um tanto esquisita. Dá um falso poder a algumas pessoas que circulam no mainstream. Há formadores de opinião nos botecos, dentro das nossas casas ou em qualquer tribo.
Essa falsa idéia da imposição midiática, da fabricação de resultados e da formação de opinião das massas é um tanto desgastada. Tenho sempre um pé atrás quando se hiperdimensiona o papel da mídia nos resultados de vendagem, embora ela cumpra o seu papel na veiculação.
Dizer que a MTV é responsável pelo sucesso de vendagem dos Racionais seria, de forma caricata e exagerada, o mesmo que dizer que o eventual sucesso de zii e zie tem a ver com O&P.
Parece nada a ver. Mas é um exemplo de como a idéia de “formadores de opinião” pode ser presunçosa quando falamos de milhões de pessoas. Isso parece aquele papo da velha esquerda, manipulação do gosto, “marionetes do sistema”, “fantoches da mídia”.
Sei que Gil não pensa assim. Mas no seu arroubo, ele exagera. Tanto que utilizou a expressão “Clamar que quem comprou Racionais não é público da MTV”. Ora, ninguém clamou” nada. Isso não é um clamor. É um fato. E, com ele, uma opinião. Diga-se de passagem, formada com base em fontes, não pela influência de “formadores de opinião”.
Tenho insistentemente atentado aqui para uma realidade. No debate sobre língua, axé, downloads,música popular e tudo mais. Acredito nas coisas que nascem de cima pra baixo. É da natureza. Assim como a Lei da Gravidade que as derruba de baixo pra cima, sem dó.
Não gosto do culto ao veículo, seja ele a MTV, a Globo, a Veja ou a Folha. São mídia, meio. Estão no trânsito, envolvidos com milhões de interesses. Falam de quem querem , não falam de quem não querem e muitas vezes se omitem. Mas não são produtores de arte e da opinião pública. O Brasil pós-Collor (que foi de fato incensado pela Globo) é diferente. Reparem no esforço feito pela mídia em “formar uma opinião” negativa sobre Lula depois do mensalão. Rolou?
Pode ser duro de aceitar, mas o axé, os Racionais, a Banda Calypso, Ronaldo, a língua que produzimos, Mallu Magalhães na web, tudo isso é mais espontâneo do que supõem os adeptos das teorias da conspiração.
beijo na testa
salem
Gostei da idéia de uma seleção feminina. Vou dar a minha no 4-4-2.
Fernanda Montenegro (defendendo a pátria no gol)
Pra quem pensa que os músicos brasileiros não estão atuantes:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4074
abçs
salem
Heloísa, muitíssimo grato viu. Você não sabe o quanto fiquei feliz. bjs.
Vellame, mas esse disco, assim como o anterior, o Cê, foram feitos propositalmente sem o Morelenbaum. É esse mesmo o conceito desta obra que, de certa forma, dá continuidade a um processo estético optado pelo Caetano no Cê. Será que teremos uma trilogia???
Chuva no canto da praia é muito Turner. Aquelas tempestades borrando o horizonte. Quando vejo/escuto/marejo mar, penso logo no Turner e no Conrad.
!turner morreu no dia do meu aniversário (19/12)!
conrad nasceu em dezembro.
bjs.
Vejam que ironia. Eu disse:
“Acredito nas coisas que nascem de cima pra baixo. É da natureza. Assim como a Lei da Gravidade que as derruba de baixo pra cima, sem dó.”
Querendo dizer justamente o contrário. Mais Tom Jobim. O Brasil tá de ponta cabeça. Óbvio que quis dizer que acredito nas coisas que nascem de baixo pra cima e que a gravidade as derruba de cima pra baixo.
Antes que digam que foi um ato falho, digo que foi pura deslexia.
in test
salem
http://www.newpantagruel.com/images/misc/slaveship.jpg
a capa de zii e zie é CINEMA TRANSCENDENTAL sem luz.
um brasil sem luz
a única luz é a fagulha do tiroteio ( rio, sam paulo: faixas de gaza )
Sobre Olhos Azuis
Lendo o texto da jornalista do NYT bem traduzido por Caetano, pensei numa coisa: não dá pra negar que em todo mundo ocidental e ocidentalizado é noção comum que olhos azuis são proeminentes. Contudo, aqui na terra não temos o grilo pelo qual passou a jornalista americana: não ter olhos azuis.
Não precisamos de canções, nem de conselhos, nem de sábias palavras de mãe, nem nada para adular nossos olhos castanhos, negros, verdes. Para um brasileiro olhar o olho azul causa estranheza e admiração, a contemplação do diferente e do belo; não tê-lo não causa nada.
O ex-governador de São Paulo falou da minoria branca elitizada brasileira que ferrava o país. Mino Carta gostou, repetiu, repetiu mas não pegou. Saiu nas frases da Veja com tom de ironia e todo mundo esqueceu logo após a edição seguinte com alguma capa com os “10 motivos para não dar esmola, ter uma arma, enriquecer a qualquer custo e colocar lentes azuis nos olhos”.
Lula falou tropeçando, pisando em calo, sem educação, babando na barba, cuspindo farelo, fora da norma, da etiqueta e do previsível sobre a elite branca de olhos azuis que ferra o mundo. Deu no New York Times.
A jornalista americana que queria ter olhos azuis e já nem liga mais pra isso disse que o presidente brasileiro é um socialista barbudo. A esquerda brasileira à esquerda de Lula disse que ele aparou a barba, comprou terno novo e virou filhote da política FHC.
O mundo não se divide ente olhos azuis e o resto, o olhar é incolor e o que nos diferencia mesmo é a tradução das matizes das coisas da vida.
Adorei o texto.
Entre ter ou não ter olhos azuis, sou mais futebol, transamba e Leite Derramado na cara dos caretas.
Caemío,
Capa: Paisagem,
—————–
Helô,
Depois que você leia o livro do Chico, me empresta…vai…juro que vou dar de volta…aaahhh!!, eu quero ler!… Helô, me manda pelo seu “avião privado”…acho que teu avião é um “Concorde 1000”…tem faróis contra “neblina”?, desses amarelos, cor do sol…mas, vai…em um minuto chega pra Uruguay…rsrs…depois me passa a conta, viu!…
…OH! menina que bom que você voltou…imagino que sem decolagem forçosa …rsrsr… já estava preocupada…mmmhhh…acho…que você estive viajando muito no seu “Concorde neblineiro”…rs. Beijao.
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Rosana,
Que bom! você melhorou?, gostei da sua visão do corpo…mmhh…será? que poderia ser algum dos náufragos do Concorde de Helo, aahhh!! Não, isso é muito trágico! Claro! que sem matar a ninguém.
Mas, não, não…prefiro que seja Caemío,pescando…inspirações…disso eu gosto mais. Beijo, a onde?… rs.
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Deixei comment (Déja vu) sobre “olhos..azuis”…pra quem quiser pegar uma “olhadinha”. Beijos.
O Lula da Silva vive falando besteira, e recebendo aprovação, quando manda uma na veia, vira motivo de galhofa, e piada da hora nova yorquina*.
http://www.youtube.com/watch?v=uTvQEhP0aFs&feature=related
Gil, gente fina.
Transmita à sua esposa, meus votos de felicidades, e que voces comemorem muitos, muitos, e muitos aniversários juntinhos.
Abraços do Castello.
__________________
“…noite, ruídos, pregos velhos tortos enferrujados[...]O sol é lindo e maravilhoso, mas o excesso de sol me dá tédio”
Dos discos de Pai Caetano, as três capas mais belas são: Estrangeiro (1ºlugar), Jóia (2º lugar) e Caetano(aquele que tem Eu sou neguinha - 3ºlugar). Mas aquela bandeira do Brasil camuflada em vermelho do disco Velô também é muito legal. Acho linda. A capa de Transa virou clássica por causa do disco em si né, assim como Tropicália. A capa com o girassol de Circuladô também é muito doida. Fina Estampa é uma capa muito bonita, mas a bonita é a do disco que lançaram primeiro. A capa de Fina Estampa da caixa Todo Caetano foi alterada e não ficou boa não. Não entendo o motivo da alteração…
Queria encontrar um motivo para não gostar, poder falar mal, ser o diferente da turma de comentadores, mas certamente é uma das capas mais bonitas da carreira, juntamente com Fina Estampa ao vivo e Circuladô Vivo.
[*intaração = interação + atração + tara + ação]
Vellame, eu vou ler Budapeste sim. Mas acho que vou ter que tomar o floral Elm, devido a tantas coisas para fazer e ler ao mesmo tempo. Agora eu não falei nada sobre a classe média alta carioca. Acho que você me confundiu com outra pessoa, embora eu conheça pessoas dessa classe, mas elas não valem para o contexto, pois já estão em outra há algum tempo. São completamente zen, em meio a tantas dificuldades que têm que enfrentar diariamente.
Teteco, ainda não consegui escutar nada das tuas músicas. Como faço para comprar o teu cd?
beijos a todos, Maria
Gil,
“Tudo que aconteceu no Brasil no comportamento da juventude nos anos 90 teve intermediação da MTV, direta ou indiretamente.”
Peço licença (e ajuda) a Glauber e Júlio, que são conterrâneos e contemporâneos, e dou minha versão soteropolitana da coisa. A MTV nem “pegava” direito na televisão aberta, era veiculada na freqüência UHF. TV a cabo pouca gente tinha. Em termos de música, o que rolou sério nos anos 90 – minha adolescência – foi o “sertanejo”, “Só pra contrariar” (e derivados do gênero), “É o Tchan” (e derivados do gênero) e Mamonas Assassinas (meteoro) – e isso tudo era Faustão e Gugu na veia.
Legião, Paralamas e etc. já tinham o seu público da década anterior; os fãs de Chico Science eram mais do rock n’roll do que de MPB ou da música regional nordestina, e você sabe que a sociabilidade roqueira tem muito de boca-a-boca, empresta disco pra lá e pra cá, amizades se tornam possíveis por causa do gosto musical. Isso acontece com qualquer tipo de música, mas vejo isso sendo mais forte no rock. O rock é algo romântico pacaralho. Eu acho. Mas “eis que tergiverso”. Fecha parêntesis.
Realmente, a MTV era coisa de poucos em Salvador. Só se vc estiver considerando, Gil, que o Brasil está entre São Paulo e Rio (porque não posso chorar, hehe). Não consigo enxergar isso que vc falou, de influência no comportamento da juventude. E não vejo que as “juventudes” de Estados diferentes conversavam, nos anos 90.
Heloisa,
São elegantes demais os seus comments. Quero ler um romance escrito por você. Tem como?? Comprei o Leite Derramado na segunda-feira, mas não li nada ainda… Os três de Chico eu já li. Vellame está certo; pra você ter uma idéia, eu li o Budapeste quase todo em 2 horas num avião.
Galera, sobre olhos azuis: acho que não é preciso ressaltar que Lula não põe a culpa das mazelas do mundo nos olhos azuis de quem o governa. Sim? Essa Maureen me lembrou Mainardi. Não?
Boa Tard Blogueiros de Plantão…
A canção Ingenuidade por um acaso é aqula…
Alguém poderia responder a este jovem blogueiro curioso??
Um saudoso abraço ao blogueiro de plantão que responder a este curioso nato….
Luiz Carias.
Caetano,
Antes de mais nada, fiquei muito emocionado com a finalização do trabalho da O&P, materializado na capa do novo CD.
Participar do blog, ainda que pouco, no meu caso, foi uma experiência fantástica.Falar com você diretamente, ouvir seu coração a mil em todos os assuntos, com tanta generosidade, foi muito, muito gratificante.Se eu já o admirava desde adolescente, lá nos logínquos sessenta, essa admiração passou a ser uma amizade (mesmo que a gente não se conheça)amorosa.
Quero parabenizar também o Hermano, sempre iluminado, brilhante e igualmente generoso.
Sei que vocês também ainda não decidiram, mas se depender de mim o blog continua.
Adorei a capa. Achei melancólica,com uma cara extraterrestre. Na foto pequena o nome transambas parece uma nave riscando o céu.Pareceu-me também meio apocalíptica.Bom, essas sensações vieram antes de eu ler a sua explicação sobre a composição das fotos.O interessante é que elas permaneceram.
Semana passada, comprei Domingo(1967)- Gal com cara de Nara Leão,Caetano Veloso(1987) e Cê ao vivo(2007).Depois é que vi as datas com intervalos de 20 anos.Tenho praticamente tudo seu, mas esses três não. Acho “Coração Vagabundo” uma das 10 canções mais bonitas do mundo.Gostei de Cê ao vivo, mas preferia o som da platéia mais próximo.
Acho que em matéria de olhos, eu fico com aqueles negros.São raros e são lindos.Os violeta da Liz Taylor também são lindos.Os azuis mais bonitos para mim são os do Paul Newman mesmo.
No mesmo dia que o Lula falou dos olhos azuis dos banqueiros, vi uma reportagem, na TV Globo, mostrando uma porção de negros, executivos e presidentes de complexos financeiros, todos de olhos castanhos.Não dá para simplificar o capitalismo assim, não é?Depois até que ele tentou consertar, mas já era.
Tem uma pesquisa universitária americana(não me lembro qual) que diz que os mais altos têm os melhores cargos nas empresas e os melhores salários.Será que o Lula vai condenar os mais altos pela crise também?
Grande abraço, Eduardo
porra, eu tinha feito um texto lindo e sincero e belo e imortal sobre o Chico Buarque, mas a eletricidade despencou antes que eu pudesse postar aqui. fiquei tão furioso com essa insegura modernidade toda que estou indo morar numa caverna e não me chamo mais Teteco dos Anjos. agora sou Diógenes.
mas antes de subir às montanhas como um Zaratustra, deixo mais uma aqui pra vocês, meus amiguinhos;
acabei de ler “O Lobo do Mar”, do incrível ( e americano) Jack London. o livro é demais. mas achei a tradução meio aquém. eu que não ou um perito em línguas tenho que me contentar ou me defrontar com as traduções, em relação aos autores estrangeiros. mas, enfim, ok. o José Lino Grunewald, que se lançou na epopéia mágica de traduzir “Os Cantos” do Pound disse que “mais vale um pardal voando que uma águia empalhada”. boa.
também li, agorinha a pouco, o “BRás, Bexiga e barra Funda” do Alcântara Machado. linguagem rápida, fragmentada, muito de Oswald nele e vise versa. gostei mais dos relatos de uma Sâo Paulo dos anos 20 e 30, a cidade que corria por fora do glamour de um Rio de Janeiro (então Capital Federal) e que crescia em ritmo alucinado com suas fábricas fecundando bairros periféricos pela mata adentro.
mas agora vou ler o Chico sim. e agora também já mudei de idéia de ir para as montanhas. é. vou ficar por aqui mesmo.
Caetano e Hermano, ia colocar isso no comment acima mas esqueci: O que Lula falou não é aquela coisa do “macho adulto branco sempre no comando (…) riscar os índios, nada esperar dos pretos”?
A capa de Zii e Zie é soturna e poderia ser a capa de “budapeste”.
Não vou mentir. As primeiras impressões que tive quando vi a capa foram de que, primeiro, não combinava com a alegria desse Blog (ainda que hajam discussões acirradas, pirracinhas, etc, isso aqui é feliz e a capa remete um pouco a melancolia), pensei também nos tons mais escuros das duas últimas capas, principalmente noites do norte, com a própria caixa escura. Claro que principalmente depois de ler o texto de Caetano sobre a capa, e saber que é uma foto real, do Rio, comecei a achar lindo, a foto em si, mas não deixei minhas primeiras impressões totalmente de lado.
O que eu esperava mesmo era uma capa branca, com letrinhas pretas e laranja, etc
Caetano, respondi sua gracinha com nova onda de rock baiana lá no outro post.
Maria João Brasil, com mais esperança.
Caetano,
Maria, vc não falou nada sobre a classe média Carioca. Eu falei.
Teteco, vc sabe algo sobre o projeto não ter ele?
PS: estou perguntando na inocência, não sei nada sobre isso. Só que adoro os 2 juntos. Não que não tenha adorado Zii e Zie que acho que vai bombar, muitas músicas lindas na primeira audição.
- Já perguntaram ao Mano Brown, no Roda Viva, o que ele achava dos gangsta rappers estadunidenses, e da pegada/introdução na cena rapper brasileira, em cima disso tudo aí. Aquela coisa, o velho debate entre “atitude” “x” “consciência” (muitas aspas!), através de um estilo que têm em seu público majoritário “a periferia” (mais aspas, lembrando o que o Salem disse agora há pouco, sobre os 2 Brasis).
- Mano Brown (que já havia dito no mesmo programa que “na periferia” está o público que tem mais critério e exigência ao avaliar um som), disse mais ou menos o seguinte: em todo lugar sempre existiram projetos mais ou menos mainstream, ora bolas. Não falou muito mais do que isso, além de dizer que respeitava os gangsta brasileiros, algo como “não posso julgar, a coisa tá difícil, tão correndo atrás de alguma coisa pra eles”. Mesmíssimo motivo pelo qual admiro a batalha homérica que Gil transmite por aqui.
- De minha parte, sempre tive também essa pulga atrás da orelha quanto ao gangsta rap e tal, e quando vi isso, lembrei um pouco da visão que muitos (maus) ongueiros e gestores assistencialistas têm da pobreza, na qual se destaca em especial aquela visão que visa promover, digamos, um processo civilizatório entre bons selvagens. Hoje penso: porque é que só a periferia é que deveria promover “integridade”?
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- E, além disso, ela seria íntegra em relação a quê? Aqui em Porto Alegre, morar na Bom Jesus é ter viaturas na porta de casa, o que não ocorre no Três Figueiras, bairro onde a Yeda comprou sua mansão com requintes de irregularidades. Têm algum outro lugar em que isso não consta? O Brasil é maravilhoso, pessoas maravilhosas, mas mesmo para além das rotas turísticas, certos Brasis só alguns Brasis conhecem… Mas deixa isso pra lá, a vida pode ser boa, né Gil? O que é que tem?
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- A programação da MTV sempre me lembrou, basicamente, uma Malhação, só que mais muderninha-universitária. É a vanguarda, sim - quando comparamos com o Zorra Total.
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- A “Beyond here lies nothin’”, última do Bob (o Dylan), adiantou-nos alguma coisa do novo álbum no site. Download com um dia de duração. O que, também, não ajudou muito numa recepção minha (coisa mais clichezaça aquele som, achei). Mas enfim, quem tá vivo não tá morto.
- Hoje, na comunidade orkutense Caetano Veloso, noticia-se a liberação para divulgação da música A Cor Amarela. Com links para download desta música, que ao que me parece, não foram liberados. Ou foram?
( perceba minhas nuances é o papo, é o quente…totalmente demais)
HERMANITZ. SEGUINDO OS SÁBIOS CONSELHOS DO GLAUBITO, SEGUIDOS PELO CAETANO, POSTO AQUI ALGO QUE DEIXEI NO POST ANTERIOR, QUE ACHO BEM IMPORTANTE:
Quero muito saber a impressão de Caetano sobre a noite em que os dois grandes Browns se encontraram.
Eu tava lá. Fiquei tenso pra caralho. Passaram-se 12 anos daquele VMB. Fui a quase todos, mas acho que pioraram muito. Nesse, fui jurado e votei em Diário de Um Detento pra melhor clipe de rap.
Era um momento histórico. Foi preciso o fenômeno de 200 mil discos vendidos em apenas um mês (o número depois ultrapassou a barreira de 1 milhão) para que as letras sobre a violência em bairros pobres da zona sul de São Paulo, chamassem atenção da molecada da zona oeste.
Os Racionais subiram ao palco (bonito cenário do Gringo Cardia) acompanhados de umas 15 pessoas, pra receber o prêmio de Netinho de Paula e Thaís Araújo.
Ice Blue agradeceu a outro Carlinhos, o da Chic Show, que havia colocado “4 pretos favelados” nos palcos da perifa paulista. Palcos distantes do público da MTV. E frequentado por milhares de pessoas.
Mano Brown, agradeceu à mãe, “que lavou muita roupa pra playboy”, aos “manos da São Bento”, à mulher, aos “irmãos do casarão (Carandiru), da Febem e de todas as favelas”.
Quando subiu novamente pra receber um segundo prêmio (escolha da audiência), rolou o clima. Carlinhos Brown, que era o MC da noite, tentou entregar o caneco aos Racionais, que o ignoravam.
Carlinhos, depois do discurso de KLJay, entrou em cena e cantou “Sou Personificado pelo Fenômeno da Natureza Ilê Ayê”. Vestido de diabo, Carlinhos Brown apresentou esse último prêmio com crianças fantasiadas de mamíferos Parmalat: vaca, gambá, zebra, touro e tigre.
De repente, um gigantesco objeto fálico do cenário de Gringo Cardia jorrou uma espuma branca que deixou a platéia completamente molhada.
Cada Brown ali tinha uma significação diversa, aparentemente antagônica, mas extremamente complementares pra se entender o Brasil.
SP, Bahia, Candeal, Jardim Ângela, Bronks, pobreza e riqueza. Carlinhos e Mano, de forma diferente, atuam nas suas periferias.
Carlinhos baiano, herdeiro genético do Tropicalismo, luta em festa. Mano paulista também faz a sua festa. Na Torcida Jovem do Santos e nos palcos da cena do rap da perifa paulista.
Resistiu e resiste à grande mídia, mas estava lá pra receber o caneco. Carlinhos foi bem intencionado ao querer dividir o momento com o público (na época formado sobretudo por músicos, artistas plásticos, cineastas, jornalistas e videomakers). Mano se retraiu como se aquilo fosse uma adesão.
Ao seu modo, com carros, colares e certa ostentação, Mano também adere. Mas a um modelo gringo (não cardia). Ambos herdaram o apelido de um negro americano, James. Ambos flertam com a cultura negra pop americana. Mas ambos também fazem algo muito brasileiro.
Não sei se as tensões expressas naquela noite permanecem. Mano me pareceu mais leve no Roda-Viva.
Fico muito curioso mesmo pra saber as impressões que Caetano guardou daquele episódio e o quanto do seu significado permanece nas nossas tensões culturais.
Acho que aquilo não foi pouco. O cenário de Gringo propunha o gozo, a divisão simbólica do prêmio com o público. Assim como o champange que os pilotos de Fórmula 1 jogam no público. Mano não dividiu, mas estava lá.
Talvez quisesse dizer que aquilo não se devia à MTV (como Gil interpreta até hoje), o que teria algum sentido. Pois a festa tinha mesmo um certo ar prepotente, como se aquilo ali chancelasse o sucesso dos Racionais. Sei lá. Um momento que guardo com algum detalhe na memória, mas que me faz confuso.
Se os dois Browns se abraçassem esfusiantes, seria pior. Mas se Mano respeitasse Carlinhos (que não é a MTV, nem quem estava lá) seria bom.
in test
salem
HERMANICAT’S. OUTRA:
Caetano
Eu, pessoalmente, acho a Daslu um chute no saco do empreendedorismo paulistano, que é na sua maioria formado por gente que paga seus impostos em dia. Há um empresariado emergente paulista com raro conhecimento de economia nacional e internacional, comércio e forte atuação política. Alguns com preocupações de sustentabilidade em moldes contemporâneos e progressistas.
A Daslu é um camelódromo 5 estrelas. Estranho Gil (que é anti-pirataria) enaltecer a frase. Aliás, ao lê-la pela primeira vez, achei que era uma ironia. O “custo Brasil” não existe pra Daslu. Existe pra Fiesp. Despreza-lo não é uma forma de combate-lo. Sobretudo se é pra vender pra ricos, também sonegadores direta e indiretamente.
Defender a Daslu é defender a pirataria de luxo e o contrabando, não é?
Eliana Tranchesi, num país com uma legislação modernizada, não necessitaria ser detida, mas sim privada de exercer seu triansito comercial e, depois se julgada culpada, teria o confisco de seu patrimônio e uma pena que implicaria em cassação do CPF e proibição do exercício comercial.
Mas essa mesma senhora que agora é julgada por sonegação e formação de quadrilha, usou a justiça brasileira para processar a Daspu (que é legal) por alusão “oportunista” do nome da Daslu.
in test
salem
Gil! É isso aí, lado a lado com as diferenças. É nesse mundo que eu vivo.
Vamos lá:
A MTV tem na sua gênese um raciocínio comercial que vingou nos anos 80 nos Estados Unidos. Objetivamente: o clipe como forte elemento de divulgação para impulsionar a venda de álbuns.
É por esse raciocínio que o imput de investimento nos clipes era da própria gravadora. E a coisa se comprovava com ciência: álbuns lançados simultaneamente com bons clipes cresciam em vendas, em relação aos que não tinham clipes.
O resultado comercial positivo fez as gravadoras derrubarem caminhões de dinheiro na produção de videoclipes. Bom. Novidades na área áudio-visual, experimentações, aproximação da música com os videomakers e cineastas, músicos dirigindo clipes e geração de emprego.
A MTV aportou no Brasil com a mesma missão. Em aproximadamente 3 anos de experiência análoga à americana, uma triste constatação. Leandro e Leonardo vendiam 1 milhão com clipe ou sem clipe. A produção de clipes no Brasil não era um diferencial de resultado concreto nas vendagens. E as gravadoras começaram a deixar de por grana nesse tipo de produção.
Mesmo assim, boas produtoras como a Conspiração, a O2 e outras faziam seus milagres com interesses não comerciais. Bons clipes foram produzidos sem lucro, com brodagem de músicos e diretores, pelo desejo de experimentação, o reconhecimento da premiação do VMB e o tesão. Pouca gente ganhou dinheiro com isso.
Com o tempo, muitas produtoras, cansadas de tanto amiguismo e diletantismo, se afastaram. Não dos artistas, mas da lógica das gravadoras que davam apenas alguns trocados. A qualidade caiu. E a lógica da MTV no Brasil mudou.
Com a queda de preços da tecnologia e a captação digital há, de alguns anos pra cá uma relativa retomada. Clipes bons podem ser feitos com menos grana e jovens produtores como o pessoal da Iô Iô Filmes, da Gaya e muita molecada produzem clipes bem bacanas.
Mas essa produção também não dá resultado por meio da MTV. É na web que ela ganha espaço.
Portanto, pode-se dizer que a MTV foi uma “plataforma” nos Estados Unidos. No Brasil, foi e é, uma emissora de TV com altos e baixos. A sua missão básica de alavancar a divulgação e os números de vendas de álbuns não rolou.
Quanto à “formar opinião”, não entendo exatamente do que você está falando. Se você se refere ao acesso que nós brasileiros tivemos à produção americana e inglesa, é verdade. Mas isso não é formar opinião é dar acesso.
A programação com a presunção explícita de formar opinião como o programa da Babi e do Jairo Bauer foi irrelevante. não mudou hábitos e teve alta rejeição da audiência.
Caetano jamais deu traço! Ele não é veículo, mídia. Não confunda. Caetano não se mede com vendagem e audiência. Caetano não é marca. Não é plataforma. A comparação é pobre, embora considere também que a MTV é muito maior como marca, historicamente, do que os números mostram.
Gosto da MTV do João Gordo, do Lobão e do Adnet. A acho mais brasileira. Se livrou da tarefa impossível de ser um braço das gravadoras.
Lado a lado
salem
A capa do CD está linda!
http://www.obraemprogresso.com.br/2009/03/28/digipak_01_novo-web/#comment-18753
Queria tanto que o Caetano falasse algo sobre… Sei lá, qualquer coisa. Acho que já ouvi o Roberto Ribeiro interpretando essa canção, estou tentanto escutar a Clementina (minha conexão não está permitindo).
Tenho postado aqui por sorte, fisgando momentos em que o modem esquece de me sacanear. Tá uma briga danada.
bjs.
a daslu, ali, no meio do texto, como algo que enalteça a cidade de são paulo, realmente não passou na minha garganta.
sou mais a daspu.
capa e contracapa do disco: lindíssimas!
banda cê: considerando o seu trabalho anterior, o disco “cê”, e o trabalho que os músicos desempenham e desempenharam, independentes do trabalho com você, é lindo. os músicos da banda, todos, são maravilhosos!
curiosidade grande a minha, estou louco para comprar o meu disco!
beijo grande!
capa belissima mesmo.gosto da capa de “circuladô” e “muitos carnavais”.
quanto ao papo da mtv nos 90s, cê tá certo também. faço parte de um grupo de pessoas e artistas que receberam praticamente nenhuma influência da mtv. na época do gastão moreira e do massari, menos mal, porque podia-se ver videoclipes de gente como beck, kurt cobain, chris cornell, o pessoal de seatle. mas quando veio a internet, aí é que não só a mtv, mas a tv aberta, tornou-se quase que totalmente obsoleta. o que formou minha geração mesmo foram os sebos de discos. e depois, veio a net e tudo ficou muito mais fácil e melhor.
o resto salem falou. mas não suporto o joão gordo. gosto do adnet, tem muito talento. e lobão…é lobão.
quando digo “lobão é lobão”, quero dizer que sempre se extrai algo de muito interessante dele. mas na mtv, ele assume aquela postura de “clown” e eu, o pessoal da banda cê, da minha geração, estamos um tanto cansados disso.
capas de caetano que gosto pacas:
transa, estrangeiro, cê, o de 67, o de 71, circuladô, livro, prenda minha.
a capa do pipoca moderna [caetano raro & inédito 2] é muito massa:
http://i234.photobucket.com/albums/ee269/clickyestuyo/PipocaModerna-CaetanoRaroinedito75-.jpg
Gil queridaço
Cê tem antena UHF no cérebro. Também acredito em irradiações. Mas foi você que pediu as fontes sobre as vendas dos Racionais. O baguio é doido, mas não é digratis.
Caetano
Gostei da sua fala direta publicada sobre a Daslu lá no outro POST. E imaginava que sua opinião tão claramente revelada ali, fosse aquela mesmo.
É que há algumas banalizações generalizantes no trato da vocação “empreendedora” paulista e paulistana. Uma delas é que São Paulo só pensa em trabalho. Não é verdade. Outra: São Paulo é a terra dos “grandes” empreendedores, algo engendrado pela Era Maluf, dos grandes empreendimentos urbanos e mega-licitações das construtoras. São Paulo nem é um paraíso da construção civil, nem um paraíso do consumo tipo Daslu.
A vocação empreendedora paulista/na nasce com enorme influência dos imigrantes, japas, italianos, espanhóis, libaneses e portugas com rara habilidade para pequenos negócios. Gente humilde que veio pra cá trazendo um mundo de conhecimento empírico, habilidades manuais, potencialidades de negócio e cultura empreendedora. Esses são os ingredientes da vitamina que se liquidificou por aqui. Apesar dessa imagem ligada ao consumo e ao stress, SP é um tanto zen por conta dessas sabedorias seculares e milenares espalhadas pela cidade. Há muita gente estrangeira da terceira idade em SP. Isso já dá um tom sábio e polifônico ao clima de trabalho. Ainda há caminhonetes vendendo frutas, amoladores de faca ambulantes, sorveteiros, tintureiros a domicílio, brechós. Algo antigo e que combina com o mundo moderno, delivery, prático.
As pequenas e médias empresas de SP movimentam bilhões e colocam muita grana no colo do Governo Federal por meio dos mais inimagináveis tributos.
A Daslu é o anti-exemplo dessa tendência que hoje coloca São Paulo entre as maiores metrópoles do mundo em pequenas iniciativas e no setor de serviços.
Uma vocação antiga que hoje se sintoniza com força às tendências de mudança mundial no mercado de trabalho. Não há mais indústrias na cidade. Há no Estado. A capital é uma máquina de serviços, produções, turismo de negócios, eventos, cultura, gastronomia e… consumo.
Vi uma reportagem (acho que na Globo News) com um causo curioso. Uma jovem, mulata, lindérrima, ex-”detenta” da Febem, moradora da favela de Paraisópolis (vizinha à Daslu) foi até à Daslu pedir emprego.
Na grande porta frontal, é lógico, foi barrada pelos seguranças. Ela disse que sabia que a Daslu estava entrevistando novas possíveis vendedoras. O homenzão retrucou dizendo que ali só se entrava de carro. Questão de segurança!
A garota voltou à favela e pediu o Chevette de um amigo emprestado e foi à luta novamente. De novo, à porta da Daslu, o cara então disse que aquilo não era um carro. Era só um chevetinho. É possível que esse segurança terceirizado também fosse um habitante da Paraisópolis. A moça aproveitou uma dessas matérias bem intencionadas de TV pra relatar o caso.
Na contra-mão desse tipo de história há milhares de empresas com critérios de admissão que começam a incluir idosos, deficientes e moradores de favelas vizinhas.
Dissociar a Daslu de uma imagem emperuada, cafona, malufista, de SP é um bem que tento fazer à minha cidade.
Vibrei com a Daspu!
Vibro cocê.
Mudando de assunto.
Faça as contas. O primeiro POST do O&P foi no dia 30 junho de 2008.
Julho/ Agosto/ Setembro/ Outubro /Novembro /Dezembro /Janeiro/ Fevereiro/Março.
9 meses certinhos!
zii e zie, boas vindas! Venha conhecer a vida!
pô, é fogo quando a gente fala uma coisa e não explica: não tenho nada contra o joão gordo, como pessoa. o que não suporto é toda aquela síndrome de peter pan, aquela coisa boba. tô no mundo pra aprender e ali a coisa é meio devagar. é um lado do rock que me cansa, sei lá…
…os desenhos da capa do JÓIA (prefiro aquela que foi censurada em que aparece Caetano, Dedé e Moreno nus) são do Caetano, e a do BICHO também é do Caetano? não lembro, teria que pegar CD ou VINIL e conferir (não estou em casa). Também gosto muito desta capa, mas tem tantas outras legais, a do VELÔ também é bacana, uma visão meio futurista; já a do “Neguinha” por falta de outro nome é bem interessante com aquele mar, a fita cassete, o Caetano de um jeito meio incógnito, erudito, algo narciso.
Mas que nada gosto mesmo da capa de Omaggio a Federico e Giulietta.
Então, aquela canção DIFERENTEMENTE (será que estou citando errado o nome da canção?) não sairá no CD? Também pensei que entraria Três Travestis…
BOM MESMO SERIA LANÇAR UM ZII E ZIE…
Voltando do trabalho há pouco, ouvi “Sem cais” numa rádio. Um ouvido na conversa com uma amiga e outro na voz de Caetano, sem saber exatamente que música era. Quando o locutor disse o nome, me dei conta de que o “Zii Zie” já está na praça. Foi bom. Vontade de ver a obra física para ouvir todas as músicas -parte delas conheci no show de 18 de junho no Vivo Rio- e descobrir o que acho da capa.
Esqueci de dizer que o lançamento do Zii Zie que espero é um ao vivo…
Boa TArde Blogueiros de Plantão…
Poxa Rafael muito obrigado por desvendar minha curiosidade sobre a canção Ingenuidade, queria dizer que achei a letra linda.
Revendo a capa mais detalhadamente me ocorreu duas coisas: a capa tem tudo a ver com a canção por quem!!!!
Capa noturna, “negro asfalto pneu e mar, ranhuras na montanha, descem até o vale”…show!!!
A MTV já foi boa, hoje em dia é um monte de lixo!!!
O VMB está cada vez pior e sem aquela criatividade de anos atrás,. Sou mil vezes o Prêmio Brasileiro de Música apresentado pelo MULTISHOW!!!Isso sim é que é programa.
A todos os blogueiros de plantão…
Saudoso abraço, e lágrimas vão de mim, por quem??
Luiz Carias.
Carioquinha Gil gente boa,
Nem a TV aberta me pegava. Nessa época eu só tocava e ouvia João Bosco e Chico Buarque; as coisas mais antigas deles. E só fui apreciar (entender) Jóia e Araçá Azul, de Caetano, depois de adulto.
Salvador tem tudo o que precisa pra continuar sendo o que já é, não?
Do outro lado tem Pitu sim. Em Valença, com certeza.
Abraço.
teteco
o que vc disse ecoa em mim. sim, “estopa com gasolina”, caixas de parafusos, correntes pelo chão. mas pra mim, também, silos de soja, correr no meio de milharal, se esconder em baú. ecoam tantas coisas que se fez um grande silêncio.
anjo: vc se fez dos anjos nesse momento. obrigada. carinhos…
bjs, pessoas.
Vellame, juro que nada sei sobre o tal projeto que “não tem ele junto”. Tô flanando.
eu já disse né..Bicho é uma capa linda. mas aquele Caetano Veloso gravado em Londres, antes do Transa, tem capa e contra-capa lindas.
eu não me preocupo muito com a MTV não. sinceramente, a tenho na minha lista de canais, mas não assisto. nadinha. nem Lobão, nem Adnet, nem João Gordo. vez ou outra passei os olhos no Adnet e achei engraçado. tô com o Glauber, acho o João Gordo, apesar de Palestrino como eu, um tremendo chato, forçado demais. gosto do Ratos de Porão, mas o Gordo ofende demais as pessoas como se isso fosse ousadia, coragem ou novidade. não gosto. prefiro o “todo mundo é maravilhoso” da Hebe. vero!!!
eu só assisto jornal quando dá na telha, eu assisto muito futebol e The History Channel, Animal Planet, Disney Channel, Discovery Channel e a Rai (italiana). nada mais. A MTV tem uma apresentadora linda…esqueço o nome agora…mas é linda e beiuçuda e tem cabelos lindos e é morena de pele clara, alta e esguia.
ah o G20. sim, estou curioso para ver como vai se sair o Obama. e também o Lula no que se refere a questão da formação oficial (posso dizer assim) do “BRIC” - o bloco de países emergentes formado pelo Brasil, Rúsia, Índia e China. eu acho bom sim. acho legal essa coisa do BRIC.
Caetano, minha filha de 7 anos viu as fotos da capa e perguntou se eram duas radiografias(!!!).
Gostaria que você falasse um pouco do panorama musical dos anos 80, mais especificamente do rock nacional daquela época e de como você se relacionou com a turma toda. Há bastante a ser dito a respeito de Rio e SP (e também de Brasília, Bahia, Rio Grande do Sul…).
Sobre a Legião Urbana, por exemplo, não lembro de declaração nenhuma sua a respeito da qualidade do trabalho deles, apenas de um comentário breve durante o Chico & Caetano e também de Renato Russo ter dito que certa vez, na sua casa, ele estava muito abalado com algumas críticas e que você teria dito: “Não liga, Renato, não liga!”.
Os anos 80 vivenciaram uma abertura sem precedentes, com muita informação chegando de fora e, de repente, como se tivéssemos os anos 60, 70 e 80 condensados numa turma só - tudo aqui então chegava com enorme atraso. O Rio pegou mais a herança ou link com os 70’s, o pessoal da Blitz via Asdrúbal ou o Barão via Stones, algo de que São Paulo já parecia mais distanciado, com uma tendência mais forte a avançar na new wave (mas Lobão e Júlio Barroso, que não sei se era carioca ou paulista, estivessem ligadíssimos na new wave) e na eletrônica, todo o circuito universitário, o RPM liderado por um carioca e chegando a SP via Europa com mil idéias, embora me lembre bem de que o Robert Smith (do Cure) chegou aqui e disse (sobre o RPM) que “a banda melhorzinha parece um Simple Minds diluído”. Marcelo Nova dizia que o Rio fazia “rock de bermudas” e após um breve período no Rio se mandou com o Camisa pra SP, gravando um antológico disco ao vivo em Santos. Em pouco tempo, entretanto, as diferenças ficaram pequenas e a galera toda parecia unida num propósito comum de fazer algo realmente novo, inédito, chacoalhar tudo.
Acho que teria muito o que ser dito a respeito e certamente o Fernando Salem deve ter muita coisa a falar a respeito, já que acompanhou de perto; assim como Teteco, Glauber, gil, todo mundo.
Saudações!
Boa Noite blogueiros de plantão…
Hermanito essa é a última da noite…
A música atual não é tão bela quanto a dos anos 30,40, porém as músicas atuais retratam mais o cotidiano realista em que vivemos, enquanto a dos anos 30,40 relatavam o amor verdadeiro fielmente como ele é.
Gosto de fazer analogias musicais requintadas…
A música de Caetano não mudou em nada, continua poeticamente avassaldora, embora os tempos sejam outros.
Gosto de transamba, mais não sou muito de transrock, gosto de Cê, mais desgosto de algumas canções do disco ao vivo, acho que perderam seu estilo poético e harmonioso, mais especificamente falo de Sampa.
As canções inglesas ganharam vida em Cê, e curiosamente em Obra e Progresso, duas cançõesamericanas me conquistaram… Be Kind To Your Parents, e a própria You Don´t Know Me.
Canções mágica que irradiam poesia de Caetano.
A capa mais bonita dos cd´s de Caetano é Zii e Zie, capa noturna. A mais alegre é a de Livro.
Vou ficando por aqui…Jogo do Brasil agora…
Saudações rebelde a todos,
Luiz Carias.
Erica,
Adoré tus comentarios sobre tus filhotas y el mar. Me vi a mi misma en el agua y a mi mama diciéndome que no me fuera tan a lo profundo. Adoro el agua y me cuentan que de niña no había quien me sacara de la bañera, por eso me hizo gracia tu comentario. Pasé gran parte de mi niñez y adolescencia en el agua ya que durante varios años competí en natación para luego pasar al nado sincronizado. Fui a tu blog y me enteré que sos “gaucha” y leí lo de Galeano. He nombrado bastante a Galeano por acá. ¿Conocés el “cuentito” donde lo nombra a Caetano?. Me encanta. Es una historia donde también hay mucha agua y hace un tiempo, creo que por diciembre lo copié por acá. Bueno, me gustó lo que escribiste, también adoro la noche, la lluvia y tengo muy lindos recuerdos de Porto Alegre. Y me gusta mucho Vitor Ramil que a decir verdad no se si realmente es conocido en otras partes de Brasil. Un beso para ti
Neyde L,
Ay, las mujeres. Te cuento que registré tu nombre desde que comentaste en el post de DB y Cindy Sherman y estoy por escribirte unas palabras desde esa vez. Fue un post especial para mi ya que Caetano cuenta de ese encuentro con ellos y dice que se enteró por mi de que DB había escrito en su página sobre el mismo. Pues cuando tu comentaste que adorabas a Cindy y que no conocías a DB me hizo gracia pues yo puedo decir lo mismo pero al revés, adoro a DB y por el conocí a Cindy. Bueno, ya la conocía de nombre pero nunca le había prestado mucha atención. Realmente me causó gracia. Visité tu página, vi las fotos, me gustaron pero seguí sin comentar nada. Recuerdo cierta “desazón” porque a nadie al parecer le interesaba el arte contemporáneo según lo que tu sentías. Luego nombraste a Barbara Kruger, yo pensé en Jenny Holzer y R. Trockel, luego el festival de música que organizaste y muevamente pensé en escribirte algo pero no lo hice. ¿Por que?. No lo sé. ¿Timidez?. No lo se. Recuerdo pensar en preguntarte si conocías a Sophie Calle a quien realmente adoro aunque muchos la critican horriblemente. En fin, veo que en el mundo “virtual” repito conductas que tengo en el mundo “real” y que me molestan por cierto. Un beso.
Heloisa,
Menina. No se como “suena” en portugués cuando agrego menina tipo apellido a tu nombre. Aclaro que lo hago con cariño y respeto. Desde la primera vez me salió así y ahora para mi sos Heloisa Menina. Bueno, menina, un pájaro….y si vi eso. Entiendo tu sentimiento ante el fin, el paso del tiempo, si, si que te entiendo y no sabés como. Me pasó lo mismo y como reacción infantil, tipo “no veo no existe” comenté en el post de Deja vou para no mirar esa capa tan perturbadora. ¿Tu viste un hombre como dice Caetano?. Mi portugués es bastante malo pero de tu comentario entiendo que fue un avión y que la que vio un cuerpo masculino fue Rosana Tiburcio. En fin, menina, tu tienes la capacidad de decir mucho diciendo muy muy poco y eso no lo logra cualquiera. Creo que hablas sin hablar, o mejor dicho hablas hasta cuando desapareces. Adoro eso y nuevamnte digo que no cualquiera lo logra. Admiro tu capacidad de síntesis y ya lo comenté alguna vez. Bueno, tengo ganas de comenzar a estudiar portugués, algo que lo tengo pendiente desde hace años y creo que este sería un momento ideal. Si se me complica mucho y la profe o el profe me ponen mala nota quizá necesite algunos consejos ¿ta?. Un beso para ti.
Exequiela,
Garotinha, “siempre que llovió paró” ¿no?. Un beso bien grande.
Caetano,
Estuve de visita en lo de su amigo y oh sopresa me lo encontré a usted. No me gustó por cierto. Cuando voy de visista a lo del otro quiero que solo este él. Se que no es su culpa por cierto pero yo lo viví como una intromisión suya. Yo los junto cuando yo quiero y no cuando ustedes quieren ¿ok? Tampoco la pavada. Eso de a 3 no va conmigo, no, no. Ya estaba un poco cansadita de você, de brindarle tantas atenciones que decidí irme de paseo al norte porque estaba extrañando, lo tenía abandonado a mi otro otro y você me arruinó la fiesta. Me persigo, me siento vigilada en esa casa mientras estoy con el otro y você canta y no puedo ser “yo” misma. No me gustó. Nunca pensé que fuera tan entrometido. ¿Ve que tengo razón cuando digo que usted es el culpable de todo?. Le cuento que en la casa del otro hay un chico uruguayo muy muy jóven, creo que tiene 18 o 19 años que es super pero super fanático de mi otro desde hace años. Es un chico muy simpático e inteligente que incluso llegó a hacer una página en español del otro y el resto de los fans, gente mucho más veterana lo adora y le agradecen por las cosas que descubre y comparte con todos. ¿El agua de acá tendrá algo para que siendo un país tan chico hayan 2 fans tan fans?. Es raro por cierto. Pues este chico elaboró un par de Cds.con “rarezas” y participaciones y hay un tema que aparece cantando con usted “Dreamworld …(no me acuerdo que más) del que no tenía la menor idea de su existencia. ¿Está en algún disco?. Me gustaría saber. Desde ya muchas gracias. Un beso bien grande para você a pesar de su intromisión.
Também quero deixar aqui minhas impressões sobre a capa de zii e zie.
Achei fria sim,mas elegante e sóbria como que querendo dizer do amadurecimento do Mestre; também suas tristezas e sua busca infinita por ser melhor sempre.A inquietude que permeia toda existência.Isto é claro com a neblina tão nítida e inquietante.( Heloisa entende).E é tão bom sentir essa maravilha da natureza se dissipando e nos mostrando a beleza da vida!Para mim neblina é a forma como Deus cobre o mundo para descortinar devagarinho e nos deslumbrar.
Querida Maria ,seus lindos azuis olhos viram certo ou quase.Também fui buscar Turner e ele é tido como um dos precursores do impressionismo.E também senti como uma pintura impressionista após ler o que você escreveu.São impressões.Também existe na foto um jogo de luz como na pintura impressionista.Turner trabalhava com os efeitos da luz em suas paisagens e dissolvia a forma …….Isto lembra Caetano nas suas construções e desconstruções.E que quando jovem pintava telas alem de cantar e tocar .Sua sensibilidade vai além de nossos (meus) parcos conhecimentos.
Em se falando em Caetano artista plástico onde estão suas obras juvenis?Há muito questiono e não procurei mais a fundo.Pode ser no Museu de Arte de Santo Amaro que leva seu nome, se não estou enganada?
Heloisa você sempre chegando e mostrando caminhos!É a luz na neblina.
Míriam Lúcia, senti muito sua falta.Ultimamente está postando menos,ainda bem que sempre chega virtuosa.Adoro ler o que escreve;sempre delicada e sutil.Pensei que estava com Joaldo na feitura da Impertinácia.
Labi,sua alegria faz falta sempre! É, a capa de Zii e Zie não se parece com você ! Não ao primeiro olhar.
Querida Vero,gostei do que disse sobre a foto.Você sempre diz coisas belas!
Acho que nunca antes uma capa de disco foi tão vista e analisada!
E Caetano deve estar amando esta polêmica porque sua última me pareceu pouco elaborada em relação à grandiosidade do conteúdo.
Teteco ,poeta querido nós todos gostamos de neblina.Mas acho que de neblina mesmo quem entende é Caetano e Heloisa.Que história é essa de ir para montanhas?E como você lê…por isso escreve tão bem.
Rafael,mas que bom moço você é nem me deu tempo para pedir.Mesmo assim ,obrigado!
Vellame,Luedy não ouviu zii e zie,mas esteve com o mestre.Acho que Glauber está virando figurinha difícil ,depois de ouvir em primeira mão Zii e Zie.Quem sabe se preparando para um encontro com Caetano Veloso ,Roberto Carlos e João Gilberto ?
Beijos em todos,…está parecendo despedida..
Réa silvia.
Vale a pena:
Eduardo Coutinho fala do samba, da pirataria, do Lula etc:
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3672939-EI6791,00-coutinho+Nao+existe+cinema+sem+apoio+estatal.html
bjs.
a legião urbana conheci depois, por mim mesmo. acho o “quatro estações” e o “dois” excelentes e renato fez as músicas mais bonitas, tristes e confessionais de sua geração, isso já nos 90s [é o que eu chamo de navalha music].
hoje, volto a ouvir esses discos e fico de cara com a criatividade e qualidade de composição. agora, muita coisa sofrível foi gravada nos 80s, canções que hoje a moçada gosta de ouvir na festa ploc e tal.
e esse papo me fez querer ouvir o “big bang” dos paralamas de novo. discão! e a capa é muito massa. vou ouvir ele aqui hoje. recomendadíssimo! o irmão do hermano é o quente!
Renato Pedrecal (comment 171)
Legal a leitura da capa feita por sua filha de 7 anos: “Caetano, minha filha de 7 anos viu as fotos da capa e perguntou se eram duas radiografias(!!!).”
Na maior parte das vezes o olhar infantil vê o que não nos é dado ver de imediato.
Radiografias, ou…Imagens-luz!!!(Veja, ou reveja,meu comment 107)
Maria(comment 117)
Não há acerto em Arte.Há dúvida.Procura-se.Sempre.
Mais para Turner.Sem dúvida.Mas o seu “chegar perto” com o Impressionismo é válido.Apesar dêle estar longe dessa capa.Também sem dúvida.
Todos
Essas e outras aproximações com a capa do Zii e Zie, feitas através de diversos comments aqui postados, apontam para a riqueza de interpretações que a Arte suscita.
Acrescento mais uma:O planeta vive os efeitos do aquecimento global. Chove no mundo.Sábado passado foi o dia da Hora do Planeta.A crise é mundial.São tempos sombrios.E a paisagem do mar do Leblon se torna soturna.
E mais outra:O Leite foi derramado.Não adianta chorar.E aqui já temos uma ilação com o novo livro de Chico Buarque, ventilado em alguns comments.
Em Arte é assim .Uma coisa puxa a outra.E isso é bom.
Tenho visto os comments se referirem ao transamba,transrock,transambas e,se não me falha a memória ,também ao transrocks.E vejo um S permeando essas referências.Digo um S porque o que está na capa é Transambas e Transrock.No meu comment 85 indaguei-me a respeito: “Se o samba é trans(no plural), o rock é trans(no singular)?”.Ou há uma diferença entre esse plural e esse singular ou é preciosismo meu.Enfim…
Por fim, fico a perguntar-me como serão as fotos do encarte do Cd.Imagino que também teremos fotos aqui.Das fotos do encarte do Cê, chamaram-me a atenção,entre outras, as imagens com o grão estourado, em preto e branco.Notadamente a de Caetano com seus dois filhos.Um homem visualmente envelhecido.Mas em pleno vigor artístico.Zii e Zie é a prova concreta disso.Vida longa para o Artista.E para a sua Arte também.
Bom, estou falando demais.Não é do meu feitio.Mas não resisti.O debate visual me é caro.Daí a minha (quase)eloquência nesse post.Melhor agora aguardar a fala de Pedro Sá.Certamente outras questões serão aqui acrescentadas para o debate.E isso também é bom.
Saudações visuais para todos.
Affonso
Ah, a numeração dos comments…espero que se mantenham…
Glauber, eu imagino várias coisas do Caetano, uma das quais é que ele seja mesmo boa praça. Mas sou super curiosa: foi a primeira vez que você falou com o Caetano, o que ele falava sobre as músicas, o que ele te perguntou sobre elas, se você gostou, qual eera a cara dele, qual o perfume, qual a cor da roupa que usava, quem estava mais com vocês, qual o cheiro do ambiente, vocês ouviram na sala?, se ele falou dos projetos de show para Zii Zie. Enfim, vamos esperar o post, né?
Isso por que Obama, diferentemente de Caetano, ainda não conheceu Glauber!
“Adoro este cara”, disse hoje o presidente do Estados Unidos, Barack Obama, ao cumprimentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro dos líderes do G-20, em Londres, de forma descontraída.
“O político mais popular da Terra”, afirmou Obama ao primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, sobre Lula. “É porque ele é boa pinta”, finalizou o presidente norte-americano.
A cena do encontro entre eles faz parte das filmagens oficiais da reunião do G-20, divulgada pela rede de televisão BBC.
Os líderes e ministros de Finanças dos países do G-20, grupo formando por grandes economias desenvolvidas e emergentes que responde por 85% da produção mundial, se reúnem hoje em Londres. A cúpula deve resultar no anúncio de US$ 1 trilhão para irrigar a economia mundial, socorrer os países emergentes e em desenvolvimento em crise e estimular o comércio.
Boa Tarde Blogueiros de plantão…
Genial a interpretação da galaera á cerca da capa do cd.
Percebi que é geral a primeira impressão de algo nostalgico que paira no ar.
Interessante esta interpretação de 90% dos blogueiros.
Chuva é nostalgia e a praia com os barulhos da onda é bonito, terapeutico os ruidos intensos alem mar.
Acho que estao citando muito a MTV aqui, MTV já era,ja foi seu tempo.
To muito careta hoje, aliás su careta.
Fico por aqui…
Abraços caretas,
Luiz Carias.
Deu no New York Times
Brazil Yo! They’re Dancin’ In the Streets
Launched last October, MTV Brazil has quickly become the mode among urban 15- to 25-year-olds. M. C. Hammer-style pirouetting has been spotted on the streets in the state of Bahia; baseball caps are suddenly being worn backward, and the word rap has joined the Portuguese vocabulary.
“Yo! MTV Raps,” “Buzz” and video countdowns are among the American programs seen here; but this MTV, broadcast 16 hours a day, is produced especially for Brazilians, with local hosts like Maria Paula and Thunder mimicking their trendy American cousins. (Maria Paula changes her appearance every few months — from, say, a pointy red do to her most recent look, bald.)
Videos are primarily American, but popular Brazilian groups also get air time. To encourage local bands, MTV Brazil plans a show called “Demo” in which MTV produces and broadcasts homemade videos submitted by Brazilian musicians. While local video, still in its infancy, lacks the polish of its American counterpart, a few groups have mastered MTV’s arch humor and spirit. The video for Engenheiros do Hawaii’s “Pope Is Pop” glibly satirizes the very medium that disseminates the band’s work. Their lyrics also reflect the bewilderment of a new era: “The Pope is pop/ The President is pop/ The destitute and the poor are pop/ We are pop/ My mind is pop/ Your mind is pop/ What is pop?”
Emerson Leal: é “o macho adulto branco sempre no comando” sim. Gostei do texto de Maureen Dowd (que me foi enviado pelo Antonio Cicero) porque ele mostra a força da tirada de Lula, mesmo sabendo que é errado racializar coisas assim. Mas tem uma coisa: você citou um trecho de letra de música. Lula falou como presidente de república em encontro oficial com um primeiro ministro.
Gil, muito obrigado pelas informações precisas sobre o papel da MTV na difusão do rap pelo mundo. Os Racionais realmente não podem ser descolados dessa movimentação geral. Sem dúvida eles se beneficiaram do que a MTV fez. Não quero crer no que não há. Mas a tentativa de, com isso, negar a força genuína que o grupo apulista teve e tem nas periferias do Brasil inteiro é impossível. Sem essa liga direta eles não seriam o que são. Vejo o boom do rap no mundo. Mas isso não desqualifica a originalidade da experiência brasileira. Mas fique certo de que seu comment mudou o equilíbrio em que eu punha esses dados.
Pedrecal: o Júlio Barroso era carioca sim. O cara do Cure disse isso sobre o RPM? Que eles eram a banda “melhorzinha”? Engraçado. Sempre difícil competir com o rock americano e inglês. Mas també sempre difícil opinar sobre uma cena que você nnao acompanha. Eu escrevi um capítulo sobre o BRock no Verdade Tropical. Mas o livro já estava muito grande. Bem, eu gostei do primeiro dsco do Barão masi do que de tudo. Depois gostei da cena geral, do Passo do Lui e do Selvagem? dos Paralamas e principalmente dos Titãs de Cabeça Dinossauro. Mas eu era louco pelo Camisa de Vênus. Vi shows na Bahia. Como não vi o punk que rolou em Sampa e PoA nesse tempo, sempre fiquei com a impressão de que o Camisa foi pioneiro. Barão era mais setentista mesmo. Blitz tinha visual new wave. Você não soube me amar é um clássico popular do povo brasileiro. O Legião me intrigava. Eu não era versado em Joy Division. Mas gostava dos Smiths (houve, depois, algumas canções minhas influenciadas pelas melodias deles). Quando vi Renato em cena (no Chico e Caetano) tudo passou a fazer outro sentido para mim. Vi que ele tinha gênio próprio e que tinha uma atmosfera gay (até ali não havia nada sobre a vida gay de Renato). Meu filho Moreno aos 14 anos adorava Legião Urbana. Cantava aquelas canções anaconda inteirinhas e eu ficava impressionado de ouvir melodias tão erráticas serem decoradas. Vi um show deles que parecia uma missa: “agora dêem as mãos” etc. Mas era muito bonito. A multidão era como o Moreno: sabia as anacondas erráticas todas. Renato tinha dom de líder. Voz de Jerry Adriani e clima de maluquinho melancólico. Dado era lindíssimo e fazia um par sexy com o ruivo Bonfá. Renato, que não era bonito, ficava muito bem sendo o interessante e gay entre os gatos. Gostava das guitarras e dos tratamentos. Mas sou sempre mais propenso a coisas coesas e concentradas. Um dia eu disse a Dado que adorava o Sepultura (thrash metal em geral - o que era novidade para mim mesmo pois heavy metal normal eu não gostava) e o Dado demonstrou surpresa. O Kid Abelha na formação original tinha graça pop e sentimento. Paula tem cara de destino estelar e é personalidade fascinante. Enfim, não lembrei de tudo, mas falei um pouco sobre o que você queria.
Maria: quando vi Turner pela primeira vez, na Tate Galery de Londres, fiquei maravilhado e pensei que ele tinha sido uma espécie de precursor do impressionismo. Logo vi que não era bem isso. Mas a impressão que você teve não está longe do ambiente visual da capa do zii e zie.
Affonso Leitão: isso aí, radiografia, imagem-luz, aproximações impressionistas e turnerianas. Transambas, como se as canções pertencessem ao gênero (inexistente) “transamba”; transrock, como referência ao som da banda, que atravessa todo o dsico. O preciosismo é meu.
Rea Silvia: a capa que tenho aqui, com disco e tudo, é mais verde do que azul. Nessa foto que postamos está mais entre azul e verde. A capa ficou menos escura e mais cúprica.
Lucre: voy a buscarme a mí ismo en el otro.
Sabino: também sempre fui mais a Daspu. Mas eu estava falando de São Paulo (acho que a Daspu é carioca) e não dava para fingir que a Daslu não era uma das feições mais proeminentes dessa megalópolis.
Enzio: adorei seu comment. Sou louco por Natal.
Lenartei: Menino Deus, Tristeza, Ipanema.
…o que foge ao romantismo da capa é, misteriosamente, a agressividade/suavidade que ela provoca…
Capas de disco.
lá na casa dele, ele comentou que acabara de receber uma cópia sem capa do disco e eu que não sou bobo nem nada, quis ouvir, né? hahaha. ouvimos o disco na sala. embaixo da mesa de centro, uns livros sobre fotografia, artes plásticas e história, tudo muito cool. simples e elegante. a casa passa tranquilidade e tem uma vista exuberante [!!!] da baía de todos os santos.
então…caetano usava uma camisa branca e uma bermuda [chegamos na casa dele às 16h], ele nos ofereceu algo para beber, eu bebi água. tava boa, refrescante, haha.
a gente ouvia o disco conversando, então sabe como é, me impressionou de cara a qualidade de gravação, o “peso” do disco, vez em quando eu mandava um “adoro quando a amália rodrigues que mora na sua nuca aparece numa parte B ou ponte de alguma canção”, ou “a ponte de ‘menina da ria’ remete à de na batucada da vida” de ary barroso, levemente”. ele contou que o disco foi gravado ao vivo no estúdio com overdubs de voz, ou seja, a voz principal definitiva gravada depois.
perguntou se eu arriscaria indicar a “música de trabalho”, eu meio sem jeito disse que escolheria “lapa”. depois ele me olhou bem no olho e perguntou: “e aí, sinceramente, o disco tá bom mesmo?” [hahahaha...que dúvida, impossível ficar ruim...]. respondi que era dos melhores discos de sua carreira, sem exageros e que bandas gringas de indie rock deveriam ouví-lo com atenção.
todos brilham, mas além de caetano, pedro sá impressiona pela criatividade nas frases de guitarra, um assombro…
detalhe: quando estou ouvindo som, imito a guitarra, a batera com as mão vez em quando, reajo instintivamente com algumas notas, é bizarro. caetano deve ter achado que sou retardado, hahahahahahaha
tudo isso durou o tempo do disco, entre risos e outras conversas sobre londres, mpb, chico buarque, axé music, o blog obraemprogresso, etc, etc…fiquei lá das 16 às 21h, mais ou menos. na minha cabeça durou pra sempre, hahahaha.
na hora de ir embora, só consegui abraçá-lo e dizer “obrigado”, no que ele deu aquele sorriso caetânico que nos deixa em paz.
beijo procê.
“Mas tem uma coisa: você citou um trecho de letra de música. Lula falou como presidente de república em encontro oficial com um primeiro ministro”
perfeito. um chefe de estado tem que tomar cuidados que um poeta tem que NÃO tomar.
Lula quer que o Brasil empreste dinheiro ao FMI e acha isso chique. Eu disse emprestar AO e não DO.
Exequiela; só há perdão para a Argentina porque havia a altitude boliviana.
Erica; é ioga que você faz? Maravilha. Mahavira. Você já ouviu falar de Mahavira? O mestre do tantra.
Heloísa; quando você pode me remeter o lixo que te mandei, reciclado e promovido a luxo pelo seu toque de Midas? Mas, entenda, vá sem pressa, calma. Estou sempre em alfa.
Réa; não vou mais à montanha. A montanha, se quiser, que venha a mim. Io sono aspetando.
Vero; olha só..Vero..é de Verônica. Somente pela sua mensagem no Orkut que eu pude sacar tudo. Vero…verdade.
Caetano Veloso; mil perguntas. Quando será, de fato, o lançamento de Zii e Zie? Onde será? Vai tocar em Sampa? Vai tocar na roça…Taubaté ou redondezas?
Hummmmmmmmm; vi na net que as paredes vaginais de uma mulher negra são mais quentes que as paredes vaginais de uma branca. E quanto mais branca, mais fria. Estou falando de “temperatura”, não de “desempenho” sexual.
Auguri!!!
Caetano, não vejo nada de cobre - talvez zinabre: resultado da mucosidade das coisas cupríferas causado pelo o tempo.
Só agora vim entender a palavra errática. muito bonita. dá vontade de sair com ela, e ser errático eternamente.
Agora, morando no Rio, pedalo diarimente pela orla de Ipanema/ Leblon para ir ao trabalho, e, mesmo que esta paisagem sempre tenha me trazido surpresas diferentes a cada dia (como muda!), desde que você postou aqui a linda capa de Zii e Zie, ela se mostra ainda mais encantadora. A chuva dos últimos dias tem a deixado muito próxima das cores e da suavidade da capa.
Você e sua música me influenciam desde a adolescência. Me senti próxima de você lendo Verdade Tropical, mas a experiência que este blog tem proporcionado, com tantas trocas de idéias, opiniões, etc, tem feito com que você, suas idéias e sua música (e agora, associada à paisagem do Leblon) façam mais parte do meu cotidiano!
No aguardo do lançamento desta obra! Mara
Caetano, quando percebi uma opinião formada entre nós tão distante do que me parecia correto tratei de buscar fontes e informações que estribassem minha convicção. Nesse passeio encontrei coisas interessantíssimas sobre o tema, aqui e lá nos EUA. Pensasse muito mais do que imaginamos nessas coisas que passam diante de nós todos os dias, como os programas de TV, comunicação e comportamento. O esgotamento do heavy metal tipo WhiteSnake e a possibilidade de novos públicos e comportamentos entre os brancos classe média e os negros estimularam a disponibilização e intensificação da mensagem do rap. E os anunciantes do lado, as marcas de tênis, roupas, toda a indústria que caminha ao lado e necessita de novas excitações. Localmente isso produz resultados e vendas, motivações e mercados, como sabemos. As bases que consolidam a força dos Racionais entre nós, não me amarra, nem as igrejas dos dízimos, mas não consigo ter má vontade com bolsa família, nem restaurante um real. A realidade da ignorância e pobreza que nos envolve produz muita coisa, mas nem tudo me amarra. O samba, pagode, o axé tem muita originalidade e expressam bem nossa capacidade criativa. Mas o YO! e a caipirice country music não me parecem tão excitantes. Mas Caetano, se vc tá dizendo…eu vou prestar mais atenção.
Vi Turner por lá, numa grande exposição, mas não lembro dele olhando para o mar, artista da Ilha. As cores eu lembro. Lembro dele retratista também, ficou rico assim. Espetacular. Mas ainda quero ver a capa ao vivo e sentir a projeção…cadê?
NOssa capacidade desequilibrar pela arte parece que se expressa no nosso Lula. Todos encantados, Obama ainda viu beleza na cara dele, o mais popular da Terra. Nossa música pode muito, precisamos das plataformas…pra não dizer que não falei de flores.
Caetano,
I think the CD cover is beautiful. Hauntingly beautiful.
Last week I wasn’t so crazy about it, but I had a bad week. I think I must have been walking around with a big “Kick Me” sign on my back. My friends really let me down. I can take an occasional letdown, but day after day last week … Another day, another disappointment. When I saw the “capa” photos last week, they didn’t cheer me up. On the contrary, they made me want to crawl into bed in a fetal position and pull the covers over my head. Others have said they seem “melancholy,” and I felt it piercingly last week.
But I’m better now. Life is more wonderful. And now when I look at the Zii e Zie photos, they seem calm, graceful, and elegant. I guess it’s not just beauty that is in the eye of the beholder (blue or brown).
Boa Noite Blogueiros de plantão….
Abaixo segue o link com a canção ao vivo Menina da Ria.Achei por acaso no Youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=WUu9vPW81xc
A canção é linda, gostosa, e claro que se ouvindo fica bem mais bonita do que apenas lendo.
Não sei onde foi gravado, mais o fato é que a canção como todas do cd está arrasadora.
Jary Cardoso : Seu blog é divino !
Vellame : sua nobre estirpe muito nos ajudou a cruzar os mares e a procedermos descobertas sobre um mundo novo. São as velas do progresso. Ivo vive em nossas lembranças e corações. Olhos azuis são bonitos, mas o mais bonito é o que olhamos com o coração, com o sentimento da generosidade, com a bondade e a indulgência peculiares aos seres civilizados.
Caetano: a capa ficou muito bonita. Não sei porque, mas me faz lembrar algo do tipo black sabbath e meio led zepelin. Artistica foto resultante de um click magistral de Pedro Sá e a máquina russa. A maravilha da foto está na máquina e no artista.
Dificil acreditar que o FMI seja solução para qualquer crise. Já demos muito aos banqueiros e, realmente, hoje podemos passar na cara dessa gente que estamos ajudando “eles”, uma máquina da exploração, que sobreviveu da exploração e que chantageia o mundo e leva a melhor e nós achamos chic emprestar dinheiro a esta gentalha, cuja direção não atendia, sequer, nossos ministros. Coisas da vida, “choque de opiniões”, como diria Roberto Carlos. Tudo certo como 2 e 2 são cinco. Um five pra ocês todos!
Glauber, amei a narrativa de sua ida à casa de Caetano. Acho que foi lindo. Eu também ficaria maravilhado, pois Caetano é meu ídolo e, embora eu não seja de tietar ninguém, impossível não ficar maravilhado na frente de um cara de que compôs “Coração Vagabundo”, “Tropicália”, “London London”, “Um Índio”, “Língua”, “O Quereres”, “Sampa”, “Leãozinho”, entre tantas e tantas e tantas.
do KGB legal era:
O Legião, sim..eu achava Renato Russo um gênio, que extraía de uma coisa modesta uma bela canção “anaconda”. Mas lembro que não fui muito fã de sua voz de Jerry Adriani e nem da banda toda. Embora eu achasse o Joy Division muito bom e tinha aqueles dois lps enigamáticos desssa banda. Eu curtia mais o Paralamas, com as incurssões do Heberti Viana pelo universo da música negra.
O Glauco Mattoso que me enviava cartas dando altos toques de novas bandas punks de Sampa, do ABC e também do exterior. Eu ia na Baratos Afins e procurava por tudo, rs.
Glauber, você contou sobre ter notado que o B de “Menina da Ria” é praticamente o B de “Na batucada da vida”. Eu estava guardando para um post chamado “Zii e Zie”, onde diria coisas sobre o disco e sobre o que algumas pessoas disseram sobre o disco. Mas tudo bem. Vou escrever e postar assim mesmo.
Caetano,
A capa de seu disco me lembrou muito as capas da ECM. “Classuda”. Fiquei feliz, no post passado, quando você se referiu ao teatro em Salvador. Há “outra arte” em Salvador e é complexa essa relação dos que dizem gostar de “boa arte”, mas não frequentam o que sua terra produz. É um dos grandes motivos da migração de talentos. Mas há teatro. Há música. Há artes plásticas, cinema, dança de primeiro mundo. Tudo isso espremido, esmagado, resisitindo. Mas há.
um abraço
Coincidência ou não, desde que a capa de Zii e Zie foi apresentada, os céus do Rio de Janeiro são uma neblina só.
Parece que os seus deuses da chuva, ficaram impressionados com o impressionismo zii e zie.
êêpa..Teteco… a Replicantes era GAÚCHA !
abraço.
Beijo fraterno do Castello.
pôo, caetano, perdão. não quis ser indelicado com maria e não queria que o pessoal pensasse que eu tava fazendo fita. acho que acabei contando demais…mas não acho “praticamente igual”, não, acho que remete a. “na batucada da vida” aparece ali como uma sombra, uma referência, nunca como plágio, ok?
falar nisso, é no seu som que acho mais difícil pescar de onde as notas vêm. milton, chico, gil, djavan, dá pra sacar, mas com você a coisa parece tirada do nada mesmo. até hoje me pergunto de onde cê tirou “pecado original”, não consigo “rastrear”, haha. isso demonstra sua originalidade como compositor de melodias, e não só de letras. e num adianta não, cê canta muito, rapaz! salem há de concordar comigo.
ah, o filho de joão bosco começou a letrar músicas do pai, faz uns anos. e não é que o cara é bom pra caramba! um fenômeno mesmo, grande poeta! fique atento, se é que já não o conhece.
e falando em bosco, o acústico só com ele e o violão é de arrepiar, parece um encosto, sei lá, coisa mandada, hahaha. discão! joão bosco é uma força sobrenatural [e pra quem não conhece, tunai, irmão de bosco, é um compositor de belíssimas canções pop brasileiras].
então, caetanino, foi mal. manda aí o novo post que deve ter muito mais coisa muito mais interessante. e mesmo quando você fala de algo que já se falou, aparece a novidade, essa sua velha amiga. inté!
Caetano,
O comentário do Robert Smith sobre o RPM certamente tem um tom esnobe, mas acho que ele em parte tinha razão (e Paulo Ricardo seguramente o sabia). Além disso, tem um fator importante: Paulo Ricardo não era otário; tinha sido jornalista, conhecia bem o meio e rapidinho respondeu soltando uma farpinha pra cima do Cure, na revista Bizz, ao que os fãs da banda inglesa ficaram mordidos e mandaram cartas furiosas etc. Quer dizer, a coisa andava, não é? A tal “cena”.
Gostei demais da sua resposta e das suas lembranças. Não me conformo que um capítulo sobre o rock nacional tenha ficado de fora do Verdade. Que dó! Podemos ter alguma esperança de ver esse texto de alguma outra maneira, aqui na net?
Fico intrigado é com o seguinte: a Legião Urbana teve uma influência muito grande de bandas de fora (assim como grande parte dos representantes do Brock); acho que isto tem a ver com algo que você falou de uma sensação de se ser estrangeiro que muitos paulistas vivenciam (e naquela década isto apareceu em forma de música). Mas Renato Russo citava Scott Walker e Dietrich Fischer-Dieskau como cantores favoritos e modelos que ele perseguia e completava: “Aqui no Brasil fico aí entre os dois Agnaldos, o Rayol e o Timóteo”.
Houve uma certa necessidade de negação da MPB (que eu acho esteticamente correta; como você falou em algum lugar aqui, para se fazer algo original é preciso negar (ou deixar de ver, ou omitir etc) todo um repertório de coisas. As bandas mais famosas do rock oitentista não primaram exatamente por originalidade (a derivação era notável, principalmente nos primeiros discos). Na chamada “segunda divisão” havia coisa bem interessante, como a poesia surpreendente dos sorocabanos do Vzyadoq Moe; a sintonia avançada com a eletrônica, dos santistas do Harry; o sambinha-de-caixa-de-fósforo-numa-bateria-eletrônica-vagabunda do Fellini (um dos meus prediletos); o choque da Patife Band e a bem-sucedidade estética brasiliense da Plebe Rude, com dois vocalistas masculinos cantando simultaneamente(!) e muitos outros.
Mas a negação da MPB também não podia ser levada a sério: o Barão começou gravando Eclipse Oculto; o RPM cantou com Caetano, Milton e Bezerra da Silva; os Paralamas compuseram com Gil (Cazuza também); a Legião fez citação de “O Bêbado e a Equilibrista”, Gal gravou Arnaldo Antunes etc.
Mas três figurinhas em especial me chamam a atenção na linha que vai do tropicalismo ao rock dos anos 80 (a importância de muitos outros foi imensa, mas queria destacar esses): Ritchie, Lobão e Lulu Santos. Os três tiveram uma banda chamada Vímana, que vivia ali colada nos Mutantes, tentando ser progressivos e tal. Não deu em nada, mas foram três dos caras que impulsionaram toda a cena dos anos 80: aquecendo e surpreendendo o mercado (Lulu e Ritchie estourados nas rádios e vendendo bem) e Lobão na Blitz e a seguir como solista). Isto foi bem decisivo e olhando hoje, parece que em todo canto do país estava todo mundo esperando por aquilo. Do it yourself foi a palavra da geração (com um atrado de quase dez anos em relação ao punk inglês), mas não importa.
Roupa Nova, 14 BIS e A Cor do Som uniram melhor rock e MPB, mas o pessoal dos 80, embora não tão originaL (no sentido brasileiro), trouxe informações mais importantes num sentido global. Era mais a respeito disso que eu perguntava: sobre a qualidade do trabalho, das letras, das músicas e de como isso se inseria na história da música brasileira contemporânea e também a questão da negação (da MPB e da própria naturalidade brasileira). Isto me ficou latejando na cabeça desde que li a declaração do Renato Russo sobre os Agnaldos. Bem, perdoe a confusão (de idéias e de texto), estou na correria por aqui, muitíssimo grato pela atenção, você é Jóia, Caetano!
Saudações!
Caetano, que bom que a minha impressão não foi tão fora do ambiente. O seu comentário é um incentivo para ir em frente.
Oi, Caetano e pessoal:
Os caras escrevem por códigos, rs. O que vem a ser o.. “B de Menina da Ria é praticamente o B de Na Batucada da Vida” ? Esse “B” é o contra-baixo???
Caetano, você não mais acredita no amor entre duas pessoas?? Você só acredita no sexo??
Eu estava jogando o Tarô Zen ( de Osho), um dos quais Mariana Aydar adora, e saiu que não existe amor entre duas pessoas porra nenhuma, que tudo o que se refere a existência desse amor é a maior das ilusões. Tudo o que há, segundo o Tarô Zen, é sexo, com carinho e com afeto, nada mais. E que o amor homem/mulher..homem/homem…mulher/mulher..propriamente dito é uma mistura de posse, medo da solidão, medo da solitude, medo da maturidade do sexo em paz e alegria.
glauber, sua narração do encontro teve impacto no meu imaginário, dividir expectativas e esperanças lado a lado é o bicho, é quente. parabéns pela sua sorte. Daqui, eu ainda não sei quem olha para o que, quem é visto e quem está olhando, como no encontro de vcs, quem observava? quem queria saber? me lembro agora: alternativa nativa, a moda do mundo da rua. Onde é dentro , onde é de fora, qual o perímetro da rua, onde ela começa e onde ela acaba…não sei glauber. quanto mais meu gps me guia mais cresce o labirinto…o amor é lindo… o professor diz: observe…qual é a sensação…
renato russo e cazuza, seguramente, são os maiores poetas dessa geração, mas tem o herbert vianna, que escreve muito bem, domina forma e conteúdo.
scott walker é muito bom. gosto muito do 3.
A-B-refrão-A-B-refrão-C[ponte]-refrão-fim
o C [ponte] é uma parte que aparece pra não cansar o ouvinte e/ou enriquecer a música. mas como esse lance de fazer canção não tem regras rígidas, cada um faz como quer. observe que as músicas do teclas não têm refrão. eu uso a parte B como um pseudo-refrão, sei lá, é um lance natural pra mim. gosto de sair fora da cartilha de canção de rádio também.
a ponte em “menina da ria” é a parte que faz
e é essa parte que remete suavemente à “na batucada da vida”.
essas letras e divisões são só uma maneira prática de me comunicar com os outros músicos. no teclas sou o único que não sei ler música.
corrigindo: “…sou o único que não SABE ler música”
HERMANO, ESSE É O QUENTE!
Caetano:
“Mas tem uma coisa: você citou um trecho de letra de música. Lula falou como presidente de república em encontro oficial com um primeiro ministro”
Glauber:
“Perfeito. Um chefe de estado tem que tomar cuidados que um poeta tem que NÃO tomar.”
Tá chovendo aqui no Rio e tenho ficado em casa. Vi ontem no Jornal Nacional Obama cumprimentando Lula com uma informalidade que este nem esperava, por sua reação. Rapaz, eu achei esse gesto bastante brasileiro - e Lula, noutra entrevista, falou que “Obama tem a nossa cara, quem o visse na Bahia iria achar que ele era baiano, no Rio, carioca”.
Enfim, nesse momento em frente à televisão, comentei com minha namorada que estou gostando bastante do mundo. Claro que há muito o que se nele se resolver (sempre haverá), mas acho que o mundo moderno nunca foi tão bom, tão “maduro”. Caetano, desculpa, mas não é Lula quem está racializando as coisas. Ele está, sim, denunciando a racialização do poder, assim como você fez em Estrangeiro. Achei sensacional ele, como chefe de Estado, ter falado isso nesse tom em reunião com um primeiro ministro. Ele falou o que todo mundo, seja quem defende a legitimidade disso ou não, sabe. Por que não “pôr as cartas na mesa”? Isso não pode ser um sinal dos tempos? Um sinal de que esse tipo de coisa pode estar mudando? A eleição de Obama e todas as idiossincrasias – dele e do seu governo – não podem ser um indicativo disso?
Lembrei agora da música Complexo de Épico, que diz mais ou menos “por que então essa mania danada, essa preocupação de falar tão sério, de brincar tão sério, de amar tão sério, de sorrir tão sério, ah, meu deus do céu, vá ser sério assim no inferno!”. Bem que isso que Tom Zé estava falando podia se aplicar a toda essa dureza desses momentos solenes.
Não acho que Lula pisou na bola, não. O que ele falou não é nada tipo “cotas no poder para índios e pretos”. Essa jornalista, que não está acostumada com esse tipo de coisa, se agarra aos seus princípios, à sua “tradição embalsamada”, como pode. O novo às vezes incomoda. Um gesto novo vindo de um presidente barbudo, operário e sulamericano merece uma “ridicularizaçãozinha”. Mas o problema é que o Presidente dos EUA se declara fã dele. Como é que faz agora? Deve ter uma galera no mundo preocupada com essas coisas. Certamente. E, sinceramente, eu quero é mais! Hehehe!
Desculpem, o texto deve estar confuso mas tô sem tempo de revisá-lo!
Me gustó mucho la portada de tu disco, el contraste naranja de la tipografia, la suavidad de la fotografía, me recuerda una tormenta de Turner. El efecto que consigue “me toca”.
Has tenido mucho gusto
Ah, Caetano, ainda me lembrei de uma coisa: Quando você recebeu um título de Doutor Honoris Causa (UFBA?) em cima de um trio elétrico, lembro de ter achado isso muito nada a ver. Lembro que pensei “pô, Caetano tinha que ter ido à Reitoria para receber esse título, é uma coisa solene, imagina…”. Hoje eu acho massa. É isso aí.
A campanhia tocou insistentemente, acordei assustado. Para a minha surpresa Caetano e Chico estavam em minha porta. A capa da Bravo.
Que ensaio maravilhoso!!!
Beijos.
Glauber,
Thank you for your words of encouragement. I think of you as one of the “angels” on this blog.
Caríssima Réa Silvia, fui para o Brasil no mês passado e quis aproveitar cada segundo do meu tempo para rever as minhas coisas, famílias, amigos e por ai vai. Eu escrevi já uns 3 comentários sobre São Paulo (todos longos), mais confesso que não sei onde coloca-los porque, após a publicação da Capa, muitas pessoas migraram para este post, como é de habito, inclusive o Glauber deu ate uma tiradinha legal nesse sentido. Daí quando entro no blog, como agora por exemplo, vejo que as pessoas voltaram a comentar lá no outro post do Déja vu, e fico numa duvida tremenda, vou colocando lá no Déja vu mesmo, tem mais a ver. Obrigada pelo seu carinho.
Engraçado esta coisa de cor dos olhos, ai no Brasil olhos azuis não é uma coisa comum, mas aqui na Itália é super comum, que sem duvida alguma não são os mesmo olhos azuis que falou o Lula. Gostei muito do comentário do Salem, achei muito ponderado e inteligente.
Por falar em cor azul, achei engraçado a capa original ter ficado com mais tonalidade de verde, me pareceu tão azul!
Mais o verde é belíssimo e tem tudo a ver com a paisagem, com o Brasil e com o transamba e com o transrock. Sou fascinada por paisagens e por aquarelas, que sempre me reportam a uma lembrança boa da infância. No caminho para o trabalho do Franco a paisagem muda seus tons todos os dias, é incrível o poder que as cores exercem dentro da gente.
Beijos e postando meus comentários no outro post tambem!
eu sei ler música, mas não sei fazer.
caetano,
beijo,
roney
Lula e os Olhos Azuis
Lula não diria aquilo, não fosse o clima histórico que vivemos gerado pela eleição de Obama. Não foram poucos os jornalistas, artistas e populares que ressaltaram e festejaram o fato de Obama ser o primeiro negro na presidência dos Estados Unidos. Também, poderia se supor com essas observações otimistas que o sub-texto dos elogios era de que todo negro é “do bem”. Mas não. Havia muito simbolismo nessa observação racial que o mundo fez.
Assim, como há muto simbolismo, na observação (também racial) que Lula fez. É óbvio que o pessoas de bom senso devem ter reparado que ele não quis depreciar todos os homens de olhos azuis. Chamou a atenção para um aspecto milenar da divisão de poderes no mundo, que ainda é tabu.
Na hora que o escutei, fiquei um tanto chocado. Mas não podia deixar de reconhecer a coragem e o tanto de verdade que havia ali.
Fico pensando nessa história de Estadistas terem um código linguístico à parte, diferenciado. Que, por serem Estadistas não deveriam falar certas coisas. Pode ser verdade, mas será que Lula não está transformando esse código? Avançando no protocolo formal e introduzindo novas e desejáveis maneiras de se comunicar?
Parece que Obama reconheceu isso. Viu charme e sinceridade. Cansei de criticar Lula no início pelo seu despojamento à beira da gafe. Mas parece que a sua aposta assertiva numa fala mais coloquial e politicamente incorreta está acertando em cheio no desgaste dos pronunciamentos engessados dos presidentes. Um pouco de samba entrou na jogada.
E nesse clima de fragilidade mundial, onde banqueiros, políticos e gravatinhas estão meio desconcertados e sem discurso, ele entrou com tudo.
Estou com Leal. Ali, o presidente não falava de cotas, nem defendia uma raça. Ali, ele fazia um discurso eminentemente político e arriscadíssimo (pela possível leitura racial). Mas, acho que colou. E o fato de ter colado é que devemos analisar. Se fosse dito há 2 anos, talvez não colasse.
Além de Lula ou do que um Estadista deve ou não deve falar, o episódio tráz uma novidade. O dscurso foi bem aceito. E isso é pra se pensar.
in test
salem
Beijos à Réa Silvia e tutti quanti.
Ainda bem que o Glauber falou de seu encontro com Caetano.
O Cê é mesmo sexual. adoro as comparações cromáticas de roxo que permeiam a obra desde a capa até as letras das canções, o cenário do show, então, nem se fala, aquele fundo roxo com nuances de neon multicoloridos, lindo, lindo, lindo.
Adoro a BLITZ primeira versão, quando a Fernanda Breu fazia vocal.
Alguém conhece uma banda paulista chamada CABINE C? Amo aquele disco de rock paulistano.
Sou seu fã Glaubito. Beijos!!!
Então Enzio, só tem um longplayng ou tem mais coisas do Cabine! adorava evidenciar o excerto daquela canção, creio que o nome é “soldadas”, para alunos e professores:
A GUERRA ESTÁ NOS ARES
Gosto de tudo naquele trabalho, tenho o vinil.
Acho especial a frase
Muito Bom!
Um grande abraço.
Aliás… Corrigindo. Esse mundo “maduro” que escrevi no meu comment é sem aspas mesmo.
Salem, perfeito: um pouco de samba entrou na jogada. Vc escreveu tudo o que eu quis dizer e talvez não tenha conseguido - e mais.
O Brasil vem dando sinais de participação no protagonismo político mundial. Sem bomba atômica.
Esse blog é o quente.
Caetano Veloso, VIVA VOCÊ!
Beijos,
Emerson.
Poxa Caetano!!
Você tá bonito à beça na capa da Bravo!.
Pena que a revista já não é tão boa assim;;;
Postei esse comment no post anterior, mas fiquei achando que ninguém tá indo mais lá. Hermano, por favor decida onde deve entrar.
Xiii, minha família toda(pai, mãe, eu e 4 irmãos) tem olhos azuis! Sempre achei que existia alguma coisa muito estranha com essa turma, Lula desvendou o mistério: somos todos um bando de banqueiros frustrados (por não termos sido, claro).
Boa Noite Blogueiros de plantão…
Poxa venho nesse momento emocionado deixar um recado a todos os blogueiros de plantão e ao astro rei daqui caetano.
Procurando no Youtube vídeos em referência a Zii e Zie, encontrei este que me tocou profundamente o coração. Acho que é de origem Argentina, porém é muito lindo as imagens fotos são arrasadoras e deslumbrantes. Coisa de fã mesmo.
Acho que vale a pena quem tiver interesse dar uma conferida.
http://www.youtube.com/watch?v=Kw03mTDOt_o&feature=related
Ai vendo este vídeo que a gente têm noção de como o Caetano é aclamado no mundo.
Do sempre fã do Caetano e de todos esses blogueiros natos de plantão a quem eu tanto admiro,
Luiz Carias.
Glauber, sem desmerecer HOLOFOTES com Bosco, que amo, penso que com GAL É TUDO DE BOM…
A letra está sujeita a erros pois o VAGALUME é campeão em postar letras equivocadas
Guido:O Cabine C só tem aquele album.aqui um link de um site de BROCK anos 80.
http://cogumelomoonpoprock80brasil.blogspot.com/2006/06/cabine-c.html#links
adorei cais, que ouvi na mpb fm.
a capa do disco parece uma pintura noir-impressionista.
lula ao lado da rainha elizabeth-balança o meu amor
me avisem quando for a hora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Emerson Leal: você não deve ter lido o artigo de Maureen Dowd que tomei o trabalho de traduzir exatamente porque respresenta uma aprovação, não uma derrisão, da fala de Lula sobre olhos azuis. Todos os que falaram contra estão formalmente certos, mas Dowd e eu e você perecebemos algo mais complexo por dentro e mais simple por fora dessa declaração. Só não se deixe levar apenas pelas simplicidades. Eu também adoro Obama ter ganho e dizer que o verdadeiro Obama é Lula (o presidnet mais popular do planeta, boa pinta…). Votei em Lula e nunca me arrependi. Acho um luxo termos tido FH e Lula de enfiada. Mas sou amante da complexidade. Tenho horror a pertenecer a uma ala política como quem perteece a uma torcida organizada. Jogos de perder e ganhar me entediam. Nem roleta nem futebol me interessaram de verdade nunca.
Salem: o artigo de Dowd diz exatamete o que você diz. Por isso o traduzi e publiquei.
Vou lá no Déjà Vu.
Lauro Mesquita (lá no Déja Vu): perfeito seu comment sobre Mano Brown. E Bethânia (minha irmã rock’n'roll) tem mesmo que dizer um (ou uns) desses poemas para lançar-lhe(s) outra luz, expandi-lo(s), trduzi-lo(s) para outras esferas. Não que eu nunca tenha pensado nisso. Mas seu comment agora me incitou a falar sobro isso com ela e ver se a gente tem sucesso em nosso sonho.
aquela introdução me derruba.
este ano tive uma experiência similar com outra canção, gal cantando “mãe”.
bj.